Questões de Português - Crase para Concurso
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(Disponível em: uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/06/26/os-desafios-de-descobrir-uma-doencacronica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
( ) Amanhã, saio às 8 horas da manhã. ( ) Conseguimos comprar a cama porque pagamos à prazo. ( ) Nas últimas férias, fomos à Paris.
Como contribuir com a formação de leitores nos Anos Finais do Fundamental?
É importante ouvir os interesses dos alunos, abrir espaço para debates e reflexões e colocar as obras em diálogo com a realidade dos estudantes
[...]
Michelli, atualmente com 36 anos, se formou em Letras e se especializou em Gestão de Bibliotecas Escolares pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Hoje, atua como docente de Língua Portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental na EBM Paulina Wagner, em Blumenau, e na EEF Clara Donner, em Timbó, ambas no interior de Santa Catarina. Em 2020, ela foi uma das 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10 com o projeto O podcast na sala de aula: oralidade, escrita e tecnologia.
Mas, mesmo apreciando muito os livros e suas histórias, Michelli tinha dificuldade de inserir o trabalho com a leitura literária nas suas aulas. “Eu incentivava [a leitura] e conversava com os alunos, mas era difícil trabalhar um livro inteiro, especialmente por serem textos mais longos e pela questão do acesso às obras. Por mais que a gente tivesse biblioteca, não contávamos ainda com o PNLD [Programa Nacional do Livro Didático] Literário, que garantiria obras a todos os alunos. Isso era um entrave”, diz.
Contextualização, discussões e reflexões
Essa realidade começou a mudar em 2019, quando ela fazia mestrado em Letras na UFSC e teve a ideia de desenvolver um projeto literário a partir do livro O menino do dedo verde, clássico infanto-juvenil do escritor francês Maurice Druon. “Em uma das disciplinas do mestrado, nós estudamos alguns critérios de qualidade de uma obra infantojuvenil. Achei esse livro uma ótima escolha por ter também capítulos curtos e algumas ilustrações, adequado para turmas de 6º ano, com as quais trabalhei”, explica. Com isso, a professora partiu para a prática em sala de aula: primeiro, fez a apresentação do autor, contextualizando a época em que a obra foi escrita. Depois, para motivar a leitura, relacionou o livro com outros textos que dialogam com a história. Como o enredo aborda a temática da guerra, Michelli decidiu mostrar o trailer do filme O menino do pijama listrado — inspirado no livro homônimo, de John Boyne — a fim de ampliar o olhar dos alunos para um dos assuntos tratados. Os primeiros capítulos foram lidos em sala, e depois a professora combinou prazos para que os estudantes lessem e pudessem discutir alguns temas em grupo.
Para ela, a prática de sempre contextualizar algum assunto que aparecia na história e recorrer a materiais complementares foi essencial para engajar a turma, que se envolveu com a trama. Em um trecho da obra, o garoto visita uma cadeia, e esse foi o gancho para falar com os alunos sobre o sistema prisional brasileiro. Com o auxílio de um infográfico, a conversa rendeu um bom debate sobre direitos humanos. Em outra parte da história, o menino conhece uma favela e usa o poder de seu dedo para florir o lugar. Com isso, Michelli propôs uma discussão que partiu de uma reportagem sobre artistas plásticos que fizeram diversas pinturas nas casas de uma comunidade no México, ação que colaborou para melhorar a segurança das pessoas.
“São discussões que acontecem a partir da
história, e não cobranças com questionários e fichas
de leitura. A proposta é sempre ter conversas sobre
algo que surgiu na narrativa, mas que vai mais a fundo em questões que nos fazem refletir, que é uma das
coisas que a literatura provoca na gente”, comenta.
Para encerrar o trabalho com O menino do dedo
verde, as crianças plantaram mudinhas de flores em
um vaso e o entregaram para alguém que estava
precisando de um gesto de gentileza. Depois,
escreveram um depoimento sobre esse momento.
[...]
(Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/21390/
como-contribuir-com-a-formacao-de-leitores-nos-anos-finaisdo-fundamental)
“Eu incentivava [a leitura] e conversava com os alunos, mas era difícil trabalhar um livro inteiro, especialmente por serem textos mais longos e pela questão do acesso ÀS OBRAS. Por mais que a gente tivesse biblioteca, não contávamos ainda com o PNLD [Programa Nacional do Livro Didático] Literário, que garantiria obras a todos os alunos. Isso era um entrave”, diz.
O emprego da crase em questão atende a mesma regência encontrada em:
___ tarde estava fria e os amigos foram ___ cachoeira ver o retorno dos jovens que voltavam ____ terra firme.
O professor dirigiu-se ___ sua classe e pôs-se ___ declamar ___ todos os alunos.
Julgue o item subsequente.
Na sentença “Não nos referimos a essa situação”, o “A”
deveria ter acento grave, para marcar a fusão entre a
preposição A e o artigo A.
(Disponível em: biblioo.info/as-bibliotecas-e-suas-diversas-funcoes/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
A respeito do emprego da crase, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Diga a verdade à ela.
( ) Começou à chorar de desespero.
( ) Não desobedeça à professora na escola.
Só quem pode me cancelar sou eu
Por Martha Medeiros
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/ – texto adaptado
especialmente para esta prova).
Texto 1
O processo sucessório e o futuro do sucedido
Observando os processos de sucessão em empresas familiares, é fácil identificar que um dos maiores entrave para o sucesso da passagem do bastão é a resistência da geração que está no comando em deixar as suas posições à frente da gestão do negócio. No geral, eles até almejam a aposentadoria ou a diminuição do ritmo de trabalho, mas quando é chegada a hora da sucessão, aparece a resistência e impossibilidades.
Então, entende-se que uma das formas de facilitar o processo sucessório seria ir fazendo o repasse das atividades e responsabilidades aos poucos, até que se complete e consolide a transferência do comando. Mas tão importante quanto administrar a transição da gestão, é planejar o futuro desse sucedido, possibilitando que ele tenha uma missão ou projeto ao qual se dedicar e que o faça se sentir produtivo e realizado após a sucessão.
Esse projeto de futuro pode ser ou não ligado aos negócios familiares, mas precisa ser atraente e mobilizador. Algo que possa até exigir menos tempo e seja diferente daquilo que ele fazia anteriormente, mas não menos desafiador. Só mais alinhado ao seu momento de vida. Neste caminho, só inserir o sucedido no conselho consultivo nem sempre é suficiente. Caberia, por exemplo, colocá-lo à frente da estruturação de um museu da empresa, de um projeto social ou instituto ligado ao negócio. É possível, ainda, organizar sua participação em alguma associação de classe ou, até mesmo, incentivar que ministre palestras para compartilhar suas experiências com outras pessoas. São muitas as opções de atividades que podem ser realmente relevantes e com significativo valor agregado ao negócio, mesmo não estando necessariamente ligada à atividade fim da empresa, e que darão um novo propósito e estímulo para que o sucedido de fato deixe o comando do seu legado nas mãos das novas gerações.
Georgina Santos
Disponível: https://www.folhape.com.br/colunistas/carreira-emercado/o-processo-sucessorio-e-o-
futuro-do-sucedido/38665/
Acesso em 25/08/2023.
Dadas as frases abaixo, assinalar a alternativa CORRETA:
I. Ela cheira à flor.
II. Ela cheira a flor.