Questões de Português - Denotação e Conotação para Concurso

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Q135757 Português
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No texto acima, o autor se refere à invasão do campus pela
polícia, em abril de 1964. Considerando essa informação, julgue
os itens de 61 a 64.

Com relação aos aspectos semânticos e gramaticais do texto,
julgue os itens que se seguem.

A palavra “aborto” (L.4) é empregada em sentido conotativo, já que, em sentido denotativo, aplica-se a situações de expulsão espontânea ou provocada do feto antes do término da gravidez.
Alternativas
Q131547 Português

01   Os garotos da Rua Noel Rosa
       onde um talo de samba viça no calçamento,
       viram o pombo-correio cansado
04   confuso
       aproximar-se em voo baixo.

       Tão baixo voava: mais raso
07   que os sonhos municipais de cada um.
       Seria o Exército em manobras
       ou simplesmente
10   trazia recados de ai! amor
       à namorada do tenente em Aldeia Campista?

       E voando e baixando entrançou-se
13   entre folhas e galhos de fícus:
       era um papagaio de papel,
       estrelinha presa, suspiro
16   metade ainda no peito, outra metade
       no ar.

       Antes que o ferissem,
19   pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado
       que o dos homens
      e o dos homens costuma ser mortal
22  uma senhora o salva
      tomando-o no berço das mãos
      e brandamente alisa-lhe
25  a medrosa plumagem azulcinza
      cinza de fundos neutros de Mondrian
      azul de abril pensando maio.

28  283235-58-Brasil
      dizia o anel na perninha direita.
      Mensagem não havia nenhuma
31  ou a perdera o mensageiro
      como se perdem os maiores segredos de Estado
      que graças a isto se tornam invioláveis,
34  ou o grito de paixão abafado
      pela buzina dos ônibus.
      Como o correio (às vezes) esquece cartas
37  teria o pombo esquecido
      a razão de seu voo?

      Ou sua razão seria apenas voar
40   baixinho sem mensagem como a gente
       vai todos os dias à cidade
       e somente algum minuto em cada vida
43   se sente repleto de eternidade, ansioso
       por transmitir a outros sua fortuna?

       Era um pombo assustado
46   perdido
      e há perguntas na Rua Noel Rosa
      e em toda parte sem resposta.

49   Pelo quê a senhora o confiou
       ao senhor Manuel Duarte, que passava
       para ser devolvido com urgência
52   ao destino dos pombos militares
       que não é um destino.

Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio.
In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2002, p. 483.
Internet: <www.releituras.com>.

No que se refere à estrutura linguística e vocabular do texto, julgue os itens a seguir.

A forma verbal “viça” (v.2), empregada, no texto, com sentido conotativo, significa manifesta-se com força.

Alternativas
Q128015 Português
Assinale a opção em que os termos em destaque estão empregados no texto no sentido conotativo.

Alternativas
Q122313 Português
“...não está em curso no Brasil uma “guerra civil ” que exige uma crescente militarização...”
A justificativa para o uso de aspas na expressão sublinhada é a de que ela:

Alternativas
Q116092 Português
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Texto 1

Tecnologite

A ERA DIGITAL criou novas necessidades, novas
oportunidades e até novas neuroses. Uma delas é a
dificuldade de nos “desligarmos” do trabalho, em função da
conexão direta e imediata via telefone celular e internet.
Estamos sempre on-line, localizáveis e identificáveis. Os
consumidores também mudaram. Quem de nós não fica
encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos
promete acesso a som, dados e imagemcommais qualidade,
velocidade, instantaneidade eminiaturização?
Assim como nos anos 70 e 80 do século passado
todos tínhamos um pouco de treinador de futebol e de
especialista no combate à inflação, hoje nos mantemos
informados sobre os avanços da tecnologia e nos julgamos
competentes para acompanhar as ondas que vêm, cada vez
emmenor intervalo.Mas não somos capazes de saber de que
tecnologia necessitamos e, acima de tudo, o que fazer com
ela, quando chega. Além disso, é muito difícil determinar
quando é omomento de ter umnovo equipamento ou sistema,
pois sair correndo para comprar não é uma boa decisão.
Logo que um novo sistema operacional de
computador é lançado, por exemplo, ainda não há muitos
softwares aplicativos preparados para trabalhar sob ele, e os
defeitos se sucedem. Ou seja, pagamos caro para ter a
novidade e ajudamos a fabricante a aperfeiçoá-la, sem nem
um“muito obrigado!”.
Um bom exemplo são os tocadores de música no
formato MP3, que caracteriza a compressão de áudio. Foram
seguidos pelo MP4 (compressão de vídeo); MP5 (o MP4 com
câmara digital e, às vezes, filmadora); MP6 (com acesso à
internet), e por aí vai. Digam-me, caros leitores e leitoras: se o
objetivo do MP3 era carregar e tocar centenas ou milhares de
músicas, para que pagar mais caro e trocar de aparelho para
fotografar, se já temos câmeras digitais? Muitos de nós, a
propósito, temos a câmera, o celular que também fotografa, a
webcamidem, e ainda oMP4.
Ovelho videocassete foi aposentado pelo tocador de
DVD, que, aos poucos, cede seu lugar para o blu-ray, que
armazena e reproduz discos de alta definição. Em termos de
telefone celular, então, há mais dúvidas do que certezas. Mal
você adere ao celular 3G, com acesso à internet e outras
facilidades, e já se começa a discutir o 4G, que promete total
integração entre redes de cabo e sem fio. Como estar
atualizado sempagarmais caro por isso? E semcorrer o risco
de apostar em uma tecnologia que não terá sucesso? Não há
fórmula pronta para isso, mas sugiro aos consumidores que
moderem seu apetite por novidades, quando os aparelhos
que têm em casa estiverem funcionando bem e facilitando
suas vidas. O DVD ainda serve para divertir a família? Então,
vamos esperar que as locadoras e lojas tenham mais filmes
blu-ray antes de trocar de equipamento. Olho vivo também
nos preços e na qualidade dos serviços, inclusive de
assistência técnica. O novo pelo novo nem sempre é bom.
Cuidado com a "tecnologite", a doença da ânsia pela mais
nova tecnologia.


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Pode-se identificar o uso conotativo da linguagem em:
Alternativas
Q115793 Português
Considerando os aspectos linguísticos e gramaticais do texto, assinale a opção INCORRETA.
Alternativas
Q115661 Português
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Considerando os elementos que compõem o texto e a signifcação das palavras, assinale a opção correta.

Alternativas
Q115184 Português
A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Em “... enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes,...” (1º§), a expressão destacada indica tempo.

( ) Em “Dizem que nossa economia floresce,...” (8º§), a autora faz uso da linguagem conotativa.

( ) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§), os termos destacados indicam condição.

( ) A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar.” (5º§)

( ) Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo.

A sequência está correta em:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DER-RO Prova: FUNCAB - 2010 - DER-RO - Analista de Sistemas |
Q114630 Português
Assinale a opção em que se identifica um termo utilizado no sentido conotativo.

Alternativas
Q112611 Português
O termo “literalmente”, no título do texto, atribui à expressão “O amor é cego” um sentido
Alternativas
Q111988 Português
Cientistas descobrem proteína envolvida no diabetes tipo 2.

O diabetes tipo 2, que impede as células de absorver glicose, tinha origem misteriosa até esta semana, quando cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica Whitehead e da Universidade Yale, nos EUA, divulgaram ter descoberto uma proteína que tem relação com a doença. Ao contrário do diabetes de tipo 1, adquirido na infância e na qual o sistema imunológico da pessoa ataca as células que produzem insulina, a tipo 2, se desenvolve na fase adulta e impede que as células respondam à insulina. Esse hormônio é secretado na corrente sanguínea pelo pâncreas quando o organismo detecta excesso de glicose no sangue, interagindo com “receptores” na superfície das células e instruindo-as a absorver e armazenar o excesso de glicose.

Milhões de proteínas 

O estudo, publicado na revista “Nature”, relata a descoberta de uma proteína denominada TUG. Ela se mostrou intimamente ligada a um receptor celular de glicose, o GLUT4, único receptor da substância que fica no interior das células (os restantes ficam em sua superfície). Quando a insulina atua nos “receptores” da membrana celular, o GLUT4 sobe e traz a glicose para o interior da célula. Ele é, também, o único receptor que responde exclusivamente à presença da insulina. Em pessoas com diabete tipo 2, o GLUT4 não vai até a membrana celular, impedindo a absorção da glicose. Os cientistas Jonathan Bogan e Harvey Lodish, autores do estudo, pesquisaram por cinco anos mais de 2,4 milhões de proteínas para identificar qual delas atuaria na distribuição do GLUT4, chegando à TUG. Fonte: Folha Online. Acesso em 10/2003 
Os elementos linguísticos sintáticos e semânticos promovem a clareza de um texto, tornando-o coeso e coerente. Diante disso não se pode afirmar:
Alternativas
Q110840 Português
Assinale a opção emque se verifica sentido conotativo.
Alternativas
Q109377 Português
É empregada com sentido conotativo no texto a palavra
Alternativas
Q104289 Português
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Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.

A expressão “dragão econômico difícil de ser batido” (L.6), empregada em sentido conotativo, confere ao texto tom de informalidade.
Alternativas
Q100343 Português
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A respeito das idéias e das estruturas do fragmento de texto acima, julgue os itens que se seguem.

A oração “Não passamos nada a limpo” (L.3-4) tem sentido figurado.
Alternativas
Q96848 Português
TEXTO I


CONTRA O BOM SENSO


Há uma espécie de vício de origem na proposta do Ministério do Esporte de criar uma carteirinha para o
orcedor frequentar os estádios. Trata-se, antes de tudo, de desrespeito ao direito de locomoção do cidadão ?
que, por aval da Constituição, é livre para ir a qualquer lugar. Mas, ainda que não esbarrasse nesse pressuposto,
a idéia de burocratizar o saudável hábito de acompanhar o time do coração deveria ser arquivada sob a rubrica de
providências infelizes.
A proposta do ministério é adoçada pela palatável intenção de implantar no país uma política de
segurança e prevenção da violência nos estádios de futebol. A ideia seria cadastrar os torcedores para,
adicionalmente, desenhar o perfil de quem vai aos estádios e, dessa forma, municiar os clubes com informações
que ajudariam na elaboração de políticas para atrair mais público aos jogos.
No entanto, se o intento, por princípio, é correto, a ferramenta fere o bom senso. Garantir a segurança
dos torcedores, e por extensão dos cidadãos, é dever constitucional do estado, seja em estádios ou em qualquer
outro local do país. No caso específico da violência no futebol, é salutar que o poder público se preocupe com as
condições em que o contribuinte vá exercer seu direito ao entretenimento. Mas é inconcebível que o ônus de uma
política de segurança caia sobre quem deve ser preservado de selvagerias, o que, em última análise, aconteceria
com a implantação da carteirinha.
Tal papel cabe às autoridades constituídas. Não há de ser com ações burocráticas ?ademais de
afrontarem direitos constituídos ? que se erradicará a violência nos estádios. Isso se faz, entre outras
providências, com uma política séria de segurança coletiva, com programas que envolvam o torcedor nessa
preocupação comum, com uma legislação que puna exemplarmente os bagunceiros e com outros exemplos que
propugnem pela paz nos campos, em vez de estapafúrdios projetos de controle do cidadão.
Além disso, a proposta ministerial embute um ataque ao bolso do contribuinte: se, como se cogita, o
governo tiver de arcar com o custo das carteiras, eis aí outro exemplo de malversação de idéia. É justo o torcedor
pagar pelo espetáculo do seu time, mas não é correto levá-lo a compulsoriamente financiar a leniência do poder
público e delírios burocráticos.

O trecho que apresenta uma expressão conotativa é
Alternativas
Q83596 Português
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Com referência às ideias e às estruturas linguísticas empregadas no
texto acima, julgue os itens subsequentes.

O texto filia-se ao gênero informativo, o que justifica a predominância do emprego de linguagem denotativa.
Alternativas
Q83338 Português
O(s) verso(s) da música (texto 2) que melhor corresponde(m), no sentido conotativo, ao fato de o autor almejar a ascensão social é:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: MPE-RS Prova: FCC - 2010 - MPE-RS - Agente Administrativo |
Q82241 Português
Em 2008, Nicholas Carr assinou, na revista The Atlantic,
o polêmico artigo "Estará o Google nos tornando estúpidos?" O
texto ganhou a capa da revista e, desde sua publicação,
encontra-se entre os mais lidos de seu website. O autor nos
brinda agora com The Shallows: What the internet is doing
with our brains
, um livro instrutivo e provocativo, que dosa
linguagem fluida com a melhor tradição dos livros de
disseminação científica.

Novas tecnologias costumam provocar incerteza e medo.
As reações mais estridentes nem sempre têm fundamentos
científicos. Curiosamente, no caso da internet, os verdadeiros
fundamentos científicos deveriam, sim, provocar reações muito
estridentes. Carr mergulha em dezenas de estudos científicos
sobre o funcionamento do cérebro humano. Conclui que a
internet está provocando danos em partes do cérebro que
constituem a base do que entendemos como inteligência, além
de nos tornar menos sensíveis a sentimentos como compaixão
e piedade.

O frenesi hipertextual da internet, com seus múltiplos e
incessantes estímulos, adestra nossa habilidade de tomar
pequenas decisões. Saltamos textos e imagens, traçando um
caminho errático pelas páginas eletrônicas. No entanto, esse
ganho se dá à custa da perda da capacidade de alimentar
nossa memória de longa duração e estabelecer raciocínios mais
sofisticados. Carr menciona a dificuldade que muitos de nós,
depois de anos de exposição à internet, agora experimentam
diante de textos mais longos e elaborados: as sensações de
impaciência e de sonolência, com base em estudos científicos
sobre o impacto da internet no cérebro humano. Segundo o
autor, quando navegamos na rede, "entramos em um ambiente
que promove uma leitura apressada, rasa e distraída, e um
aprendizado superficial."

A internet converteu-se em uma ferramenta poderosa
para a transformação do nosso cérebro e, quanto mais a
utilizamos, estimulados pela carga gigantesca de informações,
imersos no mundo virtual, mais nossas mentes são afetadas. E
não se trata apenas de pequenas alterações, mas de mudanças
substanciais físicas e funcionais. Essa dispersão da atenção
vem à custa da capacidade de concentração e de reflexão.

(Thomaz Wood Jr. Carta capital, 27 de outubro de 2010, p. 72,
com adaptações)

O segmento inteiramente denotativo é:
Alternativas
Q70865 Português
As expressões "começou perigosamente a perder fôlego" (l.2) e "começou a desacelerar" (l.13), empregadas em sentido figurado, são equivalentes quanto ao sentido e sugerem que, no atual contexto mundial, caracterizado pela economia globalizada, não há esperança de crescimento da oferta de emprego no curto prazo.
Alternativas
Respostas
1661: C
1662: C
1663: B
1664: D
1665: C
1666: C
1667: D
1668: C
1669: B
1670: D
1671: B
1672: B
1673: C
1674: C
1675: C
1676: B
1677: C
1678: C
1679: A
1680: E