Questões de Português - Análise sintática para Concurso
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Para responder às questões 4 e 5, leia o seguinte anúncio.
(www.possoamamentar.com.br)
Sobre o trecho “informe-se e apoie a mulher que amamenta”, leia as afirmações.
I. Ocorrem formas de imperativo, comuns na linguagem publicitária.
II. A palavra “que”, em “que amamenta”, classifica-se, morfologicamente, como conjunção explicativa.
III. Ocorre período misto, composto de três orações.
Está correto o que se afirma em:
Redes sociais são “megafone” para desabafar e reforçar ego dos internautas
Madri, 19 jul (Efe). – Inerente ao ser humano, o ato de reclamar encontrou no imediatismo e na simplicidade das redes sociais um novo lar, que oferece ao internauta um “megafone” para desabafar e reforçar seu ego.
As redes sociais, especialmente o Twitter, se tornaram um canal de insatisfações e frustrações. Mas, será que reclamamos mais do que antes com as redes sociais? A frieza do meio estimula o protesto e a crítica? Por que o ser humano usa a internet como um microfone inclusive para propagar mensagens destrutivas?
A Agência Efe conversou com o filósofo Jesús Mosterín, com os psicólogos Javier Jiménez e Fabrizio Ferri, e com o Twitter para tentar compreender o fenômeno das reclamações nas redes sociais.
Mosterín destacou que “vivemos tempos de muita democracia e pouca tecnocracia”, que nas redes sociais qualquer cidadão pode se expressar em igualdade de condições com o maior analista em um assunto.
De acordo com o filósofo, reclamar nas redes sociais “não serve para conhecer a realidade, mas para se expressar, para tirar o que temos dentro de nós e sentir que não somos coibidos”.
O psicólogo Javier Jiménez, especialista em medição psicológica que trabalhou para a universidade de Cambridge, explica que a principal função dessa reclamação é o reconhecimento social e um pedido de apoio.
“A queixa, vista como manifestação da insatisfação, sempre existiu. Mas o que há agora é uma barreira muito mais baixa para que essa reclamação chegue aos demais. A tecnologia facilita muito”, segundo o psicólogo Fabrizio Ferri, especialista em novas tecnologias.
Segundo Ferri, as redes sociais podem ser comparadas, em parte, com uma máquina caça-níqueis, pois pode “significar uma grande recompensa para uma conduta que custou muito pouco, então se torna algo quase viciante. Atenção recebida, e às vezes inesperada, muitas vezes recompensa o pequeno esforço feito”.
Muitas vezes, a crítica fácil, a desqualificação e a reclamação são movidas pelo que Mosterín denomina de “um concurso de popularidade”. “Há pessoas que, quando chegam a um determinado número de seguidores, sentem seu ego alimentado e se sentem aptos para fazer uma queixa, inclusive agressiva, sem reparos”, relatou Ferri.
Mosterín concorda com Ferri ao dizer que o ser humano sempre gostou de se queixar, mas antes fazia em “voz baixa” para evitar que “cortassem sua cabeça”. “A primeira coisa que as crianças pequenas fazem, antes de serem influenciadas pela cultura em que vivem, é se queixar. Não acho que as pessoas reclamem mais agora, no sentido de terem mais motivos de queixa, mas agora é mais fácil de serem vistas e ouvidas”, analisou.
Os especialistas ressaltaram que as redes sociais e outras ferramentas, como o “e-mail”, são frias. Segundo eles, é difícil sentir empatia em relação a textos e imagens. A falta de contexto, para Ferri, dificulta a empatia e faz com que a comunicação seja muito mais agressiva e ofensiva. “Temos a tendência de acreditar que as pessoas são melhores do que são”, ressaltou.
O Facebook é a rede social com mais usuários do mundo, mas é mais comum recorrer ao Twitter para reclamar. Para Jiménez, isso ocorre porque as mensagens no Twitter são acessíveis para qualquer um, enquanto no Facebook os usuários costumam ter contas privadas.
Ferri enfatizou como qualidades do Twitter o imediatismo, a concisão (as mensagens se limitam a 140 caracteres) e a simplicidade de uso. Além disso, não é possível controlar nem ocultar os tweets.
“Se você observa um pensamento no Twitter, este passa a fazer parte de um fluxo de pensamento único sobre esse tema, que qualquer um pode acessar”, disse. Fontes do Twitter afirmaram que, “em geral”, a experiência na rede é “amável”. Nos últimos meses, a empresa implementou diversos mecanismos para dissuadir e denunciar comportamentos agressivos na rede social.
Em tom de crítica, Mosterín comentou que, apesar das reclamações, não acredita que as redes sociais sirvam para resolver a maioria dos problemas manifestados. “Se me perguntarem que contribuição o Twitter e o Facebook dão ao conhecimento humano ou à resolução dos problemas do mundo atual, acho que a contribuição é quase nula”, declarou.
(Disponível em: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/efe/2015/07/19/redes-sociais-sao-megafone-para-desabafar-e-reforcarego- dos-internautas.htm. Acesso em: 21/07/2015.)
Quanto à função sintática dos trechos sublinhados a seguir, assinale a alternativa cujo trecho se DIFERE dos demais.
Redes sociais são “megafone” para desabafar e reforçar ego dos internautas
Madri, 19 jul (Efe). – Inerente ao ser humano, o ato de reclamar encontrou no imediatismo e na simplicidade das redes sociais um novo lar, que oferece ao internauta um “megafone” para desabafar e reforçar seu ego.
As redes sociais, especialmente o Twitter, se tornaram um canal de insatisfações e frustrações. Mas, será que reclamamos mais do que antes com as redes sociais? A frieza do meio estimula o protesto e a crítica? Por que o ser humano usa a internet como um microfone inclusive para propagar mensagens destrutivas?
A Agência Efe conversou com o filósofo Jesús Mosterín, com os psicólogos Javier Jiménez e Fabrizio Ferri, e com o Twitter para tentar compreender o fenômeno das reclamações nas redes sociais.
Mosterín destacou que “vivemos tempos de muita democracia e pouca tecnocracia”, que nas redes sociais qualquer cidadão pode se expressar em igualdade de condições com o maior analista em um assunto.
De acordo com o filósofo, reclamar nas redes sociais “não serve para conhecer a realidade, mas para se expressar, para tirar o que temos dentro de nós e sentir que não somos coibidos”.
O psicólogo Javier Jiménez, especialista em medição psicológica que trabalhou para a universidade de Cambridge, explica que a principal função dessa reclamação é o reconhecimento social e um pedido de apoio.
“A queixa, vista como manifestação da insatisfação, sempre existiu. Mas o que há agora é uma barreira muito mais baixa para que essa reclamação chegue aos demais. A tecnologia facilita muito”, segundo o psicólogo Fabrizio Ferri, especialista em novas tecnologias.
Segundo Ferri, as redes sociais podem ser comparadas, em parte, com uma máquina caça-níqueis, pois pode “significar uma grande recompensa para uma conduta que custou muito pouco, então se torna algo quase viciante. Atenção recebida, e às vezes inesperada, muitas vezes recompensa o pequeno esforço feito”.
Muitas vezes, a crítica fácil, a desqualificação e a reclamação são movidas pelo que Mosterín denomina de “um concurso de popularidade”. “Há pessoas que, quando chegam a um determinado número de seguidores, sentem seu ego alimentado e se sentem aptos para fazer uma queixa, inclusive agressiva, sem reparos”, relatou Ferri.
Mosterín concorda com Ferri ao dizer que o ser humano sempre gostou de se queixar, mas antes fazia em “voz baixa” para evitar que “cortassem sua cabeça”. “A primeira coisa que as crianças pequenas fazem, antes de serem influenciadas pela cultura em que vivem, é se queixar. Não acho que as pessoas reclamem mais agora, no sentido de terem mais motivos de queixa, mas agora é mais fácil de serem vistas e ouvidas”, analisou.
Os especialistas ressaltaram que as redes sociais e outras ferramentas, como o “e-mail”, são frias. Segundo eles, é difícil sentir empatia em relação a textos e imagens. A falta de contexto, para Ferri, dificulta a empatia e faz com que a comunicação seja muito mais agressiva e ofensiva. “Temos a tendência de acreditar que as pessoas são melhores do que são”, ressaltou.
O Facebook é a rede social com mais usuários do mundo, mas é mais comum recorrer ao Twitter para reclamar. Para Jiménez, isso ocorre porque as mensagens no Twitter são acessíveis para qualquer um, enquanto no Facebook os usuários costumam ter contas privadas.
Ferri enfatizou como qualidades do Twitter o imediatismo, a concisão (as mensagens se limitam a 140 caracteres) e a simplicidade de uso. Além disso, não é possível controlar nem ocultar os tweets.
“Se você observa um pensamento no Twitter, este passa a fazer parte de um fluxo de pensamento único sobre esse tema, que qualquer um pode acessar”, disse. Fontes do Twitter afirmaram que, “em geral”, a experiência na rede é “amável”. Nos últimos meses, a empresa implementou diversos mecanismos para dissuadir e denunciar comportamentos agressivos na rede social.
Em tom de crítica, Mosterín comentou que, apesar das reclamações, não acredita que as redes sociais sirvam para resolver a maioria dos problemas manifestados. “Se me perguntarem que contribuição o Twitter e o Facebook dão ao conhecimento humano ou à resolução dos problemas do mundo atual, acho que a contribuição é quase nula”, declarou.
(Disponível em: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/efe/2015/07/19/redes-sociais-sao-megafone-para-desabafar-e-reforcarego- dos-internautas.htm. Acesso em: 21/07/2015.)
“O psicólogo Javier Jiménez, especialista em medição psicológica que trabalhou para a universidade de Cambridge, explica que a principal função dessa reclamação é o reconhecimento social e um pedido de apoio.” (6º§) O trecho sublinhado trata-se de:
Leia o texto a seguir para responder às próximas 12 questões.
ESCORPIÃO NA CARTEIRA
Na hora de pagar, uma amiga minha sempre estava sem cartão. Outra saía antes. E eu morria com a conta
Tive uma amiga que, quando íamos jantar fora, dava sempre a mesma desculpa:
– Meus cartões desmagnetizaram, acho que deixei com o celular.
Eu morria com a conta. Detalhe: era bem mais rica que eu, pobrinho naqueles tempos. E tinha hábitos de gastadora: bons uísques, frutos do mar... aiiii! O tempo nos afastou, e até hoje me pergunto: não tinha vergonha de repetir a mentira todas as vezes? Certamente não, eu é que tinha vergonha por ela. Outra, na hora do cafezinho, ia ao toalete. Se trancava uns 40 minutos e, é claro, depois de contemplar a dolorosa uns 15, 20 minutos, eu, ou qualquer outro acompanhante, pagava. Tudo bem, na época pré-feminismo homens pagavam sempre para as damas. Conheço até hoje mulheres que acreditam firmemente nessa obrigação e saem sem um centavo ou cartão. É um jeito de ser tão antigo! Um terror, gente avarenta. Lembro histórias que minha mãe contava: fazendeiros, sitiantes, que botavam todo o dinheiro embaixo do colchão. Tinham medo de banco, jamais gastavam um centavo, obrigavam a família a uma vida de miséria absoluta. Sofriam a mulher e os filhos. Um dia, pegava fogo no colchão, e lá se ia uma vida de economia. Frequentemente, quando ele morria, descobria-se que o dinheiro não valia mais, neste país de históricas mudanças de moeda.
Boa parte de nossas personalidades é formada pelas histórias infantis. Uma das mais populares é a fábula da cigarra e da formiga. Uma canta, enquanto a outra trabalha. No duro inverno, a coitada da cigarra é penalizada por sua alegria. Poupar, poupar, poupar – é um refrão que ecoa em nossos ouvidos. Não falo de quem precisa economizar para chegar ao fim do mês. Mas das pessoas que evitam até os menores prazeres da vida. Sei de um milionário que se orgulha de almoçar em restaurante por quilo. Mesmo no quilo, evita certos itens. Batatas, que pesam no prato. Ou a garrafa d’água, por considerar o preço exorbitante. Prefere comer a seco. Há os que andam em carros populares e só compram ternos em lojas simples. Querem ser valorizados pela modéstia. Seria melhor se dessem bônus aos funcionários, não? Minha alma sempre foi de cigarra, embora meu lado formiga me faça trabalhar muito. Já vivi tempos difíceis, mas nunca deixei de me proporcionar pequenas alegrias. Atualmente, se vejo uma obra de arte, um móvel que tenho condições de comprar, pechincho, como já contei. Mas compro feliz da vida. Moro numa casa antiga e espaçosa, gosto de viver cercado por meus livros. Já ouvi várias vezes:
– Mas você poderia viver num lugar menor.
Respondo:
– Poderia morar numa quitinete de 20 metros quadrados e também seria feliz. Mas comprei esta casa com meu trabalho e gosto daqui. Se um dia não puder pagar, saio, vou para um lugar menor e também serei feliz.
Como diziam os antigos, dinheiro não se leva no caixão. Então, vejo amigos, executivos bem de vida, ligando para o banco, brigando por causa de alguns reais a mais em qualquer situação. Ninguém deve aceitar ser roubado. Mas vale a pena brigar por tudo? A figura do personagem que economiza em misérias e é enganado o tempo todo já foi imortalizada por Molière, na peça “O avarento”. Uma comédia, é claro. Esse comportamento é motivo de piada entre colegas de trabalho, ou às vezes vira caso de polícia. Como aconteceu com o ator famoso – famosíssimo – que saiu com uma travesti e não queria pagar o programa combinado. Achou que por ser ele, o famoso, já valia. A profissional, sentindo-se, com razão, desrespeitada, começou a gritar pela polícia, em Copacabana. Só não virou escândalo nacional porque o astro gastou mais com advogado. Bem feito!
Vejo que gente assim também é avarenta com os sentimentos. Está sempre à espreita da pequena vantagem sobre os outros. Dá pouco de si. Afeições também exigem flores, chocolates, surpresas. Um teatro, um cinema. É preciso dizer que ama, que gosta, chorar e rir com quem é mais próximo, “perder tempo” sendo simplesmente feliz. Mas a pessoa trabalha demais, nunca tem tempo para a família ou os amigos. Um dia, descobre que os filhos se tornaram desconhecidos. É alguém travado na vida e nas palavras de amor. Conheço um executivo de alto escalão que se mudou para o 3° andar, sem elevador, para economizar no condomínio. O que oferece de fato à família? Economizar dinheiro é uma coisa. Economizar a vida, outra muito diferente.
WALCYR CARRASCO. Disponível em http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyrcarrasco/noticia/2014/07/escorpiao-na-bcarteirab.html. Acesso em 11 jul 2014.
O verbo “lembrar” pode ser usado como verbo transitivo direto ou como verbo transitivo indireto. Quando transitivos indiretos são pronominais. No texto há a presença do verbo “lembrar” como transitivo direto em “Lembro histórias que minha mãe contava: [...]”. Assinale a única alternativa em que a regência do verbo “lembrar” está incorreta.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Os processos decisórios do ser
01---------Ana acorda todos os dias às 7 horas da manhã, toma seu café acompanhado de algumas
02--torradas com requeijão, checa a previsão do tempo, se veste de acordo com a temperatura, olha
03--como está o trânsito – se a avenida principal de sua cidade está parada, não é uma boa ir de
04--carro hoje. Pega o metrô, para em um restaurante para o seu segundo café do dia, entra no
05--prédio onde trabalha, sobe pela escada porque hoje não vai dar tempo de ir ____ academia,
06--senta ao computador, abre a página de notícias, se desespera com a violência na cidade (talvez
07--seja melhor se mudar para um lugar mais tranquilo). Envia alguns e-mails, responde alguns
08--outros. Chega a hora do almoço, hoje ela está com vontade de comida japonesa. Vai ao
09--restaurante mais gostoso, porque o vale-refeição caiu nessa mesma semana. Parte para o terceiro
10--café do dia. Tem reunião ___ tarde, é melhor reservar alguns minutos antes para se preparar. A
11--reunião corre sonolenta, mas alguns pontos são resolvidos. Ana vê as redes sociais e faz alguns
12--testes do Buzzfeed. Ela volta ___ responder alguns e-mails e depois foca na grande apresentação
13--que tem de fazer na próxima semana. Os amigos da faculdade mandam mensagens no WhatsApp,
14--ela responde na hora. O que vão fazer neste fim de semana? Chega o final do dia, o trânsito está
15--mais tranquilo, Ana pede um Uber para casa, já que o metrô está caótico. Chega, alimenta os
16--gatos, liga a televisão, fica 30 minutos procurando o que assistir na Netflix, vê alguns episódios
17--daquela série que a chefe recomendou. Não gosta muito, mas é bom ter assunto com a chefia. É
18--melhor ir dormir para não perder a hora amanhã. Corre a mão pelo feed do Facebook. Sua prima
19--se casou. Agora é melhor ir dormir mesmo. Bota o celular para despertar às 7 horas.
20---------Identificou-se com Ana? Provavelmente há vários pontos em seu dia que são comuns aos
21--dela. Mas tem uma coisa que se repete durante toda a rotina de Ana, assim como na sua e na
22--minha, e que de tão intrínseco nem todos percebem: a necessidade constante de tomar decisões.
23--Sim, desde o acordar até a hora de ir dormir, desde o seu nascimento até o fim de sua vida. Tudo
24--isso é feito e construído por meio das suas decisões, sejam elas grandes ou pequenas,
25--conscientes ou inconscientes. Mas não se assuste ou se deixe levar pela ansiedade. “Cada vez,
26--cada dia, nós tomamos decisões. E em nossa mente acontece um verdadeiro conflito entre lógica,
27--intuição e racionalidade. Todas as nossas ações são distintas, caracterizadas por esse
28--acontecimento”, revela o psiquiatra e filósofo italiano Mauro Maldonato.
29---------Claro que, senão todas, muitas dessas decisões do cotidiano acontecem no âmbito de
30--nosso inconsciente, ou seja, não estamos o tempo inteiro refletindo sobre cada ação que devemos
31--tomar, o que acarretaria um fluxo insano de informações ___ mente. “Quando tomamos uma
32--decisão, muitas vezes acreditamos que estamos fazendo algo consciente, quando na verdade é
33--totalmente inconsciente. Todo esse processo ocorre numa camada abaixo do consciente. O que
34--acontece é que nesse momento o seu cérebro começa a calcular muitas coisas e possibilidades e
35--você não está nem ciente de toda essa atividade que está acontecendo nele”, descreve o
36--neurocientista argentino Mariano Sigman.
37---------Segundo ele, apesar de não acompanharmos esse processo na íntegra, nosso corpo nos
38--comunica sobre o momento decisório: “Toda essa atividade de nossa mente, tudo isso manda um
39--sinal para o seu corpo, o batimento cardíaco aumenta, a pele começa a suar. Enfim, é como se o
40--seu cérebro estivesse preparando o seu corpo para alguma coisa, algum acontecimento”.
41---------É interessante notar, como atesta o professor de filosofia da USP Roberto Bolzani Filho,
42--que as “deliberações que preparam tomadas de decisões resultam da maneira como vemos o
43--mundo e os valores que encontramos nele, ao mesmo tempo em que, inevitavelmente, levamos
44--em conta, de forma prioritária, nossos interesses pessoais”.
45---------É nessa conjuntura que formamos uma bagagem emocional e psíquica acerca de nossas
46--escolhas, as quais se acumulam e crescem, dando sentido à trajetória de vida. Assim como nos
47--conhecermos como indivíduos frente aos problemas e questões que a vida nos propõe. “A tomada
48--de decisões faz com que entendamos o modo como lidamos com situações cotidianas. Se somos
49--mais impulsivos e tomamos decisões mais rapidamente, somos considerados mais ativos perante
50--a vida, do contrário, somos mais conservadores em nosso modo de reagir e considerados mais
51--passivos. No entanto, essas características não são estanques e podem mudar de acordo com as
52--situações que passamos. O ser humano é sempre capaz de se adaptar e se transformar, e os
53--processos decisórios nos indicam o quanto podemos ser diferentes em cada situação”, finaliza
54--Clarice Paulon, psicologa membro do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
(Fonte: Renata Volmério – Revista da C+ultura – disponível em:
https://www.livrariacultura.com.br/revistadacultura/reportagens/decisoes – adaptação)
Considere a oração: “É melhor ir dormir para não perder a hora amanhã”, retirada do texto, e seus conhecimentos sobre orações subordinadas.
( ) A oração introduzida por “para” é uma oração reduzida final e sua forma expandida é “para que não perca a hora amanha”.
( ) O trecho “ir dormir para não perder a hora amanhã” tem a função de predicativo do sujeito.
( ) Ir dormir é uma oração subordinada substantiva expandida.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: