Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Q2790366 Português

UM PADRÃO IDEAL DA LÍNGUA


(1º§) Existem, na língua, padrões reais e padrões ideais de linguagem.

(2º§) Padrão ideal é o que se espera que o falante diga numa situação de formalidade.

(3º§) Padrão real é o que o falante diz em situações informais ou em situações em que o falante recusa ou ignora a formalidade. O que se ensina na escola, nas aulas de português, são padrões ideais [...].

(4º§) Quando alguém, com exagero, afirma que determinado orador “assassina” o português, o que ele está dizendo é que esse orador não aprendeu ou não respeita os padrões ideais de um registro adequado à situação de formalidade em que o discurso se realiza.

(5º§) Embora uma pessoa entre na escola respirando, ouvindo ou enxergando, não é exagero dizer que ela ainda não sabe respirar, ouvir ou enxergar adequadamente em certas situações. O mesmo ocorre com a língua.

(6º§) Entra-se na escola falando-se o português. Mas é aprendendo a falar a própria língua que um falante consegue mudar os registros linguísticos de acordo com a situação da fala.

(7º§) A língua não tem apenas uma função social. [...]


(Por: Dr. José Augusto Carvalho. Doutor em Letras. Língua Portuguesa, ano 8, dez. 2012.)

Marque os parágrafos que iniciam, respectivamente, com as características estruturais: palavra adverbial; conjunção subordinativa concessiva; uso de ênclise.

Alternativas
Q2790365 Português

UM PADRÃO IDEAL DA LÍNGUA


(1º§) Existem, na língua, padrões reais e padrões ideais de linguagem.

(2º§) Padrão ideal é o que se espera que o falante diga numa situação de formalidade.

(3º§) Padrão real é o que o falante diz em situações informais ou em situações em que o falante recusa ou ignora a formalidade. O que se ensina na escola, nas aulas de português, são padrões ideais [...].

(4º§) Quando alguém, com exagero, afirma que determinado orador “assassina” o português, o que ele está dizendo é que esse orador não aprendeu ou não respeita os padrões ideais de um registro adequado à situação de formalidade em que o discurso se realiza.

(5º§) Embora uma pessoa entre na escola respirando, ouvindo ou enxergando, não é exagero dizer que ela ainda não sabe respirar, ouvir ou enxergar adequadamente em certas situações. O mesmo ocorre com a língua.

(6º§) Entra-se na escola falando-se o português. Mas é aprendendo a falar a própria língua que um falante consegue mudar os registros linguísticos de acordo com a situação da fala.

(7º§) A língua não tem apenas uma função social. [...]


(Por: Dr. José Augusto Carvalho. Doutor em Letras. Língua Portuguesa, ano 8, dez. 2012.)

Sobre os componentes linguísticos do texto, analise as proposições com V (Verdadeiro) ou F (Falso). Em seguida, marque a sequência correta.


( ) No (1º§), as palavras: “reais” e “ideais” exemplificam uso de paradoxo ou oximoro.

( ) No (2º§) e no (3º§), há explicação do sentido semântico de termos usados no parágrafo que inicia o texto.

( ) Em: “um registro adequado à situação” — a crase é imposta pela regência nominal.

( ) No segmento: “espera que o falante diga numa situação de formalidade” — destacamos conjunção subordinativa integrante que introduz oração subordinada substantiva objetiva direta.

Alternativas
Q2790364 Português

UM PADRÃO IDEAL DA LÍNGUA


(1º§) Existem, na língua, padrões reais e padrões ideais de linguagem.

(2º§) Padrão ideal é o que se espera que o falante diga numa situação de formalidade.

(3º§) Padrão real é o que o falante diz em situações informais ou em situações em que o falante recusa ou ignora a formalidade. O que se ensina na escola, nas aulas de português, são padrões ideais [...].

(4º§) Quando alguém, com exagero, afirma que determinado orador “assassina” o português, o que ele está dizendo é que esse orador não aprendeu ou não respeita os padrões ideais de um registro adequado à situação de formalidade em que o discurso se realiza.

(5º§) Embora uma pessoa entre na escola respirando, ouvindo ou enxergando, não é exagero dizer que ela ainda não sabe respirar, ouvir ou enxergar adequadamente em certas situações. O mesmo ocorre com a língua.

(6º§) Entra-se na escola falando-se o português. Mas é aprendendo a falar a própria língua que um falante consegue mudar os registros linguísticos de acordo com a situação da fala.

(7º§) A língua não tem apenas uma função social. [...]


(Por: Dr. José Augusto Carvalho. Doutor em Letras. Língua Portuguesa, ano 8, dez. 2012.)

Sobre a estrutura do (3º§), marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2790363 Português

UM PADRÃO IDEAL DA LÍNGUA


(1º§) Existem, na língua, padrões reais e padrões ideais de linguagem.

(2º§) Padrão ideal é o que se espera que o falante diga numa situação de formalidade.

(3º§) Padrão real é o que o falante diz em situações informais ou em situações em que o falante recusa ou ignora a formalidade. O que se ensina na escola, nas aulas de português, são padrões ideais [...].

(4º§) Quando alguém, com exagero, afirma que determinado orador “assassina” o português, o que ele está dizendo é que esse orador não aprendeu ou não respeita os padrões ideais de um registro adequado à situação de formalidade em que o discurso se realiza.

(5º§) Embora uma pessoa entre na escola respirando, ouvindo ou enxergando, não é exagero dizer que ela ainda não sabe respirar, ouvir ou enxergar adequadamente em certas situações. O mesmo ocorre com a língua.

(6º§) Entra-se na escola falando-se o português. Mas é aprendendo a falar a própria língua que um falante consegue mudar os registros linguísticos de acordo com a situação da fala.

(7º§) A língua não tem apenas uma função social. [...]


(Por: Dr. José Augusto Carvalho. Doutor em Letras. Língua Portuguesa, ano 8, dez. 2012.)

Sobre o trecho: “Mas é aprendendo a1 falar a2 própria língua que3 um falante consegue mudar os registros linguísticos de acordo com a situação da fala”. - Marque a alternativa com afirmação incorreta.

Alternativas
Q2790088 Português

Língua Portuguesa


Leia o texto para responder às questões de números 01 a 11.

Vira e mexe alguns blogs maternos publicam textos sobre “As vantagens de ser mãe de menina” ou “Por que é bom ser mãe de menino”: “meninos não têm frescura”, “meninas são mais delicadas”, “eles são mais corajosos”, “elas são mais choronas” e por aí vai. Leio isso e tenho vontade de gritar por ver estereótipos de gênero tão pesados serem perpetuados sem nenhuma reflexão. Já pensou que seu filho é uma figura única e a infinidade de coisas que pode ser ou sentir não cabe em listas, caixas ou rótulos? Pior: que você definir como ele deve ser ou se comportar dependendo de seu gênero pode ser muito, muito cruel?

Aos meninos são permitidas vivências mais amplas. Eles podem subir muros, escalar os brinquedos do playground, enquanto as meninas não, veja bem, vai sujar seu sapato de princesa, filha, vai mostrar sua calcinha, não pega bem, filha, não é assim que uma menina brinca. E por isso, só por isso, que se perpetua a ideia de que os meninos são mais “aventureiros” e “danados” e as meninas mais “cuidadosas”. Fazemos as meninas mais infelizes, isso sim.

Ser menino também pode não ser fácil, principalmente se os pais acreditarem que podem definir o que ele deve sentir ou gostar. Meu filho adorava brincar com os carrinhos de boneca das meninas do playground do prédio. Só depois de eu dizer que “tudo bem” as mães ou babás ficavam à vontade em deixá-lo empurrar as bonecas ou carregá-las. Por que tanto receio? O que um menino pode virar depois de brincar de boneca? Um pai carinhoso e dedicado no futuro?

Uma vez, em uma loja de brinquedos, meu filho ficou empolgadíssimo ao ver uma pia que funcionava de verdade, com uma torneirinha de água. E pediu muito para que eu comprasse. As opções de cores deixavam claro para quem o brinquedo era fabricado: só havia pias rosa e lilás. “Esse brinquedo é de menina”, alertou a vendedora, cheia de boa vontade, como se eu estivesse me distraído e não percebido o “engano” ao considerar a compra. Eu disse para ela que na minha casa lavar louça é uma atividade unissex, que o pai do meu filho encara muito prato e panela suja e, por isso, brincar de casinha é uma brincadeira de menino sim. Meu filho saiu da loja feliz da vida com seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor, como outra qualquer. O avô estranhou o presente até eu levá-lo à reflexão: “Quantas pias de louça suja você lavou e lava na sua vida, para manter sua casa em ordem?” E só daí meu pai percebeu o tamanho da bobagem que fazia ao acreditar que lavar louça é uma atividade exclusivamente feminina.

E para quem gosta de listas, proponho uma única: “As vantagens de ser mãe de uma criança feliz.” É essa que eu espero estar escrevendo, no dia a dia, ao não determinar como meu filho pode ou não ser.

(Rita Lisauskas, A crueldade de dividir o mundo entre “coisas de menino” e “coisas de meninas”. Disponível em: . Acesso em 10-02-2016. Adaptado)

Na passagem – Meu filho saiu da loja feliz da vida com seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor, como outra qualquer. –, o termo destacado estabelece relação de sentido de

Alternativas
Respostas
431: B
432: A
433: B
434: C
435: D