Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: ESEF - SP Prova: VUNESP - 2019 - ESEF - SP - Contador |
Q1267000 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Ah, os orgulhosos computadores

    A cada dia que passa, os computadores devoram mais tarefas. No início, eram folha de pagamento, contabilidade e estatística. Sucesso estrondoso, por ser mais perfeito, mais barato e eliminar o trabalho monótono. Mas certas tarefas permanecem inatingíveis: devo me casar com a Mariquinha? É resposta que nem mesmo a inteligência artificial consegue dar.
    Para achar imóveis, a internet é imbatível. Mas, buscando um apartamento para alugar, vivi as agruras de uma imobiliária que migrou a burocracia para seus orgulhosos computadores. No meu caso, ela se atrapalhou. São três empresas encadeadas. Onde estão as portas de entrada?
    Foram muitos dias e mais de cinquenta e-mails, esgrimindo com uma informática misteriosa e tripulada por humanos que não usam o dom da voz ou da inteligência. Muito menos o da cortesia. O veredicto foi sumariado pela lapidar frase (via e-mail): “O seu cadastro não foi aprovado, tá?”
    Inovadores pagam o preço dos erros. Mas será que eu também o tenho de pagar? Fui vitimado pela combinação de informática velha – com sites que travam e labirintos misteriosos – com um algoritmo novo que se perdeu na complexidade do meu caso, que não é tanta. Ao reduzir o papel dos humanos, o computador fica à mercê de algum programador simplório, perdido por aí. Pobres das cobaias que sofrem com os titubeios dos computadores.
    Imagino que a empresa do futuro conseguirá manejar situações simples e lidará bem com as suas falhas humanas e informáticas – que se atrapalham entre si. A inteligência artificial avança, pela via de uma longa curva de aprendizado com os humanos. Mas, se os humanos são burros ou bobões, mais tempo isso levará. É a regra do jogo.

(Claudio de Moura Castro. Veja, 16.10.2019. Adaptado)
A alternativa em que os fragmentos destacados estão expressos, nos colchetes, por pronome, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação, é:
Alternativas
Q1265722 Português

(Roberto Abdenur. Folho de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)

O pronome (n)este, no primeiro parágrafo (L.2), e o pronome (n)esse, no sétimo parágrafo (L.48), exercem, respectivamente, papel
Alternativas
Q1258061 Português
A alternativa que apresenta o emprego do pronome e a colocação pronominal corretos, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
Alternativas
Q1257998 Português

O mercado de trabalho mudou


      No Brasil, o ambiente de negócios é desafiador. Há burocracia, impostos elevados e alto custo de financiamento. Apesar disso, em função da mais profunda crise econômica da história e de uma transformação tecnológica e comportamental significativa, o mercado de trabalho se reconfigurou. Cada vez mais gente empreende e trabalha por conta própria. Atualmente, do total de trabalhadores na força de trabalho, apenas um em cada três possui carteira de trabalho. Se somarmos também os 65 milhões de pessoas sem trabalho, apenas um em cada cinco brasileiros é empregado formal. Os demais empreendem, trabalham por conta própria ou trabalham sem carteira.

      Cada vez mais, o Brasil se assemelha a países desenvolvidos. Lá, há algum tempo, aumenta o trabalho por conta própria e o empreendedorismo, em função de novas tecnologias e mudanças na sociedade. No entanto, ao contrário de lá, aqui sobra empreendedorismo, mas falta uma legislação trabalhista que ajude a inovação a ocorrer. Mesmo com a recente Reforma Trabalhista, nossa legislação ainda precisa de muita modernização.

      O mercado de trabalho se transformou completamente desde que a atual legislação foi criada, há quase um século. Na época, empregados eram a maioria absoluta dos trabalhadores. Hoje, são minoria. Na prática, nossa legislação trabalhista anacrônica e as interpretações ainda mais anacrônicas feitas pela Justiça do Trabalho deixam a grande maioria sem emprego ou desamparada. Com transformações tecnológicas aceleradas, o problema vai se agravar se não adaptarmos nossas leis. Para um mundo de inteligência artificial, robôs, transformação digital, indústria 4.0, economia compartilhada e tantas outras tecnologias revolucionárias, precisamos de uma Reforma Trabalhista 4.0.

      Se o Brasil não se adaptar aos novos tempos, com uma legislação coerente, alijaremos os brasileiros do desenvolvimento das próximas décadas. Precisamos reduzir burocracias, aperfeiçoar a segurança jurídica, diminuir a complexidade tributária e facilitar o acesso aos novos mercados, abrindo a economia brasileira. Quem poderia parar um Brasil assim?

(Ricardo Amorim. Disponível em: istoe.com.br. 19.09.2019. Adaptado)

A alternativa em que o pronome da expressão destacada pode ser colocado somente antes do verbo é:
Alternativas
Q1257213 Português

Internet: <emais.estadao.com.br> (com adaptações).

Com relação à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.


“no que se refere” (linha 24) por referindo‐se
Alternativas
Q1256572 Português
Leia o texto para responder a questão.

Os resistentes

     Não sucumbi ao telefone celular. Não tenho e nunca terei um telefone celular. Quando preciso usar um, uso o da minha mulher. Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possivelmente venenoso, desconhecido da minha tribo.
    Sei que alguns celulares ronronam e vibram discretamente, em vez de desandarem a chamar seus donos com música. Infelizmente, os donos nem sempre mostram a mesma discrição. Não é raro você ser obrigado a ouvir alguém tratando de detalhes da sua intimidade ou dos furúnculos da tia Djalmira a céu aberto, por assim dizer.
    Não dá para negar que o celular é útil, mas no caso a própria utilidade é angustiante. O celular reduziu as pessoas a apenas extremos opostos de uma conexão, pontos soltos no ar, sem contato com o chão. Onde você se encontra se tornou irrelevante, o que significa que, em breve, ninguém mais vai se encontrar.
    Não tenho a menor ideia de como funciona o besouro maldito. E chega um momento em que cada nova perplexidade com ele se torna uma ofensa pessoal, ainda mais para quem ainda não entendeu bem como funciona uma torneira.
   Ouvi dizer que o celular destrói o cérebro aos poucos. Vejo a nós – os que não sucumbiram, os últimos resistentes – como os únicos sãos num mundo imbecilizado pelo micro-ondas de ouvido, com o qual as pessoas trocarão grunhidos pré-históricos, incapazes de um raciocínio ou de uma frase completa, mas ainda conectadas. Seremos poucos, mas nos manteremos unidos, e trocaremos informações. Usando sinais de fumaça.

(Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão],
“Os resistentes”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado.)
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.
Alternativas
Q1253852 Português

Aponte a alternativa correta relativamente às afirmações sobre a colocação pronome oblíquo átono.



I. Para Azeredo (2008, p. 259), “Mesmo os falantes mais escolarizados tendem a substituir as formas oblíquas átonas o/a/os/as por ele/ela/eles/elas, quando relativas à pessoa de quem se fala”.


II. A ênclise constitui uso padrão na variedade culta brasileira, quando a palavra que precede imediatamente o verbo é um advérbio ou pronome de significação negativa.


III. Se a palavra que precede imediatamente o verbo é um conectivo de subordinação, a colocação preferida é a próclise, especialmente se o verbo encontra-se no modo subjuntivo. 

Alternativas
Q1253675 Português
TEXTO II




http://patu-emfoco.blogspot.com/2018/05/charges-fake-news.html. 
Políticos se preparam para combater Fake News”. Ao analisar a colocação pronominal do pronome “se” na oração destacada, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1251627 Português

      Em 1999, a Assembleia Geral da ONU convocou um Movimento Global para uma Cultura de Paz, com o intuito de estancar a escalada da violência no mundo. Para a ONU, o conceito de cultura de paz parte do princípio de que a paz e a violência não são inerentes à humanidade. Por isso, a paz precisa ser ensinada e estimulada, para forjar um mundo mais digno, justo e harmonioso.

      Dois conceitos são importantes para essa aprendizagem. O primeiro afirma que a cultura de paz é uma escolha e uma ação que se deseja concretizar. Portanto, não adianta falar apenas que a violência é algo que não se deseja, porque isso não vai resolver o problema. O outro conceito é o de que a construção da paz é um processo educativo: as pessoas precisam vivenciar, debater e concretizar ações, partindo do princípio de que, quando agimos apenas de acordo com nossa vontade, nossas ações afetam o outro. Achar que só as nossas vontades têm de prevalecer prejudica nossas relações com o outro. Daí a importância do diálogo, da tolerância e do acolhimento.

      Se a paz é decisiva no nível do indivíduo, muito mais no nível coletivo. Por isso, os agentes da administração pública, da segurança, os da educação e da justiça são figuras imprescindíveis, para que o processo de paz se concretize na sociedade em geral. Não é difícil pôr em prática algumas ações que sustentam a paz, entre elas:

1. Respeitar a vida, sem discriminar nem prejudicar ninguém.

2. Rejeitar a violência em todas as suas formas, buscando proteger os mais fracos, como crianças, idosos e pessoas vulneráveis.

3. Ouvir para compreender, privilegiando a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo nem à maledicência.

4. Preservar o planeta promovendo um consumo responsável, protegendo todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta.

5. Redescobrir a solidariedade, a partir do respeito aos princípios democráticos, com o fim de criar modos mais fraternos de convívio entre as pessoas.

(http://www.comitepaz.org.br. Adaptado, acesso em 11.11.2019)

Alterando-se a frase em destaque em – A paz precisa ser ensinada e estimulada, para forjar um mundo mais digno e harmonioso. – obtém-se versão correta, de acordo com o sentido e a colocação pronominal, em:
Alternativas
Q1251485 Português
Leia a tira para responder à questão.

(Bill Watterson. Calvin e Haroldo – Os dias estão todos ocupados, 2011)
Supondo que o tigre Haroldo tivesse perguntado ao menino Calvin se ele iria fazer o dever de matemática, sem prejuízo do sentido da tira e em conformidade com a norma-padrão, a frase do primeiro quadrinho poderia ser assim reescrita:
Alternativas
Q1250991 Português
Leia atentamente o texto para responder a questão.

Viagem no tempo
    Falávamos sobre viagens e seus modernos confortos quando alguém se lembrou do tempo em que os viajantes levavam toalha e sabonete na mala. Não faz tanto tempo assim. Uma sobrinha, ____ poucos anos, chegou a minha casa com toalha de banho e caixinha de sabonete na mala. “Coisa da minha mãe”, explicou constrangida, sinal de que a mãe dela, que tem menos de 60 anos, levava toalha e sabonete quando viajava. Hotéis e hospedarias eram precários, tirando os melhores das capitais; e, ao pousar na casa de alguém, evitavase “dar trabalho”.
    Lembram-se do quebra-vento nos carros? Coisa anterior à difusão do ar-condicionado, pouco antes de o presidente Collor dizer que os automóveis brasileiros eram umas carroças. O quebra-vento era um vidro giratório colocado ____ frente das janelas dianteiras; quebrava o vento que entrava quando os vidros das portas estavam abaixados, ou permitia que o ar entrasse quando a janela estivesse fechada. Girando-o todo, direcionava-se o vento para dentro, ___ fim de refrescar a pessoa acalorada. Até ____ pouco tempo, no Nordeste, carro sem quebra-vento encalhava.
    Carros não tinham luz piscante para o motorista indicar que ia entrar ___ esquerda ou ___ direita, nem luz de freio. Todos os sinais eram feitos pelo motorista com o braço esquerdo para fora do carro. Sinal de parar: mão espalmada para trás, baixa; sinal para entrar ___ esquerda: braço reto estendido; entrar ___ direita, braço alto dobrado para a direita. Quase não havia sinais luminosos de trânsito, o guarda apitava em códigos obrigatoriamente conhecidos.
    Ah, meninos, as fotos que se tiravam não se viam no mesmo instante, como agora. Só dias mais tarde, após reveladas e copiadas em laboratório. Depois veio a grande novidade das cópias em 24 horas, em duas horas, em uma hora e na hora. A fotografia popularizou-se. Com as câmeras nos telefones celulares, os fotógrafos amadores tornaram-se bilhões.
    Calculadora? Era a tabuada, que os estudantes sabiam de cor, e baseados nela faziam contas complicadíssimas das quatro operações, na ponta do lápis. Nos escritórios, e só lá, havia as famosas máquinas de calcular manuais Facit, que tinham um teclado de algarismos e uma manivela que os craques do cálculo viravam para a frente e para trás, produzindo exatidões mostradas em um pequeno visor. Não demorou e vieram as elétricas, as eletrônicas digitais...
    Máquinas de escrever ainda se veem em delegacias e cartórios do interior. Num hospital da Zona Leste, um amigo me chamou: “Quer ver um flashback?”. E me levou a uma recepcionista de um dos consultórios, que datilografava impávida os dados dos clientes. Nas redações de jornais e revistas, com suas dezenas de máquinas de escrever batucando ao mesmo tempo, o encerramento de uma edição era uma zoeira. O alívio veio com o silêncio dos computadores.
    Cartão amarelo, cartão vermelho? No futebol do tempo do beque e do centeralfe, cartão era o dedo do juiz, primeiro apontando o nariz do abusado, depois apontando o olho da rua. Os cartões derrotaram o dedo em riste porque são mais civilizados, impessoais e fáceis de entender em qualquer língua. Você pensa que eram coisas da juventude do seu avô, ou do seu bisavô, mas não, são do tempo do seu pai. Um tempo em que as crianças tinham bons modos, obedeciam até ___ olhares, não abriam a geladeira dos outros, contentavam-se em ganhar apenas três presentes por ano, nas ocasiões propícias, e eram felizes. O ritmo está cada vez mais rápido.
Ivan Ângelo (com adaptações)
Analise as frases abaixo e, em seguida, assinale aquela em que é admissível a alteração na colocação do pronome oblíquo átono destacado, tendo em vista as regras da língua culta vigente.
Alternativas
Q1250630 Português
Considerando a colocação pronominal nas seguintes frases, marque a alternativa em cuja frase a conjunção destacada exigiu a próclise do pronome “se”.
Alternativas
Q1250004 Português

Assinale a alternativa que melhor completa as lacunas abaixo:


I. Ali ______ um dialeto local.

II. Ninguém ___ o ocorrido?

Alternativas
Q1243295 Português


Metade dos jovens corre risco de não se inserir no mercado de trabalho
Relatório do Banco Mundial mostra que 52% dos brasileiros entre 19 e 25 anos perdem interesse pelos estudos

     Estudo do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira mostra um cenário de desalento para a juventude. Com um sistema educacional falho e pouco conectado com as necessidades do setor privado, 52% dos jovens entre 15 e 29 anos perde interesse pelos estudos e corre risco de não conseguir se inserir no mercado de trabalho. São pessoas que se encontram em três situações: desistiram da escola, conciliam os estudos com trabalho informal ou estão defasados na relação idade/série.
   Segundo o Banco, em 2015, somente 38% dos adolescentes estavam na série correta. Aos 18 anos, metade já está fora da escola. A fragilidade da educação dos jovens compromete a produtividade do país, alerta o Bird.
     Com o rápido envelhecimento da população, o Banco Mundial alerta que o Brasil pode estar perdendo a “última onda da transição demográfica”, ou seja, a última parcela significativa de jovens ingressando na população ativa do país. Segundo o relatório, o potencial de produtividade brasileiro será cada vez mais determinado pela atual juventude. Para isso, será necessário aprimorar a capacidade das instituições de desenvolver as competências do jovem e do mercado de trabalho de engajá-los plenamente na economia.
    “A última onda da transição demográfica do Brasil está chegando ao auge. Equipado com políticas de competências e empregos sólidas e adequadas, especialmente para os jovens, o Brasil pode superar a posição de renda média surfando essa onda. A alternativa é que essa onda quebre, e afunde a perspectiva do país em atingir novos níveis de prosperidade compartilhada”, alerta o documento.

SÓ 43% TÊM ENSINO MÉDIO. NOS PAÍSES RICOS, SÃO 65%
        A maior evasão escolar é no Ensino Médio: apenas 43% das pessoas com mais de 25 anos tiveram essa etapa dos estudos concluída. A média dos países ricos da OCDE é de 65%. Nos Estados Unidos, 88%. Mesmo quem termina o Ensino Fundamental, no entanto, já tem importantes deficiências de aprendizagem, na avaliação do relatório. O Bird analisa que há uma falta de interesse pelos conteúdos acadêmicos, resultado de um currículo escolar “muito mais voltado para a memorização do que para o pensamento crítico” e sem correlação direta com o que será exigido no mercado de trabalho.
     O Banco ainda aponta que o jovem brasileiro não tem a real noção do valor efetivo da educação para seu futuro, como o impacto que anos a mais de estudo geram no salário, por exemplo. “Se jovens acham que o investimento em educação adicional não se coaduna com os empregos que desejam no mercado de trabalho, e/ou se dão pouco peso à possibilidade (incerta) de aumento de remuneração futura, isso aumenta sua probabilidade de abandonar a escola e ir para o mercado de trabalho com a bagagem atual, ao invés de debater-se com a falta de oportunidade sem renda alguma”, aponta o estudo.

IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE DO PAÍS
         A pesquisadora Rita Almeida, uma das responsáveis pelo estudo, explica que esse risco de o jovem não se inserir no mercado de trabalho, chamado pelo Bird de “desengajamento econômico”, tem reflexos diretos na produtividade do país. Com as deficiências na educação, o Brasil é o único país em que anos a mais de estudo não impactam a produtividade do país. Para se ter uma ideia, na Coreia do Sul, um ano a mais de escolaridade gera US$ 7 mil para a economia.
   - O impacto fundamental de um alto risco de desengajamento econômico é ter um jovem com oportunidade baixa no mercado de trabalho. E isso tem consequências muito importantes para o crescimento e para a produtividade. O Brasil perde em capacidade de competir e de ter uma economia dinâmica e competitiva - aponta.
    O relatório considera que o país tem conseguido avanços na área da educação, como o aumento do número de matrículas e do acesso à educação e a diminuição da evasão escolar. O Bird elogia ainda a reforma do Ensino Médio, aprovada no Congresso Nacional no início do ano passado. Segundo o documento, as mudanças vão no caminho certo, mas ressalta que apenas esses esforços não são suficientes e enfatiza que as alterações no modelo educacional devem começar desde a primeira infância.
     Entre outras políticas sugeridas para estimular a permanência de mais anos na escola estão programas para reduzir a gravidez na adolescência, programas de transferência ligados à conclusão do ensino médio e disseminação dos retornos da educação para o futuro do jovem no mercado de trabalho.
        O Banco Mundial mostra ainda que os jovens foram os que mais sofreram com a última crise econômica. Em tempos de recessão, eles são os primeiros a perder o emprego e os que mais têm dificuldade de encontrar um novo trabalho. De 2013 a 2015, a taxa de desemprego juvenil ficou em níveis muito superiores à média brasileira. Em 2015, por exemplo, ficou próxima dos 20%, enquanto o índice brasileiro ficou em cerca de 8% (com base em dados da Pnad).
                       Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/metade-dos-jovens-corre-risco-de-nao-se-inserir-no-mercado-de-trabalho-22463218. Acesso em: 25/08/2018
A próclise em “São pessoas que se encontram em três situações” se justifica por:
Alternativas
Q1243207 Português
Por que alguns especialistas defendem que é incorreto
dizer que alguém é inteligente 

     Se você já falou que alguém é inteligente, talvez devesse parar e pensar o que realmente quis dizer com isso – não por associar esse adjetivo a uma pessoa específica, mas pelo próprio conceito de inteligência em si. É um mito acreditar que a inteligência é algo único e universal, explicam especialistas no tema. Há muitas maneiras de compreendê-la e defini-la, e estudiosos inclusive defendem que a frase “tal pessoa é inteligente” deve ser aposentada.
     Mas, afinal, o que é inteligência? Os especialistas em Psicologia não estão todos de acordo com os significados que constam no dicionário, como “destreza mental” ou “faculdade de compreender”. “Os conceitos criados são tentativas de explicar e organizar um grupo complexo de fenômenos. Mas nenhum responde ___ todas as perguntas importantes ou tem um caráter universal”, destaca a Associação Americana de Psicologia.
     “De fato, quando se pediu a uma dezena de teóricos que definissem inteligência, eles deram duas dezenas de definições diferentes”. A psicóloga Susana Urbina, que participou desse estudo, diz que “havia um anseio para definir a inteligência como um conceito que todos entendessem. Talvez, no século passado, isso tenha sido possível. Hoje, não é mais assim. Não é um conceito simples”, diz ela.
     “Infelizmente, nós psicólogos fomos os culpados por termos criado testes de inteligência”, reconhece Urbina, professora da Universidade do Norte da Flórida, nos Estados Unidos. Ela diz que estes testes não são determinantes: “Na verdade, são testes que estimam os diferentes tipos de habilidades que as pessoas têm”.
     Além disso, Urbina defende que há conceitos diferentes sobre o que é sucesso. “Em nossa sociedade, valoriza-se muito a riqueza e a inteligência, no sentido de que a acumulação de títulos universitários e postos de trabalho importantes significa que você é inteligente”, diz.
     Ambos os especialistas concordam que a inteligência racional e lógica medida pelos testes não é importante na vida. “Ela ajuda em pouquíssimas coisas. Mas as inteligências que o ajudam no mundo concreto, cotidiano, prático, para resolver problemas do dia ___ dia, são decisivas”, opina De Zubiría. Para Urbina, “a compaixão, a compreensão, a ternura e a honestidade são valores que podemos colocar ___ frente da inteligência. Não quero dizer que a inteligência ou os testes não têm valor, mas não devemos supervalorizálos”.

http://www.bbc.com/... - adaptado.
Com relação à colocação pronominal em alguns trechos do texto, marcar C para os empregos Certos, E para os Errados e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) “... quando se pediu a uma dezena de teóricos...” (terceiro parágrafo). ( ) “Em nossa sociedade, valoriza-se muito a riqueza...” (quinto parágrafo).
Alternativas
Q1242514 Português

Leia o pensamento de Epicuro, filósofo grego.


“Assim como realmente a medicina em nada beneficia se não liberta dos males do corpo, assim também sucede com a filosofia se não liberta das paixões da alma.”


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1242512 Português

Leia o texto.


Pseudodiário de um pseudogestor


Fazem cinco minutos que informo à minha secretária de que esse é o documento que preciso para comunicar as autoridades que sobe para 10 os casos de febre amarela nesta região. Em vão minha informação… nenhuma resposta positiva e o tempo passa. Agora, no final do dia, a mim, como diria o poeta, não compete-me a declamação dos versos já conhecidos e, sim, a escrita das novas estrofes…


Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) considerando a norma culta.


( ) Há no texto quatro inadequações quanto à regência verbal.

( ) Se na expressão “as autoridades” fosse colocada uma crase em “às”, uma inadequação de regência verbal seria resolvida.

( ) A frase: “Esse é o documento que preciso” está da mesma forma correta como a frase: “Este é o poeta de que gosto”, no que diz respeito à regência verbal.

( ) Na frase sublinhada, há um desvio de concordância verbal.

( ) A expressão “no final do dia” está entre vírgulas para isolar um adjunto adverbial deslocado.

( ) Em: “não compete-me a declamação dos versos…”, há correta colocação pronominal.

( ) A frase “Fazem cinco minutos” equivale a “Devem fazer cinco minutos” e ambas estão corretas.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q1240581 Português
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal.
Alternativas
Q1240402 Português
TEXTO 
Brumadinho, Mariana, impunidade e descaso

Nenhum dos envolvidos no desastre de 2015 foi responsabilizado, e a fiscalização continuou precária mesmo depois da primeira tragédia: ingredientes para mais uma catástrofe

       Pouco mais de três anos depois do desastre de Mariana, do qual Minas Gerais ainda luta para se recuperar, mais um rompimento de barragem da mineradora Vale assombra o país. Desta vez, como afirmou o presidente da empresa, Fabio Schvartsman, o custo ambiental pode até ter sido menor que o de Mariana, mas o custo humano foi muito maior. (...) Como é possível que dois desastres dessas dimensões tenham ocorrido em um espaço que, para este tipo de situação, pode ser considerado curto?
         Mariana – cuja barragem pertencia à Samarco, joint-venture entre a Vale e a britânica BHP Billiton – deveria ter servido de aprendizado, mas todas as informações que surgiram após o desastre de Brumadinho mostram que os esforços nem das empresas responsáveis, nem do Estado brasileiro foram suficientes para evitar que outro episódio catastrófico ocorresse. A empresa certamente sabe que a preservação e a prevenção compensam; os danos de imagem podem ser diferentes daqueles que atingem outros tipos de negócios – o público não pode simplesmente “boicotar” uma mineradora, por exemplo –, mas também existem, e a Vale sentiu, nesta segunda-feira, a perda de seu valor de mercado. Schvartsman chegou a dizer que a empresa fez todo o possível para garantir a segurança de suas barragens depois de Mariana, mas agora se sabe que “todo o possível” não bastou.
           A palavra ausente neste período entre Mariana e Brumadinho é “responsabilização”. O Ministério Público Federal denunciou 21 pessoas e as três empresas (Samarco, Vale e BHP Billiton) pelo desastre de Mariana, mas ainda não houve julgamento. A Gazeta do Povo apurou que, das 68 multas aplicadas após a tragédia de 2015, apenas uma está sendo paga, em 59 parcelas. A demora para que os responsáveis paguem pela sucessão de irresponsabilidades que levou ao desastre certamente não incentiva as mineradoras a manter boas práticas de prevenção de desastres que possam ir além do estritamente necessário.
          Os dados mais estarrecedores, no entanto, vieram dos relatórios governamentais que mostram uma inação quase completa do poder público na fiscalização do estado das barragens no país. O Relatório de Segurança de Barragens de 2017, da Agência Nacional de Águas, mostra que apenas 27% das barragens de rejeitos (caso tanto de Mariana quanto de Brumadinho) foram vistoriadas em 2017 pela Agência Nacional de Mineração. Há 45 barragens com “algum comprometimento importante que impacte a sua segurança”. A informalidade é a regra: 42% das barragens cadastradas nos órgãos de fiscalização não têm nenhum tipo de documento como outorga, autorização ou licença. E, nos poucos casos em que há vistoria, ela é feita por amostragem de algumas áreas da barragem, o que pode ignorar pontos críticos. É assim que tanto a barragem de Fundão, em Mariana, como a da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foram consideradas seguras. Ainda mais revoltante é a informação de que a Câmara de Atividades Minerárias da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais aprovou uma ampliação de 70% no complexo Paraopeba (onde se encontrava a barragem que estourou em Brumadinho) de forma apressada, rebaixando o potencial poluidor da operação para que o licenciamento ambiental pudesse pular fases.
             A atividade mineradora é atribuição da iniciativa privada, mas a fiscalização é uma obrigação do Estado. E os relatórios demonstram que o governo não deu importância a esse trabalho nem mesmo depois de Mariana. Como resultado desta omissão coletiva, dezenas, possivelmente centenas, de vidas perderam-se em Brumadinho. Mortes que poderiam ter sido evitadas se o caso de 2015 tivesse levado a uma responsabilização rápida por parte da Justiça, um trabalho mais cuidadoso por parte das empresas de mineração e uma fiscalização abrangente feita pelo governo.
Adaptado de: <https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/brumadinho-mariana-impunidade-e-descaso-6621e4i8qg00dhyqctji1wdh2/>.
Acesso em: 04 abr. 2019.
Considerando as normas vigentes de colocação pronominal, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Em “(...) mas agora se sabe que “todo o possível” não bastou.”, há próclise devido ao adjunto adverbial de tempo “agora”, não seguido de vírgula. ( ) No trecho “(...) onde se encontrava a barragem que estourou em Brumadinho)”, usou-se próclise, mas o correto, segundo a norma-padrão, seria usar ênclise em casos como esse, que requerem formalidade. Exemplo: “(...) onde encontrava-se a barragem que estourou em Brumadinho). ( ) Em “Como resultado desta omissão coletiva, dezenas, possivelmente centenas, de vidas perderam-se em Brumadinho.”, optou-se pelo uso formal de ênclise, já que não havia nenhuma palavra atrativa exigindo o uso de próclise.
Alternativas
Q1240011 Português
A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considere a oração “A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época.”. Assinale a alternativa que explicita o motivo da posição do pronome pessoal na oração.
Alternativas
Respostas
1341: B
1342: C
1343: C
1344: D
1345: C
1346: E
1347: B
1348: D
1349: C
1350: E
1351: B
1352: D
1353: A
1354: E
1355: D
1356: A
1357: B
1358: E
1359: C
1360: A