Questões de Português - Dia-a-dia - dia a dia para Concurso
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Disponível em: <https://www.stoodi.com.br/blog/2016/02/15/12-dicas-para-nao-esquecer-mudancas-do-novo-acordo-ortografico-da-lingua-portuguesa/>. Acesso em: 10 fev. 2017.
Na gravura, o personagem brinca com a reforma ortográfica. Com relação ao emprego do hífen, assinale a alternativa correta quanto à grafia da palavra.
Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?
Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [....] vésperas de eleições, é. O combate [....] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [...] algumas possibilidades distintas de atuação.
Algumas pessoas tendem [....] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [...] um outro questionamento ético: como garantir que [....] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?
Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.
Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.
O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.
CALEGARI, L. Disponível em:m: <https://exame.abril.com.br/brasil/ como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/> Acesso: 04/julho/2018. [ Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto.
( ) Quanto ao sinal indicativo de crase, a grafia correta dos seis vocábulos, na sequência das lacunas nos dois primeiros parágrafos, é: às • às • a • a • a • as.
( ) Na primeira frase do texto, a forma verbal é pode ser substituída por são, pois, nesse caso, se trata de concordância verbal facultativa.
( ) Cada par de palavras segue a mesma regra de acentuação gráfica: fenômeno/ético; vésperas/midiática; espontânea/sobrevivência.
( ) O sinal de dois-pontos usado no segundo parágrafo introduz um esclarecimento de algo mencionado anteriormente.
( ) A pergunta que encerra o segundo parágrafo é respondida no terceiro parágrafo do texto.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário
- Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
- com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
- estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
- “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
- afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
- filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
- exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
- nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, já reparou
- como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
- simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
- vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
- configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
- assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
- emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
- autoconhecimento.
- Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
- dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
- vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
- é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
- os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
- intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
- complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
- esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
- inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
- Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
- acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
- ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
- uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
- “paz interior”.
- É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
- desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
- creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
- descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
- frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
- naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
- andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
- desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
- esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
- acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
- horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
- mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
- enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
- são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.
Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.
O termo “autoconhecimento” (l. 15) não é hifenizado. Qual das palavras a seguir está grafada INCORRETAMENTE por necessitar de hífen, levando-se em conta a vigência do Novo Acordo Ortográfico?
“Os bancos já estão obrigados a substituir de imediato notas falssas sacadas em seus caixas eletrônicos. A decissão, tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de maio, foi regulamentada pelo Banco Central nesta semana. Até então, não havia uma regra fixa e, em alguns casos, a troca chegava a demorar até 180 dias.
Ao anunciar a medida do CMN no fim de maio, Marcelo Cota, do Banco Central, esplicou que a decisão dos bancos de trocar as notas depen dia da relação das instituições financeiras com seus clientes.”
(G1.Globo.com)
No texto acima, quantas palavras estão escritas incorretamente:
TEXTO
A INTERNET NOS DEIXA ESTÚPIDOS
Eduardo Szklarz, Superinteressante, maio/2015
- Como a internet piora a inteligência dos jovens?
Eu me refiro principalmente a quatro elementos: curiosidade intelectual, conhecimento histórico, consciência cívica e hábitos de leitura. Os jovens têm lido cada vez menos nos EUA. E estou dizendo livros, jornais e revistas, que ainda são o principal e o mais importante acesso ao conhecimento.
- Mas a web não pode ser útil para o conhecimento?
Poderia, mas os garotos não se importam com essas coisas. Eles não visitam um site de um grande museu para ver as pinturas. Preferem visitar seu perfil pessoal na internet ou fazer upload das fotos da última festa, ou escrever em seu blog como odeiam a escola. Segundo o Instituto Nielsen Media Research, 9 entre os 10 sites mais populares entre os adolescentes são redes de relacionamento. É isso que as ferramentas significam para eles: um meio social.
Há uma série de palavras do texto grafadas em inglês; isso mostra que: