Questões de Português - Denotação e Conotação para Concurso

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Q2379953 Português
Empreendedores culturais são o futuro que não demora



         Há algo de bonito e triste que sempre me chama atenção na letra de Fórmula Mágica da Paz, dos Racionais MC’s. Na letra, dizem que o espaço onde viviam nos anos 90 era como um campo minado, cheio de problemáticas estruturais. Mesmo assim, eles não desistiram de encontrar uma saída, uma solução. De lá para cá, passaram-se quase 30 anos e ainda identificamos pontos em comum com aquela realidade.

      O país, que foi marcado pela colonização e conflitos diversos, é palco de características únicas que atravessam e reverberam até os dias de hoje tanto nas vivências como na expressão artística da população preta e pobre. Em 2019, enquanto prestava mentorias com OPreta para empreendedoras negras e indígenas a convite da Feira Preta, aprendi a usar uma expressão que define bem essa gana por sobrevivência, esse jeitinho brasileiro de não desistir nunca: a sevirologia, arte de se virar e achar uma solução para tudo.

     O empreendedor cultural, assim como o empreendedor social, não busca somente resultados financeiros, mas também resultados com missão social-cultural. Esse empreendedor observa oportunidades, ou seja, onde o Estado atua de maneira desigual e insuficiente, lá está esse empreendedor investindo recursos financeiros ou não para realização de atividades que fomentem o bem-viver, a educação e formação de cidadãos.

         De acordo com pesquisa da Unesco, antes da pandemia, segmentos culturais e criativos tinham previsão de gerar R$ 43,7 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) até 2021. Entretanto, conforme indicaram os resultados da Pesquisa da FGV, os setores de economia criativa, com atividades do setor cultural, estão entre os mais prejudicados pela recente crise sanitária.

         Felizmente, não é difícil afirmar que há uma crescente positiva em relação às expressões artísticas empreendedoras e autônomas, em diferentes formatos, não só musicais. Vemos celulares simples como trampolins para pessoas saírem do anonimato e protagonizarem suas narrativas cotidianas, a exemplo disso destaco a Fernanda Souza (@correrua) e Jef Delgado (@jefdelgado), diretores criativos e fotógrafos que alcançaram grandes marcas e símbolos relevantes para a cultura nacional e internacional.

       É possível que a associação não seja automática, mas acredito que pertencemos a uma geração que responde ao tempo. Refletimos o passado e desfrutamos, no presente, de direitos conquistados. Peço licença aos meus mais velhos para citar a ideologia de Sankofa, ao retornar ao passado ressignificamos o presente e construímos o futuro. E em minha opinião, no futuro, empreendedores culturais serão inevitáveis e contundentes para a sustentação da economia do país, talvez do mundo.


(Leila Evelyn dos Santos, “Empreendedores culturais são o
futuro que não demora”. Folha de S.Paulo, 28.07.2023. Adaptado)
A expressão destacada e empregada em sentido figurado, conferindo um valor positivo ao enunciado, está presente em:
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Q2379844 Português
Acredito que o que faz com que um texto seja considerado como um bom texto, um texto de qualidade, é o fato de ele ser capaz de dizer o que é, mas também de dizer o que não é. E para dizer o que não é, ele tem que dizer o que é, pois, a partir do momento em que ele diz o que é, ele já está dizendo o que não é. E isso é fundamental. (ROSA, J. G. A literatura como remédio: entrevista com J. G. Rosa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006).
O texto de João Guimarães Rosa é uma reflexão sobre o fazer literário, em que o autor.
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Q2379842 Português
Explorar a materialidade do texto trabalhando os objetos de conhecimento e habilidades referentes ao eixo da análise linguística e semiótica nos gêneros e campos de atuação. São objetivos a atingir nesta seara:
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Q2377071 Português

INSTRUÇÃO: Leia a tirinha a seguir para responder à questão.






BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com.

Acesso em: 23 set. 2023

A expressão “abraçar o mundo”, no primeiro quadrinho da tirinha, se relaciona a um sentido conotativo de
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Q2375722 Português
A questão refere-se ao texto abaixo:



Brasileiro ou Brasiliano? Como você se define?



Há anos fui cativado pelo ótimo artigo “Brasiliana” (Revista O Globo – 29/03/15), da jornalista Leilane Neubarth, sobre o quanto a diferença de sufixo entre as palavras brasileiro e brasiliano ajuda a explicar a falta de noção do brasileiro sobre nação. Gostei tanto, principalmente pelo fato de corroborar minha opinião sobre visões opostas de cidadania fundamentadas pela diferença na motivação da colonização entre Brasil e Estados Unidos, que capturei a página e a guardei.



Dois meses depois, ao ler a matéria “Orgulho de ser brasileiro” (Jornal O Globo – 30/05/15), do jornalista Renato Grandelle, que trata dos portugueses que voltavam ricos da antiga colônia e atuavam como filantropos na terra natal, fui compelido a escrever esse texto conectando as duas abordagens complementares sobre o tema.



Em seu artigo, Leilane nos conta sobre o encontro com o professor e dicionarista Antônio Houaiss, quando, após ouvir suas lamúrias sobre os escândalos de corrupção e sobre pessoas e polı́ticos que só pensam em seu próprio bem-estar, afirmou que o “problema está no sufixo”. Houaiss explicou: o sufixo de nação é “ano”, como em americano, australiano, italiano, mexicano, ou “ês”, como em francês, português, inglês ou japonês. Já o sufixo de profissão é “eiro”, como em padeiro, carpinteiro, jardineiro, relojoeiro, engenheiro e, lamentavelmente, em “brasileiro”.



Surpresa com a descoberta, Leilane desabafou com muita propriedade: “Eu fico imaginando quantas pessoas vieram para cá ser brasileiros. Ganhar dinheiro com nossas terras, pedras, rios e florestas… Milhões ao longo dos séculos usando o Brasil como profissão em vez de trabalhar para ele, por ele, pelo nosso povo, pela nossa nação.”



Eis então que o artigo de Renato Grandelle, que gira em torno de sua descoberta, em um Festival de História no norte de Portugal, de que, a partir de meados do século XIX, o português que voltava rico da antiga colônia (Brasil) era definido como um verdadeiro “brasileiro” por seus compatriotas, revalida o sufixo como parte da explicação de Houaiss para a herança portuguesa de falta de sentimento de nação (e cidadania) entre muitos de nós brasileiros.



Em função do sucesso em fazer dinheiro por aqui, e voltar para Portugal, havia dois tipos de personagens. Aqueles que regressavam ricos, os “brasileiros”, bancavam obras do governo, colecionavam tı́tulos de nobreza e atuavam como filantropos e mecenas na terra natal. Já aqueles que retornavam de bolsos vazios, pois conseguiram apenas o necessário para o próprio sustento, eram debochadamente denominados “abrasileirados”.



Arrasado por uma guerra civil e com a economia estagnada, Portugal tornou-se simples porta de saı́da para o outro lado do Atlântico e o sonho de milhares de portugueses, na maioria semianalfabetos, era ir para o Brasil fazer fortuna e voltar recompensados para ganhar o respeito, a admiração e a reputação que nunca teriam se não tivessem deixado as terras lusitanas. Os “brasileiros” retornavam para suas cidades portuguesas de origem, exibiam seu poder (novo rico) construindo palacetes, escolas, hospitais, estradas e igrejas, ou tornando-se sócios de bancos, seguradoras e outras empresas, e ganhavam reconhecimento do governo e da igreja com comendas e tı́tulos.



Desta forma, o exemplo dos regressos bem-sucedidos retroalimentava e ampliava a imigração dos candidatos a “brasileiros”. O Brasil passou a ser visto pelos portugueses como um paı́s do futuro (deles) e a vinda para cá tinha um objetivo muito claro e pragmático: trabalhar duro e acumular o máximo possıv́el de recursos que somente seriam gastos após o retorno à terrinha. Ou seja, como ainda hoje pensam e agem muitos “brasileiros”, o mais importante é o interesse pessoal e o Brasil que se dane.



Assim como a Leilane se definiu muito bem em seu artigo, eu também prefiro me considerar um BRASILIANO. E você?



(MARCELO SZPILMAN, disponıv́el no link grupocataratas.com/brasileiro-ou-brasiliano-como-voce-se-define/, publicado originalmente em 06/01/2021) 
O texto passa, principalmente, que tipo de conotação para a palavra “brasileiro”?
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Q2374100 Português
            Quando arqueólogos descobriram uma tumba na Espanha, datada de quase 5000 anos e contendo artigos luxuosos como um punhal feito com cristal de rocha, casca de um ovo de avestruz e uma presa de elefante africano, perceberam que a pessoa enterrada ali era uma figura poderosa. O que eles não sabiam é que se tratava de uma mulher.

        Pesquisadores divulgaram que a análise do esmalte dos dentes mostrou que o corpo sepultado no local perto de Sevilha não era de um homem, como se pensava anteriormente. A descoberta indica o papel de liderança que as mulheres desempenhavam nessa sociedade antiga, anterior às pirâmides do Egito, e talvez em outros lugares.

         Embora os pesquisadores não saibam exatamente quem ela era ou que papel social desempenhava, suspeitam que ela combinava poder político e religioso e é possível que fosse considerada a fundadora de um clã importante. Nenhum homem de posição semelhante foi encontrado no local. “Esse estudo lança uma nova luz sobre um problema do qual sabemos muito pouco: o papel social e político das mulheres nas primeiras sociedades pré-estatais complexas”, disse Leonardo García Sanjuán, professor de pré-história da Universidade de Sevilha.

       A Dama de Marfim, assim apelidada por haver objetos de marfim finamente trabalhados que a cercam na sepultura, mostra que as mulheres podem ter ocupado altos cargos de liderança durante a Idade do Cobre, um período de transição entre a Idade da Pedra e a Idade do Bronze.

       “O terceiro milênio antes de Cristo é uma época de grandes transformações. Na Mesopotâmia e no Egito, os primeiros séculos do terceiro milênio correspondem _________ primeiras sociedades dinásticas”, disse García Sanjuán.

        “Na Península Ibérica, é um momento de maior complexidade social, em que se intensificou __________ produção e houve maior disponibilidade de excedentes, além de uma crescente conectividade inter-regional e aumento da desigualdade social e da hierarquia política. A Dama de Marfim reflete todos esses elementos”, acrescentou.

      Nesse período, houve na Península Ibérica sociedades complexas, mas que antecederam ___________ formação de entidades políticas como estados.



(Will Dunham. Dama de Marfim sepultada na Espanha revela
o papel de liderança de mulheres na antiguidade.
www1.folha.uol.com.br, 08.07.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa em que há emprego de linguagem em sentido figurado.
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Q2372463 Português

Sala de leitura que transforma


Professora ajuda a combater preconceitos, promover a diversidade e fortalecer a autoestima das crianças negras por meio da literatura


Por Diel Santos






Disponível em https://www.inovaedu.com.br/blog/13-escola-de-pais/79-a-importancia-da-familia-na-escolha-dacarreira-profissional Acessado em 20/06/2022 Texto adaptado

Uma palavra foi empregada em sentido conotativo em
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Q2371384 Português
O homem que devia entregar a carta


        Era sua primeira missão como office-boy. Estava com dezoito anos, mas não tinha conseguido nenhum outro emprego. Apesar dos jornais garantirem que não havia crise, ele simplesmente batera o nariz em dezenas de portas e tinha enfrentado filas até dois quilômetros. O patrão pediu que ele entregasse uma carta, com protocolo. E avisou: a pessoa que receber precisa assinar este papelzinho. Só entregue mesmo ao destinatário, a ninguém mais, esta carta é da maior importância.

        Foi. Ao chegar, verificou o endereço: era de um terreno baldio. Comparou, indagou. Não havia engano mesmo. O número correspondia ao terreno. Voltou ao patrão, contou.

          E o patrão: – Eu sei que é um terreno. Mas vão construir um prédio ali.

          – Vão? E o que faço?
          – Você entrega a carta, como mandei.

        O patrão era um homem ocupado, dispensou o boy. Ele voltou ao local. Nada. Um terreno sujo, cheio de mato. O que fazer? Sentou-se, pensando que se alguém chegasse por ali, poderia dar uma informação. No fim do dia, foi embora.

          Na manhã seguinte, ao subir no elevador, encontrou o patrão.

          – Como é, entregou a carta?
          – Não tem prédio nenhum lá.
          – Mas vão construir. Já conseguiram até financiamento da Caixa Econômica.

       O boy voltou ao terreno. Naquele e nos dias seguintes. Nas semanas e meses. E o patrão, já inquieto, querendo saber da carta, o boy mais inquieto ainda, já sem saber por que não construíam logo o tal edifício. Um dia, viu homens carpindo o mato. No outro dia, ergueram um tapume. Em seguida, instalaram placas. Logo vieram tratores e máquinas. Cavaram, cavaram, caminhões basculantes levaram a terra, chegou cimento, aço, pedras. As fundações ficaram prontas.

         E o boy ali, todos os dias, firme, à espera. Fazendo amizade com os operários, capatazes da obra, aprendendo como se mistura o cimento, como se processa a concretagem, acompanhando os andares que subiam, as lajes sendo terminadas.

            O prédio subiu. A esta altura, o patrão, irritadíssimo com o boy, ameaçava despedi-lo.

             – Que porcaria você é que nem consegue entregar uma carta?

           O boy, ferido no orgulho, plantou-se então, dia e noite, sentado num dos andaimes. Amigo de todos os operários, comia e bebia com eles, contava casos, ouvia histórias do Nordeste, lendas da Bahia, conhecia a miséria que ia pelo interior, os dramas de fome e doença, o abandono, a seca. A parte mais demorada, lenta. Colocar portas, janelas, armários, rebocar, passar massa corrida, pintar, instalar pias, torneiras, vasos, tacos. Então, a festa de inauguração, chope. E as faixas, os corretores ansiosos por enganar alguém com as compras maravilhosas que terminavam em pesadelo.

           As pessoas começaram a se mudar. Todos os dias, o boy batia à porta do apartamento 114. O destinatário ainda não tinha se mudado. Agora, o boy já tinha feito vinte anos e o patrão tinha lhe dado um prazo fixo, fatal, irreversível. Ou entregava a carta, ou era despedido.

           Ele batia à porta, ninguém atendia. Até que um caminhão trouxe mudanças para o 114. Mas a porta continuava fechada, muda.

             Batia, e nada.
          Uma tarde, abriram. Um senhor grisalho, ar sonolento. O boy, triunfante, estendeu a carta. O homem olhou o destinatário.
             – Não sou eu. Nem sei quem é.
             – Como? O senhor comprou o apartamento de alguém?
             – Não. Comprei na planta. Não teve nenhum dono antes de mim.
             – Que faço? – Passa na portaria, fala com o zelador.

       O boy passou, explicou a situação. O zelador apanhou um carimbo, bateu no envelope: destinatário desconhecido. E devolveu a carta ao boy.


(Ignácio de Loyola Brandão. In: Cadeiras Proibidas.)
O significado e o sentido das palavras são fundamentais para o estudo da língua portuguesa. Quando dizemos que a palavra foi utilizada em sentido figurado, nos referimos ao fato de o autor ter explorado a significação da palavra e ampliado suas possibilidades de significação para além do sentido básico ou de dicionário. Dessa forma, é possível inferir que se encontra no sentido figurado o seguinte excerto textual: 
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Ano: 2023 Banca: LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita Órgão: Prefeitura de Dom Eliseu - PA Provas: LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Advogado | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Arquiteto | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Assistente Social | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Biomédico | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Cirurgião Dentista | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Educador Físico | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Enfermeiro (Assistente Hospitalar) | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Enfermeiro (Atenção Básica) | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Engenheiro Agrônomo | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Engenheiro Ambiental | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Engenheiro Civil | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Engenheiro Florestal | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Farmacêutico | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Fiscal Ambiental | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Fonoaudiólogo | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Fisioterapeuta | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Médico Clínico Geral | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Médico do Trabalho | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Médico Veterinário | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Nutricionista | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Psicólogo | LJ Assessoria e Planejamento Administrativo Limita - 2023 - Prefeitura de Dom Eliseu - PA - Terapeuta Ocupacional |
Q2361079 Português
Assinale a alternativa que não contém um exemplo de termos no sentido conotativo:  
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Ano: 2024 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Curvelo - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Auxiliar Administrativo I | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Auxiliar de Saúde Bucal | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Auxiliar de Saúde Bucal ESF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Fiscal de Consumo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Fiscal de Posturas | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Fiscal Sanitário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Fiscal Tributário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Mecânico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Monitor de Creche | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Orientador Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Fiscal Ambiental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Fiscal de Obras | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Agrimensura | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Edificações | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Eletrotécnica | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Enfermagem | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Enfermagem ESF/PACS/EACS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Laboratório | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Meio Ambiente | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Saúde Bucal | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Curvelo - MG - Técnico em Saúde Bucal ESF |
Q2355991 Português
TEXTO I


Erva de passarinho ameaça árvores da cidade de São Paulo


Em um fim de semana ensolarado, o parque Ibirapuera recebia a costumeira multidão de visitantes em busca de algumas horas de lazer e descanso. Entre eles, estava a empresária Rosângela Pereira, 33, que, fazendo uma pausa em seu treino matinal, teve os olhos atraídos por uma árvore bem próxima ao Planetário.

“Que beleza exuberante!”, disse ela, sem notar que, mesmo sem perder a altivez, a amoreira trazia camuflado em seu troco um inimigo silencioso que assola a cidade: a erva de passarinho. Aos poucos, caso não seja removida, essa planta parasita se nutre de seu hospedeiro, podendo até levá-lo à morte.

No parque Ibirapuera, um dos cartões-postais de São Paulo, estima-se que cerca de 100 das 16 mil árvores estejam afetadas por esse parasita. Esses números são apenas uma prévia do inventário arbóreo do parque, cuja conclusão está prevista para outubro deste ano.

[...]

Os especialistas dizem acreditar que a disseminação desse parasita tenha ocorrido durante o processo de aceleração urbanística de São Paulo há pelo menos 60 anos.

Com características parasíticas e presença dominante em relação a outras espécies de plantas e árvores, a erva de passarinho se aloja no tronco, sugando todos os nutrientes vitais e a seiva da planta hospedeira. Essa ação, digamos, implacável, pode levar à morte do hospedeiro, que definha devido à escassez de nutrientes. Para evitar esse desfecho, é preciso que seja prontamente combatida.

Diante da limitação de diversidade natural plantada em ruas, avenidas e até mesmo em residências, bem como nos terrenos abandonados, a erva daninha encontrou um ambiente fértil para proliferar.


Disponível em: https://www.acessa.com/noticias/2023/07/161309- erva-de-passarinho-ameaca-arvores-da-cidade-de-sao-paulo.html. Acesso em: 18 jul. 2023 (adaptado).
Assinale a alternativa em que a função da expressão em destaque está corretamente apontada nos parênteses.
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Q2352139 Português
HISTÓRICO DE AMÉRICO DE CAMPOS


Em 1920, Manoel Francisco Tomaz e Henrique de Souza Lima planejaram fundar um patrimônio nos sertões entre o rio Preto e o São José dos Dourados, recebendo do procurador de Escolástica Augusta de Vasconcelos, proprietária da Fazenda Águas Paradas, a doação de dez alqueires de terra para o Bispado de São Carlos, divididos em quarteirões, criando o povoado de Vila Botelho.


Outros colonizadores apoiaram o empreendimento, como João Batista de Souza Filho, Joaquim Manoel Serapião, Olegário Nogueira da Silva, Francisco Vilar Horta, João Batista da Silveira, Fungêncio de Andrade, Israel Francisco Tomaz, Francisco Goulart, Carlos Lauer e Guilherme Palhate, que se destacaram no desenvolvimento e administração do núcleo.


Em 1920 já estava construída a capela e o cruzeiro, iniciando-se também, as primeiras casas residenciais e comerciais, adotando o nome de São João das Águas Paradas. Em 1926 criou-se o Distrito de Paz e em 1948, o Município, agora denominado Américo de Campos, em homenagem ao político e homem público paulista (…).


FONTE: Adaptado de
https://www.americodecampos.sp.gov.br/portal/servicos/1004/historia/

Há, no primeiro parágrafo, um termo utilizado em um sentido claramente conotativo, figurado, também chamado de sentido metafórico ou simbólico: 
Alternativas
Q2351887 Português
Assinale a frase que está integralmente expressa com palavras em sentido lógico (não figurado).
Alternativas
Q2351574 Português
Qual é a principal diferença entre denotação e conotação no contexto da linguagem?
Alternativas
Q2350578 Português
Uma esperança


     Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica que tantas vezes verifica‐se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.

     Houve um grito abafado de um dos meus filhos:

     – Uma esperança! E na parede bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade pra isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não podia ser.

     – Ela quase não tem corpo, queixei‐me.

     – Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.

     Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.

     – Ela é burrinha, comentou o menino.

     – Sei disso, respondi um pouco trágica.

     – Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.

     – Sei, é assim mesmo.

     – Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.

     – Sei, continuei mais infeliz ainda.

     Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando‐a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não apagasse.

     – Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim. Andava mesmo devagar – estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.

     Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia “a” aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar‐se maciamente no ar. Ela queria a esperança. Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê‐la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:

     – É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...

     – Mas ela vai esmigalhar a esperança! Respondeu o menino com ferocidade. 

     – Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros – falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.

     O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.

     Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá‐la.

     Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: “E essa agora? Que devo fazer?” Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.


(LISPECTOR, Clarice. 1925‐1977. Felicidade Clandestina: Contos – Rio de Janeiro: Rocco, 1998.)
A linguagem figurada ou sentido figurado consiste em uma ferramenta ou modalidade de comunicação que utiliza figuras de linguagem para expressar um sentido não literal de um determinado enunciado. Relacionada com a semântica, a linguagem figurada é composta por figuras de linguagem, que servem como elementos de estruturação da linguagem. Assinale, dentre os trechos transcritos, o que NÃO apresenta uma linguagem figurada.
Alternativas
Q2350002 Português

Texto 2


Doutor Félix


      Para o pensamento geral, bom advogado é aquele que participa do Tribunal do Júri Popular. Advogado bom de tribuna logo cai na graça do povo. “Viu como ele fala? Tem medo não. O promotor se levantou também e, se o juiz não entra no meio! Sei não, a coisa ficaria feia.” [...]

      O público ouvia com atenção e não se ouvia um pio na assistência, mesmo porque não era galinheiro. Ninguém duvidava da condenação, mas a curiosidade era grande. O que iria fazer doutor Félix? Como iria sair daquela? Ele, sempre competente, acostumado a ganhar, na certa iria perder aquela batalha.



[...] ISAIAS, Davi. Crônicas da Goiabeira – volume I. Goiânia: 2008. Editora América.

Na segunda frase do texto, a palavra “cai” tem sentido
Alternativas
Q2345804 Português
Assinale a frase que se mostra corretamente estruturada. 
Alternativas
Q2345792 Português
Assinale a opção em que só há emprego de linguagem lógica (não figurada). 
Alternativas
Q2344121 Português
Sobre cartas e crateras


O que você salvaria se sua casa fosse desabar? Em situações emergenciais as pessoas geralmente tentam salvar documentos, dinheiro, joias, roupas e fotos. A vida é sempre o valor maior, e sua manutenção, motivo de alívio. Diz Andreza de Souza, 23, moradora da rua Capri, em São Paulo: “Eu queria pegar umas calcinhas, mas fiquei com vergonha do funcionário da Defesa Civil que me acompanhava. Ele me deu somente dois minutos, e só tinha tempo para levar minha escova de dentes, um edredom, duas calças jeans e uma blusa”.

— O que é que você levaria, se tivesse de abandonar sua casa às pressas? — perguntou o rapaz à namorada, depois de ler-lhe a notícia publicada na Folha.

Ela pensou um pouco.

— Acho que levaria a mesma coisa que essa moça: escova de dentes, edredom, calças jeans, blusa... E calcinha: eu não teria vergonha do funcionário. Prefiro ficar sem a vergonha do que sem as calcinhas.

— Só isso? — disse ele. — Só isso, você levaria?

Ela pensou um pouco:

— Não. Você tem razão, essas coisas são importantes, mas não suficientes. Eu pegaria meus documentos: a identidade, a carteira de trabalho... pegaria também a única joia que tenho, aquele colar que mamãe me deixou. Seria o caso de apanhar alguma grana, claro, mas dinheiro você sabe que eu não tenho, mesmo porque estou desempregada.

Ele ficou algum tempo em silêncio, e aí voltou à carga. E desta vez sua voz soava estranha, hostil mesmo:

— É isso, então? É isso que você levaria, se a sua casa estivesse a ponto de desabar?

Ela se deu conta de que alguma coisa estava incomodando o namorado, alguma coisa séria. Já pressentindo um bate-boca, perguntou em que, afinal, ele estava pensando. O que ela deveria ter mencionado, que não mencionara? O que havia esquecido?

— As cartas — disse ele, e a irritação agora transparecia em seu tom de voz. As cartas de amor que lhe escrevi.

Ela deu-se conta do erro que cometera: de fato, as cartas eram muito importantes para ele, sempre falava nelas. Mas também ela agora estava irritada, e disposta a partir para o confronto.

— Verdade, esqueci as cartas. Mas tenho de lhe dizer uma coisa: não sei onde estão essas cartas, simplesmente não sei. Você me conhece, sabe que sou desorganizada. Em dois minutos, não encontraria carta alguma. Provavelmente a casa desabaria, e eu morreria procurando. Você não havia de querer isso, certo? Você não quereria que eu morresse procurando essas suas cartas.

Ele agora estava pálido, pálido de ódio.

— Vou lhe dizer uma coisa — falou, por fim. — Se você não encontra minhas cartas, a razão é muito simples: você não me ama mais. E se você não me ama, a mim pouco importa o que iria lhe acontecer.

Levantou-se, e foi embora. Ela ficou pensando: há muitas crateras na vida, mas poucas são tão profundas quanto aquela em que o amor cai, quando desaba. Era isso que ela precisava dizer ao namorado. E decidiu que, naquele dia mesmo, lhe escreveria uma carta dizendo que, apesar das tragédias, a vida continua, e que, mesmo no fundo das crateras da vida, sempre resta uma esperança.


SCLIAR, Moacyr. Sobre cartas e crateras. Folha de S. Paulo. Disponível: https://www1.folha.uol.com.br/ fsp/cotidian/ff2201200707.htm. Acesso em: 7 ago. 2023. [Fragmento adaptado]
Com base na norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2335781 Português
O Texto 2 a seguir serve de base para a questão:

Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos

Por Ana Prado
Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.

    É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.
    Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?
    Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.
    A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.
    Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

    Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

    - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

    - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

    - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

    “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.
    Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra. 

Descrença pública

    O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.
    “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
    Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
    Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.
    E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21
nov. 2023. 
A partir do Texto 2, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2335173 Português
Assinale a frase que está integralmente em linguagem lógica (não figurada).
Alternativas
Respostas
201: B
202: E
203: D
204: B
205: B
206: E
207: B
208: D
209: C
210: C
211: B
212: B
213: C
214: B
215: D
216: A
217: B
218: A
219: B
220: C