Questões de Concurso
Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português
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Em relação à acentuação gráfica:
Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-duvidas-2/. Acesso em: 10 out. 2022.
Na fala do primeiro personagem, a última palavra recebe acento gráfico por ser uma
I. O verbo “têm” foi acentuado porque foi usado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, concordando com o seu sujeito “as pessoas”. II. O termo “porque”, usado na fala do terceiro quadro, poderia ser substituído por “portanto”, sem alteração de sentido da fala. III. O verbo “teriam”, tendo em vista o emprego do verbo “pensassem” poderia ser substituído, de acordo com a norma, por “tinham”. IV. O contexto permite afirmar que, na fala do terceiro quadro, o verbo “teriam” foi usado no plural porque se refere ao seu sujeito, já explicitado no primeiro quadro. V. Se o período que compõe a fala do terceiro quadro for escrito linearmente, a oração “se pensassem”, de acordo com a norma, deverá estar entre vírgulas.
Estão CORRETAS as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder à questão.
Sete Lagoas celebra 155 anos com atrações culturais gratuitas para todos os gostos de 1 a 27/11
Em mais uma parceria com o Festival Nacional de Arte de Rua, entre as atrações estão artistas e grupos locais e nacionais
Há 155 anos, Sete Lagoas conquistava sua emancipação política e deixava de pertencer a Santa Luzia. Do pequeno povoado fundado em 1667 a uma das dez maiores economias do estado com mais municípios do país, Sete Lagoas vive hoje um período de segurança política e crescimento econômico e social, com empresários expandindo a produção, contratando funcionários, servidores com salários em dia, obras viárias de grande impacto e novas empresas surgindo. Motivos não faltam para celebrar o aniversário da cidade com eventos culturais em grande estilo.
Por isso, a Prefeitura de Sete Lagoas, em parceria com o Festival Nacional de Arte de Rua (Fenar) em sua quarta edição, evento patrocinado pela Cimento Nacional e realizado pelo Espaço Ampliar, promove várias atrações para marcar a data durante praticamente todo o mês de novembro. Fazem parte da programação artes plásticas, exposições, intervenções urbanas, teatro, dança, circo, gastronomia e música. Entre as atrações nacionais, estão Raça Negra, Dudu Nobre, Sandra de Sá, Alan & Alex e Vira & Mexe. Já entre os artistas locais, estão Banda Brasil 70 Show, Josi Lopes, Gleyssinho Samblack, Léo Ferreira, GG80 e David Henrique.
[...]
Disponível em: https://bityli.com/TfcDMChQ. Acesso em: 15 out. 2022 (adaptado).
TEXTO 1
MANIFESTO DA ÁRVORE
Jurandir Ferreira
No fim de setembro as árvores ganham mais a atenção da gente e se tornam o assunto do mês, pois entra a primavera em cena e dificilmente se pensaria em uma primavera bem montada e bem aparelhada a não ser com dose certa de árvores. Pode-se pedir à mais capacitada imaginação um quadro de primavera no Himalaia ou no Saara, mas não se terá nada que preste. Esses lugares não dão primavera. Não são lugares dionisíacos onde se encontre o sorriso dos deuses aberto em folhagem, são lugares que não conhecem o milagre subterrâneo chamado raiz, nem o milagre aéreo chamado clorofila. Se todos amam, desejam e dão graças à primavera, que é a mais bela página da história natural, devem ter na maior conta e respeito as árvores, que são as heroínas e dão continuidade, substância e sentido a essa história.
Falar em tais coisas seria de uma arquibocejante e esplendorosa chatice não fora o fato de estarmos trabalhando, no tronco de cada árvore cortada, para espicharmos sobre o mundo os Saaras e os Himalaias. E trabalhamos nisso desimpedidos, irresponsáveis, alegrões e até mesmo pensando fazer um serviço benemérito: Devia existir nos estatutos jurídicos um capítulo que tratasse especificamente dos crimes contra o mundo vegetal, das violências e agressões árvore corno agressões e violências indiretas à pessoa humana. Como não existe esse código civil ou esse código penal da árvore e ela por si mesma não trata de defender-se, imaginei sugerir a fundação de uma Sociedade Protetora da Arvore. Não se vai a ponto de considerar às árvores como os bois e os macacos sagrados da Índia, seres tabus e intocáveis. Está claro também que não se chega à ingenuidade de colocar na árvore a solução de todas as crises ambientais no mundo de hoje. Entretanto a resposta é óbvia quando o Terceiro informe ao Clube de Roma para uma Nova Ordem Internacional pergunta "de que modo o desflorestamento maciço causado pela necessidade de lenha, pelo excesso de pastagens, pela organização e pela exploração comercial da madeira irá afetar o nosso ambiente terrestre e finalmente a atmosfera e o clima de nosso planeta?". É necessário definir quando e como se estabelece o direito de violar a integridade delas.
Proteger a árvore é proteger o homem. Este é um enunciado que deveria ser lido na camiseta dos jovens, no vidro dos automóveis e na bandeira nacional de todos os países. Ao inventar um sítio onde nossos dois avós viveriam uma vida perfeita, veio Deus com o Éden, que era cheio de árvores. Lembrete arcaico, mas em relação ao comportamento humano a palavra bíblica ainda alerta e ainda acerta. E, sem apelar para nenhuma outra sabedoria senão aquela ensinada pelo que acontece diante dos nossos olhos a cada hora, apressemo-nos em lutar pela árvore. A árvore é a mais perfeita obra de arte da natureza e o mais prodigioso aparelho vivo, depois do homem. Sem árvore não haverá água e sem H2O não existe vida.
Uma cronista escreveu há alguns dias que um seu amigo falava num projeto de clube da árvore e o que o amigo falava era exatamente isso que ar está como o "Manifesto da Arvore", pronto a reunir-se a outros esforços no mesmo sentido. O problema da árvore não é um problema de aldeia, desta ou daquela aldeia, mas um problema do mundo, um problema implicado na sobrevivência e salvação da espécie. Fora ele de aldeia e não diria eu uma palavra, porque os problemas de aldeia já têm um grupo de sábios aldeões que deles cuidam com exclusividade e incomparável competência.
Fonte: FERREIRA, Jurandir. Da quieta substância dos dias. Rio
de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 1991. (Texto adaptado)
Releia o trecho a seguir.
“O fenômeno não é exclusividade nossa e ocorre em vários países.”
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque é acentuada pelo mesmo motivo da palavra destacada nesse trecho.
I – O texto foca a diferenças entre grafemas e fonemas.
II – Os termos: “saí / sai” diferenciam-se pelo uso do acento gráfico (que forma hiato e dissílabo) em relação ao monossílabo com (ditongo decrescente), ambos pertencem à mesma classe gramatical.
III – Para o enunciador da mensagem / autor do texto, em vários segmentos frasais, há perfeita identificação gráfica entre as palavras estrangeiras em relação às da nossa língua pátria.
IV – Entre os exemplos citados no texto, o autor enuncia que “dançar e dansar”; “ballet e balé” mantêm identidade gráfico-fônica.
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Considerando as informações dos quadrinhos, dadas as afirmativas sobre a acentuação gráfica,
I. Os ditongos abertos eram acentuados sempre que coincidiam com a sílaba tônica das palavras.
II. Deixaram de receber acento gráfico os ditongos abertos das palavras paroxítonas.
III. As palavras citadas nos quadrinhos deixaram de receber acento agudo devido à mudança da regra dos hiatos.
verifica-se que está/ão correta/s