Questões de Português - Análise sintática para Concurso
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TEXTO 5
“A mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada.”
___A frase, capaz de provocar calafrios, é alvo de concordância de um em cada três brasileiros, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mesmo entre as mulheres, 30% concordam com esse raciocínio, que culpa a vítima pela violência sexual sofrida.
___No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais. Estimativas apontam, no entanto, que apenas 10% dessas agressões sexuais são registradas, o que sugere uma cifra oculta de até 500 mil estupros anuais. O levantamento mostrou também que a porcentagem de concordância com a frase é a mesma entre homens e mulheres: 30%.
___A percepção de que a mulher que usa “roupas provocativas” é culpada caso sofra um estupro é maior entre pessoas que têm apenas o ensino fundamental (41%), moradores de cidades de até 50 mil habitantes (37%) e pessoas acima dos 60 anos (44%). Essa convicção tem menos apelo entre os que possuem ensino superior (16%) e têm até 34 anos (23%).
___Outra frase apresentada aos entrevistados foi “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, com a qual 37% dos entrevistados concordaram. Nesse caso, o índice foi maior entre os homens (42%) do que entre as mulheres (32%).”
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/cotidiano/
ultimas-noticias/2016/09/21/um-em-cada-3-brasileiros-
-concorda-que-mulher-tem-culpa-por-estupro-diz-pesquisa.
htm#comentarios
“No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais.”
Em relação a esse trecho do TEXTO 5, é correto afirmar que as vírgulas foram empregadas, respectivamente, para:
TEXTO 5
“A mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada.”
___A frase, capaz de provocar calafrios, é alvo de concordância de um em cada três brasileiros, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mesmo entre as mulheres, 30% concordam com esse raciocínio, que culpa a vítima pela violência sexual sofrida.
___No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais. Estimativas apontam, no entanto, que apenas 10% dessas agressões sexuais são registradas, o que sugere uma cifra oculta de até 500 mil estupros anuais. O levantamento mostrou também que a porcentagem de concordância com a frase é a mesma entre homens e mulheres: 30%.
___A percepção de que a mulher que usa “roupas provocativas” é culpada caso sofra um estupro é maior entre pessoas que têm apenas o ensino fundamental (41%), moradores de cidades de até 50 mil habitantes (37%) e pessoas acima dos 60 anos (44%). Essa convicção tem menos apelo entre os que possuem ensino superior (16%) e têm até 34 anos (23%).
___Outra frase apresentada aos entrevistados foi “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, com a qual 37% dos entrevistados concordaram. Nesse caso, o índice foi maior entre os homens (42%) do que entre as mulheres (32%).”
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/cotidiano/
ultimas-noticias/2016/09/21/um-em-cada-3-brasileiros-
-concorda-que-mulher-tem-culpa-por-estupro-diz-pesquisa.
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“A frase, capaz de (1) provocar calafrios, é alvo de concordância de um em cada três brasileiros, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mesmo entre as mulheres, 30% (2) concordam com esse raciocínio, que culpa a vítima pela violência sexual sofrida.”
Quanto à regência com que se apresentam nesse trecho do TEXTO 5, os verbos numerados e sublinhados são, respectivamente:
TEXTO 5
“A mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada.”
___A frase, capaz de provocar calafrios, é alvo de concordância de um em cada três brasileiros, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mesmo entre as mulheres, 30% concordam com esse raciocínio, que culpa a vítima pela violência sexual sofrida.
___No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais. Estimativas apontam, no entanto, que apenas 10% dessas agressões sexuais são registradas, o que sugere uma cifra oculta de até 500 mil estupros anuais. O levantamento mostrou também que a porcentagem de concordância com a frase é a mesma entre homens e mulheres: 30%.
___A percepção de que a mulher que usa “roupas provocativas” é culpada caso sofra um estupro é maior entre pessoas que têm apenas o ensino fundamental (41%), moradores de cidades de até 50 mil habitantes (37%) e pessoas acima dos 60 anos (44%). Essa convicção tem menos apelo entre os que possuem ensino superior (16%) e têm até 34 anos (23%).
___Outra frase apresentada aos entrevistados foi “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, com a qual 37% dos entrevistados concordaram. Nesse caso, o índice foi maior entre os homens (42%) do que entre as mulheres (32%).”
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/cotidiano/
ultimas-noticias/2016/09/21/um-em-cada-3-brasileiros-
-concorda-que-mulher-tem-culpa-por-estupro-diz-pesquisa.
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As aspas são um sinal de pontuação, cuja principal finalidade é destacar alguma parte de um texto, distinguindo-a do restante, com propósitos definidos. São sinais simples que podem expressar sentidos complexos.
Considerada a íntegra do TEXTO 5, é correto afirmar que as aspas utilizadas na expressão “roupas provocativas”, no início do terceiro parágrafo servem para destacar que:
Leia o texto com atenção para responder as questões referentes a ele.
Texto I
Assisto, logo existo
Sintoma William Moreira. Eis a definição do psicólogo Carlos Perktold para a dificuldade da geração pós-64 de entender o que lê.
Por Maurício Dias
Quando leu os resultados da avaliação do desempenho dos estudantes brasileiros do ensino fundamental, revelados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), o psicólogo mineiro Carlos Perktold viu ali, multiplicada milhares de vezes, a situação do jovem Tiago D., de 17 anos, de quem ele cuida profissionalmente.
Tiago, assim como grande parte dos 53 mil alunos que responderam à prova de português do SAEB, são portadores de um problema que Perktold, membro do círculo psicanalítico de Minas Gerais, batizou de sintoma William Moreira.
Todo portador desse sintoma tem uma singularidade: entende apenas o que ouve e não o que lê. Tiago, por exemplo, reclamava de um erro no computador e recebeu instruções escritas para corrigi-lo. Não conseguiu entender o que leu. Depois de ouvir a leitura do que estava escrito disse: “Ah, é isso? Não tem problema, faço agora”.
O sintoma William Moreira parece, mas não é, oligofrenia. Também não é analfabetismo funcional, porque não se manifesta apenas em pessoas com baixa escolaridade. Não é, enfim, uma doença catalogável. É, sim, um fenômeno intelectual de um tempo em que o texto praticamente sucumbiu ao recurso visual e, principalmente, à imagem da televisão.
O batismo do sintoma vem, assim, do cruzamento dos nomes dos dois mais conhecidos locutores-apresentadores de televisão: William, de William Bonner, e Moreira, de Cid Moreira. Em geral, os portadores do sintoma são bem informados sobre tudo o que ouviram, mas nunca sobre o que leram.
Perktold – cuja paixão pela pintura o levou a integrar a Associação Brasileira de Críticos de Arte – contou a história de Tiago no livro Ensaios de Pintura e Psicanálise, lançado no início deste ano. Ele explica, nesta entrevista a Carta Capital, como e por que o problema é preocupante.
[...]
Carta Capital: Uma boa dose de leitura ajuda a reverter a situação?
Carlos Perktold: O portador do sintoma William Moreira não sabe que ele foi construído ao longo de uma existência sem leitura. Com a leitura nasce algo internamente. A dificuldade causadora de sua existência começa quando é chegado o momento de compreender as palavras escritas, formadoras de uma frase, de um pensamento; o momento de ler ou de escrever um simples bilhete.
Na nossa existência há uma hora na qual “a ficha cai” dentro de cada um e o texto passa a ter a sua importância. A minha experiência indica que isso ocorre quando há leituras sucessivas. Quando alguém me pede, aconselho a começar a ler textos menores: crônicas e contos que sirvam de iscas intelectuais. Aconselho também a buscar nos dicionários o significado das palavras desconhecidas. É assim que melhoramos nosso vocabulário e aprendemos a expressar o que queremos.
[...]
Carlos Perktold: A televisão é uma máquina “emburrecedora”. Acabado um programa inteligente, ninguém tem tempo para elaborar [...] o que viu. Surge outro de conteúdo diferente e, com frequência, sem ligação com o primeiro. O show deve continuar. Além disso, há realmente um interesse ideológico de que as pessoas pensem? Por fim, temos essa maravilhosa praga chamada internet. A geração atual imagina encontrar nela casa, comida, roupa lavada e vários salários mínimos, creditados em conta corrente bancária mensalmente. Não descobriram ainda que ela é a velha biblioteca modificada no tempo e no espaço.
Carta Capital, 07 de julho de 2004.
Oligofrenia: escassez de desenvolvimento mental que pode ter causas diversas (hereditárias ou adquiridas).
“Assisto, logo existo”.
A classificação CORRETA da segunda oração na frase acima é:
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE CÉREBRO DE HOMENS E MULHERES PODE SER MITO, SUGERE ESTUDO COM NEUROIMAGENS
1 “O cérebro masculino é mais racional; o feminino, mais emotivo.” Quem já não ouviu esse senso comum? E, além
2 disso, há quem diga que homens são biologicamente mais propensos a seguir carreira na área das exatas e, as mulheres, no
3 campo das humanas. Um estudo feito na Universidade de Tel-Aviv, no entanto, sugere que essas percepções são superficiais
4 e, muito possivelmente, carregadas de vieses culturais. Com base no estudo de imagens do cérebro de mais de 1.400
5 pessoas, os cientistas descobriram que cérebros de homens e de mulheres compartilham uma miscelânea de formas, que
6 pareceriam variar mais de indivíduo para indivíduo do que de sexo para sexo.
7 Os neurocientistas encontraram algumas poucas diferenças estruturais. O hipocampo esquerdo – área associada
8 com a memória – costumava ser maior em homens, por exemplo. No entanto, houve uma quantidade significativa de
9 cérebros femininos em que essa região era do tamanho típico de um cérebro masculino. Por outro lado, em diversos
10 cérebros masculinos o hipocampo esquerdo era menor do que a média dos femininos.
11 Mas então por que homens e mulheres agem de forma tão diferente? Há base neurobiológica para isso? Segundo a
12 chefe de pesquisa, Daphna Joel, isso parece ser um mito. Sua equipe analisou dados sobre comportamentos estereotipados
13 de cada gênero, como jogar videogame e fazer artesanato. Os resultados também foram muito variados: apenas 0,1% dos
14 indivíduos tinha apenas comportamentos considerados femininos ou apenas comportamentos considerados masculinos.
15 Joel acredita que os resultados, publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences, são um primeiro passo para
16 revolucionar a forma como o cérebro é compreendido pela comunidade científica e as percepções sobre gênero.
A análise da estrutura sintática da passagem “Com base no estudo de imagens do cérebro de mais de 1.400 pessoas, os cientistas descobriram que cérebros de homens e de mulheres compartilham uma miscelânea de formas, que pareceriam variar mais de indivíduo para indivíduo do que de sexo para sexo” (linhas 4 a 6) nos permite afirmar que as palavras “que” destacadas em negrito são, respectivamente,
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE CÉREBRO DE HOMENS E MULHERES PODE SER MITO, SUGERE ESTUDO COM NEUROIMAGENS
1 “O cérebro masculino é mais racional; o feminino, mais emotivo.” Quem já não ouviu esse senso comum? E, além
2 disso, há quem diga que homens são biologicamente mais propensos a seguir carreira na área das exatas e, as mulheres, no
3 campo das humanas. Um estudo feito na Universidade de Tel-Aviv, no entanto, sugere que essas percepções são superficiais
4 e, muito possivelmente, carregadas de vieses culturais. Com base no estudo de imagens do cérebro de mais de 1.400
5 pessoas, os cientistas descobriram que cérebros de homens e de mulheres compartilham uma miscelânea de formas, que
6 pareceriam variar mais de indivíduo para indivíduo do que de sexo para sexo.
7 Os neurocientistas encontraram algumas poucas diferenças estruturais. O hipocampo esquerdo – área associada
8 com a memória – costumava ser maior em homens, por exemplo. No entanto, houve uma quantidade significativa de
9 cérebros femininos em que essa região era do tamanho típico de um cérebro masculino. Por outro lado, em diversos
10 cérebros masculinos o hipocampo esquerdo era menor do que a média dos femininos.
11 Mas então por que homens e mulheres agem de forma tão diferente? Há base neurobiológica para isso? Segundo a
12 chefe de pesquisa, Daphna Joel, isso parece ser um mito. Sua equipe analisou dados sobre comportamentos estereotipados
13 de cada gênero, como jogar videogame e fazer artesanato. Os resultados também foram muito variados: apenas 0,1% dos
14 indivíduos tinha apenas comportamentos considerados femininos ou apenas comportamentos considerados masculinos.
15 Joel acredita que os resultados, publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences, são um primeiro passo para
16 revolucionar a forma como o cérebro é compreendido pela comunidade científica e as percepções sobre gênero.
As palavras “tão” (linha 11), “também”, “muito” (linha 13) e “apenas” (linha 14) são, respectivamente
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE CÉREBRO DE HOMENS E MULHERES PODE SER MITO, SUGERE ESTUDO COM NEUROIMAGENS
1 “O cérebro masculino é mais racional; o feminino, mais emotivo.” Quem já não ouviu esse senso comum? E, além
2 disso, há quem diga que homens são biologicamente mais propensos a seguir carreira na área das exatas e, as mulheres, no
3 campo das humanas. Um estudo feito na Universidade de Tel-Aviv, no entanto, sugere que essas percepções são superficiais
4 e, muito possivelmente, carregadas de vieses culturais. Com base no estudo de imagens do cérebro de mais de 1.400
5 pessoas, os cientistas descobriram que cérebros de homens e de mulheres compartilham uma miscelânea de formas, que
6 pareceriam variar mais de indivíduo para indivíduo do que de sexo para sexo.
7 Os neurocientistas encontraram algumas poucas diferenças estruturais. O hipocampo esquerdo – área associada
8 com a memória – costumava ser maior em homens, por exemplo. No entanto, houve uma quantidade significativa de
9 cérebros femininos em que essa região era do tamanho típico de um cérebro masculino. Por outro lado, em diversos
10 cérebros masculinos o hipocampo esquerdo era menor do que a média dos femininos.
11 Mas então por que homens e mulheres agem de forma tão diferente? Há base neurobiológica para isso? Segundo a
12 chefe de pesquisa, Daphna Joel, isso parece ser um mito. Sua equipe analisou dados sobre comportamentos estereotipados
13 de cada gênero, como jogar videogame e fazer artesanato. Os resultados também foram muito variados: apenas 0,1% dos
14 indivíduos tinha apenas comportamentos considerados femininos ou apenas comportamentos considerados masculinos.
15 Joel acredita que os resultados, publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences, são um primeiro passo para
16 revolucionar a forma como o cérebro é compreendido pela comunidade científica e as percepções sobre gênero.
As expressões “além disso” (linhas 1 e 2), “no entanto” (linha 8) e “mais... do que” (linha 6) têm, respectivamente, o sentido de
Indique a única alternativa incorreta quanto à regência verbal.
Assinale a opção incorreta com relação à frase: “Os produtos de limpeza foram comprados de uma empresa de Ipumirim.”
Para responder às questões de 6 a 10, leia a tirinha a seguir.
(www.fotofrases.com.br)
A respeito da palavra "ele", presente no último quadrinho, analise as afirmativas.
I. É um pronome pessoal reto.
II. Prejudica a coesão textual.
III. Retoma, semanticamente, “Dinho” (1º quadrinho).
Está correto o que se afirma em:
Para responder às questões de 6 a 10, leia a tirinha a seguir.
(www.fotofrases.com.br)
Sobre as formas verbais “sei” (segundo quadrinho) e “foram” (terceiro quadrinho), pode-se afirmar que estão, respectivamente:
A questão 18 refere-se ao texto abaixo.
“Há uma luta silenciosa dentro do governo contra a máquina de fabricar sindicatos artificiais. A proposta reside num decreto que permite transformar milhares de comunidades de pescadores espalhadas em cada praia do litoral do País em sindicatos de trabalhadores, sugestão que não tem nada a ver com direitos trabalhistas, mas com os ganhos que o imposto sindical pode proporcionar às lideranças, burocratas e autoridades envolvidas.”
Revista Veja, 2014, p. 29.
Qual a função sintática do “que” no texto acima, na ordem em que surge?
A questão 1 refere-se ao texto abaixo.
Disponível em: www.glasbergen.com
A oração entre vírgulas é classificada como
Analise as frases com relação ao uso de mim, eu, se não, senão, a, há. Identifique-as como Verdadeiras ou Falsas. Após marque a opção com a sequência correta.
( ) Há meses que espero encontrar emprego.
( ) Senão chover irei até sua casa.
( ) Se não fores viajar vou te convidar para comer bolo.
( ) Por favor, traga mais material para mim.
( ) A família está aguardando a encomenda há meses.
( ) Empresta-me teu carro para mim ir ao colégio.
AS QUESTÕES 1 A 10 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
AMOSTRA DA CIÊNCIA LOCAL
1 O homem vivia tranquilo,
2 Em paz com a vida e com ele.
3 Um belo dia, entretanto,
4 Resolve escrever um artigo
5 Sobre o Brasil, bem cuidado.
6 Mas Brasil se escreverá
7 Com "s" mesmo, ou com “z”?
8 Ele vai no dicionário:
9 Dá com "s" e dá com "z".
10Telefona à Academia:
11 "Ninguém sabe não senhor,
12 Talvez com "s", ou com "z".
13 Tira dinheiro do bolso,
14 Numas notas vem escrito
15 Com "s" a palavra Brasil,
16 Noutras vem mas é com "z",
17 O homem vai ao vizinho,
18 Sujeito modesto e sábio
19 "Não sei dizer não senhor,
20 Só sei que meu filho Pedro
21 Esteve um ano no Hospício
22 Porque queria saber
23 Justamente o que você
24 Quer saber e não consegue."
25 O homem perde a paciência,
26 Tira uma faca do bolso,
27 Boa faca pernambucana.
28 - Não quero mais me amolar,
29 Aqui deve estar escrito
30 "Fabricado no Brasil."
31 Conforme estiver aqui,
32 D'agora em diante, afinal,
33 Mesmo que seja com "s"
34 (Prefiro que seja com "z")
35 Escreverei a palavra;
36 A faca será juiz. -
37 O homem olha pra faca,
38 Meu Deus! era made in Germany.
39 Segura o homem na faca,
40 A faca enterrou no corpo
41 E o filólogo morreu.
MURILO MENDES
A alternativa em que o emprego do recurso linguístico que aparece nesse texto está devidamente explicado é a
AS QUESTÕES 1 A 10 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
AMOSTRA DA CIÊNCIA LOCAL
1 O homem vivia tranquilo,
2 Em paz com a vida e com ele.
3 Um belo dia, entretanto,
4 Resolve escrever um artigo
5 Sobre o Brasil, bem cuidado.
6 Mas Brasil se escreverá
7 Com "s" mesmo, ou com “z”?
8 Ele vai no dicionário:
9 Dá com "s" e dá com "z".
10Telefona à Academia:
11 "Ninguém sabe não senhor,
12 Talvez com "s", ou com "z".
13 Tira dinheiro do bolso,
14 Numas notas vem escrito
15 Com "s" a palavra Brasil,
16 Noutras vem mas é com "z",
17 O homem vai ao vizinho,
18 Sujeito modesto e sábio
19 "Não sei dizer não senhor,
20 Só sei que meu filho Pedro
21 Esteve um ano no Hospício
22 Porque queria saber
23 Justamente o que você
24 Quer saber e não consegue."
25 O homem perde a paciência,
26 Tira uma faca do bolso,
27 Boa faca pernambucana.
28 - Não quero mais me amolar,
29 Aqui deve estar escrito
30 "Fabricado no Brasil."
31 Conforme estiver aqui,
32 D'agora em diante, afinal,
33 Mesmo que seja com "s"
34 (Prefiro que seja com "z")
35 Escreverei a palavra;
36 A faca será juiz. -
37 O homem olha pra faca,
38 Meu Deus! era made in Germany.
39 Segura o homem na faca,
40 A faca enterrou no corpo
41 E o filólogo morreu.
MURILO MENDES
Com referência aos mecanismos linguísticos usados no texto, é correto afirmar:
AS QUESTÕES 1 A 10 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
AMOSTRA DA CIÊNCIA LOCAL
1 O homem vivia tranquilo,
2 Em paz com a vida e com ele.
3 Um belo dia, entretanto,
4 Resolve escrever um artigo
5 Sobre o Brasil, bem cuidado.
6 Mas Brasil se escreverá
7 Com "s" mesmo, ou com “z”?
8 Ele vai no dicionário:
9 Dá com "s" e dá com "z".
10Telefona à Academia:
11 "Ninguém sabe não senhor,
12 Talvez com "s", ou com "z".
13 Tira dinheiro do bolso,
14 Numas notas vem escrito
15 Com "s" a palavra Brasil,
16 Noutras vem mas é com "z",
17 O homem vai ao vizinho,
18 Sujeito modesto e sábio
19 "Não sei dizer não senhor,
20 Só sei que meu filho Pedro
21 Esteve um ano no Hospício
22 Porque queria saber
23 Justamente o que você
24 Quer saber e não consegue."
25 O homem perde a paciência,
26 Tira uma faca do bolso,
27 Boa faca pernambucana.
28 - Não quero mais me amolar,
29 Aqui deve estar escrito
30 "Fabricado no Brasil."
31 Conforme estiver aqui,
32 D'agora em diante, afinal,
33 Mesmo que seja com "s"
34 (Prefiro que seja com "z")
35 Escreverei a palavra;
36 A faca será juiz. -
37 O homem olha pra faca,
38 Meu Deus! era made in Germany.
39 Segura o homem na faca,
40 A faca enterrou no corpo
41 E o filólogo morreu.
MURILO MENDES
Desconsiderando a liberdade poética, uma das alternativas apresenta erro, levando-se em consideração a gramática padrão. Marque-a:
AS QUESTÕES 1 A 10 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
AMOSTRA DA CIÊNCIA LOCAL
1 O homem vivia tranquilo,
2 Em paz com a vida e com ele.
3 Um belo dia, entretanto,
4 Resolve escrever um artigo
5 Sobre o Brasil, bem cuidado.
6 Mas Brasil se escreverá
7 Com "s" mesmo, ou com “z”?
8 Ele vai no dicionário:
9 Dá com "s" e dá com "z".
10Telefona à Academia:
11 "Ninguém sabe não senhor,
12 Talvez com "s", ou com "z".
13 Tira dinheiro do bolso,
14 Numas notas vem escrito
15 Com "s" a palavra Brasil,
16 Noutras vem mas é com "z",
17 O homem vai ao vizinho,
18 Sujeito modesto e sábio
19 "Não sei dizer não senhor,
20 Só sei que meu filho Pedro
21 Esteve um ano no Hospício
22 Porque queria saber
23 Justamente o que você
24 Quer saber e não consegue."
25 O homem perde a paciência,
26 Tira uma faca do bolso,
27 Boa faca pernambucana.
28 - Não quero mais me amolar,
29 Aqui deve estar escrito
30 "Fabricado no Brasil."
31 Conforme estiver aqui,
32 D'agora em diante, afinal,
33 Mesmo que seja com "s"
34 (Prefiro que seja com "z")
35 Escreverei a palavra;
36 A faca será juiz. -
37 O homem olha pra faca,
38 Meu Deus! era made in Germany.
39 Segura o homem na faca,
40 A faca enterrou no corpo
41 E o filólogo morreu.
MURILO MENDES
A expressão “um ano no Hospício” (v.21), exerce a mesma função sintática que a oração