Questões de Português - Coesão e coerência para Concurso

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Q2084150 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?

     Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
     Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3 e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
     Os cientistas descobriram que o aumento do uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo dos meses.
     As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade, impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
     “Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e alternativos de autorregulação – particularmente durante os seis primeiros anos de vida”.
     Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
     O estudo chama a atenção para o uso exagerado e constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de lidar com situações difíceis.
     Para não desamparar pais que abusavam desse método, os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções para acalmar as crianças.
     Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar, abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para figuras de um livro.
     Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos. 
     Os pesquisadores também promovem alternativas para os comportamentos particularmente negativos de quando estão chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés de abrir um berreiro.
     “Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
     “Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super. abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Sobre o emprego dos elementos coesivos destacados nas passagens a seguir, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em “Se aplicado com moderação, pode ser útil” (7º§), se estabelece relação semântica de concessão e pode ser substituído por desde que.
( ) Em “uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças” (3º§), para introduz ideia de finalidade e pode ser substituído por a fim de.
( ) Em “o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos” (4º§), o os é um pronome anafórico e retoma os termos meninos e crianças.
( ) Em “Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.” (12º§), que é um pronome relativo anafórico e retoma esses cuidados.
( ) Em “ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.” (13º§), à medida que é uma locução conjuntiva proporcional e pode ser substituída por de modo que.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2082063 Português
     Queda de pelos em cães e gatos
     Os pelos de cachorros e gatos têm funções que vão além da estética. Isso porque eles são muito importantes para a saúde desses animais, pois servem como uma barreira de proteção para a pele e ainda ajudam na conservação da temperatura corporal.  
    Nesse cenário, encontrar pelos em diversas partes da casa e, até mesmo, nas roupas faz parte da rotina dos tutores. Afinal, a renovação da pelagem de ambos os bichos é algo totalmente natural, isto é, acontecerá independentemente de eles terem ou não alguma doença, por exemplo.
      Queda de pelos natural
     De acordo com a médica veterinária Cinthya Ugliara, da rede clínica Dra. Mei, em intensidade leve a moderada e dependendo da raça, isso não é motivo para preocupação. Também segundo ela, os pelos possuem três fases de crescimento, sendo que, na última delas, ocorre a queda.
    Além disso, durante o ano, há dois períodos em que as quedas são mais intensas, mas, ainda assim, são saudáveis e não produzem falhas na pelagem. “Geralmente [acontecem] na primavera e no outono e duram em torno de 30 dias. Isso ocorre porque a pelagem do animal está sendo preparada para o inverno e verão”, explica.
    Quando é sinal de alerta
   Segundo Cinthya Ugliara, a queda de pelos fora da normalidade pode indicar que o cão ou o gato está com dermatite alérgica à picada de pulgas, outros tipos de alergias (ocasionadas por sarna, dermatite alérgica e fungos) ou, até mesmo, doenças hormonais (hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo).
    A médica veterinária acrescenta que tal situação, em gatos, também pode ser agravada por deficiências nutricionais, estresse, alergias ou mesmo problemas endócrinos. Quando isso acontece, é de extrema importância que o tutor procure um médico veterinário para investigar e tratar o problema.

Disponível em: <https://recreio.uol.com.br/noticias/pets/queda-de-pelos-em-caes-e-gatos-veja-as-causas-e-como-tratar-25.phtml?utm_source=Feed%20UOL&amp;utm_medium=site&amp;xid=1200>.
Acesso em: 10. dez.2022 (adaptado)

Dados os seguintes elementos destacados nos excertos,  


I. “...pois servem como uma barreira de proteção para a pele e ainda ajudam na conservação da temperatura corporal

II. “...a renovação da pelagem de ambos os bichos é algo totalmente natural...”.


assinale a alternativa correta quanto à análise linguística dos elementos destacados. 

Alternativas
Q2080711 Português
Texto para responder à questão.

O vestiário japonês

   Um evento do porte da Copa do Mundo tem sempre mais a mostrar do que a bola rolando. Nem tudo o que importa acontece apenas dentro do gramado, ante as câmeras e os holofotes. Pode-se marcar gols em pontos diferentes do estádio. É o caso da seleção japonesa, que estreou com uma vitória inesperada sobre a Alemanha, um feito de arregalar os olhos, mas deu show mesmo foi no vestiário. Até a FIFA se impressionou.
    Ao término da partida contra a seleção alemã, os jogadores japoneses voltaram para o vestiário, tiraram seus uniformes, dobraram, guardaram, devolveram os cabides a seus lugares, e a julgar pela foto do local, também lamberam o chão, escovaram as paredes, passaram um pano nos armários. Mesmo esgotados pelos 90 minutos em que correram, suaram, driblaram e marcaram em campo, sobrou energia para deixar a sala onde guardaram seus pertences igualzinha a uma locação de propaganda de material de limpeza. Cheguei a pensar que eram patrocinados pelo Pinho Sol e não pela Adidas.
  Nas arquibancadas, viu-se o mesmo comportamento, como se fosse uma ação orquestrada. Assim que o juiz apitou o final da partida, os torcedores japoneses comemoraram do jeito que sabem: sem exaltação frenética, e sim com as boas maneiras que trouxeram de casa. Recolheram copos, garrafas, embalagens e colocaram tudo em sacos de lixo. Estaria havendo uma competição paralela no Catar? Se a disputa for pelo povo mais bem educado, nem precisamos chegar ao domingo, dia 18 de dezembro, para saber quem levanta a taça.
   Isso tudo faz lembrar o famoso discurso que um ex-almirante da Marinha americana, William H. McRaven, fez em 2014: “Se você quer mudar o mundo, comece arrumando sua cama pela manhã”.
    Infelizmente, em sociedades escravagistas como a nossa, a tendência é pensar que não precisamos fazer pequenos serviços quando há gente sendo paga para fazer por nós. O Japão baniu a escravidão oficialmente em 1590, o que explica, em parte, seu avanço exemplar. Os Estados Unidos, em 1865. O Brasil, o último da fila, em 1888 — datas para registros em livros de História, pois sabemos que se a mente continua intoxicada pela ideia de que a sociedade é dividida entre pessoas superiores e inferiores, a exploração não cessará nem hoje, nem nunca.
    Portanto, juntemos o cocô que nosso cachorro fez na calçada, já que a rua é de todos e não só de alguns. Coloquemos no bolso o papel de bala que largamos displicentemente no chão do estádio, lavemos o prato da pipoca e o copo de cerveja que deixamos sobre a pia, entre outras oportunidades diárias de fortalecer nosso caráter. São os gols que qualquer um de nós pode marcar, em vez de apenas se sentar em frente à tevê para assistir aos gols dos outros.
(MEDEIROS, Martha. O vestiário japonês. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/coluna/2022/12/ovestiario-japones.ghtml. Acesso em: 04/12/2022. Adaptado.)
“A ____________ é a responsável por fazer com que uma sequência linguística seja considerada texto, pois é por meio dela que as relações sintático-gramaticais, semânticas e pragmáticas poderão ser estabelecidas, a fim de formar uma unidade global de sentido. A ____________ auxilia nesse processo, mas não é responsável pelo fenômeno da textualidade, uma vez que não é necessária nem suficiente para isso.” Assinale a alternativa que apresenta os fatores de textualidade que completam correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q2080709 Português
Texto para responder à questão.

O vestiário japonês

   Um evento do porte da Copa do Mundo tem sempre mais a mostrar do que a bola rolando. Nem tudo o que importa acontece apenas dentro do gramado, ante as câmeras e os holofotes. Pode-se marcar gols em pontos diferentes do estádio. É o caso da seleção japonesa, que estreou com uma vitória inesperada sobre a Alemanha, um feito de arregalar os olhos, mas deu show mesmo foi no vestiário. Até a FIFA se impressionou.
    Ao término da partida contra a seleção alemã, os jogadores japoneses voltaram para o vestiário, tiraram seus uniformes, dobraram, guardaram, devolveram os cabides a seus lugares, e a julgar pela foto do local, também lamberam o chão, escovaram as paredes, passaram um pano nos armários. Mesmo esgotados pelos 90 minutos em que correram, suaram, driblaram e marcaram em campo, sobrou energia para deixar a sala onde guardaram seus pertences igualzinha a uma locação de propaganda de material de limpeza. Cheguei a pensar que eram patrocinados pelo Pinho Sol e não pela Adidas.
  Nas arquibancadas, viu-se o mesmo comportamento, como se fosse uma ação orquestrada. Assim que o juiz apitou o final da partida, os torcedores japoneses comemoraram do jeito que sabem: sem exaltação frenética, e sim com as boas maneiras que trouxeram de casa. Recolheram copos, garrafas, embalagens e colocaram tudo em sacos de lixo. Estaria havendo uma competição paralela no Catar? Se a disputa for pelo povo mais bem educado, nem precisamos chegar ao domingo, dia 18 de dezembro, para saber quem levanta a taça.
   Isso tudo faz lembrar o famoso discurso que um ex-almirante da Marinha americana, William H. McRaven, fez em 2014: “Se você quer mudar o mundo, comece arrumando sua cama pela manhã”.
    Infelizmente, em sociedades escravagistas como a nossa, a tendência é pensar que não precisamos fazer pequenos serviços quando há gente sendo paga para fazer por nós. O Japão baniu a escravidão oficialmente em 1590, o que explica, em parte, seu avanço exemplar. Os Estados Unidos, em 1865. O Brasil, o último da fila, em 1888 — datas para registros em livros de História, pois sabemos que se a mente continua intoxicada pela ideia de que a sociedade é dividida entre pessoas superiores e inferiores, a exploração não cessará nem hoje, nem nunca.
    Portanto, juntemos o cocô que nosso cachorro fez na calçada, já que a rua é de todos e não só de alguns. Coloquemos no bolso o papel de bala que largamos displicentemente no chão do estádio, lavemos o prato da pipoca e o copo de cerveja que deixamos sobre a pia, entre outras oportunidades diárias de fortalecer nosso caráter. São os gols que qualquer um de nós pode marcar, em vez de apenas se sentar em frente à tevê para assistir aos gols dos outros.
(MEDEIROS, Martha. O vestiário japonês. Jornal O Globo, 2022. Disponível em https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/coluna/2022/12/ovestiario-japones.ghtml. Acesso em: 04/12/2022. Adaptado.)
No fragmento “Assim que o juiz apitou o final da partida, os torcedores japoneses comemoraram do jeito que sabem: sem exaltação frenética, e sim com as boas maneiras que trouxeram de casa.” (3º§), os elementos coesivos destacados estabelecem relação lógico-semântica, respectivamente, de
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lavras - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Advogado - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social de Atenção Secundária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social - CRAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Assistente Social de Saúde Mental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Administrador Público | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Arquiteto | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Biblioteconomista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - Prefeitura de Lavras - MG - Bioquímico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 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Q2080099 Português

INSTRUÇÃO: Leia a crônica de Fernando Sabino para responder à questão.

A última crônica

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. [...] Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. [...] Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. 

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

 [...] Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”

[...] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.


Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática,

1979-1980 (adaptado)

A coesão em um texto é essencial para a conexão entre as informações, garantindo unidade temática.
Releia o trecho a seguir.
“Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida.”
O pronome possessivo “seu” e o pronome oblíquo “a”, nessa passagem, funcionam como recurso coesivo ao 
Alternativas
Q2079427 Português

A cidade e a segurança pública


    O debate sobre criminalidade e segurança pública no Brasil tem sido pautado pela polarização entre defensores de medidas duras contra o crime, que vão desde o endurecimento das penas e dos trâmites processuais até o salvo conduto da excludente de ilicitude para a violência policial, e críticos do sistema de segurança pública e justiça penal, pelos abusos praticados e a ineficácia do encarceramento para a contenção da criminalidade.

     Para além desta dicotomia muitas vezes contraproducente para o enfrentamento de um problema que vitimiza grande parte da população brasileira, que tem sua integridade física e/ou patrimonial ameaçada cotidianamente, a questão da prevenção ao delito tem sido pouco discutida e menos ainda priorizada. Há experiências exitosas neste âmbito, e todas elas passam pelo maior protagonismo do poder local/municipal na implementação de iniciativas e programas e na articulação da ação das polícias com outros atores sociais.

    No campo dos estudos criminológicos, a relevância do município na gestão da segurança pública é algo já constatado desde os primeiros estudos da Escola de Chicago, nas primeiras décadas do século XX. A identificação das zonas criminógenas e a implementação dos Chicago Area Projects, buscando identificar e atuar sobre os “gateways”* da criminalidade, significaram um avanço importante no debate sobre a prevenção ao delito. Desde então, tanto no contexto norte-americano como em outros países, o envolvimento de gestores municipais na coordenação de programas de prevenção, com participação comunitária, tem sido muitas vezes o caminho mais exitoso para a redução de homicídios, lesões corporais, furtos, roubos e delitos sexuais.

    Via de regra, este foi um problema considerado de responsabilidade dos governos estaduais. Contudo, a partir do final dos anos 90 a segurança pública passou a receber um tratamento especial na agenda das discussões dos compromissos da União com os municípios, deixando de se constituir como problema da segurança estritamente dos estados e de suas polícias.

    Desde então, muitas experiências importantes de políticas públicas de segurança passaram a ocorrer na esfera municipal. Vários são os municípios que, nestes últimos 20 anos, criaram secretarias municipais de segurança urbana, assumindo responsabilidades na área, produzindo diagnósticos, desenvolvendo planos municipais, formando e reestruturando suas Guardas, implementando projetos sociais com foco na prevenção das violências e da criminalidade. Tais experiências são muito diversas e se orientam por princípios e expectativas também muito variadas, sendo, no geral, pouco estudadas e conhecidas.

    No âmbito das políticas municipais de segurança, a pauta deixa de ser exclusivamente a repressão, priorizando a prevenção e a promoção de novas formas de convivência social e cidadã, focadas na garantia, no respeito e na promoção de direitos. A intenção passa a ser a implementação de políticas de segurança cidadã, balizadas por duas perspectivas, distintas e complementares: a repressão qualificada da criminalidade, com a contenção de grupos armados que dominam territórios e controlam mercados ilegais, como facções do tráfico ou milícias urbanas, e a prevenção social das violências, com a identificação de gateways e a incidência preventiva sobre os mesmos.

    As políticas municipais de segurança cidadã expressam, pois, a expectativa de que as políticas de segurança devam se adequar às realidades locais e aos anseios das populações, em uma perspectiva de integração interinstitucional, intersetorial e interagencial, através de mecanismos democráticos de controle, monitoramento e avaliação das políticas públicas.

(Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo. Em 07 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/965400/a-cidade-e-aseguranca-publica.)

gateways”* = “entradas” da criminalidade.


Considerando o segmento “As políticas municipais de segurança cidadã expressam, pois, a expectativa de que as políticas de segurança devam se adequar às realidades locais e aos anseios das populações, [...]” (7º§) assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2078317 Português
Texto para responder à questão.

Empresa é condenada em R$ 50 mil por assédio sexual a jovem aprendiz

   A Justiça do Trabalho da 2ª região condenou duas empresas a pagar R$ 50 mil por assédio sexual praticado contra uma adolescente e extinguiu o contrato de aprendizagem da jovem por culpa do empregador.
   A decisão proferida na 17ª Vara do Trabalho de SP pela Juíza do Trabalho Lorena de Mello Rezende Colnago reconheceu a responsabilidade solidária e objetiva das companhias, considerando-se o princípio integral da proteção da criança e do adolescente e o meio ambiente de trabalho sadio.
   A jovem, que foi admitida por uma das instituições para prestar serviços na outra como aprendiz, narrou em depoimento que o gerente da firma costumava fazer elogios sobre sua boca, vestimentas e batom.
   No BO que registrou com o pai, consta que o superior hierárquico pediu que fosse levado um aparelho celular na sala dele, ocasião em que a beijou no pescoço. A vítima disse também não ter sido informada sobre os canais de denúncia na empresa e que relatou os fatos a uma colega de trabalho quando ainda prestava serviço ao estabelecimento.
   Em defesa, uma das companhias afirma que não encontrou nada que desabonasse a conduta do gerente, negou os episódios e confirmou que o homem continua trabalhando no local. Já a outra entidade argumentou que a adolescente recusou atendimento psicológico e visitas de assistentes sociais oferecidas. A terapia, porém, só foi oferecida após o ajuizamento da ação.
   Na sentença, a magistrada explica a dificuldade de se provar o assédio sexual porque “a conduta do assediador é realizada às sombras, normalmente longe dos olhos e ouvidos de outras pessoas, na clandestinidade”. E pontua que a violação praticada contra a adolescente, ainda que na ausência de outras pessoas, afeta sensivelmente o desenvolvimento psicológico da vítima. Lembra também que a importunação sexual, subtipo do assédio sexual e modalidade praticada pelo agressor, é conduta prevista no CP.
    Baseando-se no protocolo do CNJ para julgamento de casos com perspectiva de gênero, a magistrada destacou que a conduta das entidades descumpre normas da Organização Internacional do Trabalho e do Estatuto da Criança e do Adolescente. Para a julgadora, a jovem deixou de ser acolhida até mesmo pelas mulheres empregadas das duas reclamadas e a fala da aprendiz foi desqualificada, tanto no ambiente laboral quanto na audiência. Isso porque “a defesa reconhece e a preposta confessa, ainda que nas entrelinhas, que a palavra do gerente vale mais do que a da adolescente”.
   A julgadora lembra que acontecimentos do tipo, em geral, não são comunicados às autoridades “tamanha vergonha, constrangimento e humilhação causados nas vítimas”. E ao considerar o BO como indício suficiente de prova, menciona a importância do pai no desfecho do caso. Em suas palavras, a garota “teve em seu genitor um ponto de apoio seguro, que, a partir de uma escuta ativa, não só noticiou os fatos às autoridades policiais como foi à 1ª reclamada com a adolescente noticiar o ocorrido”.
  O processo corre em segredo de justiça.
(Disponível em: https://www.migalhas.com.br/quentes/378404/empresae-condenada-em-r-50-mil-por-assedio-sexual-a-jovem-aprendiz. Acesso em: dezembro de 2022.)
Para que haja adequação da linguagem de acordo com o gênero textual apresentado, é necessário que elementos e mecanismos gramaticais sejam observados, o estabelecimento da concordância é um deles. Em “A julgadora lembra que acontecimentos do tipo, em geral, não são comunicados às autoridades ‘tamanha vergonha, constrangimento e humilhação causados nas vítimas’.” (8º§), pode-se afirmar que em relação ao(s)termo(s) destacado(s):
Alternativas
Q2078311 Português
Texto para responder à questão.

Conceitos da vida cotidiana

   A metáfora é, para a maioria das pessoas, um recurso da imaginação poética e um ornamento retórico – é mais uma questão de linguagem extraordinária do que de linguagem ordinária. Mais do que isso, a metáfora é usualmente vista como uma característica restrita à linguagem, uma questão mais de palavras do que de pensamento ou ação. Por essa razão, a maioria das pessoas acha que pode viver perfeitamente bem sem a metáfora. Nós descobrimos, ao contrário, que a metáfora está infiltrada na vida cotidiana, não somente na linguagem, mas também no pensamento e na ação. Nosso sistema conceptual ordinário, em termos do qual não só pensamos, mas também agimos, é fundamentalmente metafórico por natureza.
   Os conceitos que governam nosso pensamento não são meras questões do intelecto. Eles governam também a nossa atividade cotidiana até nos detalhes mais triviais. Eles estruturam o que percebemos, a maneira como nos comportamos no mundo e o modo como nos relacionamos com outras pessoas. Tal sistema conceptual desempenha, portanto, um papel central na definição de nossa realidade cotidiana.
   Para dar uma ideia de como um conceito pode ser metafórico e estruturar uma atividade cotidiana, comecemos pelo conceito de DISCUSSÃO e pela metáfora conceitual DISCUSSÃO É GUERRA. Essa metáfora está presente em nossa linguagem cotidiana numa grande variedade de expressões: seus argumentos são indefensáveis; ele atacou todos os pontos da minha argumentação; e, destruí sua argumentação.
   É importante perceber que não somente falamos sobre discussão em termos de guerra. Podemos realmente ganhar ou perder uma discussão. Vemos as pessoas com quem discutimos como um adversário. Atacamos suas posições e defendemos as nossas. Planejamos e usamos estratégias. Se achamos uma posição indefensável, podemos abandoná-la e colocar-nos numa linha de ataque. Muitas das coisas que fazemos numa discussão são parcialmente estruturadas pelo conceito de guerra.
   Esse é um exemplo do que queremos dizer quando afirmamos que um conceito metafórico estrutura (pelo menos parcialmente) o que fazemos quando discutimos, assim como a maneira pela qual compreendemos o que fazemos.
(LAKOFF, G. & JOHNSON, M. Texto adaptado de Metáforas da vida cotidiana. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Educ., 2002, p. 45- 47.)
Considerando a relação de sentido estabelecida entre o primeiro e segundo períodos do texto, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2077739 Português
TEXTO I

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F. M. Escóssia. Invisíveis: uma etnografia sobre identidade, direitos
e cidadania nas trajetórias de brasileiros sem documento.
Tese (doutorado em história, política e bens culturais).
Fundação Getúlio Vargas: Rio de Janeiro, 2019 (com adaptações).

TEXTO II

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Internet: <www.ufrgs.br>.

TEXTO III

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Internet: <www.noticias.cruzeirodosuleducacional.edu.br>.
A atuação do profissional de serviço social e a importância
da profissão para o desenvolvimento regional (com adaptações).

No que se refere aos aspectos de composição linguística e às classificações quanto ao gênero dos textos I, II e III, julgue o item.

Se a frase central do texto II fosse reescrita da seguinte forma: Onde há pessoas, nós enxergamos cidadãos, seriam mantidas as relações sintáticas e semânticas da estrutura original. 

Alternativas
Q2074532 Português
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Incêndio destrói 500 hectares do Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros. Internet: <https://g1.globo.com> (com adaptações).

A palavra “ele” (linha 24) refere-se a 
Alternativas
Q2074528 Português
texto_10 - 12.png (422×494) 

Internet: <https://balaioquadradoblog.wordpress.com>.
Na fala “Mas ele é assim mesmo!”, no segundo quadrinho, a palavra “ele” refere-se
Alternativas
Q2074322 Português
Entre as frases abaixo, aquela que mostra uma estruturação coerente, sem qualquer contradição lógica, é:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: SEAD-AP Prova: FGV - 2023 - SEAD-AP - Pedagogo |
Q2073557 Português
Assinale a frase a seguir que está estruturada de forma coerente. 
Alternativas
Q2073315 Português
AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS JÁ AFETAM
NOSSAS VIDAS

CIÊNCIA HOJE: Quais lugares do planeta estão sendo (e serão no futuro) mais afetados pelas mudanças climáticas? E em relação aos biomas brasileiros?

ARGEMIRO TEIXEIRA: Metade da população mundial já vive sob risco climático, e os impactos são mais graves entre populações urbanas marginalizadas, como os moradores de favelas. Em geral, as áreas de alto risco às mudanças climáticas são regiões caracterizadas por grande densidade populacional, altos índices de pobreza e dependência de condições climáticas para o cultivo agrícola. Além disso, é importante falar que as áreas próximas da linha do Equador correm mais riscos do que as áreas temperadas. Todos os modelos mostram que, no Brasil, aumentarão a frequência e intensidade de ondas de calor e, por sua vez, aumentará o número de mortes. 

CH: Pode falar dos efeitos dessa crise climática na segurança alimentar e na saúde humana?

AT: Em todo o mundo, altas temperaturas e eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes já prejudicam a produção de alimentos. O fornecimento internacional de alimentos está sob ameaça. Os riscos de quebra generalizada nas colheitas devido a eventos extremos que atingem locais em todo o mundo aumentarão se as emissões não forem reduzidas rapidamente. Isto poderia levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, o que prejudicará particularmente as pessoas mais pobres. O novo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, na tradução em português) sugere que esses fatores prejudicarão especialmente a agricultura no Brasil se as temperaturas continuarem a subir. A produção de arroz poderia cair em 6% com altas emissões. A produção de trigo poderia cair 21%, e a de milho poderia cair em até 71% até o final do século no Cerrado. Além disso, a combinação do aumento continuado de emissões de gases de efeito estufa com o desmatamento local pode causar uma queda de 33% na produção de soja e na das pastagens na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas também prejudicarão a pesca e a aquicultura no Brasil. Se as emissões seguirem altas, a produção de peixes cairá em 36% no período 2050-2070 em comparação com 2030-2050. Além de tudo isso, estudos sugerem que as mudanças climáticas refletem em mudanças no ambiente como a alteração de ecossistemas e de ciclos biológicos, geográficos, e químicos, que podem aumentar a incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de doenças não-transmissíveis, que incluem a desnutrição e enfermidades mentais.

Adaptado de: https://cienciahoje.org.br/artigo/as-mudancas-climaticas-ja-afetam-nossas-vidas/. Acesso em: 7 set. 2022.

Assinale a alternativa em que a expressão destacada atua na coesão referencial do texto e pode ser substituída pelo termo “tais” sem que isso cause prejuízo sintático ou semântico ao excerto.
Alternativas
Q2073027 Português

Texto para o item.



Júlio Nasário et al. Jogos lúdicos: o relato de uma vivência.

2.a edição. Editora Unidavi, 2014 (com adaptações).

Com relação ao texto e a seus aspectos gramaticais, julgue o item.


No trecho “fazendo-a cair do outro lado” (linha 20) o pronome ligado ao verbo retoma a palavra “bola” (linha 19).

Alternativas
Q2072831 Português
De acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa devida.
I- Na oração “Amavam, todavia brigavam o tempo inteiro”, o termo todavia pode ser substituído por “porque” sem nenhum prejuízo de sentido. II- Na oração “Não pude ir à festa porquanto tive uma crise de enxaqueca”, o termo “porquanto” pode ser substituído por “portanto”, sem nenhum prejuízo de sentido. III- Na oração “Maria ficou noiva, portanto vai se casar”, o termo “portanto” pode ser substituído por “logo”, sem prejuízo de sentido.
Alternativas
Q2069935 Português


                                  

Considerando as ideias e as estruturas do texto, julgue o item.

Dadas as relações de coesão do texto, conclui-se que, no segmento “menos ideias criativas do que as que” (linhas 8 e 9), o vocábulo “as” está empregado em referência a “ideias criativas”.
Alternativas
Q2069930 Português


                                  

Considerando as ideias e as estruturas do texto, julgue o item.

Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto caso o trecho “Participar de reuniões de trabalho por meio de plataformas de vídeo como o Zoom e o Google Meet é prático. Não é necessário sair de casa e pode-se continuar de bermuda e chinelos” (linhas de 1 a 4) fosse assim reescrito: É muito prático participar de reuniões de trabalho por meio de plataformas de vídeo, como o Zoom e o Google Meet, pois não é necessário sair de casa e pode-se continuar de bermuda e chinelos.
Alternativas
Q2069920 Português


                                   

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


Estariam mantidas as relações sintáticas e de sentido do texto, bem como a sua clareza, caso o trecho “que nos permitem ver da imensidão do cosmo ao diminuto mundo subatômico” (linhas de 2 a 4) fosse reescrito da seguinte forma: Que permitem-nos ver da imensidão do cosmo ao diminuto mundo subatômico. 
Alternativas
Q2068680 Português
O processo criativo

         “A capacidade criadora do ser humano depende não apenas de condições inatas do indivíduo, como também de sua inteligência, suas experiências e conhecimentos anteriores acumulados, sem esquecer o ambiente sociocultural em que vive.
    Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em sua memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói, recompõe e reorganiza pela crítica e pela análise, fazendo sínteses que se manifestam nas “invenções”, ou “criações”.
    O espírito humano tem capacidade de reviver imagens armazenadas, associá-las e combiná-las para chegar a determinados objetivos, como no caso da produção publicitária inventiva.
        A invenção resulta também de mecanismos de associação. O espírito humano não cria elementos do nada, mas vale-se de experiências anteriores e, a partir delas, inova-as”.

Trecho retirado de: MARTINS, J.S. Redação Publicitária. Atlas, 1997.pg 64.
No trecho “Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em sua memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói, recompõe e reorganiza...”. Assinale a alternativa correta para a função das palavras sublinhadas, respectivamente.
Alternativas
Respostas
461: C
462: A
463: A
464: B
465: A
466: D
467: B
468: D
469: E
470: A
471: D
472: C
473: A
474: D
475: C
476: B
477: E
478: C
479: E
480: D