Questões de Concurso
Sobre crase em português
Foram encontradas 6.585 questões
Leia o texto.
Vista Cansada
Acho que foi o Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. Otto Lara Resende (adaptado).
* escritor norte-americano que se suicidou
Cientistas criam tatuagem de grafeno que monitora pressão arterial
Um artigo publicado no final de junho, na revista científica Nature Nanotechnology, apresenta uma solução confortável e precisão para medições contínuas da pressão arterial em ambientes não clínicos (ambulatoriais). Desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, trata-se de uma tatuagem eletrônica de grafeno, que pode permanecer no pulso por horas.
Monitorar continuamente a pressão arterial é um procedimento essencial para a compreensão de diversas condições de saúde, principalmente as doenças cardiovasculares. Essa medida pode não só fornecer subsídios para o diagnóstico médico, mas também permitir que as plataformas de monitoramento consigam estabelecer uma correlação da doença com o comportamento e hábitos do paciente.
Para Deji Akinwande, professor da UT Austin e um dos líderes da pesquisa, "a pressão arterial é o sinal vital mais importante que você pode medir, mas os métodos para fazê-lo fora da clínica, passivamente, sem manguito, são muito limitados". Por isso, o estudo propõe um monitoramento por meio de um dispositivo vestível, baseado em bioimpedância elétrica.
Chamado de e-tattoo, a "tatuagem" de grafeno é fina, autoadesiva, leve e discreta, funcionando como uma interface bioeletrônica humana. Através dela, a aferição da pressão arterial pode ser feita em qualquer tipo de situação, de momentos de alto estresse até o sono profundo. Além medir de forma não invasiva e precisa (desempenho equivalente ao Grau A), o vestível pode ser usado por mais de 300 minutos, dez vezes mais que o relatado em estudos anteriores.
As medições são feitas através do disparo de uma corrente elétrica na pele, seguido de uma análise da resposta do corpo (bioimpedância). Existe uma correlação entre essa reação e as alterações na pressão arterial, devido a modificações ocorridas no volume sanguíneo, que são posteriormente analisadas por um modelo de aprendizado de máquina.
Mas o que é mesmo o grafeno?
Grafeno é o material mais fino do mundo. Consiste em uma camada bidimensional de átomos de carbono organizados em estruturas hexagonais, cuja altura é equivalente à de um átomo. Esse material pode ser produzido por meio da extração de camadas superficiais do grafite, um mineral abundante na Terra e um dos mais comuns alótropos do carbono.
As ligações químicas formadas entre os átomos de carbono e a espessura do grafeno tornam esse elemento recordista em algumas propriedades físicas, como resistência mecânica, condutividades térmica e elétrica. Essas características fazem do grafeno um dos mais promissores materiais, podendo ser utilizado nas mais variadas aplicações.
(Itens adaptados de: BRASIL. Base nacional comum curricular: educação é base. Brasília: MEC, 2017, p. 67. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>Acesso em: 27 de jun. de 2022).
Otto Lara Resende. Calma, isso passa. In: Folha de S. Paulo,
São Paulo, 1992. Internet: <cronicabrasileira.org.br>.
Em relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
No trecho “Das flores de Bach à aromática, passando
pela cromoterapia do dr. Stobbler” (linhas de 30 a 32), o
emprego do acento indicativo de crase deve-se à
regência de “passando”.
Justiça argentina leva médicos de Maradona a julgamento por homicídio simples
Maradona, considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, 'em situação de desamparo' e 'deixado à própria sorte', segundo a investigação dos promotores.
A Justiça argentina levará oito pessoas a julgamento, entre médicos, enfermeiras e um psicólogo, que cuidaram de Diego Maradona, o mais importante jogador de futebol do país, no momento da sua morte, por “presumido ato de homicídio simples”, segundo decisão judicial divulgada nesta quarta-feira (22). O juiz responsável pelo processo questionou “as condutas --ativas ou omissas-- que cada um dos acusados teria desenvolvido e contribuído à realização do resultado lesivo”, segundo a decisão com 236 páginas.
Maradona, considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos, morreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, “em situação de desamparo” e “deixado à própria sorte”, segundo a investigação dos promotores. “Em 30 de novembro de 2020, assim que vi a causa da morte, disse que era homicídio. Lutei por muito tempo e aqui estamos, com essa etapa cumprida”, disse Mario Baudry, advogado de um dos filhos de Maradona, à Reuters.
Os acusados são o neurocirurgião e médico pessoal do ex-jogador, Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, os enfermeiros Gisella Madrid e Ricardo Almirón, seu chefe Mariano Perroni, e os médicos Pedro Di Spagna e Nancy Forlini. O juiz também acusou Luque de ter falsificado a assinatura de Maradona para retirar seu histórico clínico do hospital e Cosachov por “falsidade ideológica”.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/06/22/justica-argentina-leva-medicos-de-maradona-a-julgamento-por-homicidio-simples.ghtml
Adasa na Escola
TEXTO I
Mestre Camisa: dedicação à capoeira
Baiano radicado no Rio, Mestre Camisa levou a capoeira a mais de 60 países
RIO - “Não tem erro. É só dirigir até Itaboraí e pegar a estrada para Cachoeiras de Macacu. Me liga quando estiver chegando que eu espero vocês na segunda queijaria”, diz o Mestre Camisa, pelo telefone, informando as coordenadas do sítio onde ele mora e organiza encontros nacionais e internacionais e aulas de capoeira. O sotaque é a mistura equilibrada de um baiano radicado no Rio que, há 16 anos, foi morar no interior do estado. Encontramos o capoeirista na RJ-116 e seguimos sua picape numa estradinha de barro espremida entre uma encosta e um charco. Logo depois de um enorme pé de açaí, fica a entrada do sítio, um lugar idílico, onde pavões, araras, gansos e papagaios ficam soltos o tempo todo. Voam embora, mas voltam. Há uma capelinha de São Jorge no pé de um pequeno morro e, espalhados num imenso gramado, amplos quiosques construídos para o treino da arte que, como define Camisa, “engravidou na África e nasceu no Brasil”.
— Este lugar é um quilombo moderno, de resistência contra o estresse da cidade grande — explica José Tadeu Carneiro Cardoso, de 58 anos, que batizou o local de Centro Educacional Mestre Bimba, em homenagem ao criador da chamada capoeira regional e seu mentor na adolescência em Salvador. — Luto para preservar a memória dele. A capoeira é patrimônio imaterial do Brasil. A melhor forma de manter sua história é cuidar do legado dos mestres.
Camisa deixa seu pequeno paraíso e vem ao Rio pelo menos duas vezes por semana, para acompanhar aulas e participar de reuniões. Está sempre confabulando algo. No momento, organiza o recém-criado Instituto Mestre Camisa e trabalha na produção do festival que, em agosto, vai comemorar os 25 anos da Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte-Capoeira (Abadá-Capoeira), criada por ele. Mais de cinco mil “seguidores” estarão na Fundição Progresso, na Lapa, para três dias de shows e atividades envolvendo as artes da capoeira (dança, luta, música, artesanato etc.).
Vai ser uma celebração da própria vida de Camisa. Ele tinha 16 anos quando veio parar no Rio ao final de uma turnê que costurou o país com apresentações de capoeira e música baiana. Antes de criar seu próprio método de ensino e filosofia, o nordestino integrou o Grupo Senzala durante anos. O primeiro aluno foi um gaúcho que tinha visto o show do “Furacões da Bahia”. Na época, Camisa ainda morava num quartinho da academia em Laranjeiras onde dava aulas. Hoje, ele bate no peito ao dizer que ensinou capoeira a milhares de pessoas no mundo.
O capoeirista já esteve em mais de 60 países para ministrar palestras e cursos. Este ano, foi inaugurado o Complexo Residencial Mestre Camisa, conjunto habitacional na cidade de Romilly-sur-Seine, na França. Por causa do seu trabalho de pesquisa e divulgação da cultura brasileira, recebeu até título de doutor honoris causa da Universidade Federal de Uberlândia. Além disso, a Abadá-Capoeira está envolvida em mais de 150 projetos sociais. São cerca de 15 mil pessoas beneficiadas com aulas gratuitas. Há ainda campanhas sociais, com nomes como “Capoeirista sangue bom”, de doação de sangue para o Hemorio, e “Meu berimbau pede paz”, contra a violência. Mestre Camisa virou uma espécie de diplomata da cultura nacional.
— Pessoas de vários países aprendem a jogar e querem saber como surgiu nossa arte. A história da capoeira é mais importante que o jogo. O que é mais bonito que o homem lutar pela liberdade? — argumenta Camisa, referindo-se ao nascimento da luta, criada por escravos para se defender dos feitores dos engenhos. — Como eu só falo português nas aulas, os gringos aprendem até o idioma. Não tem tradução para palavras como ginga e manha.
Sob a perspectiva da divulgação da capoeira, o sociólogo e professor Muniz Sodré atribui ao baiano lutador a sucessão do Mestre Bimba, de quem também foi pupilo.
— Camisa tem uma cabeça universitária sem nunca ter passado por faculdade. Sabe misturar a prática do jogo com o sentido de preservar a cultura. Além disso, é um “poliartista”, que luta, canta, compõe e toca bem o berimbau — elogia Sodré. — A capoeira faz mais pela cultura brasileira no exterior do que adidos culturais em embaixadas.
Em suas viagens, sempre como convidado para eventos, Camisa viveu de tudo. Terremotos no Japão a bombardeios em Israel. Durante um voo doméstico em Angola, ficou sabendo que o aeroporto da cidade de Benguela, para onde estava indo, havia sido atacado (o país africano estava em guerra civil). Hoje, a frequência das viagens diminuiu bastante. O mestre prefere ficar perto da mulher e dos três filhos, com idades de 33, 23 e 13 anos, todos de casamentos diferentes.
— Eles moram no Rio, mas passam o fim de semana comigo. Chega de viajar tanto. Sem gastar um centavo do meu bolso, percorri o mundo. Agora, deixo as pessoas virem ao meu quilombo respirar ar puro.
(O Globo, 2013)
Professores do MedioTec compartilham experiências exitosas no ensino remoto
Leia o texto a seguir e responda a questão.
[...] Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.
E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.
Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.
Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.
Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e os dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.
Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.
- Casimiro!
Casimiro Lopes estava no jardim, acocorado ao pé da janela, vigiando.
- Casimiro!
A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador. Detenho-a: não quero luz.
O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:
- Madalena! A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos.
Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca.
- Madalena...
A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranquila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião!
A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.
Rumor do vento, dos sapos, dos grilos. A porta do escritório abre-se de manso, os passos de seu Ribeiro afastam-se. Uma coruja pia na torre da igreja. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que piada a dois anos? Talvez seja até o mesmo pio daquele tempo.
Agora seu Ribeiro está conversando com d.Glória no salão. Esqueço que eles me deixaram e que esta casa está quase deserta.
- Casimiro!
Penso que chamei Casimiro Lopes. A cabeça dele, com chapéu de couro de sertanejo, assoma de quando em quando à janela, mas ignoro se a visão que me dá é atual ou remota.
Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis: encolerizo-me e enterneço-me, bato na mesa e tenho vontade de chorar.
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1982.
A solidão não é por estar só;
Todavia ela se faz presente quando você percebe que se tornou ausente.
Será que é por que você é imperfeito?
O que é ser perfeito?
Fingir, talvez, morrer por dentro, mas corresponder aos interesses dos outrens.
Talvez ser um bêbado não equilibrista, ou um "marginal", todavia sem perder o padrão.
Ser o "esquisito", o "anormal", seu abraço já não importa, seu sorriso não faz diferença, seu amor tornou-se desamor. Por quê? Simplesmente porque você deixou sua alma gritar e ecoar o seu eu, distorcido pronto a sofrer o nocaute de uma sociedade hipócrita.
("Desabafo da madrugada" – Mendonça, T.)
“(...) distorcido pronto a sofrer o nocaute de uma sociedade hipócrita”. O não
emprego do acento indicador da crase se dá pelo mesmo motivo que:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Cientistas criam tatuagem de grafeno que monitora pressão arterial
Um artigo publicado no final de junho, na revista científica Nature Nanotechnology, apresenta uma solução confortável e precisão para medições contínuas da pressão arterial em ambientes não clínicos (ambulatoriais). Desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, trata-se de uma tatuagem eletrônica de grafeno, que pode permanecer no pulso por horas.
Monitorar continuamente a pressão arterial é um procedimento essencial para a compreensão de diversas condições de saúde, principalmente as doenças cardiovasculares. Essa medida pode não só fornecer subsídios para o diagnóstico médico, mas também permitir que as plataformas de monitoramento consigam estabelecer uma correlação da doença com o comportamento e hábitos do paciente.
Para Deji Akinwande, professor da UT Austin e um dos líderes da pesquisa, "a pressão arterial é o sinal vital mais importante que você pode medir, mas os métodos para fazê-lo fora da clínica, passivamente, sem manguito, são muito limitados". Por isso, o estudo propõe um monitoramento por meio de um dispositivo vestível, baseado em bioimpedância elétrica.
Chamado de e-tattoo, a "tatuagem" de grafeno é fina, autoadesiva, leve e discreta, funcionando como uma interface bioeletrônica humana. Através dela, a aferição da pressão arterial pode ser feita em qualquer tipo de situação, de momentos de alto estresse até o sono profundo. Além medir de forma não invasiva e precisa (desempenho equivalente ao Grau A), o vestível pode ser usado por mais de 300 minutos, dez vezes mais que o relatado em estudos anteriores.
As medições são feitas através do disparo de uma corrente elétrica na pele, seguido de uma análise da resposta do corpo (bioimpedância). Existe uma correlação entre essa reação e as alterações na pressão arterial, devido a modificações ocorridas no volume sanguíneo, que são posteriormente analisadas por um modelo de aprendizado de máquina.
Mas o que é mesmo o grafeno?
Grafeno é o material mais fino do mundo. Consiste em uma camada bidimensional de átomos de carbono organizados em estruturas hexagonais, cuja altura é equivalente à de um átomo. Esse material pode ser produzido por meio da extração de camadas superficiais do grafite, um mineral abundante na Terra e um dos mais comuns alótropos do carbono.
As ligações químicas formadas entre os átomos de
carbono e a espessura do grafeno tornam esse elemento
recordista em algumas propriedades físicas, como resistência mecânica, condutividades térmica e elétrica.
Essas características fazem do grafeno um dos mais
promissores materiais, podendo ser utilizado nas mais
variadas aplicações.
“e a apreensão” (linha 14) por e à apreensão
"Todos são favoráveis a desenvolver um novo projeto".
Levando em consideração essa frase com o "a" em destaque e a letra da música, percebe-se que o emprego ou não do acento grave é explicado: