Questões de Literatura - Gêneros Literários para Concurso

Foram encontradas 217 questões

Q2680328 Português

Analise as afirmativas a seguir:


I. Chama-se genericamente Modernismo o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX e que tolheu as ações de renovação da produção escrita ao mesmo tempo em que apoiou o tradicionalismo literário.

II. Ao componente LÍNGUA PORTUGUESA no currículo escolar cabe proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas e constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2680327 Pedagogia

Analise as afirmativas a seguir:


I. A abordagem interacionista, em avaliação, ancora-se na crença e na defesa de que a educação é um processo de humanização das pessoas e, portanto, a avaliação escolar não deve se limitar à aplicação de provas escritas com o objetivo exclusivo de atribuir notas aos educandos ou de classificá-los.

II. No Brasil, o Arcadismo caracteriza-se por uma poesia impessoal e objetiva, na qual o poeta busca interpretar sentimentos comuns, não individuais. Assim, antes da emoção, existe uma preocupação com a satisfação intelectual e lógica do leitor.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2680152 Português

Analise as afirmativas a seguir:


I. O ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental deve organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de valorizar a leitura como possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos (aprendizado, entretenimento, informação etc.).

II. A volta aos padrões clássicos da Antiguidade e do Renascimento; a simplicidade; a poesia bucólica, pastoril; o fingimento poético e o uso de pseudônimos são características do Arcadismo no Brasil.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2678938 Português

Texto 2 para as questões 36 e 37.


Com licença poética

Adélia Prado


Quando nasci um anjo esbelto,

desses que tocam trombeta, anunciou:

vai carregar bandeira.

Cargo muito pesado pra mulher,

esta espécie ainda envergonhada.

Aceito os subterfúgios que me cabem,

sem precisar mentir.

Não sou tão feia que não possa casar,

acho o Rio de Janeiro uma beleza e

ora sim, ora não, creio em parto sem dor.

Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.

Inauguro linhagens, fundo reinos

- dor não é amargura.

Minha tristeza não tem pedigree,

já a minha vontade de alegria,

sua raiz vai ao meu mil avô.

Vai ser coxo na vida é maldição pra

homem.

Mulher é desdobrável. Eu sou.


Disponível em https://wp.ufpel.edu.br/

Sobre o poema, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2678937 Português

O artigo, conhecido posteriormente pelo título “Paranoia ou mistificação? ”, foi publicado em 20 de dezembro de 1917, no jornal O Estado de S. Paulo. Nele, há críticas à exposição de Anita Malfatti que muito influenciaria a Semana de Arte Moderna de 22.


A autoria do artigo “Paranoia ou mistificação?” é de:

Alternativas
Q2678930 Português

Leia o texto 1 e responda às questões de 31 a 34.


São Paulo inicia comemorações da Semana de Arte Moderna de 22


A cidade de São Paulo completa 468 anos nesta terça-feira (25) e inicia as celebrações em torno do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, comemorado em 13 de fevereiro. A programação traz como proposta mostrar a periferia como realizadora do “novo modernismo”.

“Em 1922, quem apresentou o modernismo foi a classe intelectual. Hoje, 100 anos depois de os modernistas reivindicarem arte verdadeiramente nossa, quem apresenta o modernismo é a periferia pujante. Não precisa ser da academia para desenvolver cultura. A cultura da periferia exala nos poros, e não só nos livros”, destaca a secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres.

Palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o tradicional Theatro Municipal de São Paulo estará presente nas festividades do centenário, mas, desta vez, vai dividir as atenções com outros palcos espalhados pela periferia da cidade. Segundo a secretária, a intenção é fazer o público do centro conhecer os artistas das regiões mais afastadas e vice-versa.

“A ideia é trazer artistas da periferia para tocar nos palcos centrais e levar os artistas que costumam tocar nesses palcos para os da periferia. É fazer essa troca e, assim, promover, de verdade, a formação de público, o fomento cultural, esse intercâmbio de cultura. A gente vai ter muita programação incrível no Theatro, mas, ao mesmo tempo, atividades mostrando o modernismo da Brasilândia”, acrescenta Aline

Ela destaca que a intenção de aproximação não vai ser somente geográfica, mas também de linguagem. “Quando você pergunta a um adolescente de ensino médio, principalmente na escola pública, ‘você sabe o que é a semana do modernismo? ’, ele vai falar não, isso não é para mim, não sei o que é isso. E o que a gente quer é aproximar o modernismo falando a linguagem da juventude, a linguagem da periferia, mostrando que ele também faz parte desse novo modernismo”.


https://aloalobahia.com/notas

Sobre o texto 1, pode-se afirmar que seu objetivo consiste em:

Alternativas
Q2677463 Português

Ofertas de Aninha (Aos moços): “Cora Coralina.”



Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou.

Ensinou a amar a vida.

Não desistir da luta.

Recomeçar na derrota.

Renunciar a palavras e pensamentos negativos.

Acreditar nos valores humanos.

Ser otimista.

Creio numa força imanente que vai ligando a família humana numa corrente luminosa de fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana.

Creio na superação dos erros e angústias do presente.

Acredito nos moços.

Exalto sua confiança, generosidade e idealismo.

Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma profilaxia futura dos erros e violências do presente.

Aprendi que mais vale lutar do que recolher dinheiro fácil.

Antes acreditar do que duvidar.

“Oposição ao modelo clássico; estrutura do texto em prosa, longo; desenvolvimento de um núcleo central; narrativa ampla refletindo uma sequência de tempo; o indivíduo passa a ser o centro das atenções; surgimento de um público consumidor (folhetim); uso de versos livres e versos brancos; exaltação do nacionalismo, da natureza e da pátria; idealização da sociedade, do amor e da mulher; criação de um herói nacional; sentimentalismo e supervalorização das emoções pessoais; subjetivismo e egocentrismo; saudades da infância; fuga da realidade; retorno ao passado histórico; dentro de um universo particular, o poeta sente a derrota do ego, produz frustração e tédio; fuga da realidade por meio do abuso do álcool e ópio”.


Tais características pertencem ao:

Alternativas
Q2677459 Português

Ofertas de Aninha (Aos moços): “Cora Coralina.”



Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou.

Ensinou a amar a vida.

Não desistir da luta.

Recomeçar na derrota.

Renunciar a palavras e pensamentos negativos.

Acreditar nos valores humanos.

Ser otimista.

Creio numa força imanente que vai ligando a família humana numa corrente luminosa de fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana.

Creio na superação dos erros e angústias do presente.

Acredito nos moços.

Exalto sua confiança, generosidade e idealismo.

Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma profilaxia futura dos erros e violências do presente.

Aprendi que mais vale lutar do que recolher dinheiro fácil.

Antes acreditar do que duvidar.

Em versificação, tratando-se de rima, coloque (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta.


( ) Exemplos de rimas perfeitas: sereno/moreno – neve/leve.

( ) São rimas imperfeitas: estrela/vela – Deus/céus.

( ) Rimas toantes: feroz/atroz – amor/clamor.

( ) Rimas agudas: casa/vale – época/pétala.

( ) Rimas graves: mágico/ trágico – lírico/onírico.

( ) Rimas esdrúxulas: festa/ manifesta – flores/cores.

Alternativas
Q2677458 Português

Ofertas de Aninha (Aos moços): “Cora Coralina.”



Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou.

Ensinou a amar a vida.

Não desistir da luta.

Recomeçar na derrota.

Renunciar a palavras e pensamentos negativos.

Acreditar nos valores humanos.

Ser otimista.

Creio numa força imanente que vai ligando a família humana numa corrente luminosa de fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana.

Creio na superação dos erros e angústias do presente.

Acredito nos moços.

Exalto sua confiança, generosidade e idealismo.

Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma profilaxia futura dos erros e violências do presente.

Aprendi que mais vale lutar do que recolher dinheiro fácil.

Antes acreditar do que duvidar.

De acordo com o poema, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2677434 Português

Sobre representantes das escolas literárias, relacione a coluna I com a coluna II e marque a alternativa correta.


COLUNA I.


A- Gregório de Matos Guerra.

B- Tomás Antônio Gonzaga.

C- Gonçalves Dias.

D- Machado de Assis.

E- Cruz e Sousa.


COLUNA II.


1- Arcadismo.

2- Realismo.

3- Simbolismo.

4- Romantismo.

5- Barroco.

Alternativas
Q2677427 Português

Leia o poema para responder às próximas três questões.


Mulher da Vida:(Cora Coralina).



Mulher da Vida,

Minha irmã.

De todos os tempos.

De todos os povos.

De todas as latitudes.

Ela vem do fundo imemorial das idades

e carrega a carga pesada

dos mais torpes sinônimos,

apelidos e ápodos:

Mulher da zona,

Mulher da rua,

Mulher perdida,

Mulher à toa.

Mulher da vida,

Minha irmã.

De acordo com o poema, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2672296 Português

Leia o texto abaixo:


Romance de 30 foi a denominação dada – não se sabe primeiro por quem – a um conjunto de obras de ficção escritas no Brasil a partir de 1928, ano da primeira edição de A bagaceira, de José Américo de Almeida, o qual, como está implícito, integra o grupo de autores obviamente qualificados de romancistas de 30.

Este grupo não é homogêneo nem bem definido. Dele, além do já citado José Américo de Almeida, fazem parte, sem que ninguém discorde, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Erico Verissimo, José Lins do Rego, Cyro Martins, Raquel de Queiroz, Ivan Pedro de Martins e Aureliano de Figueiredo Pinto.


DACANAL, José Hildebrando – O Romance de 30 – ed. Mercado Aberto, P. Alegre, 1982, p. 11.


Assinale a alternativa correta de acordo com o texto e com seus conhecimentos.

Alternativas
Q2672294 Português

Leia o texto abaixo:


Texto 1


A Semana de Arte Moderna aconteceu em fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo, 100 anos após a Independência do Brasil, 34 anos após a abolição da escravidão e 4 anos após o fim da Primeira Guerra Mundial. Nesse contexto, uma questão importante para os considerados intelectuais brasileiros era como o Brasil tinha se saído desses processos históricos, principalmente comparando o país com os Estados Unidos da América, que saíram da Primeira Guerra Mundial como uma grande potência. Além disso, as questões sociais, principalmente a abolição da escravidão, recebiam pouco destaque nos trabalhos artísticos. Assim, a Semana de Arte Moderna se apoiava no pensamento nacionalista e na busca de uma identidade para o Brasil, além da procura por uma produção artística mais liberta, que rompesse com uma estética das academias de Belas Artes e das ideias parnasianistas. As ideias parnasianistas tratavam da arte pela arte, privilegiavam a busca pela perfeição e demonstravam pouca preocupação com os sentimentos humanos e os contextos sociais.


https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/100-anos-dasemana-de-arte-moderna-celebracao-ou-reflexao/


Texto 2


Vista sob esse ângulo, a “fase heroica” do Modernismo foi especialmente rica de aventuras experimentais tanto no terreno poético como no da ficção. São aventuras que se inserem na complexa história das invenções formais da literatura europeia a partir de Mallarmé, Rimbaud e Laforgue (…)


BOSI, Alfredo – História concisa da Literatura Brasileira – ed. Cultrix, São Paulo, 3ª ed, 1984, p. 391


Baseado nos textos 1 e 2 e em seus conhecimentos, analise as afirmativas abaixo sobre a Semana de Arte Moderna e sobre o Modernismo.


1. A primeira fase do Modernismo buscava o rompimento com as estruturas do passado – entre elas o verso livre, sem respeito à métrica, em oposição ao Parnasianismo.

2. Na linguagem, o Modernismo de 1922 buscava aproximação com o português brasileiro, com o falar do povo brasileiro.

3. Sobre a temática, os modernistas da primeira fase queriam romper com a exaltação aos valores da antiguidade clássica greco-romana.

4. Dentre estes escritores da primeira fase, ou fase heroica, estavam Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Carlos Drummond de Andrade.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q2672293 Português

Leia o poema abaixo tirado de uma notícia de jornal.


João Gostoso era carregador de

feira livre e morava no morro

da Babilônia num barracão sem

número

Uma noite ele chegou no bar

Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.


Imagem associada para resolução da questão


Analise as afirmativas abaixo sobre o poema.


1. O poema, por ser inspirado em notícia de jornal, é narrativo por conter as características próprias desse tipo textual: ação, personagem, ideia de tempo e de lugar.

2. O poema é reflexivo, porque não há uma ação concreta, nem ideia de tempo.

3. O poema possui a estrutura narrativa, inclusive, com o final se constituindo em ponto alto da ação.

4. O poema emprega ideia de tempo linear.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q2672286 Português

Leia o texto abaixo:


O triste fim de Lima Barreto


É inevitável a comparação entre Machado de Assis e Lima Barreto. Dois cariocas, descendentes de escravos, mestiços, pinçaram, na mesma cidade e quase ao mesmo tempo, a paisagem, os personagens e os temas de seus romances. Se as semelhanças são grandes, as diferenças são igualmente profundas.

Autodidata, Machado percorreu um caminho ascendente. Dos ofícios humildes exercidos na juventude e na mocidade, alçou-se cultural e socialmente. Não criou apenas uma obra, mas criou-se a si próprio. Já foi dito que o Machado da maturidade, com aquele pincenê hierático, o cavanhaque grisalho, a efígie de selo postal, teria sido a sua maior criação.

Lima percorreu caminho inverso. Teve boa escolaridade, cursou a Politécnica, embora órfão de mãe desde a infância, teve o apoio do pai, que era tipógrafo conceituado, até bem pouco as gráficas usavam um manual francês traduzido por João Henriques Lima Barreto, pai do futuro romancista. (…)

Machado de Assis e Lima Barreto, ao morrerem, receberam um tipo estranho de homenagem.

Aos 41 anos, consumido pelo parati e pela miséria, com o pai louco no quarto ao lado, ele morreu abraçado a uma revista e teve um enterro humilde, acompanhado por bêbados como ele, vagabundos de subúrbio, cheirando a cachaça, os pés descalços. Quis ser enterrado em Botafogo -que ele detestava e criticava. Pouco mais de dez pessoas assistiram a seu sepultamento, entre eles, Félix Pacheco, Olegário e José Mariano -sendo que este pagou as despesas. Nenhuma repercussão nos jornais.

Machado saiu da Academia que ele fundara com Lúcio Mendonça, teve discurso de Ruy Barbosa, que o substituiu na presidência da casa que teria o nome dele. Apesar disso, como dois artistas que eram, receberam ambos a única homenagem que conta, a única que realmente eleva e consola.

Na agonia de Machado, um jovem desconhecido de 15 anos entrou em seu quarto, ajoelhou-se e beijou--lhe a mão. Soube-se depois o nome desse jovem, que se tornou crítico literário e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro: Astrojildo Pereira.

Com Lima Barreto a homenagem foi diferente. Chovia em Todos os Santos. O velório na sala era interrompido pelo barulho da chuva e, de quando em quando, pelos gritos do pai, que, no quarto ao lado, louco e moribundo, morreria horas depois. Em volta do caixão de terceira, os irmãos e a gente modesta do subúrbio, que Lima conhecia dos botequins e das ruas enlameadas e tristes.

De repente, um homem de seus 50 anos, cuja roupa e cujos modos revelavam que viera de longe, aproximou-se da mesa onde haviam colocado o caixão. Ninguém o conhecia, ninguém procurou saber quem era. Em silêncio, ele descobriu o rosto de Lima Barreto, contemplou-o, curvou-se e beijou-lhe a testa.

Saiu como entrara: em silêncio, sem cumprimentar ninguém. (…)

O triste fim de Lima Barreto ficou mais triste com o beijo de um desconhecido que nem a história nem a família ficaram sabendo quem era. Num registro de seu diário íntimo, Lima desabafara: “”Gosto da morte porque ela nos sagra”. O afilhado de Nossa Senhora da Glória -ele sempre invocava essa condição- morreu sem glória. Pouco a pouco, contudo, em torno de seu nome e de sua obra, vão se aproximando aqueles que, em silêncio, se curvam diante de sua dilacerada herança.


Carlos Heitor Cony – Folha de S. Paulo, 22 de outubro de 1999.


Afonso Henriques de Lima Barreto morreu em 1º de novembro de 1922, no Rio de Janeiro. Portanto, completam-se 100 anos da morte do escritor.


Consoante ao texto acima e aos seus conhecimentos sobre esse autor e sua obra, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2671089 Português

Instrução: As questões de números 51 a 60 referem-se ao texto abaixo.


Ser moderno


  1. Em 1922, um grupo de artistas ligados ...... elite de uma São Paulo recém alçada de vila a
  2. metrópole criou um evento que entrou para a história como um dos maiores fracassos da sua
  3. época: a Semana de Arte Moderna. O tempo passou e começamos ...... entender o quão
  4. disruptiva essa iniciativa se tornou. A celebração dos cem anos deveria versar sobre a criativa e
  5. inovadora arte brasileira criada desde então. Uma arte transgressora, influenciada por muitas
  6. origens que revelam uma identidade que, essencialmente, significa diversidade, o nosso maior
  7. patrimônio.
  8. No fundo, a Semana de 22 ganhou tamanha notoriedade por uma vontade de resgatar
  9. heróis e afirmar nacionalismos e regionalismos, para que alguns possam ser chamados de
  10. desbravadores e bandeirantes de descobridores de um país que, até então, não se manifestava.
  11. Este ponto de vista é similar ...... ideia eurocêntrica de “descobrimento”. Os Brasis sempre
  12. existiram com sua imensa diversidade e cultura multifacetada. Nem os Andrades e nem Tarsila
  13. inventaram o Brasil em 1922. Os Brasis já estavam lá, diversos, vivos, resistentes.
  14. Independente do questionável protagonismo de seus partícipes durante a Semana de 22,
  15. o Brasil teve um século pujantemente moderno nas artes visuais, na arquitetura, na música, na
  16. literatura, no pensamento. Apesar de quem tentou se apropriar, os Brasis conseguiram se manter
  17. originais dentro de suas territorialidades. Não foi a semana, mas sim três expoentes absolutos
  18. da nossa criatividade que marcaram a divisão de águas de um país colônia para um país que
  19. desejava ser cosmopolita. Villa-Lobos, Mário de Andrade e Oswald de Andrade foram holofotes
  20. que iluminaram esse caminho do pensamento pequeno para o pensamento universal.
  21. O que aconteceu em 22 foi que um grupo de artistas abriu as portas das identidades
  22. brasileiras para que a sociedade urbana da época ficasse escandalizada com o que viu. Coube
  23. ...... outra geração construir a linguagem que seria celebrada a partir desse momento e inventar
  24. o que de fato é ser moderno. Cabe a quem estiver por vir manter acesa essa chama de querer
  25. ter uma voz na dimensão contemporânea.

..

(Fonte: DANTAS, Marcello. Ser moderno. Zero Hora, Porto Alegre, ano 58, n. 20, 19 e 20 fev. 2022).

Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, nas assertivas abaixo.


( ) Em 1917, a exposição de Anita Malfatti em São Paulo teve grande repercussão. Monteiro Lobato escreveu um forte artigo, no qual atacava a arte moderna.

( ) Os organizadores da Semana de 1922 tinham apenas um objetivo com o evento: enfatizar os princípios da arte moderna.

( ) Os principais participantes na música e nas artes plásticas foram: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Villa-Lobos e Menotti del Picchia.

( ) Na literatura, os principais nomes foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Graça Aranha, entre outros.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2671088 Português

Instrução: As questões de números 51 a 60 referem-se ao texto abaixo.


Ser moderno


  1. Em 1922, um grupo de artistas ligados ...... elite de uma São Paulo recém alçada de vila a
  2. metrópole criou um evento que entrou para a história como um dos maiores fracassos da sua
  3. época: a Semana de Arte Moderna. O tempo passou e começamos ...... entender o quão
  4. disruptiva essa iniciativa se tornou. A celebração dos cem anos deveria versar sobre a criativa e
  5. inovadora arte brasileira criada desde então. Uma arte transgressora, influenciada por muitas
  6. origens que revelam uma identidade que, essencialmente, significa diversidade, o nosso maior
  7. patrimônio.
  8. No fundo, a Semana de 22 ganhou tamanha notoriedade por uma vontade de resgatar
  9. heróis e afirmar nacionalismos e regionalismos, para que alguns possam ser chamados de
  10. desbravadores e bandeirantes de descobridores de um país que, até então, não se manifestava.
  11. Este ponto de vista é similar ...... ideia eurocêntrica de “descobrimento”. Os Brasis sempre
  12. existiram com sua imensa diversidade e cultura multifacetada. Nem os Andrades e nem Tarsila
  13. inventaram o Brasil em 1922. Os Brasis já estavam lá, diversos, vivos, resistentes.
  14. Independente do questionável protagonismo de seus partícipes durante a Semana de 22,
  15. o Brasil teve um século pujantemente moderno nas artes visuais, na arquitetura, na música, na
  16. literatura, no pensamento. Apesar de quem tentou se apropriar, os Brasis conseguiram se manter
  17. originais dentro de suas territorialidades. Não foi a semana, mas sim três expoentes absolutos
  18. da nossa criatividade que marcaram a divisão de águas de um país colônia para um país que
  19. desejava ser cosmopolita. Villa-Lobos, Mário de Andrade e Oswald de Andrade foram holofotes
  20. que iluminaram esse caminho do pensamento pequeno para o pensamento universal.
  21. O que aconteceu em 22 foi que um grupo de artistas abriu as portas das identidades
  22. brasileiras para que a sociedade urbana da época ficasse escandalizada com o que viu. Coube
  23. ...... outra geração construir a linguagem que seria celebrada a partir desse momento e inventar
  24. o que de fato é ser moderno. Cabe a quem estiver por vir manter acesa essa chama de querer
  25. ter uma voz na dimensão contemporânea.

..

(Fonte: DANTAS, Marcello. Ser moderno. Zero Hora, Porto Alegre, ano 58, n. 20, 19 e 20 fev. 2022).

Considerando as inovações técnicas que surgiram durante o Modernismo, analise as assertivas a seguir:


I. Uma das inovações técnicas apresentadas no movimento foi a destruição de nexos. Logo, a poesia moderna torna-se mais solta.

II. É utilizada a separação dos diferentes pontos de vista. Dessa forma, a narração ocorre em primeira ou terceira pessoa, sem a mistura de diferentes narradores.

III. Os sinais de pontuação têm destaque na produção literária. O escritor passa a valorizar ainda mais as regras gramaticais. IV. O uso da paronomásia ganha destaque nas produções criadas no período.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q2671087 Português

Instrução: As questões de números 51 a 60 referem-se ao texto abaixo.


Ser moderno


  1. Em 1922, um grupo de artistas ligados ...... elite de uma São Paulo recém alçada de vila a
  2. metrópole criou um evento que entrou para a história como um dos maiores fracassos da sua
  3. época: a Semana de Arte Moderna. O tempo passou e começamos ...... entender o quão
  4. disruptiva essa iniciativa se tornou. A celebração dos cem anos deveria versar sobre a criativa e
  5. inovadora arte brasileira criada desde então. Uma arte transgressora, influenciada por muitas
  6. origens que revelam uma identidade que, essencialmente, significa diversidade, o nosso maior
  7. patrimônio.
  8. No fundo, a Semana de 22 ganhou tamanha notoriedade por uma vontade de resgatar
  9. heróis e afirmar nacionalismos e regionalismos, para que alguns possam ser chamados de
  10. desbravadores e bandeirantes de descobridores de um país que, até então, não se manifestava.
  11. Este ponto de vista é similar ...... ideia eurocêntrica de “descobrimento”. Os Brasis sempre
  12. existiram com sua imensa diversidade e cultura multifacetada. Nem os Andrades e nem Tarsila
  13. inventaram o Brasil em 1922. Os Brasis já estavam lá, diversos, vivos, resistentes.
  14. Independente do questionável protagonismo de seus partícipes durante a Semana de 22,
  15. o Brasil teve um século pujantemente moderno nas artes visuais, na arquitetura, na música, na
  16. literatura, no pensamento. Apesar de quem tentou se apropriar, os Brasis conseguiram se manter
  17. originais dentro de suas territorialidades. Não foi a semana, mas sim três expoentes absolutos
  18. da nossa criatividade que marcaram a divisão de águas de um país colônia para um país que
  19. desejava ser cosmopolita. Villa-Lobos, Mário de Andrade e Oswald de Andrade foram holofotes
  20. que iluminaram esse caminho do pensamento pequeno para o pensamento universal.
  21. O que aconteceu em 22 foi que um grupo de artistas abriu as portas das identidades
  22. brasileiras para que a sociedade urbana da época ficasse escandalizada com o que viu. Coube
  23. ...... outra geração construir a linguagem que seria celebrada a partir desse momento e inventar
  24. o que de fato é ser moderno. Cabe a quem estiver por vir manter acesa essa chama de querer
  25. ter uma voz na dimensão contemporânea.

..

(Fonte: DANTAS, Marcello. Ser moderno. Zero Hora, Porto Alegre, ano 58, n. 20, 19 e 20 fev. 2022).

São características do movimento literário denominado Modernismo, EXCETO:

Alternativas
Q2665553 Português

Romance narrado por Luís da Silva, um funcionário público e escritor fracassado; caracterizado pela autoanálise e pelo encadeamento narrativo, centrado na interioridade do protagonista.

Luís volta-se ao passado buscando reestabelecer o desarranjo interior causado pelo rompimento de seu noivado com Marina, agora comprometida com Julião Tavares. Entretanto a insatisfação permanente com o presente tem do passado apenas conclusões amargas a respeito de si mesmo, dos outros personagens e do mundo em geral.

Surgem na narrativa lembranças de uma infância de afetos distantes, de frustrações sexuais e profissionais, delineando uma completa falta de horizonte e um desencanto perpétuo do personagem com relação a si mesmo e ao estado de coisas. Apaixonar-se por sua vizinha, Marina, o que lhe traz lampejos de satisfação. Marcam casamento, contudo, seus planos são frustrados ao descobrir que Marina estava traindo-o com Julião Tavares, sujeito rico, eufórico, eloquente, com aspirações literárias e constante ar de superioridade. O ciúme passa, então, a tomar posse de Luís, que, enganado e humilhado, mergulha em si mesmo e no transtorno da derrota.

Estando numa condição financeira miserável, sem condições de pagar as próprias contas, revivendo seus fantasmas do passado, Luís é incapaz de afastar Marina e Julião Tavares do pensamento. Segue a moça, vigia o rival, até descobrir que Julião estava envolvido com uma outra mulher.

A obsessão com as lembranças e a fragmentação subjetiva angustiante de Luís levam-no a planejar o assassinato de Julião Tavares. Até que, em uma de suas perseguições, Luís encontra a oportunidade perfeita e estrangula Julião. Tomado de euforia e de súbita felicidade, sentiu-se repentinamente forte, não mais insignificante — naquele momento, seus sofrimentos terminam.

No entanto, esse lapso de alegria e reconciliação consigo dura muito pouco: rapidamente a angústia volta a instalar-se em Luís, tomado pelo desespero de ser descoberto. Ele volta para casa, completamente perturbado, toma uma garrafa de cachaça e adormece. Não comparece ao trabalho no dia seguinte. Livra-se dos vestígios que o ligariam à cena do crime e deita-se, adoentado e transtornado mais uma vez pelas lembranças, sufocado pela angústia.


Tal resumo refere-se à obra:

Alternativas
Q2645768 Português

Atenção: Considere o poema do escritor paraibano Augusto dos Anjos para responder às questões de números 13 a 15.


Como um fantasma que se refugia

Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!


Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos conforta...

Cortava assim como em carniçaria1

O aço das facas incisivas corta!


Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

- Velho caixão a carregar destroços -


Levando apenas na tumbal carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!


(ANJOS, Augusto dos. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011)


1 carniçaria: açougue.

Verifica-se rima (ou seja, coincidência final de sons) entre palavras de mesma classe gramatical em:

Alternativas
Respostas
61: C
62: A
63: A
64: B
65: C
66: D
67: A
68: A
69: B
70: A
71: C
72: A
73: B
74: C
75: D
76: E
77: C
78: D
79: B
80: E