Questões de Português - Acentuação Gráfica: acento diferencial para Concurso

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Q2244512 Português
Texto 3:

A barbárie anunciada

     O sistema penal brasileiro se assemelha a uma ilha no Pacífico Norte onde, volta e meia, um vulcão entra em erupção. Nos períodos de calmaria, ninguém se lembra de que ela existe. É assim nos presídios. Eles chamam a atenção quando ocorre uma rebelião, como a que culminou na morte de pelo menos trinta detentos, numa cadeia de Benfica, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.

     O caso ganhou notoriedade não só por exibir a forma brutal como os presos foram assassinados pelos seus colegas de cela, mas também por revelar a frieza com que os rebelados formavam um tribunal em que decidiam quem devia viver ou morrer. As mortes em prisão carioca expõem, de modo selvagem, o caos do sistema prisional no Brasil.

(FRANÇA, Ronaldo. Veja, 9 de junho, 2004.)
Assinale o comentário que informa corretamente as normas de acentuação gráfica. 
Alternativas
Q2243050 Português

Julgue o item subsequente.


A acentuação gráfica é importante para a clareza e a correção da escrita.

Alternativas
Q2240745 Português
Em relação à acentuação gráfica, de acordo com Bechara, analise as assertivas seguintes, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Levam acento agudo ou circunflexo os monossílabos terminados nas vogais tônicas abertas ou fechadas -a, -as, -e, -es, -o, -os. ( ) Os vocábulos oxítonos de mais de uma sílaba levam acento agudo ou circunflexo quando terminados em -a, -as, -e, -es, -o, -os, -em, -ens.
( ) Leva acento agudo ou circunflexo a forma verbal terminada em a, e, o tônicos, seguida de lo, la, los, las; se o verbo estiver no futuro, poderá haver dois acentos como, por exemplo: pô-lo-ás.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2236642 Português
“Saúde e higiene das mãos
Educadores e educadoras têm um papel fundamental ao garantir que seus alunos e alunas compreendam os cuidados que devem tomar para se proteger e proteger os outros contra a Covid-19, e é importante que você dê o exemplo em sala de aula.
Lavar as mãos é uma das formas mais fáceis, econômicas e eficazes de combater a propagação de germes e de manter estudantes e funcionários saudáveis.
Ensine as cinco etapas para lavar as mãos
1. Molhar as mãos com água limpa corrente.
2. Aplicar sabão suficiente para cobrir as mãos molhadas.
3. Esfregar todas as superfícies das mãos – incluindo as costas das mãos, entre os dedos e sob as unhas – por pelo menos 20 segundos. Você pode incentivar estudantes a que cantem uma música rápida nesse momento para tornar a lavagem das mãos um hábito divertido.
4. Enxaguar abundantemente com água corrente.
5. Secar as mãos com um pano limpo ou toalha descartável.
Se houver acesso limitado a pias, água corrente ou sabonete na escola, use um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 70% de álcool.”

(Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/precaucoes-na-sala-de-aula-durante-pandemia-de-covid-19)
“Educadores e educadoras TÊM um papel fundamental ao garantir que seus alunos e alunas compreendam os cuidados que devem tomar para se proteger e proteger os outros contra a Covid-19.” Assinale a alternativa em que o termo destacado está acentuado pela mesma regra gramatical da palavra destacada no trecho acima.
Alternativas
Q2232944 Português
         Em 1978, recebi o título de doutor honoris causa da Sorbonne. Dei, então, um testemunho pessoal, aproveitando a oportunidade única de autoapreciação que a velha Universidade me abria. Sendo quem sou, jamais a perderia.
         “Senhoras e senhores:
        Obrigado. Muito obrigado pelo honroso título que me conferem. Eu me pergunto se o mereci. Talvez sim, não, certamente, por qualquer feito, ou qualidade minha. Sim, como consolidação de meus muitos fracassos.
        Fracassei como antropólogo no propósito mais generoso que me propus: salvar os índios do Brasil. Sim, simplesmente salvá-los. Isto foi o que quis. Isto é o que tento há trinta anos. Sem êxito.
       Fracassei também na minha principal meta como Ministro da Educação: a de pôr em marcha um programa educacional que permitisse escolarizar todas as crianças brasileiras. Elas não foram escolarizadas. Menos da metade das nossas crianças completam quatro séries de estudos primários.           
      Fracassei, por igual, nos dois objetivos maiores que me propus como político e como homem do governo: o de realizar a reforma agrária e de pôr sob o controle do Estado o capital estrangeiro de caráter mais aventureiro e voraz.
       Outro fracasso meu, nosso, que me dói especialmente rememorar neste augusto recinto da Sorbonne foi o de reitor da Universidade de Brasília. Tentamos lá, com o melhor da intelectualidade brasileira, e tentamos em vão, dar à nova capital do Brasil a universidade necessária ao desenvolvimento nacional autônomo. Ousamos ali — e esta foi a maior façanha da minha geração — repensar radicalmente a universidade, como instituição central da civilização, com o objetivo de refazê-la desde as bases. Refazê-la para que, em vez de ser universidade-fruto, reflexo do desenvolvimento social e cultural prévio da sociedade que mantém, fosse uma universidade-semente, destinada a cumprir a função inversa, de promover o desenvolvimento.
      Nosso propósito era plantar na cidade-capital a sede da consciência crítica brasileira que para lá convocasse todo o saber humano e todo élan revolucionário, para a única missão que realmente importa ao intelectual dos povos que fracassaram na história: a de expressar suas potencialidades por uma civilização própria.
      O que pedíamos à Universidade de Brasília é que se organizasse para atuar como um acelerador da história, que nos ajudasse a superar o círculo vicioso do subdesenvolvimento, o qual, quanto mais progride, mais gera dependência e subdesenvolvimento.
      Desses fracassos da minha vida inteira, que são os únicos orgulhos que eu tenho dela, eu me sinto compensado pelo título que a Universidade de Paris VII me confere aqui, agora. Compensado e estimulado a retomar minha luta contra o genocídio e o etnocídio das populações indígenas; e contra todos que querem manter o povo brasileiro atado ao atraso e à dependência.
    Obrigado. Muito obrigado.”

Darcy Ribeiro. Testemunho. São Paulo: Editora Siciliano, 1990 (com adaptações).
A respeito das ideias, dos aspectos linguísticos e da classificação tipológica do texto anterior, julgue o item seguinte. 
O emprego do acento diferencial no vocábulo ‘pôr’, no quinto e no sexto parágrafos, é obrigatório. 
Alternativas
Respostas
101: D
102: C
103: B
104: A
105: C