Questões de Literatura para Concurso
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I. O subjetivismo é uma das características do Simbolismo, sendo também uma característica própria de escolas anteriores (como o Romantismo) que valorizam o mundo interior do indivíduo. O Simbolismo, no entanto, vai além do subjetivismo dos românticos (início do século XIX), pretendendo atingir as áreas do subconsciente e do inconsciente. Os textos que surgiam, portanto, revelavam-se poesia “difícil”, embrenhando-se nas zonas mais ensombrecidas do eu e das emoções. II. No Realismo, é nítida a preferência pelo espaço urbano, pois a burguesia fixou-se principalmente nas cidades, onde residem os elementos a serem combatidos, já que a obra literária é vista como instrumento de denúncia dos desequilíbrios sociais. Há preocupação em retratar pessoas da época, encarando o presente histórico, os conflitos do homem da época, os problemas concretos, os dramas cotidianos.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A obra O Ateneu, de Raul Pompeia, compõe-se de uma série de episódios e reflexões sobre a vida no internato, onde são narrados os relacionamentos entre os adolescentes, o ensino, os professores, as efemérides, apresentados pelo narrador memorialista Sandro. II. O universo de personagens criado por Lima Barreto está repleto de políticos ineficazes e poderosos, de ignorantes que passam por sábios, de militares incapazes e tirânicos. A esse mundo de privilegiados ele opõe as figuras do subúrbio, uma multidão de oprimidos, mostrando sua inspiração e sua revolta contra uma ordem social injusta.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A evasão, ou escapismo, é uma característica do Romantismo, que se refere ao choque das aspirações do escritor com a realidade que o cerca, fazendo com que ele “fuja” para um mundo à base do sonho e de emoções pessoais. A sua imaginação o impede de criar, diante dessa insatisfação, o seu universo, decorrente de uma visão pessoal da realidade. O escritor foge para um lugar de sonhos onde a imaginação corre à solta, sem rédeas, sem leis e com grandes proibições. E, do inevitável confronto desse mundo utópico com o real, a única solução é a evasão, que se processa em três níveis: no tempo, no espaço e na morte. II. O trabalho com linguagem oral deve acontecer no interior de atividades significativas, como seminários, dramatização de textos teatrais, simulação de programas de rádio e televisão, de discursos políticos e de outros usos públicos da língua oral. Exclusivamente em atividades desse tipo, no ambiente escolar, o educando pode conhecer a função social da linguagem, pois o aprendizado apenas pode ocorrer no ambiente escolar.
Marque a alternativa CORRETA:
O Modernismo brasileiro teve como marco introdutório a Semana de Arte Moderna, em 1922. É tradicionalmente divido em três gerações: geração de 1922, geração de 1930 e geração de 1945. Acerca da segunda geração, analise as asserções que se seguem.
I. Entre os escritores, no campo da prosa, destacam-se Graciliano Ramos, José Lins do Rêgo e Rachel de Queiroz.
II. Teve como marco inicial o poema Os sapos, de Manuel Bandeira.
III. O romance urbano Capitães de Areia, de Jorge Amado, é um exemplo de obra literária está inserido nessa fase.
IV. A obra Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, representa o caráter regionalista do período.
É CORRETO apenas o que se afirma em
Considere os textos abaixo.
Texto I
A importância de Jorge Amado veio do caráter seco, participante e todavia lírico dos seus primeiros livros, que descrevem a miséria e a opressão do trabalhador rural e das classes populares. A partir de Jubiabá (1935), o seu estilo se alia cada vez mais à poesia. A intenção central de Jubiabá, além da visão romanesca da vida popular, é sugerir o lento amadurecimento do protagonista, rumo à consciência política.
Em 1942 aparece o livro que para muitos é sua obra-prima: Terras do Sem-Fim. Nele o caráter polêmico se amaina, graças à compreensão mais ampla dos motivos humanos, enquanto os veios poéticos banham uma descrição convincente da realidade.
Em Seara Vermelha (1946) abandona as regiões prediletas da sua imaginação (cidade do Salvador, zona cacaueira de Ilhéus) e aborda o problema dos retirantes do sertão, dando ao livro propagandístico algo trivial, que se acentua em Os Subterrâneos da Liberdade (1954), cujo assunto são as agitações políticas do decênio de 1930.
No ano de 1958 surge um Jorge Amado literariamente refeito, em Gabriela, Cravo e Canela, panorama humorístico de uma cidade, com tom ameno e uma segurança de composição que, aliados à humanidade das personagens, lhe asseguram maior êxito editorial da literatura brasileira.
(Adaptado de: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira. Modernismo. História e antologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 320-323)
Texto II
Antônio Balduíno passara a noite descarregando um navio sueco que trazia material para a estrada de ferro e que nas noites seguintes seria abarrotado de cacau. Carregava um molho pesado de ferros, quando ao passar junto de Severino, um mulato magricela, este lhe disse:
− A greve do pessoal dos bondes rebenta hoje...
− Aquela greve era esperada há muito. Por diversas vezes o pessoal da companhia que dominava a luz, o telefone e os bondes da cidade, tentara se levantar em parede pedindo aumento de salário. (...)
Antônio Balduíno já estava cansado de ouvir tanto discurso. Mas gostava. Aquilo era uma coisa nova para ele, uma das coisas que amaria fazer. Mas era bom. Ele tinha impressão que naquele momento eram donos da cidade. Donos da verdade.
(CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Jorge Amado. In: Presença da literatura brasileira. Modernismo. História e antologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 329. Fragmento)
Considerando o texto crítico de Candido e Castelo (Texto I), infere-se que o fragmento do texto de Jorge Amado (Texto II) faz parte da seguinte obra:
TEXTO 1
- Leia o texto abaixo e responda à questão..
EUCLIDES DA CUNHA
Autor de “Os sertões” era, antes de tudo, um órfão sem casa, um adolescente poeta e um cadete rebelde. Entenda como sua formação única contribuiu para a criação de um clássico.
No dia 4 de novembro de 1888, um domingo, o ministro da Guerra de Dom Pedro II passava em revista as tropas da Escola Militar da Praia Vermelha quando um cadete tentou quebrar o próprio sabre e gritou: “Infames! A mocidade livre, cortejando um ministro da monarquia!” O rebelde republicano foi expulso, mas recebeu um convite para escrever no jornal “A província de São Paulo” (futuro “O Estado de S. Paulo”), onde ficaria célebre seu nome, Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909).
Homenageado da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa na quarta-feira (10/07/19), Euclides é autor de uma das mais potentes interpretações do Brasil: “Os sertões” (1902). Baseado em reportagens do autor, o livro narra o confronto entre soldados da jovem República e sertanejos monarquistas liderados pelo beato Antônio Conselheiro no interior da Bahia. Após quatro expedições, o exército dizimou o arraial de Canudos, onde viviam 25 mil pessoas.
Misto de ensaio, tratado científico e análise social com caudalosa prosa poética, “Os sertões” é um livro que só Euclides poderia escrever, graças à sua trajetória e a interesses únicos. Como explica a crítica literária e professora emérita da USP Walnice Nogueira Galvão, estudiosa do autor:
—Ele é um escritor de estilo naturalista com incrustações de parnasianismo, sobretudo nas descrições da paisagem. O romantismo é fortíssimo nele e vem de submersões literárias. É por isso que “Os sertões” é um livro tão apaixonado.
UNIVERSIDADE NO QUARTEL
—Nascido em Cantagalo, no interior do Rio, o menino Euclides pulou de casa em casa depois de perder a mãe, aos anos. Primeiro, morou com uma tia, em Teresópolis. Quando ela morreu, foi acolhido na fazenda de outra tia, em São Fidélis, onde iniciou os estudos no Instituto Colegial Fidelense. Aos 11 anos, morou com a avó paterna em Salvador.
Euclides aportou no Rio em 1879, aos 13 anos, para viver com um tio. Matriculou-se no Colégio Aquino, onde teve Benjamin Constant como professor de matemática. Veterano da Guerra do Paraguai, republicano e positivista fervoroso, Constant colaboraria com o golpe que derrubou a monarquia e foi ministro da Guerra e da Instrução Pública no governo provisório. Suas lições transformaram Euclides num republicano irredutível.
Mas nem tudo era militância. No Aquino, Euclides leu os poetas românticos Fagundes Varela e Castro Alves. Seu pai, que era guarda-livros, publicara versos em homenagem ao poeta de “O navio negreiro”. Ainda adolescente, Euclides preencheu um caderno com poemas. Fã das imagens marítimas do francês Victor Hugo, deu-lhe o título de “Ondas”. Mais tarde, publicou poemas na revista editada pelos alunos da Praia Vermelha. Que fique claro: os versos nem de longe lembram a beleza da prosa de “Os sertões”:
—Euclides era um bom avaliador dos próprios méritos e renegou sua poesia — conta Walnice Nogueira Galvão. As leituras românticas compensavam a aridez da ciência positivista.
—Virou lugar-comum associá-lo ao positivismo, mas sua grande influência foi o romantismo —afirma Francisco Foot Hardman, professor da Unicamp. — Ele pensava num diálogo entre criação literária e conhecimento científico.
Esse diálogo vinha da Escola Militar. No Brasil imperial e escravocrata, ela formava soldados comprometidos com a República, a abolição e a filosofia positivista. Um dos professores mais populares da Praia Vermelha era, novamente, Benjamin Constant.
—Os próprios alunos chamavam a Escola Militar de Tabernáculo da Ciência. Para eles, ciência era o positivismo de Comte e os evolucionismos e biologismos de Darwin, Spencer e Haeckel—diz o historiador José Murilo de Carvalho, autor de “Forças armadas e política no Brasil”, que tem um capítulo sobre o autor. — Era uma universidade dentro de um quartel.
Um ano após aquele incidente dos gritos contra o ministro monarquista a República foi proclamada e, Euclides, reincorporado ao Exército. Em 1891, ingressou na Escola Superior de Guerra. Na imprensa, defendia a consolidação da República — mas não deixou de censurar o mestre Constant, que, ao ser nomeado ministro, distribuiu cargos a parentes. “Perdeu a auréola, desceu à vulgaridade de um político qualquer”, denunciou, em carta ao pai.
—Euclides era um republicano puro. A realidade da política logo o levou a se desencantar com o novo regime e com o próprio Constant – diz Carvalho. — E o crime cometido em Canudos pelo Exército foi a gota d’água.
REVENDO CONCEITOS
Quando estourou a Guerra de Canudos, Euclides considerava os sertanejos inimigos da ordem e do progresso republicanos. Comparou o povo de Canudos aos camponeses rebeldes que se opuseram à Revolução Francesa.
Mudou de opinião depois de assistir ao massacre dos sertanejos pelas forças republicanas. Em “Os sertões”, registrou ou últimos defensores de Canudos: “eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados”.
O sucesso de “Os sertões” possibilitou o ingresso em instituições que o credenciavam como homem da ciência e da arte: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a Academia Brasileira de Letras (ABL). Passou a colaborar com revistas científicas e literárias e, entre 1904 e 1906, incursionou pela Amazônia como chefe da Comissão Mista Brasil-Peru.
O sucesso, porém, durou pouco. Em 15 de agosto de 1909, Euclides invadiu a casa do tenente Dilermando de Assis, amante de sua mulher, Anna, para vingar sua honra. Acertou dois tiros no rival, que revidou e o matou imediatamente. Notícias da Tragédia da Piedade alastraram-se por todo o país. E o episódio virou até série da Globo. Agora, 110 anos depois, o próprio autor e sua obra ganham novos olhares.
GABRIEL, Ruan de Souza. O Globo, 06/07/2019, Segundo
Caderno, p. 1.
Para caracterizar o estilo e a grandeza literária de Euclides da Cunha, o autor do texto 1, parte da afirmativa: “Misto de ensaio, tratado científico e análise social com caudalosa prosa poética, ‘Os sertões’ é um livro que só Euclides poderia escrever, graças à sua trajetória e a interesses únicos” (3º §), além de recorrer ao testemunho de proeminentes professores. Com base nas informações contidas no texto, quanto ao gênero literário, está correto definir “
Os sertões” no gênero:
O dualismo, o bifrontismo, o fusionismo, o feísmo, a religiosidade mesclada com a sensualidade, o niilismo temático, a pobreza ou a ausência de assunto, o rebuscamento da forma, a ornamentação estilística, a produção em prosa foi qualitativamente superior à poesia.
Trata-se de:
“Simplicidade, clareza e equilíbrio; volta aos modelos clássicos greco-romanos; pastoralismo; bucolismo; poesia descritiva e objetiva”.
Essas são algumas características do:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(Coimbra, julho de 1843)
Gonçalves Dias, no livro “Primeiros cantos”. Série ‘Poesias americanas’. 1846.
Sobre o poema de Gonçalves Dias, analise as seguintes afirmações:
I. É marcado pela função emotiva da linguagem, por extrema subjetividade e pelo desequilíbrio entre o “lá” (onde o eu lírico não está) e o “cá” (onde ele se encontra).
II. O caráter nacionalista é enfatizado no poema, do qual alguns versos compõem o Hino Nacional Brasileiro.
III. A pátria, assim como a natureza e a mulher amada são idealizadas no poema, no qual o eu lírico extravasa seu sentimento amoroso.
IV. Casemiro de Abreu, outro poeta da mesma época, também tratou do tema “saudade”, como se pode observar no poema “Meus oito anos”, mas, diferente de Gonçalves Dias, o objeto da saudade, em Casemiro, é a infância, não a pátria.
Quais estão corretas?
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(Coimbra, julho de 1843)
Gonçalves Dias, no livro “Primeiros cantos”. Série ‘Poesias americanas’. 1846.
O poema anterior pertence a um dos primeiros momentos da Literatura Nacional, o ........................., que vai de 1836 (com a obra ....................... de ..........................) até 1881, quando Machado de Assis publica .................................
Assinale a alternativa que completa as lacunas do texto anterior, com correção e na ordem em que se encontram.
Como já se constatou algumas vezes, a pureza dos gêneros literários é apenas ideal e, nas palavras de Rosenfeld (1965, p.7), “toda obra literária de certo gênero conterá, além dos traços estilísticos mais adequados ao gênero em questão, também traços estilísticos mais típicos dos outros gêneros. Não há poema lírico que não apresente ao menos traços narrativos ligeiros e dificilmente se encontrará uma peça em que não haja alguns momentos épicos e líricos.”
Entendido o gênero literário mais como uma questão de predominância que de exclusividade, pode-se dizer que o excerto das peças de Shakespeare em que mais se nota a prevalência do épico sobre o lírico e o dramático é
Na ficção modernista paraense destaca-se o autor Dalcídio Jurandir, que surge como romancista em 1941, com Chove nos campos de Cachoeira. Esse romance iniciou o ciclo do Extremo Norte, composto de 10 narrativas editadas entre 1941 e 1978.
Um projeto de letramento literário com alunos de ensino médio, abarcando o autor e sua obra, deve considerar que
“Poema de sete faces” abre o primeiro livro publicado por Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia, de 1930. Considere a primeira e a penúltima estrofes, transcritas a seguir.
“Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida.
Mundo mundo vasto mundo,
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. In: – Carlos Drummond de Andrade. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p.4)
Sobre as estrofes, é correto afirmar que
Leia o trecho a seguir sobre a personagem José Dias, do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.
“Era nosso agregado desde muitos anos; meu pai ainda estava na antiga fazenda de Itaguaí, e eu acabava de nascer. Um dia apareceu ali vendendo-se por médico homeopata; levava um Manual e uma botica. Havia então um andaço de febres; José Dias curou o feitor e uma escrava, e não quis receber nenhuma remuneração. Então meu pai propôs-lhe ficar ali vivendo, com pequeno ordenado. José Dias recusou, dizendo que era justo levar a saúde à casa de sapé do pobre.” (ASSIS, 1979, p.15-16)
Sobre a passagem da obra, é correto afirmar que a figura do agregado, bastante presente na obra machadiana,