Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q1388974 Português
Qual das alternativas abaixo está incorreta quanto à colocação pronominal.
Alternativas
Q1388590 Português

    As pessoas, de um modo geral, sempre reagem quando ____ mudanças. Ninguém gosta de mudar seus hábitos, nem ver alteradas suas rotinas. E muito menos quando as mudanças não são suficientemente entendidas. ____ vezes a reação________ mudanças se torna até mesmo irracional, assumindo formas violentas, ou curiosas.

    Em janeiro de 1874, o Brasil aderiu ao sistema métrico decimal, que começava _____ se impor como um novo padrão universal de pesos e medidas, e decretou ao povo o uso do novo padrão, sem esclarecer o povo sobre as novas exigências internacionais. Surgiu assim uma grande revolta contra essa mudança.

(Eloy Terra, Crônicas pitorescas da história do Brasil 500 anos. Adaptado)

Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto: ... decretou ao povo o uso do novo padrão sem esclarecer o povo sobre as novas exigências internacionais. Surgiu assim uma grande revolta contra essa mudança.


A alternativa que reescreve com correção o trecho destacado é:

Alternativas
Q1388588 Português
Assinale a alternativa que reescreve frases do texto empregando corretamente o pronome destacado, segundo prevê a norma-padrão.
Alternativas
Q1388581 Português

    Não tem jeito! Ficar reclamando da má sorte, que as dificuldades são muitas, que a vida está difícil, não vai mudar nada na sua rotina e nem na vida de ninguém. Atitude como essa apenas demonstra o lado pessimista e características de alguém que não consegue perceber que oportunidades são criadas.

    Às vezes ouço pessoas comentando: “fulano tem muita sorte! As coisas acontecem para ele com facilidade!” Engano! Para que existam resultados, é preciso empenho, energia, dedicação, coragem e uma dose de ousadia.

    Aquilo que os outros entendem por “sorte” é o resultado, na maioria das vezes, de muito trabalho. Desde o cuidado com os relacionamentos, à conduta ética ao longo da carreira e à confiança conquistada por um histórico de bons trabalhos realizados com competência.

    As grandes verdades são que viver não é para fracos e que oportunidades não caem no colo de ninguém. É preciso agir. Costumo dizer que o ser humano é o único animal capaz de enganar a si próprio.

     Aprender habilidades novas requer paciência consigo mesmo, e persistir apesar das dificuldades iniciais é o que, de fato, leva ao aprendizado.

    Talvez seja essa uma das características entre as mais desejadas nos profissionais: a capacidade de persistir. Mostrar interesse e motivação para aprender o novo e novas competências. Suportar as frustrações iniciais e se empenhar.

    Enfim, viver é diferente de “ir durando”, como dizia uma colega.

    Há dois tipos de pessoas na vida – aquelas que sabem o que querem, que fazem suas escolhas, e aquelas que deixam a vida decidir por elas.

(Adriana Gomes, Você decide ou decidem por você. Folha de S.Paulo, 22.11.2015. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase entre parênteses, redigida a partir do texto, está de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q1388206 Português
Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha e entrou a coser.
ASSIS, Machado de. Várias histórias. São Paulo: Ática, 1997. p. 106.
Assinale a alternativa correta quanto aos aspectos gramaticais do texto.
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Q1388205 Português
Minha mãe agradeceu-lhe a amizade que me tinha, e ele respondeu com muita polidez, ainda que um tanto atado, como se carecesse de palavra pronta. Já viste não era assim, a palavra obedecia-lhe, mas o homem não é sempre o mesmo em todos os instantes. O que ele disse foi que me estimava pelas minhas qualidades e aprimorada educação; no seminário todos me queriam bem, nem podia deixar de ser assim.
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. p. 173.
Quanto aos aspectos da estrutura gramatical do texto, assinale a alternativa correta.
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Q1388200 Português
Maninha Chico Buarque
Se lembra da fogueira. se lembra dos balões. se lembra dos luares dos sertões. A roupa no varal, feriado nacional, as estrelas salpicadas nas canções. Se lembra quando toda modinha falava de amor. Pois nunca mais cantei, maninha, depois que ele chegou. [...]
Disponível em:<https://www.letras.com.br/chico-buarque/maninha>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Em que aspecto o autor – em nome da liberdade poética – provoca um desvio da norma culta?
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Q1384720 Português
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à colocação pronominal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1381840 Português
Analise as frases abaixo e considere a afirmação feita sobre elas.
1. Precisando de um empréstimo procurou, Carlão, seu amigo de todas as horas. (uso correto da vírgula para isolar vocativo) 2. Empresa promissora precisa de profissionais com prática comprovada. (presença de vício de linguagem) 3. Custa a ele entender de certos mecanismos legais, uma pena! (regência verbal adequada) 4. A sessão daquela seção do Departamento de Obras foi finalizada às 18h. (uso adequado dos homônimos: sessão e seção) 5. Nunca afaste-se da verdade, ela e somente ela poderá trazer justiça. (colocação pronominal adequada: ênclise)
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q1381522 Português
Rotulo, logo existo

    Nosso cérebro é uma complexa estrutura forjada por milhões de anos de evolução. Por outro lado, é também primitivo e foi lapidado para seres trogloditas que viveram há milhares de anos. É curioso pensar que o mais refinado, erudito e urbano dos moradores deste planeta tenha o mesmo hardware que um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área de algum lugar em busca de comer, aquecer-se e garantir a reprodução.
    Desenvolvida para uma chave amigo-inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê, julgando a novidade de acordo com seu conhecimento prévio. Isso garantiu nossa vida por muitas gerações: se eu comer algo que me faz mal, toda vez que olhar para algo semelhante, sentirei repulsa. Nosso cérebro rotula de acordo com a percepção de nossos sentidos. Isso pode ser bom para evitar perigos, porém cria problemas para nossa atualidade.
    Encerrar em caixas herméticas dá segurança. Começamos com a minha tribo e a do outro. Se é da minha, diminuem as chances de ataque. Classificar é a primeira forma de dominar e de se defender. O vício entrou em nós. Da tribo, passamos a gostos musicais e sexuais ou escolas artísticas. Classificar não é ruim ou errado. Supor que algo esteja controlado mentalmente por estar etiquetado é, no fundo, estupidez.
    Tudo pede que você classifique continuamente. Resistir à tentação é um desafio. Pensar em aprofundar, dar uma segunda olhada, fugir do rótulo: parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea. Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção sem julgar e engavetar de imediato é um ato de resistência. Abrir espaço para complexidades é boa meta. O resto? O rema-rema de frases superficiais, senso comum e a celebração da boçalidade. Talvez, um dia, descubram que se trata de uma bactéria específica transmitida pela digitação. O remédio continua sendo ler com atenção, duvidar como método, analisar possibilidades fora do que está posto e nunca ser o representante da verdade na Terra. Ah, e ajuda abandonar redes sociais por pelo menos uma hora por dia. É preciso ter esperança.

(Leandro Karnal. Disponível em: . Acesso em 09.11.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui a destacada, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação de pronome.
Alternativas
Q1380361 Português
Na seguinte fala do cotidiano: “Lhe amo, filhinho!! Quando comecei a namorar com você não sabia que ia ser tão sério assim”, podemos encontrar a(s) seguinte(s) situação(ões) que fere(m) a norma culta, que são:
Alternativas
Q1380153 Português
Leia o texto para responder à questão.

Doenças crônicas mentem

Percepções inadequadas de enfermidades
silenciosas podem trazer danos

Julio Abramczyk

    A percepção inadequada pelos pacientes de uma doença crônica que atinge de 2% a 4% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido é o tema de editorial da revista The Lancet Rheumatology deste mês.
    O editorial aborda o desafio da doença denominada gota, inflamação nas articulações causada por depósitos de cristais de urato produzidos pelo organismo do paciente.
    As taxas de prescrição de remédios para manter níveis normais do ácido úrico no sangue são baixas, assim como a adesão dos pacientes ao remédio.
    A adesão à terapia, principalmente quando a doença parece inativa, diz o editorial, é influenciada pelo grau de confiança do doente em seu médico, que deve insistir na manutenção do tratamento mesmo na ausência de dor.
    A crise de gota, desencadeada por dor no local da inflamação, interfere na ação da articulação e diminui a qualidade de vida do paciente.
    No Brasil, V. Feijó Azevedo e colaboradores da Universidade Federal do Paraná abordam, na Revista Brasileira de Reumatologia, a importância da campanha “Sua gota mente”.
    Eles afirmam que, apesar do tratamento nas crises dolorosas com anti-inflamatórios acabar momentaneamente com a dor, os cristais de urato responsáveis pela dor continuam presentes. E, a longo prazo, podem provocar tofos e graves danos nas articulações.
    Também assinalam a importância de os médicos contribuírem para o conhecimento do paciente sobre a doença para bons resultados a longo prazo.
(Julio Abramczyk, Doenças crônicas mentem, Folha de S.Paulo, 25.10.2019. Acesso em 04.11.2019)
Assinale a alternativa que apresenta livre reescrita de um trecho do texto de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa quanto ao emprego e à colocação do pronome.
Alternativas
Q1379698 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 


[Um leopardo no Kilimanjaro] 


    O Kilimanjaro é aquela montanha na África onde, segundo Hemingway disse num conto*, um dia encontraram a carcaça congelada de um leopardo perto do cume, e nunca ficaram sabendo o que o leopardo fazia por lá. O leopardo de Hemingway já foi considerado símbolo de muitas coisas: espírito de aventura, a busca solitária do inalcançável, a imprevisibilidade do comportamento humano, a pretensão ou a simples inquietação que move bichos e artistas. 
    Num mundo ameaçado de afogamento pelo degelo causado pelo aquecimento global, o leopardo de Hemingway também pode simbolizar o instinto suicida que nos trouxe a este ponto. O próprio Kilimanjaro é um termômetro assustador do efeito estufa cujas consequências e combate se discutiram na Conferência de Bali. O pico do monte já perdeu mais de 80 por cento de sua cobertura de neve nos últimos noventa anos e o cálculo é que a neve desaparecerá por completo nos próximos vinte.
* “As neves do Kilimanjaro”, conto do escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961)

(Verissimo, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 121)
Há num conto de Hemingway a personagem de um leopardo, a carcaça congelada desse leopardo parece revestir o leopardo da aura de um símbolo.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por:
Alternativas
Q1375891 Português
O texto a seguir é o poema “Já perdoei erros quase imperdoáveis”, do escritor rondoniense Augusto Branco. Leia-o atentamente e responda à questão proposta.

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade,
tive medo de perder alguém especial (e acabei
perdendo)!

Mas vivi!
E ainda vivo.
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar.

Viva!

Bom mesmo é irá luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
por que o mundo pertence a quem se atreve.

E a vida é muito para ser insignificante.
No verso “já ME decepcionei com pessoas”, o pronome oblíquo destacado está em posição proclítica, o que significa que, em relação ao verbo, ele está:
Alternativas
Q1375358 Português
Em conformidade com as regras de colocação pronominal, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Se pode pressionar a mama da vaca para estimular a produção de leite. ( ) As vacas não mantêm-se grávidas durante muitas vezes ao ano.
Alternativas
Q1375244 Português
Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes átonos está de acordo com a norma-padrão
Alternativas
Q1375234 Português

Leia o texto, para responder à questão. 


Cor-de-rosa

      O vizinho mandou pintar de cor-de-rosa sua casa, e de azul-claro o beiral e os marcos e folhas das janelas. Esta providência dá margem a algumas divagações, que aqui são transmitidas ao leitor, nosso companheiro.

       O ato do vizinho é muito mais importante do que lhe parece a ele. Afirma um sentimento de confiança na civilização mediterrânea, e o propósito de contribuir para que todos nós, residentes ou transeuntes, recuperemos um pouco da beatitude perdida. 

      Quem pinta hoje sua casa, em vez de negociar-lhe a demolição, cumpre uma cláusula do contrato social, observa a boa lição urbanística e, dentro do rito milenar, satisfaz essa velha tendência do homem a aformosear o quadro de sua existência.

    De uns anos para cá as ruas passaram a ser percorridas por elementos suspeitos, que, avaliando em metros quadrados aéreos os terrenos onde se erguem as habitações humanas, logo procuram seus proprietários e lhes propõem botar aquilo no chão.

   A aquiescência imediata dos interpelados revela estranha propensão ao suicídio, praticado através da destruição de algo fundamental, como é a casa em que vivemos.

    Tendo destruído essa parte do ser, as pessoas transportam os remanescentes para os ossuários erguidos apressadamente no mesmo local, e que se arrumam pelo princípio da superposição de urnas. Aí aguardarão, talvez, até a consumação dos séculos, o dia da ressurreição das casas.

    Mas o vizinho reagiu contra essa psicose grupal, e dali sorriem pintadas de rosa as paredes de sua casa.

(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira. Adaptado)


Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de regência e colocação de pronomes.
Alternativas
Q1374310 Português
A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)
Assinale a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto.
Alternativas
Q1372028 Português
A alternativa que atende às normas de escrita da língua portuguesa em relação à ortografia, à acentuação das palavras e à colocação de pronomes é:
Alternativas
Q1370316 Português

(In http://tribunadoceara.uol.com.br/opiniao/flavia-castelo/flavia-castelo-a-amiga-sou-eu/.Acesso em 21/09/17).

No trecho “algo que lhes coloque no espetáculo” (l. 10), existe um erro gramatical, ou seja:
Alternativas
Respostas
1221: B
1222: C
1223: D
1224: E
1225: E
1226: A
1227: C
1228: E
1229: E
1230: B
1231: A
1232: D
1233: D
1234: D
1235: B
1236: E
1237: C
1238: C
1239: D
1240: A