Questões de Concurso
Comentadas sobre coesão e coerência em português
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Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Caso o termo “ponderada” (ℓ.27) fosse substituído por
calculada, a coerência do texto seria mantida, embora seus
sentidos fossem alterados.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A substituição da forma verbal “ficarão” (ℓ.42) por ficam
preservaria a coerência e as ideias originais do último
período do texto.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A substituição de “o que exigiu” (ℓ.18) por exigindo manteria
a correção gramatical e os sentidos do texto.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
O isolamento da expressão “de forma muito rápida” (ℓ.15) por vírgulas preservaria a coesão e a correção gramatical do texto.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente.
Na linha 37, o vocábulo “daí” remete a “dúvida”.
Julgue o item a seguir, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente.
Sem alteração dos sentidos e da coesão do texto, o primeiro
período do primeiro parágrafo poderia ser reescrito
da seguinte maneira: Esta é minha declaração de amor
à língua portuguesa.
*SANTOS, Priscilla. A redação nas séries finais do ensino fundamental: da análise de erros às estratégias didáticas. Tese (Doutorado – Doutorado em Linguística) – Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, da Universidade de Brasília. 2015.
[Um documentário britânico]
No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.
Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.
Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)
Texto CB1A3-I
Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB1A3-I, julgue o seguinte item.
O termo “porque” (l.35), no contexto em que foi empregado,
poderia ser suprimido sem prejuízo da correção gramatical do
texto.
A respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 2A1-II, julgue o item que se segue.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos
caso o trecho “tomam a bebida com adoçante” (l.6) fosse
reescrito da seguinte maneira: o tomam com adoçante.
Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.
A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas
caso a expressão “nos Estados Unidos da América” (l.10) fosse
deslocada para imediatamente antes de “cientistas” (l.9), da
seguinte forma: (...) Internet, nos Estados Unidos da América,
cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts
desenvolveram (...).
Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.
No terceiro parágrafo, os travessões isolam trecho que
exemplifica “características de transações já feitas pelo
usuário”.
Gatos, cães e gêneros literários
Ao contrário dos cães, gatos não fazem festa nem estardalhaço, não são excessivamente carentes de afeto, podem dormir e sonhar por um século e esquecer o mundo ao redor. Não por acaso, um ditado chinês diz: “O cachorro é um romance, e o gato, um poema".
Nesse sábio ditado oriental reside uma delicada definição de gêneros literários. Pense no cotidiano de um cão: as peripécias, o corre-corre, os momentos de exaltação e melancolia, ganidos de dor, saltos estabanados, ataques de raiva... Agora imagine o discreto cotidiano de um gato: a pose hierática, a atitude ensimesmada, o salto sem ruído, a expressão misteriosa do olhar, a repetição dos gestos, o olhar em transe, fitando as asas de um inofensivo beija-flor... O gato encarna uma subjetividade lírica que reitera o ditado chinês.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209)
Gatos, cães e gêneros literários
Ao contrário dos cães, gatos não fazem festa nem estardalhaço, não são excessivamente carentes de afeto, podem dormir e sonhar por um século e esquecer o mundo ao redor. Não por acaso, um ditado chinês diz: “O cachorro é um romance, e o gato, um poema".
Nesse sábio ditado oriental reside uma delicada definição de gêneros literários. Pense no cotidiano de um cão: as peripécias, o corre-corre, os momentos de exaltação e melancolia, ganidos de dor, saltos estabanados, ataques de raiva... Agora imagine o discreto cotidiano de um gato: a pose hierática, a atitude ensimesmada, o salto sem ruído, a expressão misteriosa do olhar, a repetição dos gestos, o olhar em transe, fitando as asas de um inofensivo beija-flor... O gato encarna uma subjetividade lírica que reitera o ditado chinês.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209)