Questões de Concurso Sobre emprego do hífen em português

Foram encontradas 886 questões

Q1962198 Português
Observe o texto 01 e 02 abaixo para responder a questão a seguir.

Observação: em algumas questões será necessário interpretar, ambos os textos, conjuntamente.


Dinheiro traz felicidade?


Texto 01

   Comenta-se no bairro onde moro, sobre uma mulher, o nome dela é Joana Peres. Ela tem três filhas: Jéssica, Juliana e Jaqueline. Joana é professora de ginástica e, apesar de popular, ela não é rica e muito menos famosa.
   Ela mora em uma casa de três quartos, sem nenhum luxo. Joana tem um carro, além de antigo, ele é pouco confortável, não tem rádio ou CD player no carro dela. Há apenas o motor, a direção e as rodas.
   Comenta-se na vizinhança que ela não é feliz, pois, ela gostaria de ter uma casa grande, um carro zero e muito dinheiro no banco.


Texto 02

   Ao lado da casa de Joana, há uma mansão, nela mora um ex-jogador de futebol argentino, o nome dele é Raphael Ramos, ele era conhecido como “Patagônia”, pois passava dias e dias isolado no deserto da Patagônia.
  A mansão em que ele mora, é a mais cara da região. Tem piscina aquecida, quadra poliesportiva, academia de ginástica, sistema de reuso de água e até guarita blindada.
   Raphael tem um carro novo, na verdade, alguns carros novos. Os carros são caros, blindados, com ar-condicionado, DVD player e computador de bordo, entretanto, Rafael não é feliz. Ele gostaria de uma casa menor, um carro popular, uma esposa e filhos. 
Atente às estruturas adaptadas dos textos 01 e 02. Leia atentamente, as palavras de Bezerra (2015, p. 62) “Quando une vocábulos, o hífen, em muitos casos, servirá como um sinal de conotatividade, pois indicará que os elementos unidos por ele não estão empregados em seus sentidos originais, mas passaram a compor um novo conceito, uma nova ideia”.

I. Joana é um pouco casca-grossa ao lidar com os vizinhos.
II. Joana ainda utiliza o ferro-velho que pertenceu a sua vó.
III. Raphael não é pão-duro.
IV. Raphael tem uma mesa redonda de mármore.

Identifique, dentre as alternativas abaixo, a única em que o significado não pode ser considerado correto por conta do emprego ou ausência do hífen.
Alternativas
Q1962125 Português
Leia atentamente as asserções: “Infelizmente não (1) entregou-me as plumas sintéticas, hei de (2) comprá-las em lojas especializadas, entretanto, as últimas que comprei tinham um (3) mal-cheiro característico da química utilizada, não me importa, minha fantasia terá a leveza de um (4) beija-flor”. Assinale, dentre as alternativas, a única em que o hífen não foi empregado corretamente. 
Alternativas
Q1956298 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo, consulte-o quando necessário. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


O que é a ansiedade climática e como os jovens podem ................?


Por Richard Schiffman


Considerando a correta grafia, assinale a alternativa cujos vocábulos completam adequadamente as lacunas tracejadas das linhas 14, 20 e 29. 
Alternativas
Q1953758 Português

COMO ATINGIR UM SUPERENVELHECIMENTO?


Por que algumas pessoas mais velhas permanecem mentalmente ágeis, enquanto outras não? “Superagers” – termo criado pelo neurologista Marsel Mesulam, que denomina pessoas com um envelhecimento saudável, ativo e produtivo – são aqueles cuja memória e atenção não estão apenas acima da média para a sua idade, mas estão realmente como a de pessoas de 25 anos saudáveis e ativas. No Hospital Geral de Massachusetts (EUA), foi estudado recentemente os “Superagers” para entender o que os faz assim tão fortes mentalmente.

O laboratório do hospital americano utilizou ressonância magnética funcional para fazer a varredura e comparar os cérebros de 17 dessas pessoas mais velhas e mentalmente ágeis com os de outras pessoas de idade similar, mas apresentando envelhecimento padrão. Foi identificado um conjunto de regiões cerebrais que distinguem os dois grupos. Essas regiões eram mais finas para os mais velhos com envelhecimento padrão, um resultado da atrofia relacionada com a idade. Mas, nos indivíduos com um superenvelhecimento, as regiões cerebrais eram indistinguíveis daquelas de adultos jovens – aparentemente intocadas pelos sinais do tempo.

Quais são essas regiões cruciais do cérebro? Se você pedisse à maioria dos cientistas para adivinhar, eles poderiam nomear regiões que são pensadas como “cognitivas” ou dedicadas ao pensamento, como o córtex pré-frontal lateral. No entanto, isso não é o que foi encontrado. Quase toda a ação foi em regiões “emocionais”, como o giro do cíngulo médio do córtex e a porção anterior da ínsula.

O laboratório não foi surpreendido por esta descoberta, porque a neurociência moderna desacreditou da noção de que há uma distinção entre as regiões “cognitivas” e “emocionais” do cérebro. A pesquisa demonstra que essas regiões principais atuam significativamente para um superenvelhecimento. Quanto mais grossas são essas regiões do córtex, melhor o desempenho de uma pessoa em testes de memória e atenção, como memorizar uma lista de substantivos e relembrá-la 20 minutos depois.

Quais as atividades, se houver, que aumentariam suas chances de permanecer mentalmente afiado na velhice? Esta questão ainda é estudada, mas a melhor resposta no momento é: trabalhar ou se empenhar duro em algo. Muitos laboratórios observaram que essas regiões críticas do cérebro aumentam sua atividade quando as pessoas realizam tarefas difíceis, quer o esforço seja físico ou mental. Você pode, portanto, ajudar a manter essas regiões espessas e saudáveis através de exercício vigoroso e ataques de esforço mental extenuante.

No entanto, a estrada para um superenvelhecimento é difícil porque estas regiões do cérebro têm outra propriedade intrigante: quando aumentam sua atividade, você tende a se sentir consideravelmente mal – cansado, frustrado. Pense na última vez que você lutou com um problema de matemática ou empurrou-se para seus limites físicos. O trabalho duro faz você se sentir mal no momento. O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos tem um lema que incorpora este princípio: “A dor é a fraqueza deixando o corpo”. Ou seja, o desconforto do esforço significa que você está construindo músculo e disciplina. Os “superagers” são como fuzileiros navais: eles se sobressaem ao não desistir de uma atividade por causa do desagrado temporário do esforço intenso.

Estudos sugerem que o resultado é um cérebro mais jovem, que ajuda a manter uma memória mais nítida e uma maior capacidade de prestar atenção. Isso significa que quebra-cabeças agradáveis como o Sudoku não são suficientes para proporcionar os benefícios de um superenvelhecimento. Nem os sites populares de “jogos cerebrais”. Você deve fazer uma atividade que exija bastante esforço, tipo “Faça-a até que doa, e então um pouco mais”.

À medida que as pessoas envelhecem, a pesquisa mostra que se cultiva a felicidade evitando situações desagradáveis. Isso às vezes é uma boa ideia, como quando você evita um vizinho rude. Mas se as pessoas contornarem consistentemente o desconforto do esforço mental ou físico, esta restrição pode ser prejudicial para o cérebro, pois o seu tecido se torna mais fino com o desuso. Se você não usá-lo, você o perderá.

Então, assuma uma atividade desafiadora. Aprenda uma língua estrangeira. Faça um curso universitário on-line. Domine um instrumento musical. Trabalhe seu cérebro.

(www.essentialnutrition.com.br/conteudos/superenvelh ecimento)

No trecho: “... a estrada para um superenvelhecimento é difícil...”, não se utiliza hífen no vocábulo em destaque pelo mesmo motivo que na palavra:
Alternativas
Q1953454 Português

TEXTO II 


MORRA BEM

Um dos meus textos mais conhecidos chama-se A morte devagar, que publiquei na véspera de Finados de 2000 e que logo ganhou o mundo com o título Morre Lentamente. No início foi equivocadamente atribuído a Pablo Neruda, por isso o espalhamento e seu sucesso. Passado tanto tempo, já me devolveram a autoria e hoje esse texto virou canção na França e entrou no roteiro de um filme italiano – sem falar nas traduções para o espanhol, que alguns desconfiados ainda acreditam ser seu idioma de origem. 

Na época, aproveitando a proximidade do Dia dos Mortos, escrevi puxando as orelhas (não os pés) daqueles que morrem em vida: os que evitam o risco, a arte, a paixão, o mistério, as viagens, as perguntas - apenas atravessam os dias respirando.

Hoje, dia de Finados, 17 anos depois, reitero: não morra lentamente. Morra rápido, de uma vez só, sem delongas. Morra quantas vezes for necessário.

Quando fiz meu mapa astral, ouvi da astróloga: “Você tem dificuldade de lidar com ambivalências, gosta das coisas esclarecidas, para o bem ou para o mal”. E ela concluiu: “Morrer é algo que você faz bem. Ficar em banho-maria, não”. 

Sombrio? Soturno? Ao contrário. Entendi com clareza sobre o que ela falava. Morte é a antessala da luz. Não a morte definitiva, que encerra o assunto, mas as diversas mortes em vida, os vários falecimentos a que somos submetidos. É preciso morrer bem enquanto se vive. 

Cada final de amor é uma pequena morte, por exemplo. Morre lentamente quem fica alimentando fantasias de retorno, planejando vinganças, cultivando lembranças com naftalina. Sei que dói, mas não deixe esse amor definhando na UTI, dê logo a extrema-unção, acabe com isso, morra rápido, morra de vez, para que possa renascer ligeiro também. 

Finais de carreira, finais de amizade, finais de ciclo: mortes que acontecem aos 30, aos 40 anos, em qualquer idade. Dói, dói demais, não estou negando a dor, mas o que você prefere? As dúvidas, as ilusões, o apego? Prefere a sobrevida a uma vida nova? Confie na experiência de quem já se enterrou algumas vezes. Morra. Morra bem morrido, baby. 

Final de juventude, final da faculdade, final de uma viagem de intercâmbio: vai ficar agindo como se tivesse 18 anos para sempre? Mate o garoto, renasça adulto. 

A morte daqueles que amamos é trágica, mas nossa própria morte, não. Ela é uma contingência de nossa longa existência, e essa não é uma frase cínica, simplesmente é assim. Nossos sonhos morrem. Nosso passado morre. Nossas crenças, nossas fases. Fazer o quê? Morra bem. Morra com categoria. Com dignidade. O menos lentamente possível. Morra de morte bem arrematada, uma, duas, três mil vezes, morra em definitivo sempre que for exigido, para sobrar tempo. 

Tempo para a vida em frente. 

(O GLOBO, Marta Medeiros)

No trecho “Morte é a antessala da luz.”, o termo em destaque não recebe hífen pelo mesmo motivo que:
Alternativas
Q1953430 Português

TEXTO I


A NOVA JUVENTUDE


O que não falta é frase satirizando a primeira etapa da vida. Exemplo: A juventude é um defeito facilmente superável com a idade. Outro: A juventude é uma coisa maravilhosa, pena desperdiçá-la em jovens. Quem ultrapassou essa fase dourada hoje olha para ela com certo desprezo - Não de todo equivocado: a maturidade, de fato, se não é nosso período mais fértil, certamente é o mais sabido. Algum benefício tinha que haver nessa tal passagem do tempo.


No entanto, em vez de fazer coro com a soberba habitual dos maduros, vale dar uma espiada mais generosa para a garotada. Afora os neorretardados que proliferam nas redes esbanjando pobreza de espírito, a geração atual tem uma postura mais humanizada em relação a questões importantes da vida. Vale a pena escutá-los.


O tema da homossexualidade, ainda debatido à exaustão na mídia, já saiu de pauta entre os adolescentes. Nada mais natural do que meninos e meninas namorarem parceiros do mesmo sexo. Ser favorável ou desfavorável à causa gay? Concordo com eles: chega a ser constrangedor a gente se declarar a favor ou contra o que não nos diz respeito. É muita arrogância. 


Quanto à busca por uma profissão, mudanças visíveis também. O dinheiro continua sendo uma preocupação, mas já não ocupa o topo das paradas. O que se deseja é fazer diferença para a sociedade, trabalhar no que se gosta, personalizar sua atuação, deixar marcada uma ideia, uma consciência, um caminho diferente, um novo olhar. Nem que para isso se invente uma profissão que nunca existiu, que se formalizem atividades que antes não eram consideradas. O estudar segue fundamental, mas a sequência colégio-vestibular-faculdade vem ganhando bifurcações. Se a felicidade não estiver na vida sólida e estável que os pais sonharam, paciência. Os sonhos dos velhos terão que se adaptar a uma realidade menos regrada.


Sim, ainda existem os adolescentes convencionais, que sonham com casamentos convencionais e empregos convencionais e que querem enriquecer, consumir e ser “alguém”. A diferença é que esse “alguém” padrão, que se amparava em hierarquias para estabelecer juízos de valor, não representa o jovem moderno que quer construir uma sociedade mais horizontalizada. A noção de riqueza está mudando de foco: ir para o trabalho de bicicleta pode dar mais status a um profissional do que conquistar uma vaga no estacionamento reservado aos patrões.


Outro dia falava sobre tatuagens com duas garotas e me peguei aplicando o velho discurso a respeito do cuidado que elas deveriam ter antes de tomar decisões definitivas. Foi quando me dei conta de que até o definitivo mudou de configuração. Elas não veneram o “pra sempre” – o que acho ótimo, mas então por que fazer uma tatuagem? Simplesmente para homenagear uma etapa da vida. Não haverá arrependimento se o assunto não for levado com tanto drama. Tatuagem deixou de ser uma condecoração vitalícia. Nada mais é vitalício.


Basta que seja sustentável.

(O GLOBO, Marta Medeiros, 2013)

No termo “neorretardados” não se utiliza hífen no mesmo caso que em:  
Alternativas
Q1952488 Português

Leia o texto a seguir e responda a questão.



      [...] Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. 


      E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.


      Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel. 


      Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.


      Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e os dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.


     Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.


      - Casimiro!


      Casimiro Lopes estava no jardim, acocorado ao pé da janela, vigiando.


      - Casimiro!


      A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador. Detenho-a: não quero luz.


      O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:


      - Madalena! A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos.


     Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca. 


      - Madalena... 


      A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranquila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião! 


      A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.


      Rumor do vento, dos sapos, dos grilos. A porta do escritório abre-se de manso, os passos de seu Ribeiro afastam-se. Uma coruja pia na torre da igreja. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que piada a dois anos? Talvez seja até o mesmo pio daquele tempo.


      Agora seu Ribeiro está conversando com d.Glória no salão. Esqueço que eles me deixaram e que esta casa está quase deserta.


      - Casimiro!


      Penso que chamei Casimiro Lopes. A cabeça dele, com chapéu de couro de sertanejo, assoma de quando em quando à janela, mas ignoro se a visão que me dá é atual ou remota.


      Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis: encolerizo-me e enterneço-me, bato na mesa e tenho vontade de chorar.



RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1982.

O tique-taque do relógio diminui,” A flexão no plural dos termos em negrito é tique-taques. Marque a alternativa em que há erro quanto ao emprego do plural: 
Alternativas
Q1952153 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões

Você sustentável

Por Gabriela Ferreira



Considerando a correta grafia, assinale a alternativa cujos vocábulos preenchem, respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 01, 04, 05 e 23.
Alternativas
Q1949197 Português
Assinalar a alternativa em que a palavra está grafada CORRETAMENTE:
Alternativas
Q1947121 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto está citado na questão. 



Para que o texto permaneça com a pontuação adequada, sem ser posta em evidência qualquer palavra ou expressão, os travessões empregados na linha 06 devem ser substituídos por:

I. Ponto e vírgulas. II. Aspas. III. Parênteses. IV. Hifens.

Quais estão corretas? 
Alternativas
Q1945661 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra com grafia correta conforme o Acordo Ortográfico vigente, assim como ocorre no vocábulo destacado no seguinte trecho: “(...) a autocensura cresce (...)”.
Alternativas
Q1945163 Português
Uma notação léxica NÃO é encontrada na palavra: 
Alternativas
Q1942742 Português
Assinale a alternativa que não possui qualquer erro de língua portuguesa:
Alternativas
Q1942251 Português

“SOBRE ÉTICA E IMPRENSA”

Texto incita jornalistas à saudável autocrítica 

       As acusações de espionagem contra o físico Wen Ho Lee, divulgadas este ano pelo mais respeitado jornal dos EUA, "The New York Times", depois comprovadas como falsas, provocaram recentemente intenso debate público sobre ética e imprensa nesse país e resultaram num editorial de "mea culpa" do diário.

       Outros episódios (os equívocos das redes de TV na boca de urna da eleição presidencial, por exemplo) têm colocado a prática do jornalismo no centro das atenções da sociedade americana.

       Erros comparáveis ou até mais graves no Brasil dificilmente motivam discussões similares entre jornalistas, "interna corporis" ou - muito menos - diante dos consumidores de informação.

      A ausência desse tipo de autoexame pelos jornalistas brasileiros só empobrece seu ofício e fornece munição aos que tentam desacreditá-lo diante da sociedade.

       Essa é uma das razões por que o lançamento de "Sobre Ética e Imprensa", de Eugênio Bucci, é um sinal de alento. O fato de um dirigente de primeiro escalão de uma das mais importantes empresas jornalísticas do país se dispor a gastar parte de seu tempo na reflexão sobre questões éticas da profissão e, mais ainda, a reparti-las com o público (com todos os riscos naturais da empreitada) só merece elogios.

      Ainda mais quando o produto final é um texto bem escrito, embasado em sólida pesquisa, comedido e, muitas vezes, corajoso.

     Para fazer justiça completa ao autor e aceitar os desafios que ele mesmo propõe, uma resenha de seu trabalho deve, no entanto, dar mais destaque às divergências que ele suscite do que aos elogios. Por isso, seguem-se alguns pontos defendidos por Bucci no livro a respeito dos quais discordo, ao menos do modo como os expôs.

    O primeiro é que Bucci parece fazer uma distinção entre as exigências da separação entre opinião e informação feitas a veículos de comunicação diversos. Ele demonstra ter muito mais tolerância com as revistas do que com a TV; condena com grande vigor o comportamento do telejornalismo da Rede Globo na eleição presidencial de 89, mas quase justifica o da revista "Exame" na de 94.

       As justificativas para esse tratamento diferenciado vão desde o que Bucci classifica de "traço de nascença" das revistas, que a seu ver lhes permite editorializar a notícia, até o fato de a TV atingir muito maior número de pessoas, muitas das quais analfabetas e sem outras fontes de informação.

       São argumentos duvidosos, ainda que dignos de consideração. Ninguém está à mercê da televisão. Mesmo os mais pobres e ignorantes dispõem de meios de apreensão da realidade que se confrontam com o mundo apresentado nas telas.

     A Rede Globo, por mais poderosa que fosse, não impediu que Leonel Brizola se elegesse duas vezes governador do Rio. Quanto às revistas, elas podem ser consumidas por menos pessoas, mas elas são líderes de opinião; portanto o seu efeito social pode ser até mais poderoso do que o da TV.

     Em relação a outros assuntos que deveriam receber tratamento igual, Bucci adota graus de flexibilidade bastante variados, sem apresentar muitos argumentos que expliquem seu procedimento diferenciado. Por exemplo, é muito mais compreensivo com os conflitos de convicção e consciência dos jornalistas do que com suas necessidades econômicas.

      É possível depreender de seu raciocínio, por exemplo, que um repórter ou editor só pode ser eticamente condenado se tiver um cargo remunerado num partido político e trabalhar num jornal ou revista; mas, se ele agir na imprensa em favor de uma causa ideológica em que acredita sem ser pago por uma organização que a represente, sua falta é mais leve.

     Bucci afirma que o jornalista "não tem autorização ética para perseguir outros fins que não (o de bem informar o público)". Pode ser assim no mundo ideal. Mas há muitas situações no Brasil em que essa exigência é cruel. Por exemplo, em muitas cidades do Nordeste, em que o salário do jornalista não garante sobrevivência digna, exigir dele que não tenha "duplo emprego" (muitas vezes no governo e num jornal) só é justificável como sonho.

      Aqui e ali, Bucci revela alguma ingenuidade. Como ao achar que o fim da condescendência com a aceitação de viagens e favores para a produção de reportagens de turismo é uma "questão de (pouco) tempo", em aparente demonstração de fé numa espécie de teoria evolucionista da imprensa. Ele mesmo argumenta, com razão, ao longo do livro, que o processo de aperfeiçoamento ético depende de muito esforço e encontra sérias resistências não apenas no interior das empresas jornalísticas, mas também (e talvez mais) na própria corporação profissional.

       Outras mostras de boa-fé excessiva aparecem nas frequentes referências ao sistema de comunicação dos EUA como exemplo de preservação da "diversidade".

        Embora haja legislação (contestada seriamente nesta década e já em estado de caduquice) para impedir a concentração excessiva de meios de comunicação nas mãos de um mesmo proprietário em uma só cidade, a uniformidade do jornalismo americano é dramática. Para o consumidor, importa pouco que suas emissoras de TV pertençam a donos diferentes se os telejornais que tem disponíveis são idênticos em todos os canais.

     Se o livro se referisse mais a exemplos concretos (apesar de fictícios, se fosse necessário não atiçar suscetibilidades), talvez muitas das posições do autor tivessem ficado mais claras.

     A primeira metade do trabalho é especialmente abstrata e, por isso, ainda que útil para provocar o pensamento, pouco prática para o debate do procedimento ético. Com frequência, quando cita exemplos, o autor mostra dois possíveis comportamentos antagônicos e não diz qual deles é o mais recomendável na sua opinião, o que, de novo, ajuda a refletir, mas não a discutir.

        Louve-se, no entanto, a coragem de algumas opiniões, como as que cobram, com absoluta clareza, que as empresas jornalísticas adotem práticas compatíveis com a ética que exigem de seus jornalistas no dia a dia.

       Mais do que isso, como já dito antes, "Sobre Ética e Imprensa" merece aplausos por incitar os jornalistas brasileiros ao saudável exercício da autocrítica, tão desprezada entre eles pela posição de arrogância e de anti-intelectualismo arraigado que ainda é hegemônica na corporação.


SILVA, Carlos Eduardo Lins da. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq3012200017.htm 
O vocábulo “autoexame”, retirado do 4º parágrafo, está corretamente grafado; o mesmo ocorre em: 
Alternativas
Q1941904 Português

Texto I


Texto para a questão.



Em automutilação (linha 8), grafou-se corretamente o vocábulo com a união ao prefixo “auto-”. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha acontecido.
Alternativas
Q1934651 Português

O centro da Terra

    O escritor francês de ficção científica Júlio Verne, autor de Viagem ao Centro da Terra, certamente gostaria desta novidade: pesquisadores da Universidade Nacional Australiana (ANU) confirmaram a existência do “núcleo interno mais interno” da Terra. Segundo a pesquisadora Joanne Stephenson, embora essa nova camada seja difícil de observar, suas propriedades distintas podem apontar para um evento desconhecido e dramático na história da Terra. 

   “Encontramos evidências que podem indicar uma mudança na estrutura do ferro, o que sugere talvez dois eventos separados de resfriamento na história da Terra”, disse Stephenson. “Os detalhes desse grande evento ainda são um pouco misteriosos, mas adicionamos outra peça do quebra-cabeça quando se trata de nosso conhecimento do núcleo interno da Terra.”

   A cientista afirmou que investigar a estrutura do núcleo interno pode ajudar a entender mais sobre a história e evolução da Terra.

  “Tradicionalmente, ensinaram-nos que a Terra tem quatro camadas principais: a crosta, o manto, o núcleo externo e o núcleo interno”, declarou Stephenson. “A ideia de outra camada distinta foi proposta algumas décadas _________, mas os dados não eram muito claros. Conseguimos contornar isso usando um algoritmo de busca muito inteligente para vasculhar milhares de modelos do núcleo interno. É muito emocionante – e pode significar que teremos de ___________ os livros!” 

   No mínimo, o famoso romance de Verne poderia precisar de algumas páginas adicionais.


(Fonte: Revista Planeta - adaptado.)

Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: TJ-TO Prova: FGV - 2022 - TJ-TO - Contador - Distribuidor |
Q1934173 Português
Entre as frases abaixo, aquela que possui um erro gramatical, é:
Alternativas
Q1932392 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.


Sobrecarga psicológica é pior para mulheres na pandemia, diz estudo


Estudos revelam que as mulheres são as que mais sofrem com a sobrecarga psicológica causada pela crise.



(AGÊNCIA BRASIL. Sobrecarga psicológica é pior para mulheres na pandemia, diz estudo. Folha de Pernambuco, 28 abr. 2020. Com adaptações.
Disponível em: <https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/coronavirus/2020/04/28/NWS,138612,70,1668,NOTICIAS,2190-SOBRECARGA-PSICOLOGICAPIOR-PARA-MULHERES-PANDEMIA-DIZ-ESTUDO.aspx>)
No texto, a palavra ―pós-pandemia‖ (linha 09), está corretamente grafada com hífen. Dentre as palavras a seguir, indique a única que, segundo o Novo Acordo Ortográfico, deveria também estar grafada com hífen: 
Alternativas
Q1925543 Português
Levando em consideração as regras atuais do uso do hífen em Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que a palavra está INCORRETAMENTE grafada.
Alternativas
Q1921587 Português
A nova ortografia recomenda como correta a seguinte palavra:
Alternativas
Respostas
341: B
342: C
343: D
344: C
345: E
346: B
347: D
348: C
349: B
350: B
351: C
352: B
353: A
354: E
355: C
356: C
357: A
358: A
359: B
360: B