Questões de Português - Adjetivos para Concurso

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Q3065510 Português
1ª PARTE – HINO NACIONAL BRASILEIRO


(1º§) Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

(2º§) Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!

(3º§) Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

(4º§) A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza

(5º§) Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!


(Compositores: Francisco Manuel Da Silva / Leonardo Garcia Matsumoto / Joaquim Osorio Duque-estrada Letra de Hino Nacional Brasileiro © Juice Music (uk) Ltd
Na oração “Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!”, as palavras “amada” e “salve” são classificadas, respectivamente, como: 
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Q3065208 Português
A passagem abaixo servirá de base para a próxima questão:

A língua não para, mas seus movimentos nunca são claramente visíveis, assim como jamais conseguimos ver a grama crescer – súbito parece que ela já foi trocada por outra.” 
Dê a classe gramatical de visíveis:
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Q3062291 Português
Na frase:
Meu vizinho é paraibano.
O termo em destaque se classifica morfologicamente como sendo:
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Q3062021 Português

Leia o texto e responda a questão.


Divertida Mente: o que podemos tirar de lição nesse filme?



    Divertida Mente é uma animação da Disney Pixar de 2015 dirigida por Pete Docter, responsável por Up, Monstros SA e outros filmes, com consultoria de Paul Ekman, psicólogo pesquisador das emoções.

    Em resumo, o filme Divertida Mente é sobre o período entre os 11 e 12 anos de Riley, uma garotinha, e sobre as emoções que a controlam: Alegria, Medo, Tristeza, Raiva e Nojinho. Neste período Riley e suas emoções passam por muitas mudanças, não apenas porque a garotinha está crescendo, mas também porque ela está se mudando para outra cidade.

    Alegria é uma das personagens principais, mas também uma espécie de vilã, já que ela não entende até o fim do filme o que a Riley realmente precisa. Ela entende que o Medo e a Novinho são úteis para a Riley enquanto instinto de sobrevivência, como quando ela se depara com um alimento estragado ou algo perigoso, e a Raiva para estimulá-la a lutar contra injustiças, mas ela não entende a necessidade da Tristeza.

    Certamente, o erro da Alegria é o erro de muitos: achar que não devemos ficar tristes nunca. Todas as emoções são necessárias para nos preparar para os eventos da vida, elas nos guiam e têm propósito, trazendo significado às nossas experiências.

    [...]

No trecho “[...] como quando ela se depara com um alimento estragado ou algo perigoso”, quais termos possuem a função de adjetivo?
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Q3061077 Português
O mau vidraceiro

          Existem naturezas puramente contemplativas e totalmente impróprias para a ação, que, no entanto, sob uma impulsão misteriosa e desconhecida, agem às vezes com uma rapidez de que elas próprias se julgariam incapazes.
          Como aquele que, temendo encontrar com o zelador uma notícia aflitiva, ronda covardemente durante uma hora frente à porta da casa sem ousar entrar, como aquele que guarda durante quinze dias uma carta sem abri-la, ou só ao fim de seis meses se conforma em efetuar um empreendimento necessário desde há um ano, elas se sentem às vezes bruscamente precipitadas para a ação por uma força irresistível, como a flecha de um arco. O moralista e o médico, que afirmam saber de tudo, não podem explicar de onde vem tão de súbito uma tão louca energia nessas almas preguiçosas e voluptuosas, e como é que elas, incapazes de cumprir as coisas mais simples e mais necessárias, encontram em dado momento uma coragem de luxo para executar os atos mais absurdos e até, muitas vezes, os mais perigosos.
         Um dos meus amigos, o mais inofensivo sonhador que já existiu, ateou fogo uma vez numa floresta, para ver, dizia, se o fogo pegava com tal facilidade como se afirma comumente. Dez vezes consecutivas a experiência falhou; mas, na décima primeira, foi por demais bem-sucedida.
           Outro irá acender um charuto ao lado de um barril de pólvora, para ver, para saber, para tentar o destino, para se forçar a si mesmo a dar provas de energia, para se fazer de jogador, para conhecer os prazeres da ansiedade, por nada, por capricho, por desocupação.
          É uma espécie de energia que jorra do tédio e do devaneio; e aqueles nos quais ela se manifesta tão inopinadamente são, geralmente, como eu disse, os mais indolentes e sonhadores dos seres.
        Fui vítima, mais de uma vez, dessas crises e desses impulsos, que nos autorizam a crer que demônios maliciosos se insinuam dentro de nós e nos fazem cumprir, à revelia, suas mais absurdas vontades.
        Certa manhã, eu me levantara aborrecido, triste, cansado de ociosidade e levado, me parecia, a fazer algo, grande, uma ação de brilho; e abri a janela, infelizmente!
         (Queiram observar, por favor, que o espírito de mistificação, que em certas pessoas não é resultado de um trabalho ou de uma combinação, mas de uma inspiração fortuita, tem parte, muito, mesmo que apenas pelo ardor do desejo, neste humor, histérico segundo os médicos, satânico segundo aqueles que pensam um pouco melhor do que os médicos, que nos empurra sem resistência para uma série de ações perigosas ou inconvenientes).
          A primeira pessoa que avistei na rua foi um vidraceiro cujo grito penetrante, dissonante, me veio através da pesada e suja atmosfera parisiense. Me seria, aliás, impossível dizer por que fui tomado, em relação a esse pobre homem, de um ódio tão repentino quanto despótico.
        “Ei, ei” e eu lhe gritei que subisse. Entretanto eu refletia, não sem certa alegria, que o quarto encontrando-se no sexto andar e sendo a escada bastante estreita, o homem deveria estar experimentando certa dificuldade em efetuar sua ascensão, e esbarrando em diversos lugares os ângulos de sua frágil mercadoria.
      Ele enfim apareceu: examinei com curiosidade todas as suas vidraças, e lhe disse: “Mas como? Você não tem vidros coloridos? Vidros cor-de-rosa, vermelhos, azuis, vidros mágicos, vidros de paraíso? Que atrevido é você! Ousa passear pelos bairros pobres e nem mesmo possui vidros que tornem a vida bela de se ver!” E o empurrei com vivacidade para a escada na qual tropeçou resmungando.
       Aproximei-me da sacada e agarrei um vasinho de flores e, quando o homem reapareceu no vão da porta, deixei cair perpendicularmente meu engenho de guerra na borda traseira de suas forquilhas; e derrubado pelo choque, ele acabou de destroçar sob suas costas toda a sua pobre fortuna inconstante, que produziu o ruído estrondoso de um palácio de cristal atingido por um raio.
         E, embriagado por minha loucura, gritei-lhe furiosamente: “A vida bela de se ver! A vida bela de se ver!”.
      Essas brincadeiras nervosas não são isentas de perigo, e pode-se às vezes pagar caro por elas. Mas o que importa a eternidade da danação a quem encontrou num segundo o infinito da fruição?

(BAUDELAIRE, Charles. Pequenos Poemas em Prosa. Editora Biblioteca Azul. 1ª edição em 2010.)
Possuem papel adjetivo nos segmentos a seguir, os termos em destaque, EXCETO:
Alternativas
Respostas
11: E
12: D
13: D
14: D
15: C