Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Q2542216 Português
A Importância da Leitura



Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de suma importância para o desenvolvimento da cognição humana.

Ambas proporcionam o desenvolvimento do intelecto e da imaginação, além de promoverem a aquisição de conhecimentos.


Dessa maneira, quando lemos, ocorrem diversas ligações no cérebro que nos permitem desenvolver o raciocínio. Além disso, com essa atividade, aguçamos nosso senso crítico por meio da capacidade de interpretação. Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves essenciais da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar os códigos linguísticos, faz-se necessário compreender e interpretar essa leitura. EX:


Os benefícios da leitura



Muitos são os benefícios que a leitura proporciona: desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da comunicação, bem como o aumento do vocabulário, conhecimentos gerais e do senso crítico.

Além desses benefícios, com a leitura, exercitamos nosso cérebro, o que facilita a interpretação de textos e leva à maior competência (habilidade) na escrita.


Ao ler, o indivíduo adquire maior repertório, ampliando e expandindo seus horizontes cognitivos. Para além disso, estudos apontam que o ato de ler é muito prazeroso na medida em que reduz o stress ao mesmo tempo que estimula reflexões.

Por esse motivo, a leitura deve ser incentivada desde a educação primária. Incentivar os filhos pequenos em casa e criar hábitos são chaves importantes para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura. Uma dica é levá-los nas bibliotecas, livrarias ou mesmo contar histórias para eles.



Disponível em: https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura/ Acesso em 21/02/2024.

Observe o trecho abaixo:

Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de suma importância para o desenvolvimento da cognição humana.

Sobre ele, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2540720 Português
Considere a seguinte frase: "Enquanto Carlos estudava para a prova, Renato assistia a uma série". Qual é a relação de coordenação ou de subordinação entre essas orações?
Alternativas
Q2540595 Português
Texto 1.



“[...]A glória do fabricante é a desgraça do meio ambiente que é inundado com ‘lixo’ sem necessidade, além da demanda elevada de energia e matéria-prima. Ao consumidor resta uma despesa maior que deveria.



Eletrodomésticos e eletrônicos, como computadores e celulares são alguns dos líderes dessa mazela moderna. Veículos automotores também são frequentadores desse lado negro da tríade indústria – comércio – publicidade.



E para piorar, o crescente apelo ambiental está caindo nas graças dos marqueteiros do lixo precoce. Alguns ‘produtos verdes’ ainda que sejam apenas um pouco mais ecológicos, iludem consumidores preocupados com o planeta para que comprem seus gadgets verdes mesmo que o atual ainda funcione muito bem.



Não compactue com essa prática gananciosa da indústria e do comércio, só troque produtos que realmente não funcionam mais e priorize fabricantes que põem a qualidade acima do lucro exagerado, ainda que esteja difícil de encontrá-los hoje em dia.


[...]” 



Texto 2.











https://www.recicloteca.org.br / Publicado em 7 de novembro de 2013 por Eduardo Bernhardt.


De acordo com o período “Pow, veio o barulho de repente, quando distinguiu, um tiro, gritou indignada”.

As orações subordinadas são respectivamente: 
Alternativas
Q2540528 Português

Para responder à questão, leia o Texto I.


Texto I - A cidade ilhada


     A voz de um estrangeiro pronunciou meu nome, e o homem identificou-se: cônsul do Japão em Manaus. Pediu-me que fosse encontrá-lo depois do almoço no porto. Às duas horas, no barco do consulado, acrescentou.
    - Podia adiantar o assunto?

    - Kazuki Kurokawa, disse o cônsul, secamente.

    - Ele está em Manaus?

    - Não posso explicar agora.

    Agradeceu, despediu-se e desligou o telefone.

    Kazuki Kurokawa: ainda me lembrava dele e guardara o presente que me deu durante sua breve passagem por Manaus. Eu era pesquisadora e trabalhava no departamento de Cooperação Científica da Universidade do Amazonas quando recebi um fax de Kazuki Kurokawa: queria fazer um passeio pelo rio Negro, mas só podia passar dois dias na cidade. Não mencionou reuniões de trabalho com pesquisadores da universidade nem do INPA. Ao ler seu currículo, soube que ele era biólogo de água doce e professor aposentado da Universidade de Tóquio. Experiência de campo na África portuguesa e nas Filipinas.

    Fiz uma reserva no hotel Tropical e às treze horas de um sábado fui ao aeroporto. Quando a porta da sala de desembarque se abriu, um bafo quente e úmido paralisou os passageiros. Desse torpor surgiu um homem miúdo, carregando uma sacola vermelha. Os olhinhos apertados e vivos procuraram a placa com o seu nome, e logo a cabeça branca veio na minha direção. Não parecia combalido pelo fuso horário, nem pelas vinte horas de voo com três escalas, nem pelo calor do começo da tarde. Com reverência, me ofereceu um pequeno estojo com tampa de madeira. Dentro do estojo vi um rolinho de papel-arroz com ideogramas.

    - Uma lembrança do Japão, ele disse, com sotaque de Portugal.

    Pedi que traduzisse os ideogramas.

    "No lugar desconhecido habita o desejo."

Fonte: Hatoum, Milton.A cidade ilhada. [fragmento] São Paulo: Companhia das Letras, 2023. 

Considerando a estrutura do período composto “Pediu-me que fosse encontrá-lo depois do almoço no porto.”, analise as afirmações abaixo.
I-  Pediu-me exerce a função sintática de oração principal. II- Que, no período composto em análise, exerce a função de conjunção integrante. III- Que, no período composto em análise, exerce a função de pronome relativo. IV- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada substantiva objetiva direta. que V- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva. É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2540499 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.


Em cada um dos períodos abaixo relacionados, a informação que se apresenta em destaque tem um vínculo sintático-semântico com a informação antecedente, seja para explicar seja para acrescentar uma circunstância. Observe:
I- O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma1, passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro. II- O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos2 e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo)3 tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. III- Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas4.
Do ponto de vista estrutural ou formal, as estruturas em destaque classificam-se respectivamente como:
Alternativas
Respostas
1481: D
1482: B
1483: D
1484: C
1485: A