Questões de Português - Adjetivos para Concurso
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Texto CB1A1-I
O desenvolvimento das estruturas burocráticas do Estado gerou a necessidade de proteção de direitos dos cidadãos contra usos e abusos do poder público. A inexistência de controle efetivo e de penalidades aplicáveis aos serviços públicos enfraquece os ideais democráticos, limitando a influência dos cidadãos no funcionamento e na fiscalização das instituições do Estado e os expondo aos riscos potenciais da burocracia. Portanto, a autonomia das ouvidorias públicas está relacionada ao provimento de estruturas que possibilitem a prestação de contas à sociedade, com o objetivo de expor os erros governamentais e ativar o funcionamento das agências horizontais. Dessa forma, a ouvidoria tem o papel não de se contrapor ao órgão ou à entidade na defesa do cidadão, mas de garantir que a demanda da cidadania seja considerada e tratada, à luz das garantias constitucionais e legais, atuando no sentido de recomendar adequações necessárias ao efetivo funcionamento da administração pública.
Michelle Vieira Fernandez et alii. Ouvidoria como instrumento de participação,
controle e avaliação de políticas públicas de saúde no Brasil. Physis:
Revista de Saúde Coletiva, n.º 31, 2021 (com adaptações).
“Estou feliz por estar aqui, por estar viva e pelo livramento que Deus nos deu a mim e ao meu marido,”
Na frase que inicia o texto – A Branca de Neve de Disney fez 80 anos, com direito a chamada na primeira página de um jornalão e farta matéria crítica lá dentro. –, o emprego do substantivo destacado reforça
Nas passagens – ... a expressiva queda do desemprego... (1º parágrafo) – e – Isso não quer dizer... (3º parágrafo) –, os termos destacados pertencem, correta e respectivamente, às mesmas classes de palavras daqueles destacados em:
TEXTO 1
Mudança
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
- Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo. A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
- Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário - e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 71 ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. (Fragmento)
“O sono é um estado fisiológico especial que ocorre em ciclos em vários seres vivos do reino animal, tendo sido observados comportamentos de repouso e atividade, compondo um ciclo vigília-sono rudimentar, em animais tão inferiores na escala zoológica como os insetos, entretanto, a caracterização do sono por parâmetros eletrofisiológicos já foi feita em anfíbios, répteis e mamíferos, além do ser humano. Nos humanos, a partir da análise das fases do sono, fica evidente a natureza não homogênea de suas diferentes etapas, quando avaliadas por registros poligráficos, o que dificulta uma definição simplista deste estado [...].”
MAZARIOL, Andréa da Silva. Avaliação da Qualidade do Sono e Fadiga em Tripulação de Helicópteros Militares. Rev. bras. segur. Pública, São Paulo v. 17, n. 1, 10-23, fev/mar 2023. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1393/638. Acesso em: 09 mar. 2023.
Qual das palavras em destaque no texto NÃO pode ser classificada como adjetivo, levando-se em consideração o contexto em que ela foi empregada?
Malpassado
Quanto mais sutil a opressão, mais cruel. Por isso, dentre as mil formas de “subjugar” os outros, tenho uma implicância especial com o bom gosto. Apontar o que há de brega, cafona, fora de moda ou exagerado nas pessoas é uma vaidade disfarçada de virtude.
Dentre as mil formas de se oprimir pelo gosto, uma das que me dão mais raiva é o ponto da carne. Repare com que orgulho o cidadão declara ao garçom, num restaurante, “malpassado”. Fala alto, para que os outros ouçam, como se a pergunta fosse “Onde você se formou?” e a resposta, “Harvard”.
Já o pobre diabo que quer seu bife bem passado é quase um proscrito. Eu sou churrasqueiro. Vejo uma amiga ou amigo se aproximar da grelha e pelo jeito que se arrasta, com o rabo entre as pernas, quase ganindo, sei o que vai pedir. Ela(e) chega bem perto. Inclina o corpo. Com cautela sussurra no meu ouvido como quem pede algo ilícito: “Será que rola sair uma um pouquinho mais bem passada?”.
Venho de uma família dogmática. Minha avó tem uma pousada e no cardápio está escrito, em letras maiores do que as dos pratos: “Não servimos bife bem passado”. “No meu restaurante eu não sirvo comida ruim!”, ela diz. Eu respeito sua posição. Contudo, rompendo com os valores familiares, ajo diferente. Não ao ponto de preferir carne bem passada, mas pelo menos ao de grelhá-la mais pra quem quiser. Acredito que o churrasqueiro é um funcionário público e está a serviço dos comensais, não o contrário.
“Ah, Antonio, mas e o ketchup na pizza?”. (Não sei por que pus entre aspas, sou eu perguntando pra mim mesmo). “E o cream cheese no sushi?”. “E o macarrão no bufê do rodízio?”. Aceitemo-los — assim como vós aceitais essa mesóclise. São todos filhos da Revolução Francesa, frutos da democracia. O preço da liberdade não é só a eterna vigilância. Entram também na conta o Crocs, a estampa de oncinha e o bife esturricado.
(Antônio Prata. Adaptado).
Analise a frase abaixo para responder à questão .
Será que rola sair uma um pouquinho mais “bem” passada?
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e
quanto às classes de palavras, assinale a alternativa que
apresenta a correta classificação e justificativa da palavra
“bem” destacada acima.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 01
I. O termo “se” é uma conjunção subordinativa adverbial, que introduz, no trecho, uma ideia de condição. II. O uso da forma “olhava” é uma marca do registro coloquial, já que, no registro formal, tendo em vista o contexto em que foi empregada, seria “olharia”. III. O pronome “me” foi usado em posição proclítica, mas poderia ter sido usado, com igual correção, em posição enclítica ao verbo “dado”. IV. O substantivo “casca” e o adjetivo “dourada” em relação ao substantivo “horas” constroem uma metáfora. V. Os verbos “seguiria” e “iria” foram usados estabelecendo relação com o verbo “fosse”, de acordo com a norma.
Estão CORRETAS as afirmativas
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Prefiro acreditar que pensar que um dia nos sentiremos prontos o suficiente é utopia
Por Pedro Guerra
- (Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas – texto adaptado especialmente para esta
prova).
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto está citado na questão.
Abelhas rebolam para se comunicar; e só fazem isso após ‘aulas de dança’
(Disponível em: www.revistaplaneta.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
( ) Na linha 01, pelo uso do adjetivo ‘novo’ é possível inferir que o estudo sobre o comportamento das abelhas ao se alimentarem foi pioneiro. ( ) O uso da forma verbal ‘tornando-se’ (l. 07) indica mudança de estado. ( ) O uso do advérbio ‘nunca’ na linha 08 pressupõe que a ação relatada no período era contumaz, expressa unicamente naquele tipo de situação.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Observe o texto e numere as palavras grifadas de acordo com as classes a que pertencem.
1. Substantivo
2. Pronome relativo
3. Pronome demonstrativo
4. Pronome indefinido
5. Verbo
6. Adjetivo
“Os países desenvolvidos ( ) também estão diante de uma situação ( ) complicada. Alguns ( ) conseguiram um planejamento. Os ( ) que ( ) podem, planejam ( ) essa independência e assistência.”
A sequência está correta em