Questões de Concurso Comentadas sobre coesão e coerência em português

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Q926381 Português

Texto CB1A1AAA




Eneida Maria de Souza. Brasília é uma estrela espatifada. In: Crítica cult. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002, p. 142-3 (com adaptações).

No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.


O deslocamento do termo “apenas” (ℓ.17) para imediatamente após “intermediário” (ℓ.17) não alteraria a correção gramatical nem os sentidos originais do texto.

Alternativas
Q926372 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


A substituição do vocábulo “juntas” (ℓ.21) por junto alteraria os sentidos originais do texto, porém sua correção gramatical seria mantida.

Alternativas
Q926368 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


Os sentidos do texto seriam preservados caso o vocábulo “mar” (ℓ.8) fosse suprimido.
Alternativas
Q926366 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


A expressão “pelo costume de cada dia” (ℓ.2) exprime a causa por que, conforme o texto, não se admirava “a transmigração imensa de gentes e nações etíopes” (ℓ. 2 e 3).

Alternativas
Q926365 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse suprimido o vocábulo “esta” no trecho “que da África continuamente estão passando a esta América” (ℓ. 3 e 4), embora o sentido desse trecho fosse alterado.

Alternativas
Q926363 Português


João Gilberto Noll. Mínimos, múltiplos, comuns. São Paulo: Francis, 2003, p. 67.

Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item a seguir.


A coesão e a correção gramatical do texto seriam mantidas se o trecho “tocou-me no braço” (ℓ.13) fosse assim reescrito: tocou-me o braço.
Alternativas
Q926361 Português


João Gilberto Noll. Mínimos, múltiplos, comuns. São Paulo: Francis, 2003, p. 67.

Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item a seguir.


A substituição do vocábulo “daí” (ℓ.4) por donde manteria a coesão e a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q926326 Português

Texto CB2A1BBB




Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As transformações da cidade contemporânea. In: Preservando o patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).

Acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item seguinte.


A substituição da expressão “Além de” (ℓ.21) por Apesar de não alteraria os sentidos originais do texto.

Alternativas
Q926325 Português

Texto CB2A1BBB




Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As transformações da cidade contemporânea. In: Preservando o patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).

Acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item seguinte.


Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a” (ℓ.12) poderia ser substituída pela expressão Devido à.

Alternativas
Q926317 Português

Texto CB2A1AAA




Márcia Chuva. História e patrimônio. In: Revista do patrimônio histórico e artístico nacional, n.º 34, 2012, p. 11 (com adaptações)

A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.


Seria mantida a correção gramatical do último período do texto caso o trecho “é que” (ℓ.47) fosse suprimido.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Provas: FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Administração | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Contabilidade | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Economia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Civil | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Processo Legislativo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia de Segurança do Trabalho | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Elétrica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Mecânica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Estatística | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Pedagogia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Análise e Desenvolvimento de Sistemas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Matemática | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Infraestrutura de Redes e Comunicação | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Banco de Dados | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquitetura | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Assistência Social | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquivologia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Biblioteconomia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Jornalismo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Redação e Revisão | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Relações Públicas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Taquigrafia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Psicologia |
Q926241 Português

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.”


Assinale o termo desse fragmento do texto que não estabelece qualquer ligação coesiva com um termo antecedente.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Provas: FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Administração | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Contabilidade | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Economia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Civil | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Processo Legislativo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia de Segurança do Trabalho | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Elétrica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Mecânica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Estatística | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Pedagogia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Análise e Desenvolvimento de Sistemas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Matemática | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Infraestrutura de Redes e Comunicação | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Banco de Dados | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquitetura | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Assistência Social | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquivologia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Biblioteconomia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Jornalismo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Redação e Revisão | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Relações Públicas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Taquigrafia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Psicologia |
Q926231 Português

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Em todos os segmentos a seguir, retirados do texto 1, há um conector sublinhado.


Indique o substituto correto dentre os que são indicados, supondo-se adaptações das frases.

Alternativas
Q925708 Português
A frase construída de modo claro e condizente com a norma-padrão escrita é:
Alternativas
Q925707 Português
A frase construída de maneira clara e condizente com a norma-padrão da língua é:
Alternativas
Q925701 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)
O texto, nos parágrafos indicados, comprova a correção do seguinte comentário:
Alternativas
Q922173 Português
Leio o excerto da entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman, concedida à revista ISTOÉ, e responda a questão.

ISTOÉ – O que caracteriza a “modernidade líquida”?
Zygmunt Bauman – Líquidos mudam de forma muito rapidamente, sob a menor pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma por muito tempo. No atual estágio “líquido” da modernidade, os líquidos são deliberadamente impedidos de se solidificarem. A temperatura elevada — ou seja, o impulso de transgredir, de substituir, de acelerar a circulação de mercadorias rentáveis — não dá ao fluxo uma oportunidade de abrandar, nem o tempo necessário para condensar e solidificar-se em formas estáveis, com uma maior expectativa de vida.

ISTOÉ – As pessoas estão conscientes dessa situação?
Zygmunt Bauman – Acredito que todos estamos cientes disso, num grau ou outro. Pelo menos, às vezes, quando uma catástrofe, natural ou provocada pelo homem, torna impossível ignorar as falhas. Portanto, não é uma questão de “abrir os olhos”. O verdadeiro problema é: quem é capaz de fazer o que deve ser feito para evitar o desastre que já podemos prever? O problema não é a nossa falta de conhecimento, mas a falta de um agente capaz de fazer o que o conhecimento nos diz ser necessário fazer, e urgentemente. Por exemplo: estamos todos conscientes das consequências apocalípticas do aquecimento do planeta. E todos estamos conscientes de que os recursos planetários serão incapazes de sustentar a nossa filosofia e prática de “crescimento econômico infinito” e de crescimento infinito do consumo. Sabemos que esses recursos estão rapidamente se aproximando de seu esgotamento. Estamos conscientes — mas e daí? Há poucos (ou nenhum) sinais de que, de própria vontade, estamos caminhando para mudar as formas de vida que estão na origem de todos esses problemas.

ISTOÉ – E o que o senhor chama de “amor líquido”?
Zygmunt Bauman – Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação. O amor com um espectro de eliminação imediata e, assim, também de ansiedade permanente, pairando acima dele. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade — mas isso nunca pode ser feito, como seus praticantes mais cedo ou mais tarde acabam percebendo. É bom lembrar que o amor não é um “objeto encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade.

Fonte: BAUMAN, Zygmunt. In: Revista ISTOÉ. Disponível em: <https://istoe.com.br/102755_VIVEMOS+TEMPOS+LIQUIDOS+NADA+E+PARA+DURAR+/>. Acesso em: 12 fev. 2018 (fragmento adaptado).
Analise as afirmativas a seguir.
I. Em: “Pelo menos, às vezes, quando uma catástrofe, natural ou provocada pelo homem, torna impossível ignorar as falhas”, a palavra negritada é um elemento coesivo que introduz a ideia de temporalidade. II. Em: “O verdadeiro problema é: quem é capaz de fazer o que deve ser feito para evitar o desastre que já podemos prever?”, os dois pontos são empregados para introduzir um esclarecimento do que foi anunciado anteriormente. III. Em: “É bom lembrar que o amor não é um “objeto encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade”, a palavra negritada é um elemento coesivo que introduz oposição de ideias.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q920592 Português

Texto 2


 Dados dos utilizadores do Facebook ilegalmente usados. Choque!


      Mais um escândalo com o Facebook: 57 milhões de usuários da rede (o número é uma estimativa, ninguém sabe com rigor) foram usados por empresa britânica para fins de propaganda política.

      Quando li a notícia, lembrei imediatamente o título de uma crítica mordaz a um livro antigo de Martin Amis (“Koba the Dread”) que nunca mais esqueci: “Stalin was bad. Shock!” Seria possível usar as mesmas palavras para comentar o caso: “Dados dos utilizadores do Facebook ilegalmente usados. Choque!”

      Mas deixemos o cinismo de lado. Porque no escândalo corrente é preciso relembrar um fato e fazer uma pergunta. Fato: as pessoas partilham voluntariamente os seus dados e a sua privacidade nas redes. Pergunta: por que motivo o fazem?

      Eu sei, eu sei: não é elegante lembrar as coisas óbvias. É mais proveitoso pintar Mark Zuckerberg com as cores do demônio.

      Longe de mim defender o sr. Zuckerberg, cuja megalomania e irresponsabilidade nunca me enganaram. Mas o poder que esse rapaz concentrou foi culpa exclusivamente nossa. Fomos nós que transformamos a “privacidade” — a maior conquista da civilização ocidental — em produto barato e até dispensável.

(COUTINHO, João Pereira. Folha de S. Paulo, 23/3/2018, com adaptações) 

Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto 2, considere as assertivas a seguir:


I. Não haveria prejuízo para o sentido do texto caso o primeiro parágrafo fosse reescrito como se segue: “Mais um escândalo com o Facebook: 57 milhões de usuários da rede (o número é uma estimativa, ninguém sabe com rigor) foram usados pela empresa britânica para fins de propaganda política.”

II. Estaria mantida a correção gramatical do trecho “Longe de mim defender o sr. Zuckerberg, cuja megalomania e irresponsabilidade nunca me enganaram” caso se empregasse o artigo “a” antes do substantivo “megalomania”.

III. No trecho “por que motivo o fazem?”, o pronome “o” tem como referente a oração “as pessoas partilham voluntariamente os seus dados e a sua privacidade nas redes”.

IV. No último parágrafo, os dois travessões poderiam ser substituídos por vírgulas sem prejuízo para a correção gramatical do texto.

V. O trecho “não é elegante lembrar as coisas óbvias” estaria de acordo com a norma-padrão caso fosse reescrito como se segue: “não é elegante lembrar das coisas óbvias”.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q920342 Português
O comentário escrito com correção e lógica está em:
Alternativas
Q920340 Português
Está gramaticalmente correta a redação da seguinte frase adaptada do texto:
Alternativas
Respostas
2861: E
2862: E
2863: C
2864: C
2865: E
2866: C
2867: E
2868: E
2869: C
2870: C
2871: E
2872: D
2873: D
2874: A
2875: E
2876: C
2877: D
2878: A
2879: A
2880: B