Questões de Português - Classificação dos verbos (Regulares, Irregulares, Defectivos, Abundantes, Unipessoais, Pronominais) para Concurso

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Q2915799 Português

No trecho “O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele.” (5º§), a forma verbal resultante da transposição da frase anterior para voz ativa é

Alternativas
Q2915640 Português

Texto


Fora de foco


Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.

Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.

A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá‐los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.

É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.


(O Globo, 21/11/2013)

Usá‐los ou não é um falso dilema,...” ; a forma verbal sublinhada é fruto da união do infinitivo “usar” + o pronome pessoal “os”.


A forma do presente do indicativo desse mesmo verbo que, unido a esse mesmo pronome pessoal, apresenta erro é

Alternativas
Q2912442 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Fala, amendoeira


Este ofício de rabiscar sobre as coisas do tempo exige que prestemos alguma atenção à natureza – essa natureza que não presta atenção em nós. Abrindo a janela matinal, o cronista reparou no firmamento, que seria de uma safira impecável se não houvesse a longa barra de névoa a toldar a linha entre céu e chão – névoa baixa e seca, hostil aos aviões. Pousou a vista, depois, nas árvores que algum remoto prefeito deu à rua, e que ainda ninguém se lembrou de arrancar, talvez porque haja outras destruições mais urgentes. Estavam todas verdes menos uma. Uma que, precisamente, lá está plantada em frente à porta, companheira mais chegada de um homem e sua vida, espécie de anjo vegetal proposto ao seu destino.

Essa árvore de certo modo incorporada aos bens pessoais, alguns fios elétricos lhe atravessam a fronde, sem que a molestem, e a luz crua do projetor, a dois passos, a impediria talvez de dormir, se ela fosse mais nova. Às terças, pela manhã, o feirante nela encosta sua barraca, e, ao entardecer, cada dia, garotos procuram subir-lhe o tronco. Nenhum desses incômodos lhe afeta a placidez de árvore madura e magra, que já viu muita chuva, muito cortejo de casamento, muitos enterros, e serve há longos anos à necessidade de sombra que têm os amantes de rua, e mesmo a outras precisões mais humildes de cãezinhos transeuntes.

Todas estavam ainda verdes, mas essa ostentava algumas folhas amarelas e outras já estriadas de vermelho, numa gradação fantasista que chegava mesmo até o marrom – cor final de decomposição, depois da qual as folhas caem. Pequenas amêndoas atestavam o seu esforço, e também elas se preparavam para ganhar coloração dourada e, por sua vez, completado o ciclo, tombar sobre o meio-fio, se não as colhe algum moleque apreciador do seu azedinho. E como o cronista lhe perguntasse – fala, amendoeira – por que fugia ao rito de suas irmãs, adotando vestes assim particulares, a árvore pareceu explicar-lhe:

– Não vês? Começo a outonear. É 21 de março, data em que as folhinhas assinalam o equinócio do outono. Cumpro meu dever de árvore, embora minhas irmãs não respeitem as estações.

– E vais outoneando sozinha?

– Na medida do possível. Anda tudo muito desorganizado, e, como deves notar, trago comigo um resto de verão, uma antecipação de primavera e mesmo, se reparares bem neste ventinho que me fustiga pela madrugada, uma suspeita de inverno.

– Somos todos assim.

– Os homens, não. Em ti, por exemplo, o outono é manifesto e exclusivo. Acho-te bem outonal, meu filho, e teu trabalho é exatamente o que os autores chamam de outonada: são frutos colhidos numa hora da vida que já não é clara, mas ainda não se dilui em treva. Repara que o outono é mais estação da alma que da natureza.

– Não me entristeças

– Não, querido, sou tua árvore da guarda e simbolizo teu outono pessoal. Quero apenas que te outonizes com paciência e doçura. O dardo de luz fere menos, a chuva dá às frutas seu definitivo sabor. As folhas caem, é certo, e os cabelos também, mas há alguma coisa de gracioso em tudo isso: parábolas, ritmos, tons suaves... Outoniza-te com dignidade, meu velho.

(Carlos Drummond de Andrade)


Na última frase do texto, o verbo foi empregado no:

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Q2912193 Português

Em todas as alternativas, a lacuna pode ser preenchida com o verbo indicado entre parênteses, no subjuntivo, EXCETO em:

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Q2911614 Português

As questões 9 e 10 referem-se ao texto abaixo.


Cachorro é espancado até a morte em Jaú


SOLANGE SPIGLIATTI - Agência Estado


Um jovem foi detido por participar, junto com outros dois adolescentes menores de idade, da tortura, espancamento e morte de um cachorro, na cidade de Jaú, no interior de São Paulo.

De acordo com testemunhas, durante a manhã, os adolescentes atraíram o animal com brincadeiras e depois o espancaram, principalmente com golpes na cabeça. Quando perceberam que ele havia morrido, arrastaram o corpo do cão até o canteiro central da rua Lucindo Borgo.

Jonathan A. V., de 18 anos, e os dois menores, L. V., de 16, e G. A. S, de 14 anos, foram localizados em suas residências pouco tempo depois, segundo a PM. O trio mostrou aos policiais onde abandonaram o cão. Segundo a PM, o corpo de um gato, com sinais de espancamento sofrido durante a madrugada, também estava no local. O boletim de ocorrência foi registrado como abuso contra animais.

Os menores, segundo a PM, foram liberados, mediante comparecimento no Juizado da Infância e Juventude, e o maior de idade foi indiciado para comparecimento posterior no inquérito aberto. A Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja) foi chamada para recolher os animais.


(Disponível em www.estodoo.com.br)

A locução "havia morrido" é utilizada com o particípio regular do verbo "morrer". Porém, o mesmo verbo possui também uma forma de particípio irregular, "morto", usada com os verbos auxiliares "ser" e "estar". Tal descrição do verbo "morrer" permite afirmar que ele é um verbo:

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Respostas
56: B
57: B
58: C
59: B
60: E