Questões de Concurso
Comentadas sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português
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Texto para o item.
Internet: <https//exame.abril.com.br>
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos “invisíveis”, “países” e “superfície” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Quer viver mais? Adote um cachorro, diz estudo
A presença do animal em casa ajuda a reduzir os níveis de stress, pressão arterial e colesterol, além de promover melhor saúde mental. [...] Agora, pesquisadores descobriram que ter um cachorro pode diminuir em 24% o risco de morte prematura por qualquer causa. Os benefícios podem ser ainda maiores para pacientes que já tiveram um ataque cardíaco (até 33%) e AVC (27%). Os achados foram publicados, nesta manhã, na revista Circulation.
“Sabemos que a solidão e o estilo de vida sedentário são importantes fatores de risco para morte prematura. Os cães são uma excelente motivação para seus donos saírem ao ar livre ao levá-los para passear”, explicou Tove Fall, da Universidade de Uppsala, na Suécia, ao NBC News. [...] A companhia de um cachorro pode reduzir os níveis de cortisol, conhecido como hormônio do stress. “Quando o stress é ativado com muita frequência, leva à degradação no corpo em geral”, disse Neda Gould, da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, à NBC News.
Estudos anteriores sugerem que a presença do bichinho de estimação melhora os níveis de colesterol e da pressão arterial. “Um estudo, o meu favorito, descobriu que apenas o efeito de acariciar um cão pode reduzir sua pressão arterial tanto quanto um medicamento”, contou Caroline K., da Univ. de Toronto, no Canadá, à CNN. Outra possível explicação para o fenômeno é a prática do cuidado com o outro. “As pessoas não adotam um cachorro para ter benefícios de saúde, elas o adotam para beneficiar o animal. Este altruísmo traz inúmeros benefícios à saúde mental”, completou Haider W., da E. Medicina de Harvard (EUA), à NBC News.
(Fonte: Redação. Publicado em 8 out 2019/ adaptado.)
( )A palavra em destaque no último parágrafo apresenta o mesmo sentido de “egotismo”.
( )As palavras “níveis” e “possível”são proparoxítonas. Isto justifica o uso de acento agudo.
( )As palavras “saúde” e “saírem” são paroxítonas que possuem vogal tônica (i ou u) em hiato.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido. II. TUDO é um pronome substantivo indefinido. III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial.
Está correto apenas o que se afirma em:
Associe seus conhecimentos gramaticais ao texto da charge abaixo e analise as afirmações a seguir.
1. Ocorre um complemento nominal na 1ª frase.
2. Identifica-se um caso de hiato no termo “cardíaca”.
3. O tritongo está presente no substantivo “operação”.
4. Há um dígrafo consonantal na unidade lexical “morro”.
5. Os termos “de” e “só” são monossílabos tônicos e oxítonos.
Está CORRETO o que se afirma em:
Quanto ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos “indústria”, “disponíveis” e “indivíduo” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.
I. Trata-se de palavra trissílaba e paroxítona. II. Caso suprimíssemos o acento agudo, a palavra originada seria uma forma verbal. III. Trata-se de substantivo simples, comum e abstrato.
Quais são corretas?
Analise o texto a seguir
Nesse texto, a presença ou ausência do acento agudo altera o sentido do vocábulo.
Tendo em vista a norma-padrão e o efeito decorrente do
uso desse recurso ortográfico, a alternativa em que a
palavra em destaque foi utilizada de maneira incorreta é:
Considerando a tipologia, as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
As palavras “saúde” e “útil” são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
Texto para o item.
Internet: <https://saude.abril.com.br/>
A respeito do texto e de seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos “contém” e “além” são acentuados
graficamente de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.
CELULARES CAUSAM CÂNCER?
UMA ANÁLISE SOBRE COMO A MÍDIA TRATA
QUESTÕES DE RISCO À SAÚDE
30/03/2015 - 09H03 - POR CARLOS ORSI
Neste mês, um colunista de informática do New York Times, Nick Bilton, escreveu um artigo sobre computadores “vestíveis” – equipamentos de informática integrados ao vestuário, como o Google Glass ou o Apple Watch – sugerindo que o uso desses acessórios, principalmente quando ligados a redes sem fio ou de telefonia celular, poderia representar um risco de câncer comparável ao trazido pela fumaça de cigarro.
A tese de Bilton era de que, como existem pesquisas indicando que o uso de celular junto ao ouvido pode causar câncer de cérebro, seria lógico supor que usar o mesmo tipo de tecnologia junto a outras partes do corpo, como os olhos ou a pele, também não seria seguro. Três dias depois de publicar a coluna, no entanto, o jornal se viu constrangido a fazer uma retratação registrando o seguinte:
“Nenhum estudo epidemiológico ou de laboratório jamais encontrou evidência confiável de tais riscos [ligando celulares a câncer], e não há nenhuma teoria amplamente aceita de como eles poderiam surgir. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ‘até o momento, não se estabeleceu nenhum efeito de saúde adverso associado ao uso de telefones móveis’ [...]”.
Essa nota de retificação [...] gera uma questão espinhosa: como o jornalista do Times pôde se enganar tanto? A resposta é instrutiva e nos ensina algo sobre como a mídia em geral tende a tratar questões de risco à saúde.
A primeira coisa a notar é que, em princípio, não faz sequer sentido imaginar que celulares possam causar câncer: as ondas eletromagnéticas que usam para transmitir e receber sinal não têm energia suficiente para penetrar no núcleo das células e alterar seu DNA: de fato, os raios do Sol são mais potentes (e perigosos). Mas, até aí, seguro morreu de velho, e diversos grupos de pesquisadores se dedicaram a estudar o assunto.
A nota de retificação fala que “não há evidência convincente”. A palavra-chave aí é “convincente”. Como explica o oncologista americano David Gorski [...], existe, fundamentalmente, um só grupo de cientistas que afirma ter encontrado repetidas provas estatísticas de uma ligação entre os equipamentos e a doença. [...]
A comunidade científica, em geral, e os órgãos responsáveis pela saúde pública, em particular, tendem a se guiar, corretamente, pela evidência preponderante – no caso, de que não há perigo – e não por resultados isolados. Mas o jornalismo costuma dar mais atenção aos sinais de alerta, e a desconfiar das comunicações tranquilizadoras, principalmente quando essas últimas parecem servir a interesses econômicos (no caso, dos fabricantes de celular).
Trata-se de uma atitude que costuma ser interpretada, no meio, como sinal de “saudável senso crítico”. Mas a verdade é que, sem analisar os detalhes técnicos e evitando dar o devido peso ao mérito próprio de cada afirmação, desconfiar de tudo é uma atitude tão ingênua quanto acreditar em tudo. [...]
Para finalizar, uma notícia que não vi ninguém dando com destaque aqui no Brasil: um estudo realizado na Nova Zelândia, divulgado em fevereiro, encontrou uma relação entre o uso de celular e a redução no número de casos de câncer de cérebro no país! [...] Isso quer dizer que a radiação do celular evita câncer? Mata as células malignas? Muito provavelmente, não. Existe, afinal, uma coisa chamada coincidência – e é por isso que estudos isolados têm de ser olhados com alguma reserva, quer tenham conclusões boas ou más.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/blogs/olhar-cetico/noticia/2015/03/celulares-causam-cancer-uma-analise-sobre-como-mi-dia-trata-questoes-de-risco-saude.html
Texto para a questão.
O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.
1. Em “No fundo, há três posições que vemos na literatura” (2ª resposta) e “Hoje, existe um consenso […]” (4ª resposta), as formas verbais sublinhadas podem ser substituídas entre si, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita. 2. Em “A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício […]” (3ª resposta), o pronome “se” pode ser posposto ao verbo (afirme-se), sem desvio da norma culta da língua escrita. 3. O sinal de dois-pontos (4ª e 5ª resposta) é usado com a mesma função nas duas ocorrências: introduz um detalhamento ou esclarecimento acerca de um termo mencionado antes. 4. Em “O otimista acredita que as pessoas bem-informadas vão começar a cuidar do planeta […]” (2ª resposta), os dois termos sublinhados funcionam como sujeito. 5. As palavras “nitrogênio”, “consciência”, “séria”, “precipício” e “necessárias” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Texto 1
Edificação da integridade coletiva
Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [..... ] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.
Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [..... ] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [...... ] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.
CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança!
São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.
( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.
( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1º parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.
( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1º parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.
( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1ºparágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.
( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo
Texto 1 Universos paralelos
Stephen Hawking sempre foi conhecido pela sua dedicação incondicional ao trabalho. Apenas duas semanas antes da sua morte (ocorrida em 14/03/2018), aos 76 anos, o físico britânico terminou seu último artigo científico. E não foi coisa pequena. Ele estabeleceu toda a base teórica para descobrirmos um universo paralelo e, de quebra, previu o fim do nosso Universo. O conteúdo do artigo afirma que é possível encontrar evidências de um universo paralelo ao nosso (ou vários) através da datação de radiação no espaço profundo. Para confirmar a hipótese, seria necessário enviar uma sonda espacial para coletar as evidências.
Em 1983, Hawking descreveu que nosso Universo está em uma eterna expansão a partir de um pequeno ponto no espaço. Só que, para a tese fazer sentido, era necessário que o nosso Big Bang fosse acompanhado por infinitos outros, produzidos em diferentes universos. Foi a partir disso que surgiu a hipótese do cientista sobre o multiverso e que culminou no último estudo da sua vida – ele também abordou o nosso fim: desaparecer eventualmente na escuridão à medida que todas as estrelas esgotarem sua energia.
Stephen Hawking nunca escondeu que desejava ganhar um Nobel, chegando até a falar sobre isso abertamente em palestras. Caso consigam comprovar a teoria dos universos paralelos, ele certamente seria digno da honraria que tanto almejou. Infelizmente, as regras do Nobel não permitem premiações póstumas.
Uma das portas para universos paralelos, ele acreditava, seriam os buracos negros. “Se você cair em um buraco negro, não desista. Existe uma forma de sair de lá”, afirmou o físico em uma conferência no Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo, como uma metáfora para a depressão.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/stephenhawking-escreveu-sobre-universos-paralelos-duas-semanasantes-de-morrer/> Adaptado. Acesso em: 22/março/2018.
Texto 2 Buraco negro
No início de 2017, um grupo de cientistas de todo o mundo se uniram com um objetivo em mente: captar uma imagem do buraco negro supermassivo Sagittarius A* (o asterisco se pronuncia “estrela”). Quase um ano depois, os dados foram coletados e começaram a ser analisados pelos pesquisadores.
Chamada de Event Horizon Telescope (EHT), ou Telescópio do Horizonte de Eventos, a iniciativa usa tecnologias de ponta para fotografar o buraco negro em questão, que fica no centro da Via Láctea e possui quatro milhões de vezes a massa do Sol.
Após coletadas, as informações foram enviadas para análise no MIT, nos Estados Unidos, e o Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha. As equipes das duas instituições estudarão os dados coletados e compararão suas conclusões entre si. Só então a fase final da análise das observações terá início, o que significa que é possível que, ainda em 2018, tenhamos a primeira imagem de um buraco negro.
Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/01/primeira-imagem-de-um-buraco-negro-pode-serdivulgada-em-2018.html> Adaptado. Acesso em: 22/março/2018.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto 1.
( ) As palavras “físico”, “britânico”, “teórica”, “último” e “científico” (1º parágrafo) seguem a mesma regra de acentuação gráfica: são proparoxítonas.
( ) Em “ele também abordou o nosso fim: desaparecer eventualmente na escuridão […]” (2º parágrafo), o sinal de dois-pontos é usado para introduzir um esclarecimento acerca do termo precedente “o nosso fim”
. ( ) Em “ele certamente seria digno […]” e “Infelizmente, as regras do Nobel não permitem […]” (3º parágrafo), as palavras sublinhadas expressam circunstâncias acerca do modo como as ações verbais aconteceram.
( ) Em “Foi a partir disso que surgiu a hipótese do cientista sobre o multiverso” (2º parágrafo), os elementos sublinhados expressam ênfase e podem ser retirados da frase sem alterar a relação sintática entre os termos da oração.
( ) Em “Se você cair em um buraco negro, não desista” (4º parágrafo), a conjunção sublinhada introduz uma oração subordinada adverbial condicional, podendo ser substituída adequadamente por “Caso”.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Texto 3
O Rato Cidadão e Montesinho
Um rato que morava na cidade, acertando de ir ao campo, foi convidado por outro, que lá morava, e levando-o à sua cova, comeram ambos coisas do campo, ervas e raízes.
Disse o Cidadão ao outro: – Por certo, compadre, tenho dó de ti, e da pobreza em que vives. Vem comigo morar na cidade, verás a riqueza, e a fartura que gozas. Aceitou o rústico e vieram ambos a uma casa grande e rica, e entrados na despensa, estavam comendo boas comidas e muitas, quando de súbito entra o despenseiro, e dois gatos após ele. Saem os Ratos fugindo. O de casa achou logo seu buraco, o de fora trepou pela parede dizendo:
Ficai vós embora com a vossa fartura; que eu mais quero comer raízes no campo sem sobressaltos, onde não há gato nem ratoeira. E assim diz o adágio: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.
Moral da história: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.
Fonte: http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/
Leia as afirmativas a seguir:
I. Classificam-se como paroxítonas ou graves as palavras cujo acento tônico encontra-se na sua penúltima sílaba. No entanto, a palavra "feiura" não possui acento, pois, atualmente, à luz das regras ortográficas, nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no I e no U tônicos quando vierem depois de um ditongo.
II. A derivação parassintética é a principal forma de criação de neologismos e estrangeirismo na língua portuguesa. Ela é o processo de formação de palavras pela adjunção simultânea de prefixo e sufixo a um radical, de tal modo que a supressão de um ou de outro resulta necessariamente em uma forma existente na língua, como um verbo ou um pronome oblíquo. Assim, é possível identificar diversos exemplos de derivação parassintética nas principais obras de autores brasileiros do Romantismo e do Modernismo.
Marque a alternativa CORRETA:
Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos monossílabos tônicos “têm” e “pé” são
acentuados graficamente de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica.
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos “País”, “saúde” e “área” são acentuados
graficamente pela mesma regra, a que prevê a
acentuação gráfica de palavras cuja vogal tônica esteja
sozinha na sílaba ou seguida de s.
Texto para a questão.