Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso
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Assistir à Netflix tem alto preço ambiental, dizem especialistas
Para assistir a um filme em casa, você tinha que dirigir até a locadora de vídeo local para alugar e devolver a fita. Hoje, os provedores de conteúdo de vídeo sob demanda oferecem inúmeras opções dignas de maratona que podem ser acessadas com o toque de um dedo.
Mas essa facilidade ______ com um alto preço ambiental. Assistir a um episódio de série com meia hora de duração levaria a emissões de 1,6kg de equivalente de dióxido de carbono, isso equivale a dirigir 6,28 quilômetros. “Os vídeos digitais ______ em tamanhos muito grandes e estão ficando maiores a cada nova geração de vídeo em alta definição”, disse Gary Cook, do Greenpeace, que monitora a pegada de energia do setor de TI.
Grande parte da energia necessária para os serviços de streaming é consumida por data centers (centros de processamento de dados), contribuindo com cerca de 0,3% de todas as emissões de carbono. O tráfego de vídeo on-line deve ser multiplicado por quatro de 2017 a 2022, respondendo por 80% de todo o tráfego da internet até 2022.
Além disso, os equipamentos para visualizar vídeos estão ficando maiores. O tamanho médio da tela passará para 50 polegadas em 2021. Especialistas sugerem que os espectadores desativem a reprodução automática e assistam aos vídeos com Wi-Fi e em formatos de baixa definição.
O exercício da responsabilidade coletiva, com indivíduos exigindo que os gigantes da internet façam a transição rápida de seus data centers para energia renovável, tem sido o maior impulsionador até agora.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/... - adaptado.
Em relação à colocação pronominal, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Me contaram dele coisas horríveis.
( ) Fale-me a verdade.
( ) Da praia, não ouviam-se os gritos.
Considerando-se a colocação pronominal, analisar os itens abaixo:
Faz alguns anos que um grupo de amigos se reúne comigo para ler poesia. Numa dessas reuniões nos deparamos com esta afirmação de Gandhi: “Eu nunca acreditei que a sobrevivência fosse um valor último. A vida, para ser bela, deve estar cercada de vontade, de bondade e de liberdade. Essas são coisas pelas quais vale a pena morrer”. Essas palavras provocaram um silêncio meditativo, até que um dos membros do grupo, que se chama Canoeiros, sugeriu que fizéssemos um exercício espiritual. Um joguinho de “faz de conta”. “Vamos fazer de conta que sabemos que temos apenas um ano a mais de vida. Como é que viveremos sabendo que o tempo é curto?”
A consciência da morte nos dá uma maravilhosa lucidez. D. Juan, o bruxo do livro de Carlos Castañeda, Viagem a Ixtlan, advertia seu discípulo: “Essa bem pode ser a sua última batalha sobre a terra”. Sim, bem pode ser. Somente os tolos pensam de outra forma. E se ela pode ser a última batalha, que seja uma batalha que valha a pena. E, com isso, nos libertamos de uma infinidade de coisas ptolas e mesquinhas que permitimos se aninhem em nossos pensamentos e coração. Resta então a pergunta: “O que é o essencial?”. Um conhecido meu, ao saber que tinha um câncer no cérebro e que lhe restavam não mais que seis meses de vida, começou uma vida nova. As etiquetas sociais não mais faziam sentido. Passou a receber somente as pessoas que desejava receber, os amigos, com quem podia compartilhar seus sentimentos. Eliot se refere a um tempo em que ficamos livres da compulsão prática – fazer, fazer, fazer. Não havia mais nada a fazer. Era hora de se entregar inteiramente ao deleite da vida: ver os cenários que ele amava, ouvir as músicas que lhe davam prazer, ler os textos antigos que o haviam alimentado.
O fato é que, sem que o saibamos, todos nós estamos enfermos de morte e é preciso viver a vida com sabedoria para que ela, a vida, não seja estragada pela loucura que nos cerca.
(Rubem Alves. Variações sobre o prazer: Santo Agostinho, Nietzsche, Marx e Babette. São Paulo, Editora Planeta do Brasil, 2011. Adaptado)
( ) Abrace-me!
( ) Nunca me deixe.
( ) Espero que você me dê uma boa notícia.
Leia o texto para responder à questão.
Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
• A realidade virtual é muito conhecida na indústria de games e, agora, profissionais têm usado a realidade virtual na área da medicina. • Técnicas de computação permitem criar cenários fictícios, e médicos e psicólogos usam esses cenários para ajudar pacientes. • A aplicação de choques elétricos em pacientes, antes condenada, hoje ajuda pacientes a superar traumas.
De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, os trechos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por
Leia a tira para responder à questão.
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.
Considere as frases elaboradas a partir do texto.
• Na cúpula de vidro há um botão, e o jovem imediatamente pressiona o botão e responde à Azuma.
• Há muitas pessoas que se sentem sós, e serviços como Rent a Friend fornecem a essas pessoas uma companhia.
De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, as expressões destacadas podem ser substituídas por:
Leia o texto e responda a questão.
Internet das coisas já é realidade, porém falta regulamentá-la
A internet já conectou as pessoas. Agora, ela conecta objetos, máquinas, coisas...
Ligar o mundo físico ao online traz profundas implicações para a sociedade e para a economia. É possível monitorar e gerenciar operações estando a centenas de quilômetros de distância, rastrear bens que cruzam o oceano ou mesmo detectar mudanças, que poderiam ser sinais de um ataque cardíaco, na pressão sanguínea de um diabético.
Mais do que uma evolução da tecnologia da informação, a internet das coisas (conhecida pela sigla em inglês IoT) redefine a maneira como interagimos com o mundo físico e também viabiliza formas -até então impossíveis- de fazer negócios, de gerenciar a infraestrutura pública e de organizar a vida das pessoas.
Com sensores ligados à rede para informar sua situação, receber instruções e até mesmo praticar ações com base nas informações recebidas, cada dia mais, máquinas, cidades, elementos de infraestrutura, veículos e residências se tornam “coisas”. Estima-se que existam mais de 15 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo, incluindo smartphones e computadores. Prevê-se que esse valor aumentará radicalmente para 35 bilhões de dispositivos em 2025, ou seja, cinco vezes mais que a população mundial.
Calculamos ainda que a internet das coisas terá um potencial impacto econômico de US$ 3,9 trilhões a US$ 11,1 trilhões, por ano, em 2025. Isso devido a um aumento de produtividade, a uma maior economia de tempo e à melhor utilização de ativos. Na ponta superior, o valor desse impacto seria equivalente a 11% da economia mundial.
[...] A internet das coisas cria valor por meio de duas alavancas econômicas principais: geração de receita adicional e aumento da eficiência operacional; redução de custos. Na primeira alavanca, novas formas de interação com os clientes podem ser criadas, como assistência em tempo real, além de novos produtos e serviços de melhor qualidade que podem ser desenvolvidos a partir da coleta e da análise de informações de padrões de uso e da experiência do cliente.
Para garantir o aumento da eficiência operacional e a redução de custos, os sensores podem ajudar as empresas a obterem muito mais valor de seus ativos físicos, melhorando a performance de máquinas, ampliando sua vida útil e descobrindo como seria possível redesenhá-las para um resultado ainda melhor. Produtos e serviços existentes podem ser melhorados a partir da coleta de dados para a tomada de decisão.
Com dispositivos vestíveis e monitores portáteis, a internet das coisas tem o potencial de melhorar radicalmente resultados de saúde, sobretudo no tratamento de doenças crônicas, como o diabetes, que atualmente tem um alto custo humano e econômico. A internet das coisas, portanto, já é uma realidade, é o resultado de avanços tecnológicos e da redução de custos significativos em sensores, conectividade e processamento ocorridos nos últimos 10 anos.
Agora, é preciso solucionar questões regulatórias. Determinar, por exemplo, como será feita a introdução de veículos autônomos nas ruas e como eles serão regulamentados e segurados. Além disso, incluir a responsabilidade por dados, segurança, privacidade, e hardware de melhor qualidade com baixo consumo de energia. Ou seja, baixo custo e melhor conectividade.
A internet das coisas já é uma realidade porem falta regulamenta-la. [Adaptado] Disponível em:<https://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2016/12/14/internet-das-coisas-ja-e-realidade-porem-falta-regulamenta-la.htm>.Acesso em 17dez 2019
De acordo com as regras de colocação pronominal, analisar a sentença abaixo:
Na frase “Não me digas o que sei”, há ocorrência de próclise, pois há advérbio de negação (1ª parte). Na frase “Chamá-lo-ia se houvesse necessidade”, há ocorrência de próclise, pois o verbo está no futuro do presente (2ª parte). Em “Vou-me embora”, há próclise, pois o verbo inicia a frase (3ª parte).
A sentença está:
. Leia com atenção a tirinha a seguir.
Fonte: https://www.google.com
Considerando a colocação pronominal no trecho “(...) que não se faz e sei lá o quê!”, é correto afirmar:
Descubra o que é e se você é um comprador compulsivo
Sempre que um credor bate à sua porta ou telefona para sua casa, a jornalista Becky Bloom, de 25 anos, pede para sua melhor amiga, Suze, inventar uma desculpa qualquer. Para uns, ela diz que Becky quebrou a perna. Para outros, que entrou em depressão. Outra justificativa recorrente é: “viajou para a Finlândia”. A certa altura, Suze chega a dizer que uma tia de Becky morreu em um acidente de… paraquedas! Seria cômico se não fosse trágico.
Becky sofre de oneomania, o transtorno do consumo compulsivo, mas demora a admitir. De origem grega, a palavra “oneomania” é formada pela junção de outras duas: one(o), que quer dizer compra, e mania, que pode ser traduzido como compulsão. No Dicionário Houaiss, é descrita como impulso exacerbado de comprar coisas de que não precisa.
A oneomania é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno do controle de impulso e, segundo estimativas internacionais, atinge 8% da população. Um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, revela, após análise de 2,5 mil americanos, que a compulsão por compras já atinge quase o mesmo número de homens (5,5%) e mulheres (6%). A diferença é que, enquanto elas gastam seus salários com roupas, bolsas e sapatos, eles contraem dívidas com smartphones, carros e motos.
Há quem compare a compulsão por compras ao consumo de drogas. Faz sentido. Afinal, uma dependência é comportamental, e a outra, química. Partindo desta premissa, o cartão de crédito e o cheque especial seriam tão perigosos, guardadas as devidas proporções, quanto o álcool e a cocaína.
Estudos com neuroimagem reforçam essa percepção”, afirma a psiquiatra Cristiana Nicoli de Mattos, do Programa para Compradores Compulsivos do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (PróAmiti), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Quando expostos às imagens de objetos a serem comprados, o cérebro dos compradores compulsivos tem ativação semelhante ao de dependentes químicos quando expostos às imagens de sua droga favorita”, revela.
https://saude.abril.com.br... - adaptado.
Se eu me defino, castro-me, pois identifico-me parte. A gradação de uma escala não executa a escala. É uma sugestão de grandeza que se pode diluir na profundeza de uma síncope ou no abissal de uma explosão. Na verdade, às vezes, me busco lá fora, na multidão das gentes e das coisas. Então me disperso em passos e voos, cada vez menos identificáveis. Às vezes, me busco por dentro e maior a multidão e mais me espalho, pulverizo na refração do ser.
Sem dúvida, sou a procura do todo, a agonia do homem. O primeiro passo, como a primeira palavra e o primeiro gesto, é a perdição do eu, a danação do indivíduo, cosmopolita de sensações. Nem o rastro, nem o eco respondem mais pela unidade do passo e da palavra [...].
I- há um caso de próclise pela exigência da partícula negativa. II- o termo “porque” é um elo coesivo, justificando o que foi dito anteriormente. III- “A minha resposta é múltipla” não apresenta nenhuma sintonia com as inquietações do autor sobre si mesmo.
Conclui-se que