Questões de Concurso
Sobre dia-a-dia - dia a dia em português
Foram encontradas 105 questões
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O fim do trema, sucesso da @
Achei engraçadinhas as histórias antagônicas desses dois sinais gráficos. Um, o trema, está desaparecendo; aliás, oficialmente já desapareceu. O outro, a arroba, está no auge de sua popularidade. Do primeiro recebi, enviado por um amigo, uma sentida despedida. “Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças, por mais de 450 anos. Fui expulso pra sempre do dicionário.” Suas queixas não poupam o cedilha, que teria sido a favor de sua expulsão – “aquele Ç ... que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra”. E um conformado desabafo: “A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, “kkk” pra cá, “www” pra lá.”
O estranho é não haver referência à arroba, muito mais em voga do que as letras citadas. Calcula-se que a@– esse a com uma perna esticada fazendo quase um círculo – anda hoje em três bilhões de endereços eletrônicos, o que ainda é pouco, considerando que não é possível passar um e-mail sem ela. Antes, apenas como medida, ainda tinha uma utilidade, pelo menos para os comerciantes e estivadores dos armazéns do cais do porto, já que servia para indicar a unidade de peso equivalente a 15 quilos.
É curiosa e vertiginosa a carreira de sucesso da @, que nem existia nas primeiras máquinas de escrever. Conta-se que foi em 1971, graças ao engenheiro americano Ray Tomlinson, que ela começou a ganhar destaque, e por acaso. Encarregado do projeto que seria o precursor da internet, Ray precisava de um símbolo que ligasse o usuário do correio eletrônico ao domínio. Aí, olhando para um teclado, caiu de amores pela @, depois que seu coração balançou entre o ponto de exclamação e a vírgula.
A partir dos anos 90, com a massificação da internet, a arroba passou a ser provavelmente o símbolo gráfico mais popular do universo. Os e-mails podem viver sem tremas, sem pontos de exclamação, de interrogação, til, cedilha, reticências, mas nunca sem aquele sinalzinho que aparece em cima do 2 e precisa ser acionado apertando-se a tecla Shift. E mais: além de popularidade, ganhou prestígio. Em 2010, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu o símbolo@para a sua coleção de designer. “Uma aquisição que nos deixa orgulhosos”, anunciou o MOMA em seu site. Agora mesmo é que a @ está se achando.
(VENTURA, Zuenir, O Globo, 06/04/2013)
Segundo Zuenir Ventura, as histórias são antagônicas porque:
A grafia da palavra destacada está incorreta em:
Está redigida com correção a frase:
Assinale a opção em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a reforma ortográfica.
Assinale a alternativa em que o uso do hífen NÃO está correto, conforme o Acordo Ortográfico (2009).
Com base na norma ortográfica atualmente em vigor, assinalar a alternativa em que ambas as palavras estão escritas CORRETAMENTE:
Leia o texto a seguir para responder as próximas 7 (sete) questões.
A IMPORTÂNCIA DO CACOETE NA EVOLUÇÃO LINGUÍSTICA
Por Aldo Bizzochi. Adaptado de:
http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a-importancia-docacoete-na-evolucao-linguistica-337681-1.asp Acesso em 30 mar 2015.
A maior parte das inovações linguísticas surge da fala informal e não da fala ou da escrita formais. Exceto por neologismos técnicos, que em geral nascem em textos acadêmicos impressos, é sempre a fala popular que institui novas pronúncias (e, no limite, conduz à mutação fonética), novas construções sintáticas (por exemplo, a tendência à próclise é uma criação da fala brasileira) e novas palavras.
Por isso mesmo, é nos períodos costumeiramente chamados "de barbárie", em que não há ensino formal da língua, e quase todos os falantes são ágrafos, que as mudanças linguísticas ocorrem mais depressa. Não foi por outra razão que a língua da Lusitânia passou, durante a Alta Idade Média (séculos 5 a 11 d.C.), isto é, em apenas seis séculos, do latim vulgar ao ibero-romance e deste ao galego-português, ou português arcaico. Em compensação, a partir do estabelecimento do Estado português e da institucionalização da educação, sobretudo a partir do século 16, a língua mudou relativamente pouco. Isso significa que o português de Camões está mais próximo do atual que daquele das cantigas trovadorescas.
Um dos muitos fatores que contribuem para a mudança linguística é, por incrível que pareça, o cacoete. Na fala cotidiana, em que temos de pensar e falar ao mesmo tempo, tendemos a truncar palavras e frases, a repetir elementos, seja por redundância (a fala é, por natureza, muito mais redundante que a escrita, já que o ruído na comunicação também é muito maior) ou por insegurança, e a gaguejar bastante. Também são comuns as "muletas do discurso", certas expressões-chavão que utilizamos a todo momento (como "sei lá", "tipo assim", etc.) para preencher o vazio comunicativo enquanto pensamos ou para nos aliviar do peso de termos de ser criativos o tempo todo.
Muitas características definidoras de certos idiomas, como a negação dupla em francês (jene sais pas), resultam de cacoetes que, de tão disseminados na fala popular, acabaram sendo integrados à norma e hoje fazem parte da gramática da língua. [...].
O que são esses anacolutos que transformam uma oração do tipo sujeito-predicado em uma do tipo tópico-comentário senão cacoetes de fala que se espalham por contágio? Basta assistir no YouTube a entrevistas de 30 ou 40 anos atrás e compará-las com a fala atual das pessoas na TV para observar como a frequência desse tipo de construção aumentou nos últimos anos, mesmo entre pessoas escolarizadas, como repórteres, atores e cantores de MPB.
Redundâncias como as do espanhol (Le di una manzana a la maestra, "Dei uma maçã à professora"), do italiano (Questa mela la mangio io, "Esta maçã quem vai comer sou eu") ou do inglês (At what time do you do your homework?, "A que horas você faz a lição de casa?") nada mais são do que a cristalização e subsequente oficialização de antigos cacoetes que, por terem sido introduzidos, ou pelo menos disseminados, por falantes de uma certa influência social, contaminaram a maioria dos falantes há séculos e, de tão arraigados na fala coloquial, ascenderam à categoria de leis gramaticais, tornando-se, portanto, de uso obrigatório.
“A escrita foi alterada pelas pessoas que falam o idioma.” Transpondo esse trecho para a voz ativa, a forma verbal resultante foi escrita corretamente em qual das alternativas? Assinale-a:
Qual é a frase que está escrita incorretamente?
Analise as seguintes orações: “Não sei por outros motivos” e “Não sei pôr outros motivos”. Sobre o acento existente que diferencia as palavras “por” e “pôr”, é correto afirmar que:
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda às questões de 01 a 06.
2030: a fusão entre homem e máquina
1 ___ Por volta de 2030, poderemos ter o que o engenheiro do Google, autor e futurista Raymond
Kurzweil chama de “pensamento híbrido”. Significa pensarmos em parte de forma orgânica, de acordo
com a biologia de nosso cérebro, e em parte de forma artificial – uma possibilidade do avanço
exponencial da tecnologia. Um nanorrobô se instalaria em nosso neocórtex (no cérebro) possibilitando
5 acesso direto à “nuvem”, ao conjunto de informações acessíveis via internet. Essa tecnologia também
permitirá transmissões ao vivo da visão de alguém, entre outras possibilidades.
___ Seríamos fundidos à máquina, ou melhor, a traríamos para dentro do corpo humano. Parece ser o
desenho de um futuro mais provável para a inteligência artificial do que essa dicotomia pintada na
maioria dos filmes de ficção científica, de homem versus máquina, de robôs dominando a humanidade ou
10 os usando para benefício próprio. Acho que não será uma questão de um ou outro, mas um e outro
formando um outro ser, um novo conceito de humanidade. Apesar dessa imagem me dar arrepios.
___ A nanorrobótica ainda é uma tecnologia emergente, mas promete revolucionar a medicina num
futuro próximo. Nanorrobôs são robôs do tamanho de uma célula sanguínea que poderão circular em
nosso corpo fazendo diagnósticos, levando nutrientes e realizando microcirurgias.
15 ___ É estranho pensar que em poucos anos um novo tipo de ser humano possa surgir. Mas refletindo
sobre o avanço que tivemos nos últimos 30 anos, não é de forma alguma impossível. Em palestra no
TED, Kurzweil explica o desenvolvimento de seu raciocínio.
___ Matéria de capa da revista “Time” “2045: The Year Man Becomes Immortal” explora a
possibilidade de fazermos downloads de nossas mentes em outros recipientes, como robôs, e questiona
20 quais implicações isso traria. 2045 seria o ano da singularidade, ainda impossível de ser compreendida,
por não conseguirmos pensar fora de nosso linear e químico cérebro animal.
___ O termo singularidade é usado para representar uma corrente de pensamento, muitas vezes tida
como um movimento. Indica que a humanidade passará por enorme avanço tecnológico em um curto
espaço de tempo, no qual a inteligência artificial predominará sobre a humana. O termo é creditado ao
25 cientista Vernor Vinge. Kurzweil, que profetizou o surgimento da internet, é um dos fundadores
da Singularity University, que tem a missão de “educar, inspirar e empoderar líderes para aplicarem
tecnologias exponenciais no tratamento dos grandes desafios da humanidade”.
___ Outro relevante membro dessa filosofia é o gerontologista Aubrey De Grey. Ele afirma que o
primeiro ser humano a viver 1000 anos já nasceu. De Grey vê o envelhecimento como uma doença a ser
30 curada e explica como isso poderia ocorrer em uma palestra. Ele é autor do livro: “Ending Aging”. [...]
___ Albert Einstein teria dito: “A humanidade precisará de uma substancial nova forma de pensar se
quiser sobreviver”. Essa frase normalmente é atribuída ao homem ter que mudar seu comportamento em
relação a recursos naturais, ao meio ambiente e a questões sociais e éticas. Pensar em prol de um bem
comum e não mais em benefício próprio. Transformar uma mentalidade imediatista para uma visão a
35 longo prazo. Quem sabe, Einstein também estaria profetizando sobre o pensamento híbrido de Kurzweil.
___ Os avanços tecnológicos podem trazer benefícios, mas costumam ser atrelados a efeitos
colaterais, que nos prejudicam e precisam ser discutidos. Como o vício da internet, a alienação do celular
e a solidão das redes sociais. Esse homem-máquina teria um novo desafio a sua frente: como lidar com a
liberdade de escolha em um cenário de acesso instantâneo e ilimitado a informações? Teorias filosóficas
40 seriam reformuladas e outras apareceriam. Existencialistas se debruçariam sobre a nova responsabilidade
do homem diante um livre arbítrio tecnológico e a angústia existencial gerada pelo processo de tomada
de decisões com tantas opções e informações disponíveis. Sartre não ia querer perder a oportunidade de
refletir sobre um outro tipo de ser humano e iria implorar para nascer de novo.
(Disponível em: http://mortesemtabu.blogfolha.uol.com.br/. Acesso em: 09/2016.)
Pertencem à mesma regra de acentuação de palavras, conforme o Novo Acordo Ortográfico:
Releia o trecho abaixo para responder às questões 14 e 15.
Medidas simples garantem mais segurança no trânsito
Em um clássico desenho da Disney, ao assumir a direção de um carro, o pacato e humilde senhor Andante se transforma
no terrível senhor Volante, modelo de arrogância e violência. Essa cena ilustra uma situação comum até hoje no trânsito, onde
os motoristas descarregam toda sorte de frustração.
Não por acaso, o fator humano é responsável pela maioria dos acidentes. Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os
5 desastres ou pelo menos minimizar suas consequências. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança
no trânsito, na direção defensiva “é preciso avaliar riscos, reduzir a velocidade perto de escolas, não fazer ultrapassagens
perigosas”. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.
Lombardo frisa que não se deve confundir direção defensiva com técnicas de pilotagem, que também podem ajudar a
prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de
10 obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas.”
Ele destaca ainda a função educativa da multa: “Todos sabemos que a cultura da impunidade é perigosa.”
Ari Silveira
Adaptado de gazetadopovo.com.br, 22/08/2009
a cultura da impunidade é perigosa. (l. 11)
Ao passar esse trecho para o tempo futuro, o verbo “ser” poderá ser escrito assim:
Assinale a alternativa onde HÁ ERRO de grafia:
Responda as questões 1 e 2 de acordo com a nova ortografia:
Está incorreto apenas:
Responda as questões 1 e 2 de acordo com a nova ortografia:
Está correto apenas:
Assinale a alternativa gramaticalmente CORRETA.
Considerando-se a norma-padrão da língua, assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 6, baseie-se no texto abaixo.
Juventude de hoje, de ontem e de amanhã
A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.
No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.
O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136)
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A alternativa que apresenta todas as palavras escritas corretamente é:
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.
A inclusão de profissionais com deficiência no mercado de trabalho: um panorama positivo para uma mudança necessária
Jaques Haber
01 ___ É indiscutível a importância das contratações de profissionais com deficiência para a
02 economia do Brasil. Além da geração de emprego, a inclusão dessas pessoas no mercado de
03 trabalho contribui para trazer-lhes dignidade. Ao incluí-las, não estamos apenas ofertando um
04 salário, mas também a oportunidade de se reabilitarem socialmente e psicologicamente.
05 ___ É sabido que o exercício profissional traz consigo a interação com outras pessoas, o
06 sentimento de cidadão produtivo, a possibilidade de fazer amigos, de encontrar um amor, de
07 pertencer a um grupo social. Até o status adquirido junto _____ própria família muda para
08 melhor, sem contar que a presença de pessoas com deficiência no mercado de trabalho contribui
09 para humanizar mais a empresa e enriquecer o ambiente corporativo com visões e experiências
10 diversificadas.
11 ___ Ao incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, configura-se um novo grupo de
12 consumidores, até então excluído da economia. Com a geração de renda, esse grupo passa a
13 consumir avidamente, já que apresenta muitas carências, desde elementos essenciais, como o
14 acesso a planos e serviços de saúde, até a concretização de desejos não tão de primeira ordem,
15 como a compra de um tablet ou um smartphones, por exemplo. Com a renda, essas pessoas
16 passam a circular mais, e isso ................. maior convivência com pessoas sem deficiência, o
17 que desperta a atenção para oportunidades de se criarem mais produtos, serviços e ambientes
18 que atendam às necessidades específicas dessa parcela da população.
19 ___ Nessa perspectiva, a inclusão de profissionais com deficiência no ambiente de trabalho cria
20 oportunidades, também, para as empresas gerarem mais negócios. Uma pessoa que está
21 acostumada a enfrentar desafios diários por falta de acessibilidade ou sensibilização da
22 população, em geral, .............. se adapta ao mundo do trabalho. Nesse sentido, essa pessoa
23 está mais preparada para lidar com situações críticas e a resolver problemas, além de trazer uma
24 visão diferente para o grupo, o que contribui para o processo de criação ou tomada de decisões.
25 ___ Em relação _____ qualificação das pessoas com deficiência, podemos afirmar que segue
26 basicamente o mesmo padrão da população brasileira em geral, e é falacioso generalizar a falta
27 de qualificação desse grupo. É fato que, por questões de exclusão histórica, há uma maioria
28 pouco qualificada, mas essa baixa qualificação também incide no restante da população e não
29 significa que não existam pessoas com deficiência qualificadas. Por exemplo: no banco de
30 currículos da i.Social, mais de 80% dos 30.000 profissionais cadastrados têm ao menos ensino
31 médio completo, e há muitos com graduação, mestrado e doutorado.
32 ___ Observamos, então, que o maior empecilho para a inclusão desses profissionais ainda é
33 cultural. Ou seja, as relações interpessoais ainda estão muito calcadas em estereótipos e
34 preconceitos, além do fato de as vagas oferecidas _____ essas pessoas ainda serem muito
35 operacionais e pouco atrativas. Os líderes e gestores das empresas ainda não consideram incluir
36 esses profissionais em cargos mais estratégicos, pois tendem a achar que são menos produtivos
37 ou geram mais custos com acessibilidade, o que não é verdade. Dessa forma, não é exagero
38 afirmar que a questão cultural ainda é o maior desafio. A falta de acessibilidade é reflexo da falta
39 de cultura inclusiva. Enquanto não transformarmos a mentalidade antiga de que as pessoas com
40 deficiência são menos qualificadas, menos produtivas e exigem muitos investimentos, não
41 daremos um salto de qualidade no processo de inclusão.
(Fonte: http://blog.isocial.com.br/a-inclusao-de-profissionais-com-deficiencia-no-mercado-de-trabalho-um- panorama-positivo-para-uma-mudanca-necessaria - Texto adaptado especialmente para esta prova)
O vocábulo “interpessoais” (l. 33) é formado por prefixação e segue as regras de ortografia vigentes. Assinale a alternativa em que tais regras NÃO são cumpridas.
Leia o texto a seguir para responder às questões de 5 a 7.
1 Configura-se cada vez mais como objetivo prioritário
a busca do desenvolvimento sustentável. Nesse contexto,
estão inseridas as políticas e as diretrizes do governo
federal, que foram implementadas pelo Ministério de Minas
5 e Energia, visando ao uso crescente de fontes renováveis e
limpas.
Em comparação aos demais países, o Brasil configura-
se como um país com grande presença de combustíveis
renováveis. No resto do mundo, a participação desses
10combustíveis é praticamente inexpressiva, e o que se
observa é a supremacia do uso dos derivados de petróleo.
O Brasil dispõe de uma matriz diversificada, haja vista
as alternativas que possui para produzir combustíveis de
naturezas fóssil e renovável, constituindo um ambiente
15 favorável para a introdução gradual do hidrogênio. Esse
energético, se produzido a partir de insumos de natureza
renovável, deixará o Brasil em sintonia com as iniciativas
internacionais para a redução das emissões atmosféricas e
a diminuição da dependência dos combustíveis fósseis.
José Lima de Andrade Neto. Internet: http://www.mme.gov.br. (com adaptações).
De acordo com as ideias e os aspectos gramaticais do texto, assinale a opção correta.