Questões de Concurso
Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
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Não haveria prejuízo do sentido geral do texto nem das relações sintáticas nele estabelecidas caso à os elementos da enumeração presente no segmento “ensejadores da acessibilidade às condições materiais, sociais, culturais e intelectivas” (l.22-24) fossem reorganizados da seguinte forma: ensejadores da acessibilidade às condições materiais, sociais e culturais intelectivas.
A expressão “na medida em que” (l.2) introduz uma explicação para a afirmativa de que a universidade contemporânea desempenha uma importante função social.
A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens
Na linha 5, o vocábulo “porquanto”, que liga orações coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a correção gramatical ou para a ocorrência textual
(Adaptado de: Flavio Gikovate, Ensaios sobre o a amor e a solidão.
São Paulo, MG Editores, 2006, 6. ed.)
Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:
Com base no texto acima, julgue os próximos itens.
Com base nas idéias e estruturas do texto, julgue os itens a seguir.
No trecho “o nazismo ou o fascismo” (l.18-19), a conjunção “ou” evidencia a relação de sinonímia existente entre os nomes “nazismo” e “fascismo”.
Dada a relação de concessão estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra “Embora” (l.1) poderia, sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do texto, ser substituída por Conquanto.
Texto para responder às questões de 01 a 05.
O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde.
Acredito que se um homem vivesse a sua vida plenamente, desse forma a cada sentimento, expressão a cada pensamento, realidade a cada sonho, acredito que o mundo beneficiaria de um novo impulso de energia tão intenso que esqueceríamos todas as doenças da época medieval e regressaríamos ao ideal helênico*, possivelmente até a algo mais depurado e mais rico do que o ideal helênico. Mas o mais corajoso homem entre nós tem medo de si próprio. A mutilação do selvagem sobrevive tragicamente na autonegação que nos corrompe a vida. Somos castigados pelas nossas renúncias. Cada impulso que tentamos estrangular germina no cérebro e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e acaba com o pecado, porque a ação é um modo de expurgação. Nada mais permanece do que a lembrança de um prazer, ou o luxo de um remorso. A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedermos-lhe. Se lhe resistirmos, a nossa alma adoece com o anseio das coisas que se proibiu, com o desejo daquilo que as suas monstruosas leis tornaram monstruoso e ilegal. Já se disse que os grandes acontecimentos do mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e apenas neste, que ocorrem os grandes pecados do mundo.
*Ideal helênico: refere-se ao ideal de beleza e perfeição cultuado na antiguidade grega clássica.
O conectivo sublinhado no trecho acima denota circunstância de:
Considere o trecho a seguir para responder às questões 04 a 07.
Catar feijão (João Cabral de Melo Neto)
Catar feijão se limita com escrever
joga-se os grãos na água do alguidar1
E as palavras na folha do papel;
E depois, joga-se fora o que boiar. [...]
1alguidar – vaso de barro
E as palavras na folha do papel;”
Qual o valor semântico do conector sintático grifado no trecho acima?
Sem prejuízo para o sentido original do texto, o vocábulo “Para” (l.8) poderia ser corretamente substituído por Caso, se o trecho “usá-lo” fosse, por sua vez, substituído por o usasse.
do conector “para” por a fim de, em “e guardar o que sobrasse para acudir às moléstias grandes” (l.14-15).
do conector “posto que” por embora, em “a casa em que morava (...), posto que menor, era propriedade dele” (l.3-5).
do conector “e” pela conjunção porque, em “mas a mulher gastava pouco, e a vida era barata” (l.2-3).
dos conectivos “ou (...) ou (...)” por tanto (...) quanto (...), em “Pádua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designação, ficou substituindo o administrador” (l.21-23).