Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Mantêm-se a correção gramatical e o sentido original do texto, se o vocábulo “às” (.7) for substituído por a.
É difícil ficar indiferente ...... causa defendida por algumas organizações não governamentais que ajudam ...... captar recursos para preservar ...... cultura de tribos da floresta amazônica.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Gabriel García Marquez cresceu em meio ... plantações de banana de Arataca, situada ... poucos quilômetros do vilarejo de Macondo, que ele se dedicou ... retratar na obra Cem anos de solidão.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Resgate no Chile
Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de permanência no
fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.
Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo e
cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados
Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, num gesto humanitário que só enobrece esses
países. E, também, dos dois médicos e dois “socorristas” que, demonstrando coragem e desprendimento, desceram na
mina para ajudar no salvamento. (Douglas Jorge; São Paulo, www.folha.com.br painel do leitor – 17/10/2010)
Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar
de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a
memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem
guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família,
com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei
ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter
nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é
cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões
profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas,
as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as
notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
I. Quando disse a ele que viajaria à Europa no mês que vem, pôs- se a chorar.
II. À noite não gosto de sair as ruas do meu bairro.
III. Minha mãe, a quem devia dar mais atenção, obrigava-me, às vezes, a recitar poesias.
IV. De segunda à sexta-feira, invariavelmente, constrói de 5 à 10 novos beliches.
V. Refiro-me aqueles modelos de fogão, não àquelas coifas.
Quanto ao acento indicador de crase, estão corretas as frases:
II. Solicitamos ____ V. Sa. que comunique ____ suas equipes as alterações anteriormente indicadas.
Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas das duas frases acima.
II. O trabalho dos funcionários tem permitido à empresa crescer de maneira mais sustentável. (nossa empresa)
III. Para acesso às Atas de Registro de Preços, clicar no ícone a seguir. (acessar)
IV. Os acionistas referiram-se à mudança empreendida pela direção da empresa. (essa mudança)
Nas frases acima, substituindo-se a expressão em destaque pela indicada entre parênteses, o acento grave deverá ser eliminado em:
A omissão do sinal indicativo de crase no trecho “à razão crítica" (L.16) não prejudicaria a correção gramatical do período, mas tornaria o trecho ambíguo.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à livre consciência individual" (L. 19) justifica-se pela regência do termo “adesão" (L. 18) e pela presença de artigo feminino.
Seriam desrespeitadas as regras gramaticais caso se substituísse, na expressão “à custa de" Ll.4), o vocábulo “custa" por custas.
Em “à natureza” , o emprego do sinal indicativo de crase indica que o verbo “conectar” está sendo utilizado com a preposição a, regendo um de seus complementos. Estaria igualmente correto e coerente o emprego, em vez da preposição a, da preposição com, não cabendo, nesse caso, o uso do acento indicativo de crase: com a natureza.
Quando comparado ...... outras aves, os tucanos parecem ser bem maiores ...... quem os observa, ...... voar na natureza.
Os espaços pontilhados da frase acima estarão correta- mente preenchidos, na ordem, por:
decoração sofisticada, com colunas de mármore, lustres
monumentais de cristal e detalhes das escadarias em ouro,
atiça os olhos do turista. Câmera em punho, o ímpeto de
registrar o ambiente logo é interrompido por um dos
funcionários. “É proibido fotografar os homens vestindo roupas
brancas e as mulheres em trajes pretos”, exclamou. Restrições
desse tipo dentro de um hotel internacional são, no mínimo,
estranhas aos olhos ocidentais. No entanto, quando o resort em
questão está localizado em Doha, capital do Catar, ter cuidado
com as fotos é apenas uma das milhares de regras e
imposições a serem respeitadas na cidade.
Nas ruas, nos museus ou nos shoppings de Doha,
sempre existe alguém para impedir os retratos. E se você
conseguir tirar uma foto escondido vai perceber as pessoas
cuidadosamente tampando o rosto. Isso porque o Catar, país
que acaba de ser eleito sede da Copa do Mundo de 2022, vive
sob os preceitos da religião muçulmana. Lá, as mulheres não
podem exibir seus rostos fora de suas residências e adotam as
burcas como traje. As menos tradicionais se escondem apenas
com lenços e véus.
(Natália Mestre, “A cidade dos contrastes”. ISTOÉ PLATINUM,
n. 22, Dezembro/Janeiro 2011, p. 72)
Outra redação para o segmento acima, clara e correta, é: