Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Ano: 2023 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE Provas: IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Procurador | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Saúde da Família | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Psiquiatra | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Ortopedista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Ginecologista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Cardiologista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Dentista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Contador | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Assistente Social | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Nutricionista Escolar | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Farmacêutico | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Fonoaudiólogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Arquiteto | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Veterinário | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Técnico de Controle Interno | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Psicopedagogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Fisioterapeuta | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Psicólogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Inglês | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Português | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Matemática | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Geografia | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de História | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Educação Física | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Ciências |
Q2336021 Português
Dia da Consciência Negra: desigualdade, resistência e muita luta

Hoje, 20 de novembro, é Dia da Consciência Negra. A data é utilizada para reforçarmos toda a luta da população negra para garantir seu espaço na sociedade, que tem sido conquistado em meio a tantas desigualdades. O dia faz menção à morte de Zumbi dos Palmares, que morreu em luta pela liberdade do povo negro. Nesse cenário, uma notícia positiva: por unanimidade, o Senado Federal aprovou na última quinta-feira (18) Projeto de Lei que tipifica a injúria racial como racismo. A proposta, que segue para análise da Câmara dos Deputados, alinha a legislação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em julgamento, já decidiu dessa forma.

Em Sergipe, dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da Secretaria da Segurança Pública apontam que entre os meses de janeiro a outubro deste ano foram registrados 161 casos de injúria racial e 33 situações relacionadas ao racismo. Os números revelam que as denúncias estão ocorrendo, mas também sabemos que nem todo negro que sofre racismo ou injúria racial procura seus direitos. Não podemos normalizar a discriminação, nem levar na brincadeira e nem minimizar o sofrimento de quem sente o preconceito diário simplesmente pelo tom da pele. A exclusão racial entristece, revolta e traumatiza, mas também pode encorajar e motivar para novas lutas e futuras conquistas.
O Brasil tem a maior população negra fora da África e a superação da desigualdade tornou-se uma exigência moral. A consciência antirracista vem se consolidando, de maneira lenta, mas estamos no caminho. Foram quase quatro séculos caçando, vendendo e comprando seres humanos, por isso é tão relevante praticar uma frase há tempos anunciada pelo movimento negro: “Nossos passos vêm de longe”. Entender a nossa ancestralidade como ponto de partida para os avanços que hoje presenciamos é necessário para dar seguimento à luta. É inaceitável a naturalização da violência social, marcada pela estigmatização da pessoa negra e pela imposição de características negativas e de subalternidade. Se todas as vidas importassem, nós não precisaríamos proclamar enfaticamente que a vida dos negros importa.
Quando eu era criança, queria muito ver na televisão super-heróis negros e hoje compreendo a importância da representatividade, da ocupação de espaços, da necessidade que temos em nos reconhecer nos lugares aonde chegamos. Precisamos quebrar paradigmas e questionar o sistema todos os dias, pois enquanto houver racismo não haverá democracia. É necessário reconhecer que o racismo existe na sociedade atual e que não se manifesta somente por meio de atos isolados e da discriminação direta.

Temos que dar protagonismo aos intelectuais negros que estudam o tema, além de fomentar o ingresso e a permanência de pessoas negras nas instituições e no cenário político, aumentando sua representatividade e diversidade. Nós negros não recuaremos nas conquistas que foram alcançadas ao longo da história, por isso estamos sempre preparados para resistir e lutar contra todo tipo de discriminação. Precisamos romper as barreiras da desigualdade e do silenciamento negro. A jornada é longa e árdua, mas terá valido a pena.

(https://sinpolsergipe.org.br/nossa-opiniao-dia-da-consciencia-negra-desigualdade-resistencia-e-muita-luta-por-adriano-bandeira/ Acesso em 23/11/2023) 
No fragmento: “A proposta, que segue para análise da Câmara dos Deputados, alinha a legislação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal” o emprego das vírgulas, de acordo com a norma culta, justifica-se por isolar:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE Provas: IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Procurador | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Saúde da Família | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Psiquiatra | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Ortopedista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Ginecologista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Cardiologista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Dentista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Contador | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Assistente Social | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Nutricionista Escolar | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Farmacêutico | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Fonoaudiólogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Arquiteto | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Veterinário | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Técnico de Controle Interno | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Psicopedagogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Fisioterapeuta | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Psicólogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Inglês | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Português | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Matemática | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Geografia | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de História | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Educação Física | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Ciências |
Q2336019 Português
Dia da Consciência Negra: desigualdade, resistência e muita luta

Hoje, 20 de novembro, é Dia da Consciência Negra. A data é utilizada para reforçarmos toda a luta da população negra para garantir seu espaço na sociedade, que tem sido conquistado em meio a tantas desigualdades. O dia faz menção à morte de Zumbi dos Palmares, que morreu em luta pela liberdade do povo negro. Nesse cenário, uma notícia positiva: por unanimidade, o Senado Federal aprovou na última quinta-feira (18) Projeto de Lei que tipifica a injúria racial como racismo. A proposta, que segue para análise da Câmara dos Deputados, alinha a legislação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em julgamento, já decidiu dessa forma.

Em Sergipe, dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da Secretaria da Segurança Pública apontam que entre os meses de janeiro a outubro deste ano foram registrados 161 casos de injúria racial e 33 situações relacionadas ao racismo. Os números revelam que as denúncias estão ocorrendo, mas também sabemos que nem todo negro que sofre racismo ou injúria racial procura seus direitos. Não podemos normalizar a discriminação, nem levar na brincadeira e nem minimizar o sofrimento de quem sente o preconceito diário simplesmente pelo tom da pele. A exclusão racial entristece, revolta e traumatiza, mas também pode encorajar e motivar para novas lutas e futuras conquistas.
O Brasil tem a maior população negra fora da África e a superação da desigualdade tornou-se uma exigência moral. A consciência antirracista vem se consolidando, de maneira lenta, mas estamos no caminho. Foram quase quatro séculos caçando, vendendo e comprando seres humanos, por isso é tão relevante praticar uma frase há tempos anunciada pelo movimento negro: “Nossos passos vêm de longe”. Entender a nossa ancestralidade como ponto de partida para os avanços que hoje presenciamos é necessário para dar seguimento à luta. É inaceitável a naturalização da violência social, marcada pela estigmatização da pessoa negra e pela imposição de características negativas e de subalternidade. Se todas as vidas importassem, nós não precisaríamos proclamar enfaticamente que a vida dos negros importa.
Quando eu era criança, queria muito ver na televisão super-heróis negros e hoje compreendo a importância da representatividade, da ocupação de espaços, da necessidade que temos em nos reconhecer nos lugares aonde chegamos. Precisamos quebrar paradigmas e questionar o sistema todos os dias, pois enquanto houver racismo não haverá democracia. É necessário reconhecer que o racismo existe na sociedade atual e que não se manifesta somente por meio de atos isolados e da discriminação direta.

Temos que dar protagonismo aos intelectuais negros que estudam o tema, além de fomentar o ingresso e a permanência de pessoas negras nas instituições e no cenário político, aumentando sua representatividade e diversidade. Nós negros não recuaremos nas conquistas que foram alcançadas ao longo da história, por isso estamos sempre preparados para resistir e lutar contra todo tipo de discriminação. Precisamos romper as barreiras da desigualdade e do silenciamento negro. A jornada é longa e árdua, mas terá valido a pena.

(https://sinpolsergipe.org.br/nossa-opiniao-dia-da-consciencia-negra-desigualdade-resistencia-e-muita-luta-por-adriano-bandeira/ Acesso em 23/11/2023) 
No trecho: “.... para garantir seu espaço na sociedade, que tem sido conquistado em meio a tantas desigualdades.”, a oração em destaque possui semanticamente o valor de:
Alternativas
Q2335900 Português
Assinale a frase abaixo que mostra a palavra MAIS numa classe gramatical diferente das demais.
Alternativas
Q2335817 Português
Leia o texto abaixo para responder a questão.

No plural: novo perfil das famílias redesenha o padrão brasileiro

Recentes transformações sociais deram mais visibilidade e reconhecimento para as novas configurações das famílias no país

Célia Fernanda Lima
Eduarda Ramos

O perfil das famílias brasileiras está em transformação. Nas últimas décadas, o tal “padrão” passou a ser questionado à medida que famílias mais plurais vêm ganhando espaço. O número de mulheres que se tornaram mães depois dos 40 anos dobrou, o casamento entre pessoas do mesmo sexo quadruplicou, as taxas de natalidade caíram e a constatação de que a maioria das famílias é chefiada por mães solo pretas e da periferia são alguns dos fatores que compõem a diversidade das famílias no país.

Segundo o dicionário Michaelis, o primeiro significado da palavra “família” é “conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto”. Mas nem mesmo o nome oficial do Dia Internacional da Família, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e celebrado em 15 de maio, imprime o plural capaz de representar as famílias modernas. 


LIMA, Célia Fernanda; RAMOS, Eduarda. As tradições perdem espaço quando as famílias se escrevem no plural. Lunetas, 10 de maio de 2023. Disponível em:
https://lunetas.com.br/tradicoes-perdem-espaco-quando-familias-se-escreve-no-plural/. Acesso em: 23 out. 2023. (trecho).

No trecho a seguir, analise o que é solicitado.
O perfil das famílias brasileiras está em transformação. ”
O trecho destacado em negrito, sintaticamente é qualificado como:
Alternativas
Q2335810 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.

Omáua, a menina que mora no fundo dos rios
(conto sobre o povo omágua-kambeba)

Houve um holandês que se casou com uma indígena. Eles tiveram uma filha, que morreu logo após o nascimento. A mãe chorou demais, muito mesmo, debruçada à margem do Rio Amazonas. Depois, ela adormeceu e sonhou que suas lágrimas enchiam o rio, provendo aquela região e até mesmo lugares distantes de água doce e mineral, garantindo ar puro para o mundo inteiro. Foi então que ela apareceu, aquela que mora no coração das pessoas do mundo todo, não só dos indígenas. Ela era a filha espiritual do rio Amazonas, aquela que nascera rio acima e rio abaixo e se espalha pelos outros rios do Brasil, fazendo o amor fluir por águas, mares, lagos, lagoas, montanhas, manguezais, árvores e pessoas. Ela disse: — Mamãe, sou eu a menina que corre sobre os rios. Sou eu que dou a eles as cores, que controlo a temperatura da água, que forneço o alimento aos peixes e que protejo os pescadores de qualquer mal. Sou eu, que ilumina as águas e protejo o coração das mulheres para que não sofram e sejam fortes. Sou eu o que acalanto as crianças quando sentem fome e dor. Sou eu que ajudo as mães e os bebês na hora do nascimento. Sou eu que tiro as dores do parto e dou paz a natureza. Eu sou também a filha e a irmã de coração que dá intuição às meninas, às jovens, às mulheres, às viúvas, às trabalhadoras e às anciãs. Todas fortaleço. Sou o coração que nelas bate e a alma que nelas cria. A guia na trajetória de uma vida. Eu sou a menina, a moça, a adulta e a anciã. Sou mulher antiga do e do hoje, em ação com todo o tempo. Eu sou o antes, o durante e o depois. E continuou: — Mamãe, a pele da cobra se chama atmosfera e eu sou Omáua, aquela que viaja por todas as águas! E eu te amo!”. Aindígena-mãe que dormiu ao lado do rio Amazonas e sonhou com Omáua despertou emocionada e compreendeu que a sua luta não era em vão. Sentiu que seus ancestrais estavam lhe dando um sinal para que se fizesse arte da própria história, e assim, fortalecesse os bebês que ainda estavam por nascer.

POTIGUARA, Eliane. Omáua, a menina que mora no fundo dos rios. In: DORRICO, Trudruá; NEGRO, Maurício. Originárias: uma antologia feminina da
literatura indígena. Ilustrações: Maurício Negro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2023. (Adaptado).
A partir da leitura da frase, descrita em seguida, analise o que se pede:
“Eu sou a menina, a moça, a adulta e a anciã.”
Sintaticamente, o trecho em destaque é qualificado no trecho como: 
Alternativas
Q2335780 Português
O Texto 2 a seguir serve de base para a questão:

Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos

Por Ana Prado
Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.

    É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.
    Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?
    Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.
    A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.
    Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

    Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

    - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

    - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

    - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

    “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.
    Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra. 

Descrença pública

    O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.
    “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
    Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
    Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.
    E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21
nov. 2023. 
A partir do Texto 2 analise as assertivas abaixo:

I- O emprego do sinal indicativo de crase nas expressões “combate à violência doméstica” e “deem crédito às experiências das vítimas” segue a mesma regra.
II- No período “Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum”, há um desvio na concordância verbal.
III- Nas expressões “O medo da descrença de outras pessoas” e “necessidades de segurança e sanidade” os termos em destaque são exemplos da mesma função sintática.
IV- No período composto por subordinação “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.
V- No período composto por coordenação “O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética adversativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2335775 Português
Analise o post a seguir: 
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <http://www.instahram.com>. Acesso em: 21 nov. 2023.

Do ponto de vista da estrutura do período “Na vida é preciso oferecer o que você quer receber”, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2335771 Português
No post a seguir: 
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <http//www.instagram.com>. Acesso em: 20 nov. 2023.

Considerando a estrutura do período composto da figura, analise as afirmações abaixo.

I- Como falar das coisas exerce a função sintática de oração principal.
II- Que, no período composto em análise, exerce a função de conjunção integrante.
III- Que, no período composto em análise, exerce a função de pronome relativo.
IV- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada adverbial causal.
V- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada adjetiva restritiva.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2335695 Português
A leitura do Texto I, é necessária para a resolução da questão:


TEXTO I


Tema de redação do Enem evoca invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil


Para o presidente do TST, o tema é atual e relevante e está na pauta da Justiça do Trabalho


06/11/2023 - O tema da redação do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, realizado neste domingo (5), trouxe à tona uma importante reflexão: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Lelio Bentes Corrêa, o tema é “atual e relevante para nossa sociedade”. Segundo o ministro, a exclusão social abrange fenômenos culturais como a invisibilização social e o não reconhecimento. “Ao repetirmos padrões culturais impregnados de preconceito, de misoginia e de desvalorização do trabalho e da figura do outro, somos levados a invisibilizar”, afirma.


Problema estrutural


A invisibilidade desse tipo de trabalho está na pauta da Justiça do Trabalho. Em outubro deste ano, o TST promoveu o evento “Ver o Invisível - Seminário de Trabalho Doméstico e de Cuidado”, em parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) e apoio da Embaixada da França no Brasil. A iniciativa buscou dar visibilidade e valorizar a importância individual e coletiva do trabalho doméstico e de cuidados, realizados predominantemente por mulheres, em especial mulheres negras.


Mulheres


O tema também foi tratado em artigo publicado na revista Carta Capital, assinado pelo ministro Lelio Bentes e por Helena Martins de Carvalho, mestra em Direito, Estado e Constituição pela UnB e assessora no TST. Eles analisam os dados do estudo “Gênero é o que importa: determinantes do trabalho doméstico não remunerado no Brasil”, publicado em outubro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o Ipea, as mulheres seguem sendo as protagonistas do trabalho doméstico não remunerado no país, com jornadas de trabalho não pago duas vezes mais longas que as dos homens. Também são as mulheres as principais cuidadoras de idosos nos contextos familiares.


Equidade


Em outubro, o CSJTaprovou a resolução que institui o programa de Equidade, Raça, Gênero e Diversidade da Justiça do Trabalho, que integra a Política Judiciária Nacional de Trabalho Decente da Justiça do Trabalho. Ainiciativa amplia o escopo de atuação institucional da Justiça do Trabalho para além dos limites dos processos judiciais, alcançando também a qualificação e a formação para lidar com esses fenômenos. Aministra do TSTKátia Arruda é a coordenadora nacional do programa.

Fonte: https://www.tst.jus.br/
Considere o trecho do texto fornecido e analise as afirmações sobre os termos essenciais e integrantes da oração:
"Tema de redação do Enem evoca invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil."

I- O sujeito da oração é "Tema de redação do Enem".
II- O predicado da oração é "evoca".
III- "Das mulheres" funciona como um adjunto adverbial que indica a quem se refere a invisibilidade do trabalho de cuidado.
IV- O termo integrante "do Enem" é uma locução prepositiva que indica a quem se refere o tema de redação.

Está CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2335544 Português
Nas garras do meu primeiro amor


     Cíntia era minha prima – filha do irmão de mamãe, que morava no Rio. Viera passar uns dias conosco. Era a primeira vez que eu tomava conhecimento da sua existência. Devia andar pelos dezessete, dezoito anos, o que queria dizer que era para mim uma mulher feita – e a mais bela que eu jamais vira de perto. Usava blusa sem manga e com decote, saia-calça, tinha os cabelos louros, os olhos verdes e ainda por cima fumava.

     Mamãe se escandalizou ao vê-la tirar calmamente da bolsa um cigarro na vista de todos e acender, para depois cruzar as pernas e soltar devagarinho a fumaça pelas narinas:

     – Você fumando, menina? Seu pai sabe disso?

     – Ora, titia, que é que tem de mais?

     – Uma moça direita não fuma.

     – Hoje em dia toda mulher fuma. Não é mais pecado.

     E ela desviou da testa uma madeixa de cabelos, movimentando a cabeça para o lado num gesto que me pareceu simplesmente lindo. 

     A sua presença fez com que nossa casa ganhasse uma aura de encanto, como um lugar privilegiado, de um fascínio que parecia impregnar o próprio ar que eu respirava. Quando ela surgia na sala, tudo se iluminava. Eu voltava correndo da escola para não perder um minuto da sua presença, e não arredava pé de casa, nem mesmo para ir ao quintal, meu reino esquecido.

     Mamãe estranhava aquela mudança nos meus hábitos:

     – Não sei o que deu nesse menino. 

     Nem eu mesmo sabia que estava experimentando pela primeira vez a sensação inebriante de uma paixão. 


(SABINO, Fernando. O menino no espelho. Rio de Janeiro, Record, 1982. p. 162-3.)
Tendo em vista a função sintática dos termos ou trechos sublinhados, assinale aquele que evidencia a função DIFERENTE dos demais.
Alternativas
Q2335095 Português





(Disponível em: www.escoladainteligencia.com.br/blog – texto adaptado especialmente para esta prova).


Assinale a alternativa que indica a função sintática do termo “fácil” na oração a seguir: “É fácil notar que brincar não significa apenas diversão”. 
Alternativas
Q2335092 Português





(Disponível em: www.escoladainteligencia.com.br/blog – texto adaptado especialmente para esta prova).


Assinale a alternativa que indica o sujeito da forma verbal “ajudam” no trecho a seguir: 


“A cooperação entre equipes, a vontade de ganhar ou o simples fato de fazer algo que não será avaliado ajudam a tirar a pressão dos estudos.”


Alternativas
Q2335037 Português
As frases a seguir mostram ações sem seus agentes correspondentes identificados. Assinale a única frase que tem a estratégia dessa marca corretamente identificada. 
Alternativas
Q2334725 Português

Julgue o item a seguir.


A sintaxe consiste no estudo da forma como as palavras se agrupam em construções denominadas frases. Juntamente com a morfologia e o léxico, a sintaxe desempenha um papel fundamental na organização das frases. 

Alternativas
Q2334722 Português

Julgue o item a seguir.


As orações são classificadas como coordenadas quando estão conectadas por conjunções ou locuções coordenativas, e não existe entre elas uma relação de dependência. Em outras palavras, essas orações não dependem uma da outra e possuem significado completo quando isoladas. 

Alternativas
Q2334686 Português

Julgue o item a seguir.


A função primordial da sintaxe é estabelecer quais frases estão corretamente estruturadas na língua. Portanto, ela fornece um conjunto de diretrizes que orientam a construção adequada de frases. 

Alternativas
Q2334671 Português

Julgue o item a seguir.


No grau superlativo absoluto analítico, empregam-se palavras que denotam intensidade com o propósito de realçar a qualidade do substantivo. Isso pode ser observado na seguinte sentença: “Essa matéria é bastante difícil.”, na qual o advérbio “bastante” foi utilizado com esse propósito.

Alternativas
Q2334230 Português
Assinale a frase em que o elemento sintático sublinhado corresponde a um complemento e não a um adjunto.
Alternativas
Q2333706 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.

Texto 04





Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em: 9 out. 2023. Adaptado.
No segundo quadro, o verbo “esquecer” foi usado coloquialmente. Em registro formal, a fala do adulto resultaria em
Alternativas
Q2333702 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.

Texto 02




Disponível em: https://w20.b2m.cz/post/tirinhas-de-hagar-com-interpretacao.html. Acesso em: 9 out. 2023.
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura das falas do texto 02.
I. O termo “que” foi usado com a mesma função nas três ocorrências.
II. A fala do terceiro quadro é composta por um período composto.
III. Os sujeitos da fala de Hagar, no terceiro quadro, são inexistentes.
IV. A duas frases proferidas pelo interlocutor de Hagar são nominais.
V. O termo “bem”, na fala de Hagar, no segundo quadro, indica modo.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Respostas
1801: D
1802: C
1803: E
1804: A
1805: D
1806: C
1807: D
1808: B
1809: E
1810: A
1811: A
1812: E
1813: E
1814: C
1815: C
1816: C
1817: C
1818: D
1819: E
1820: B