Questões de Concurso Comentadas sobre adjetivos em português

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Q620519 Português
Assinale a alternativa correta, de acordo com a classificação morfológica das palavras grifadas:

Nos escritórios, (1)e só (2), havia as famosas (3)máquinas (4)de calcular manuais Facit.
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Q620455 Português
A frase a seguir em que o adjetivo sublinhado permanece com o mesmo significado independentemente de estar anteposto ou posposto ao substantivo é:
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Q619803 Português
 A conquista do Brasil

   Por gerações, o brasileiro se acostumou a ver o seu país, sua história e sua cultura como exemplos de paz e confraternização sem paralelo entre as nações. A imagem do brasileiro como um povo cordial que aceita melhor a miscigenação e é mais tolerante com as diferenças sociais e políticas, num país conciliador, que não se envolve em guerras e se mantém neutro diante de conflitos, se sobrepõe como traço cultural, sem grandes traumas nem contestações.

    Os brasileiros se orgulham de pensar que o Brasil não precisou de uma guerra com a que separou os Estados Unidos da Inglaterra, nem passou por conflitos internos sangrentos como a Secessão. Manteve-se afastado das conflagrações, a começar pelas duas guerras mundiais que marcaram a primeira metade do século XX – na segunda delas, meio pró-forma, enviou expedicionários à Itália, numa fase em que o conflito já se encaminhava para o fim. O país manteve-se neutro na maioria dos grandes conflitos passados, recentes e contemporâneos. E saiu pacificamente de uma ditadura militar de 21 anos, em 1985, com o restabelecimento do governo civil e, depois, da democracia.

    Ao construir um modelo de concórdia, que combina com a fachada do povo pobre, mas alegre, que se expressa pelo carnaval, o samba e o futebol, o Brasil esqueceu muita coisa. Foi o último país do mundo a abolir a escravidão, em 13 de maio de 1888. Um dos seus maiores heróis nacionais, Tiradentes, foi esquartejado. O Brasil dizimou a população masculina de um país vizinho na Guerra do Paraguai. Deixou uma esteira de mortos nos porões do regime militar, que pela via do golpe havia derrubado em 1964 o presidente João Goulart.

    Aliviaram-se tensões sociais latentes e sepultou-se o passado beligerante sobre o qual foi construída uma nação homogênea, mesmo em meio a tanta diversidade. O Brasil acomodou-se à versão oficial de sua história, em que foram escondidas as rupturas, as questões sociais e os fatos que não interessam tanto a sua autoimagem dentro do mundo civilizado.

(Thales Guaracy)
Há, em língua portuguesa, um grupo de adjetivos chamados “adjetivos de relação", que possuem marcas diferentes dos outros adjetivos, como a de não poder ser empregado antes do substantivo a que se refere, nem receber grau superlativo. Assinale a opção que indica o adjetivo do texto que não está incluído nessa categoria.
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Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: CODEBA Prova: FGV - 2016 - CODEBA - Guarda Portuário |
Q619023 Português
Texto I 

                                                Lixo

      A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis, em que a maior parte dos produtos – desde guardanapos de papel e latas de refrigerantes, até computadores – é utilizada e jogada fora com enorme rapidez.

      Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das modernas metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nas grandes cidades é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas áreas periféricas.

      A questão é: o que fazer com tanto lixo?

                                                                                             (Adaptado. Internet.)
O texto traz muitos pares de substantivo + adjetivo (ou vice-versa). O par em que a troca de posição do adjetivo faz com que seja possível a mudança de sentido é
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Q618665 Português
Cace a liberdade
(Martha Medeiros)
     Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma? 
     Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar? 
     Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir. 
     Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente. 
    Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que o cacem também.
    Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regra, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para a sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.
      Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, se torna repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos meus dias é tão intenso que às vezes a gente se esquece de se alimentar direito.  
Em “Minha geladeira, afortunadamente, está cheia” (2º§), o termo em destaque classifica-se, morfologicamente, como:
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Q618516 Português

Considerando as orações abaixo.

I. “O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem.” - Epicteto

II. “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.” - Sócrates

A palavra “sábio” nas orações I e II classificam-se, respectivamente, como:

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Q618358 Português
No período: “ANS reforça campanha contra o mosquito transmissor da dengue e zika". O termo em destaque refere-se a: 
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Q618355 Português
No período: “Tenho bastantes amigos fora do país, por isso faço muitas viagens internacionais". O termo destacado refere- se a: 
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Q618110 Português
Na expressão “mais individualista ela é", o termo destacado é classificado gramaticalmente como: 
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Q618106 Português
TEXTO 1

                             Roupas de grife ajudam a influenciar as pessoas

Salvador Nogueira

Estudo prova que usar roupas caras realmente mexe com o inconsciente alheio. Mas só se a marca estiver à mostra.

      O mundo trata melhor quem está bem vestido. Um novo estudo comprova que isso é verdade - mas não porque roupas caras sejam bonitas ou estejam na moda. Seu poder está concentrado em um único elemento: o logotipo da grife.

      A pesquisa foi coordenada pelo psicólogo Rob Nelissen, da Universidade de Tilburg, na Holanda. Ele pediu a voluntários que olhassem fotos de um homem de camisa polo - com ou sem o símbolo de uma grife — e também mandou uma assistente ir à rua pedir donativos (usando uma blusa de marca, cujo logotipo foi coberto durante metade do tempo). Quando o logo estava visível, as pessoas demonstravam 20% mais respeito e davam 400% mais atenção e 178% mais donativos para o dono da roupa, que também era considerado merecedor de um salário 9% maior.

      Em outra experiência, cada voluntário recebia 10 euros - e tinha de dar uma parte a outra pessoa (que na verdade era um comparsa dos pesquisadores). Quando essa pessoa estava vestida com uma grife, o voluntário dava mais dinheiro a ela. Em alguns casos, os cientistas diziam que a roupa de grife tinha sido um presente, pois aquela pessoa era pobre. Isso fazia com que os voluntários voltassem a ser muquiranas - anulando o efeito positivo que tinha sido gerado pela roupa de marca.

      Ou seja: se você quer influenciar os outros, não basta se vestir bem. É preciso ostentar um logotipo, deixando claro que a roupa foi cara e que você tem bastante dinheiro. Ou pelo menos fingir. “Os dados sugerem que o consumo de luxo pode ser uma estratégia social lucrativa", diz Nelissen.

                   (Super Interessante, São Paulo, Editora Abril, Edição 292, junho 2011, p. 16.)


TEXTO 2

                        Depoimento sincero de um leitor bem-sucedido

“Precisava levantar as vendas da minha pizzaria. Decidi panfletar em um semáforo e lembrei-me de uma matéria da SUPER (Roupas de Grife Influenciam as Pessoas, junho). Fui com uma polo de marca e não deu outra. Mesmo às 21 h, de noite, as pessoas abaixavam a janela do carro para pegar o panfleto. Depois, usei táticas descritas na matéria A Ciência dos Preços (agosto). Ofereci RS 2 de acréscimo no pedido para incluir borda de catupiry e R$ 10 para incluir um brotinho doce. Aumentei 10% o caixa no fim de semana. Valeu, SUPER!" H. S.

            (Super Interessante, São Paulo, Editora Abril, Edição 296, outubro 2011, p. 12.) 
Assinale a alternativa em que há o emprego de advérbio de intensidade com o adjetivo.
Alternativas
Q617594 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Leia as afirmativas a seguir, a respeito do texto:


I – Em “No entanto, não se viu discurso triunfalista; ...” a próclise é obrigatória por causa da palavra “não”, que atrai o pronome.

II – No trecho “Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece...” o verbo “dizia” é classificado como REGULAR.

III – Em “estudantes japoneses” (3º parágrafo) a palavra “japoneses” é um adjetivo pátrio que qualifica o substantivo ao qual se refere.

IV – No período “Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados.” a conjunção “no entanto” é coordenativa adversativa.


Estão corretas:

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Q617590 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Considere os enunciados abaixo, atentando para as palavras sublinhadas:


I – “Os japoneses entendem essa lição de forma clara.”

II – “Os resultados foram recebidos com sobriedade.”

III – “nos casamentos, a festa é paga com recursos privados.”

IV – “Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada,...”


As palavras sublinhadas têm valor de adjetivo

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Q617445 Português
A forra do peão 

    O baiano Renato Pereira dos Santos, 26 anos, é brasileiro desses que se encontra em qualquer ponto de ônibus. Há quatro anos, viajou a São Paulo com uma mala de couro para tentar mudar de vida. Não conseguiu emprego fixo nem teto para morar. Trabalhando como pedreiro, quando tem serviço dorme em galpão de obra. Desempregado, reside de favor na casa de amigos. Todos os domingos. Renato passava em frente a um bar na Vila Madalena, um dos pontos mais animados de São Paulo, e admirava a alegria dos fregueses. Na madrugada de segunda-feira, 10, o pedreiro Renato resolveu ir à forra.
    Depois que todos haviam ido embora, arrombou o bar com um pedaço de ferro. Ao entrar, foi direto para cozinha. Ele já trabalhou como garçom e não teve dificuldades de preparar o cardápio de sua refeição.
    No freezer escolheu dois pedaços de frango. Preparou um molho de pimenta e farofa. No barril de chope, serviu-se à vontade. De sobremesa, sorvete de morango. Separou 22 CDs, 9 fitas de vídeo, e alguns alto-falantes em uma sacola. Caiu no sono. O pedreiro acordou com o barulho da porta de ferro se abrindo. As proprietárias chegaram, chamaram a polícia. Renato foi preso.

( Revista Veja – 1994) 
Leia: “Uma cidade tranquila é agradável de se viver."

Na frase acima, as palavras grifadas exercem a função de: 

Alternativas
Q617441 Português
A forra do peão 

    O baiano Renato Pereira dos Santos, 26 anos, é brasileiro desses que se encontra em qualquer ponto de ônibus. Há quatro anos, viajou a São Paulo com uma mala de couro para tentar mudar de vida. Não conseguiu emprego fixo nem teto para morar. Trabalhando como pedreiro, quando tem serviço dorme em galpão de obra. Desempregado, reside de favor na casa de amigos. Todos os domingos. Renato passava em frente a um bar na Vila Madalena, um dos pontos mais animados de São Paulo, e admirava a alegria dos fregueses. Na madrugada de segunda-feira, 10, o pedreiro Renato resolveu ir à forra.
    Depois que todos haviam ido embora, arrombou o bar com um pedaço de ferro. Ao entrar, foi direto para cozinha. Ele já trabalhou como garçom e não teve dificuldades de preparar o cardápio de sua refeição.
    No freezer escolheu dois pedaços de frango. Preparou um molho de pimenta e farofa. No barril de chope, serviu-se à vontade. De sobremesa, sorvete de morango. Separou 22 CDs, 9 fitas de vídeo, e alguns alto-falantes em uma sacola. Caiu no sono. O pedreiro acordou com o barulho da porta de ferro se abrindo. As proprietárias chegaram, chamaram a polícia. Renato foi preso.

( Revista Veja – 1994) 
As palavras papelzinho, fértil e organização fazem o plural conforme qual alternativa abaixo?
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Q617404 Português
Com base no excerto a seguir, responda à questão: 

“Da antepenúltima vez, nem todo ouro foi suficiente
As última vez, nem toda lágrima foi suficiente
Da primeira vez, nem todo amor foi suficiente.
E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente.”
Em “E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente", os termos em destaque são classificados morfologicamente em:
Alternativas
Q617402 Português
Com base no excerto a seguir, responda à questão: 

“Da antepenúltima vez, nem todo ouro foi suficiente
As última vez, nem toda lágrima foi suficiente
Da primeira vez, nem todo amor foi suficiente.
E agora, trêmulo percebo, que nada nunca foi suficiente.”
De acordo com as classes gramaticais, os termos “ouro”, “lágrima” “amor” e “nada” são:
Alternativas
Q617398 Português
A morfologia é o estudo da estrutura, formação e classificação das palavras. Ela está agrupada em dez classes, definidas como “classes de palavras” ou “classes gramaticais”. Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o nome dessas classes:
Alternativas
Q617088 Português
Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada foi corretamente aplicada. 
Alternativas
Q617082 Português
                                                    ÁGUAS DE MARCO

                                                            Tom Jobim 

                                     É pau, é pedra, é o fim do caminho
                                     É um resto de toco, é um pouco sozinho
                                     É um caco de vidro, é a vida, é o sol
                                     É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

                                     É peroba do campo, é o nó da madeira
                                     Caingá, candeia, é o Matita Pereira
                                     É madeira de vento, tombo da ribanceira
                                     E o mistério profundo, é o queira ou não queira

                                     É o vento ventando, é o fim da ladeira
                                     É a viga, é o vão, festa da cumeeira
                                     É a chuva chovendo, é conversa ribeira
                                     Das águas de março, é o fim da canseira

                                     É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
                                     Passarinho na mão, pedra de atiradeira
                                     É uma ave no céu, é uma ave no chão
                                     É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
                                     É o fundo do poço, é o fim do caminho
                                     No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
                                     É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
                                     É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

                                     É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
                                     É a luz da manhã, é o tijolo chegando
                                     É a lenha, é o dia, é o fim da picada
                                     É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada 

                                     É o projeto da casa, é o corpo na cama
                                     É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
                                     É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
                                     É um resto de mato, na luz da manhã

                                     São as águas de março fechando o verão
                                     É a promessa de vida no teu coração
                                     É uma cobra, é um pau, é João, é José
                                     É um espinho na mão, é um corte no pé

                                     São as águas de março fechando o verão,
                                     É a promessa de vida no teu coração
                                     É pau, é pedra, é o fim do caminho
                                     É um resto de toco, é um pouco sozinho

                                     É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
                                     É um belo horizonte, é uma febre terçã
                                     São as águas de março fechando o verão
                                     É a promessa de vida no teu coração

                                     pau, pedra, fim, caminho
                                     resto, toco, pouco, sozinho
                                     caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
                                     São as águas de março fechando o verão
                                     É a promessa de vida no teu coração 

     (Texto retirado do site: http://www.vagalume.com.br/elis-regina/aguas- de-marco.htmi) 
Observe o seguinte verso de “Águas de Março": “É o mistério profundo, é o queira ou não queira". O verbo “querer" não aparece nesse momento da letra com a função de verbo, mas sim, como uma palavra de outra classe gramatical. Qual é essa classe? 
Alternativas
Q617080 Português
                                                    ÁGUAS DE MARCO

                                                            Tom Jobim 

                                     É pau, é pedra, é o fim do caminho
                                     É um resto de toco, é um pouco sozinho
                                     É um caco de vidro, é a vida, é o sol
                                     É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

                                     É peroba do campo, é o nó da madeira
                                     Caingá, candeia, é o Matita Pereira
                                     É madeira de vento, tombo da ribanceira
                                     E o mistério profundo, é o queira ou não queira

                                     É o vento ventando, é o fim da ladeira
                                     É a viga, é o vão, festa da cumeeira
                                     É a chuva chovendo, é conversa ribeira
                                     Das águas de março, é o fim da canseira

                                     É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
                                     Passarinho na mão, pedra de atiradeira
                                     É uma ave no céu, é uma ave no chão
                                     É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
                                     É o fundo do poço, é o fim do caminho
                                     No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
                                     É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
                                     É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

                                     É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
                                     É a luz da manhã, é o tijolo chegando
                                     É a lenha, é o dia, é o fim da picada
                                     É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada 

                                     É o projeto da casa, é o corpo na cama
                                     É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
                                     É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
                                     É um resto de mato, na luz da manhã

                                     São as águas de março fechando o verão
                                     É a promessa de vida no teu coração
                                     É uma cobra, é um pau, é João, é José
                                     É um espinho na mão, é um corte no pé

                                     São as águas de março fechando o verão,
                                     É a promessa de vida no teu coração
                                     É pau, é pedra, é o fim do caminho
                                     É um resto de toco, é um pouco sozinho

                                     É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
                                     É um belo horizonte, é uma febre terçã
                                     São as águas de março fechando o verão
                                     É a promessa de vida no teu coração

                                     pau, pedra, fim, caminho
                                     resto, toco, pouco, sozinho
                                     caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
                                     São as águas de março fechando o verão
                                     É a promessa de vida no teu coração 

     (Texto retirado do site: http://www.vagalume.com.br/elis-regina/aguas- de-marco.htmi) 
A letra “Águas de Março" de Tom Jobim é um exemplo famoso de texto que possui o maior número de palavras de uma mesma classe morfológica, para descrever um cenário natural e construir os sentidos desse texto. A classe gramatical mais presente na música é a dos: 
Alternativas
Respostas
2401: C
2402: C
2403: D
2404: B
2405: B
2406: A
2407: D
2408: D
2409: A
2410: B
2411: C
2412: C
2413: B
2414: B
2415: C
2416: A
2417: D
2418: C
2419: B
2420: D