Questões de Concurso Sobre teoria literária em literatura

Foram encontradas 169 questões

Q2595054 Literatura
Tradicionalmente, e isto ainda é patente em livros de didáticos de ensino de literatura, apresenta-se a produção literária tripartida nos gêneros épico, lírico e dramático, com o épico correspondendo a obras narrativas em verso e prosa, o lírico correspondendo à poesia sentimental ou reflexiva, e o dramático correspondendo à produção teatral escrita. Mediante a diversidade de obras literárias, a teoria vigente que mais se fixou no ensino de literatura quanto à tripartição de gênero corresponde ao
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Q2583898 Literatura

São exemplos de textos literários em prosa:

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Q2583897 Literatura

Em relação ao texto literário, é correto afirmar que:

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Q2565204 Literatura
Mas Zeus arremessou um relâmpago candente, que caiu à frente da filha de olhos garços, de tão poderoso pai nascida. Então disse a Odisseu a deusa de olhos garços Atena: «Filho de Laertes, criado por Zeus, Odisseu de mil ardis! Retém a tua mão e cessa o conflito desta guerra, para que contra ti se não encolerize Zeus, filho de Crono.»

Assim falou Atena; e Odisseu obedeceu, alegrando-se no coração.
Foram impostos juramentos, válidos no futuro para ambas as partes, por Atena, filha de Zeus, Detentor da Égide, assemelhando-se a Mentor no corpo e na voz.
(Fonte: HOMERO. Odisseia. Tradução, notas e comentários Frederico Lourenço. — Adaptado.)

A Odisseia é um patrimônio literário inestimável não somente para a cultura ocidental, mas para toda a humanidade. Sobre essa obra ática e seu trecho supracitado, analisar os itens.

I. Observa-se na Odisseia a presença de numerosos epítetos associados às personagens, entre os quais se incluem: “Crono”, “Zeus”, “Laertes” e “Odisseu”.
II. O epíteto é um recurso linguístico de alto valor literário sobejamente utilizado na Odisseia para qualificar as personagens, sobretudo em termos de genealogia mitológica, características físicas e psicológicas, ofício ou ocupação, origem social e habilidades.
III. A desobediência às ordens dos deuses olímpicos na narrativa homérica de regresso do herói ao seu reino em Ítaca costuma desencadear uma série de acontecimentos e consequências de caráter punitivo contra Ulisses.

Está CORRETO o que se afirma:
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Q2560812 Literatura
O ensino da literatura passou por várias transformações ao longo da história que podem ser lidas como uma sucessão de paradigmas. No Brasil é possível localizar seis deles: dois tradicionais e quatro contemporâneos. Assinale a alternativa que contém um paradigma tradicional.
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Q2560804 Literatura
Sobre as afirmações assinale a alternativa INCORRETA: 
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Q2560659 Literatura
Assinale a alternativa que caracteriza corretamente a especificidade da linguagem literária: 
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Q2559634 Literatura
“Teodoro Bicanca”, expoente obra do escritor Renato Castelo Branco, pode ser associada, ainda que de fato não pertença, ao seguinte período literário brasileiro, identificado como
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Q2552316 Literatura
Julgue o item a seguir.


A leitura crítica e a interpretação de textos literários exigem uma análise que vai além do significado literal das palavras. O leitor deve considerar o contexto histórico, social e cultural da obra, identificar figuras de linguagem, simbolismos e temas subjacentes, e entender as intenções do autor. Por exemplo, em "Dom Casmurro" de Machado de Assis, a interpretação do relacionamento entre Bentinho e Capitu requer uma análise detalhada do contexto psicológico e das nuances narrativas.
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Q2527720 Literatura
A respeito do conhecimento prévio e compreensão da leitura, assinale a assertiva que não apresenta umas das características de bom leitor.
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Q2513956 Literatura

Texto I


Imagem associada para resolução da questão



(Ronaldo Azeredo. In: POESIA concreta. Sel. notas, est. biogr. hist. e crít. Iumna Maria Simon e Vinicius de Avila Dantas. São Paulo: Abril Educação, 1982. p.22. Literatura comentada.)




Texto II

PROFISSÃO DE FÉ


Imagem associada para resolução da questão




(Olavo Bilac. Profissão de fé. In: Poesia. Rio de Janeiro: Agir, p. 39-40.)




Considerando as produções poéticas apresentadas anteriormente, assim como as características de cada estilo literário ao qual pertencem, assinale a afirmativa correta.

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Q2495779 Literatura

A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.


TEXTO 4

Vício na fala


Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados


ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.



TEXTO 5

Poema autobiográfico


Quando eu nasci meu

pai batia sola

minha mãe pisava milho no pilão

para o angu das manhãs.


Eu sou um trabalhador

Ouvi o ritmo das caldeiras...

Obedeci ao chamado das sirenes...

Morei num mocambo do “Bode”

e hoje moro num barraco na Saúde...


Não mudei nada...


TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.



TEXTO 6

Mestre Amaro


O bater do martelo do mestre José Amaro cobria os rumores do dia que cantava nos passarinhos, que bulia nas árvores açoitadas pelo vento. Uma vaca mugia por longe. O martelo do mestre era forte, mais alto que tudo. O pintor Laurentino foi saindo. E o mestre, de cabeça baixa, ficara no ofício. Ouvia o gemer da filha. Batia com mais força na sola. Aquele Laurentino sairia falando da casa dele. Tinha aquela filha triste, aquela Sinhá de língua solta. Ele queria mandar em tudo como mandava no couro que trabalhava, queria bater em tudo como batia naquela sola. A filha continuava chorando como se fosse uma menina. O que era que tinha aquela moça de trinta anos? Por que chorava, sem que lhe batessem? Bem que podia ter tido um filho, um rapaz como aquele Alípio, que fosse um homem macho, de sangue quente, de força no braço. Um filho do mestre José Amaro que não lhe desse o desgosto daquela filha. 
[...] O mestre José Amaro sacudiu o ferro na sola úmida. Mais uma vez as rolinhas voaram com medo, mais uma vez o silêncio da terra se perturbava com o seu martelo enraivecido. Voltava outra vez à sua mágoa latente: o filho que lhe não viera, a filha que era uma manteiga derretida. Sinhá, sua mulher era culpada de tudo. [...] O pai fizera sela para o imperador montar. E ele ali, naquela beira de estrada, fazendo rédea para um sujeito desconhecido.

REGO, José Lins do. Fogo Morto. 77 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2014. p. 39-40

O realismo atribuído a personagens ficcionais constitui um efeito da linguagem literária e, portanto, não deve ser dissociado do emprego de procedimentos de construção da narrativa, como exemplifica a composição de mestre Amaro por José Lins do Rego. Nesse sentido, no texto 6, a 
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Q2495778 Literatura

A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.


TEXTO 4

Vício na fala


Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados


ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.



TEXTO 5

Poema autobiográfico


Quando eu nasci meu

pai batia sola

minha mãe pisava milho no pilão

para o angu das manhãs.


Eu sou um trabalhador

Ouvi o ritmo das caldeiras...

Obedeci ao chamado das sirenes...

Morei num mocambo do “Bode”

e hoje moro num barraco na Saúde...


Não mudei nada...


TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.



TEXTO 6

Mestre Amaro


O bater do martelo do mestre José Amaro cobria os rumores do dia que cantava nos passarinhos, que bulia nas árvores açoitadas pelo vento. Uma vaca mugia por longe. O martelo do mestre era forte, mais alto que tudo. O pintor Laurentino foi saindo. E o mestre, de cabeça baixa, ficara no ofício. Ouvia o gemer da filha. Batia com mais força na sola. Aquele Laurentino sairia falando da casa dele. Tinha aquela filha triste, aquela Sinhá de língua solta. Ele queria mandar em tudo como mandava no couro que trabalhava, queria bater em tudo como batia naquela sola. A filha continuava chorando como se fosse uma menina. O que era que tinha aquela moça de trinta anos? Por que chorava, sem que lhe batessem? Bem que podia ter tido um filho, um rapaz como aquele Alípio, que fosse um homem macho, de sangue quente, de força no braço. Um filho do mestre José Amaro que não lhe desse o desgosto daquela filha. 
[...] O mestre José Amaro sacudiu o ferro na sola úmida. Mais uma vez as rolinhas voaram com medo, mais uma vez o silêncio da terra se perturbava com o seu martelo enraivecido. Voltava outra vez à sua mágoa latente: o filho que lhe não viera, a filha que era uma manteiga derretida. Sinhá, sua mulher era culpada de tudo. [...] O pai fizera sela para o imperador montar. E ele ali, naquela beira de estrada, fazendo rédea para um sujeito desconhecido.

REGO, José Lins do. Fogo Morto. 77 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2014. p. 39-40

O texto 6 é um fragmento retirado do romance Fogo morto, de José Lins do Rego, cuja primeira edição data de 1943. A criação de mestre José Amaro como personagem, tal como se observa no texto 6, converge com aspectos norteadores do romance de 1930, uma vez que
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Q2495777 Literatura

A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.


TEXTO 4

Vício na fala


Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados


ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.



TEXTO 5

Poema autobiográfico


Quando eu nasci meu

pai batia sola

minha mãe pisava milho no pilão

para o angu das manhãs.


Eu sou um trabalhador

Ouvi o ritmo das caldeiras...

Obedeci ao chamado das sirenes...

Morei num mocambo do “Bode”

e hoje moro num barraco na Saúde...


Não mudei nada...


TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.



TEXTO 6

Mestre Amaro


O bater do martelo do mestre José Amaro cobria os rumores do dia que cantava nos passarinhos, que bulia nas árvores açoitadas pelo vento. Uma vaca mugia por longe. O martelo do mestre era forte, mais alto que tudo. O pintor Laurentino foi saindo. E o mestre, de cabeça baixa, ficara no ofício. Ouvia o gemer da filha. Batia com mais força na sola. Aquele Laurentino sairia falando da casa dele. Tinha aquela filha triste, aquela Sinhá de língua solta. Ele queria mandar em tudo como mandava no couro que trabalhava, queria bater em tudo como batia naquela sola. A filha continuava chorando como se fosse uma menina. O que era que tinha aquela moça de trinta anos? Por que chorava, sem que lhe batessem? Bem que podia ter tido um filho, um rapaz como aquele Alípio, que fosse um homem macho, de sangue quente, de força no braço. Um filho do mestre José Amaro que não lhe desse o desgosto daquela filha. 
[...] O mestre José Amaro sacudiu o ferro na sola úmida. Mais uma vez as rolinhas voaram com medo, mais uma vez o silêncio da terra se perturbava com o seu martelo enraivecido. Voltava outra vez à sua mágoa latente: o filho que lhe não viera, a filha que era uma manteiga derretida. Sinhá, sua mulher era culpada de tudo. [...] O pai fizera sela para o imperador montar. E ele ali, naquela beira de estrada, fazendo rédea para um sujeito desconhecido.

REGO, José Lins do. Fogo Morto. 77 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2014. p. 39-40

A exploração de determinados recursos linguísticos tem desdobramentos importantes na experiência poética proposta no texto 5. A esse respeito, no poema de Solano Trindade (texto 5),
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Q2495774 Literatura

A questão é baseada nos textos 1, 2 e 3.


TEXTO 1

Fios de ouro


Quando Halima, a suave, desembarcou nas águas marítimas brasileiras, em 1852, a idade dela era de 12 anos. Da aldeia dela parece que só Halima sobreviveu em um tempo de viagem que durou quase dois meses. Das lembranças da travessia, Halima conseguia falar pouco. Séculos depois, pedaços de relatos viriam compor uma memória esgarçada, que seus descendentes recontam como histórias de família. E eu que chamo Halima, trago em meu nome, a lembrança daquela que na linhagem familiar materna, foi a mãe de minha tataravó.

Assim reconto a história de Halima:

Halima em solo africano, lugar impreciso por falta de informações históricas, portanto vazios de nossa história e de nossa memória, pertencia a um clã, em que um dos signos de beleza de um corpo era o cabelo. A arte de tecer cabelos era exercida por mulheres mais velhas que imprimiam aos penteados as regras sociais do grupo. [...]


EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2017. p.49.



TEXTO 2

Contadora de histórias


Venha, minha avó

Traga sua memória

Vamos relembrar

Pegadas de nossa história



Solte a fumaça da cultura

Pelo cachimbo do saber

Fale para nossas crianças

Das lutas que tivemos que viver



Sentimos o genocídio

Atravessadas

Pela espada da opressão

Estupro, morte, invasão

Tem sangue das parentas pelo chão



Estamos em guerra

Mas nossa caminhada não se encerra

Porque sempre terá quem conte uma história

Narrando cenas de dor e de glória

Sob a fumaça da memória


KAMBEBA, Márcia Wayna. De almas e águas kunhãs. São Paulo: Jandaíra, 2023. p.157.



TEXTO 3


– Suspende, monstro! disse ela encarando o assassino com majestade; não cometas um novo crime, não mates teu filho!
– Meu filho?! respondeu, levantando-se, D. Luiz: e quem és tu que assim me falas?
– Sou a filha do cacique da tribo tupi, que deute hospitalidade nas praias desertas da Jureia, onde havia a tua nau naufragado, e onde por meu pai foste livre não só da morte, como de cair em poder dos Botocudos, cuja crueldade não te havia (de) poupar; mas em vez de reconhecer o benefício, seduziste sua filha única e a abandonaste depois de a perder. 
Sabendo ela então que um fruto do seu desgraçado amor alimentava-se em seu ventre e conhecendo o desprezo e a execração a que esse pobre inocente seria votado desde o seu nascimento por toda a tribo, correu após teus passos. Errante andou muito tempo, crendo achar-te a cada dia que ela via o sol.
Seu filho nasceu nesta triste lide; n’uma noite de tempestade [...]. Abatida pela dor e pela doença, a desgraçada mãe afrouxou da atividade; não podendo fazer longas marchas para poupar seu filhinho, ela parou algum tempo n’um sítio em que achou cômodos para vida; foi aí que a tua gente a apanhou e trouxe para a vivenda dos brancos, onde ela se resignou a viver na escravidão: essa mãe desamparada que procurava incansável o pai de seu filho, sou eu, [...].


CASTRO, Ana Luísa de Azevedo. D. Narcisa de Villar: legenda do tempo colonial. Rio de Janeiro: Tipografia Paula Brito, 1859. p.108. 






A representação e a autorrepresentação de mulheres negras ou indígenas implica considerar, entre outros aspectos, o tratamento literário de interconexões entre território e identidade. Uma leitura dos textos 1, 2 e 3, a partir dessa premissa, permite identificar a
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Q2494671 Literatura
Uma das especificidades do discurso literário é a da literatura como elaboração estética de visões de mundo. A partir de tal premissa, pode-se afirmar que:
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Q2489265 Literatura
As obras Pauliceia desvairada, Há uma gota de sangue em cada poema, Amar verbo intransitivo, tem como autor(a): 
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Q2489235 Literatura
As obras “Grande sertão: veredas, Sagarana, Corpo de baile”, pertencem a:
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Q2488241 Literatura
As obras Felicidade clandestina, Perto do coração selvagem, Laços de família e Água viva, têm como representante:  
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Q2452530 Literatura

Leia o Poema:


“A voz de minha filha

recolhe em si

a fala e o ato.

O ontem – o hoje – o agora.

Na voz de minha filha

se fará ouvir a ressonância

O eco da vida-liberdade.”




Os versos citados são da escritora brasileira:

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Respostas
41: C
42: D
43: A
44: D
45: B
46: D
47: D
48: D
49: C
50: A
51: C
52: C
53: B
54: C
55: A
56: D
57: E
58: D
59: A
60: C