Questões de Concurso Sobre encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato em português

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Ano: 2021 Banca: CIESP Órgão: CIESP Prova: CIESP - 2021 - CIESP - Enfermeiro |
Q1730559 Português
Assinale a alternativa que contém uma afirmação incorreta
Alternativas
Q1730236 Português

INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.




Assinale a alternativa que representa corretamente uma palavra retirada do Texto acentuada pela seguinte regra: “Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.”
Alternativas
Q1730154 Português

INSTRUÇÃO: A questão dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.




Sobre os encontros vocálicos e consonantais, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1729080 Português

INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.



Do texto acima assinale a alternativa que apresenta palavras com encontros vocálicos:
Alternativas
Q1727883 Português

INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.


(TEXTO)



Instrução: Observe a seguir o trecho retirado do Texto e responda à questão.


“Dois cientistas do Centro de Astrofísica de Harvard acreditam que o ‘Oumuamua’, [...]” (linhas 1 e 2)


Das palavras do Texto, assinale a alternativa que é acentuada pela seguinte regra:


“Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.” 

Alternativas
Q1727246 Português

A questão diz respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 


1.png (345×461)

Em relação à acentuação do texto, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1726265 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

“Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. O termo destacado acima, por ser uma paroxítona terminada em ditongo, deixou de ser acentuado a partir de 2009, quando passou a vigorar o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa em que a sequência apresentada também tenha perdido a acentuação pelo mesmo motivo.
Alternativas
Q1725723 Português
TEXTO 01


O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


PENETRANDO NO TEXTO DO ACORDO ORTOGRÁFICO


(1º§) Neste primeiro contato com esses leitores, acreditamos que não seria de todo descabido mostrar-lhes as dificuldades inerentes com que tiveram de lutar os ortógrafos anteriores, num espaço de quase cem anos até a elaboração do atual texto objeto de nossas conversas. Isto sem contar os desafios dos escribas medievais para pôr em escrito as palavras utilizadas no seu tempo contando com um alfabeto herdado dos romanos e que se mostrava inadequado a reproduzir sons da nova língua que o latim não conhecia.
(2º§) Toda essa maravilhosa aventura vai ser aqui posta de lado por fugir ao propósito imediato de nossas considerações. Interessa-nos mais de perto o esforço desenvolvido no final do século 19 até o livro seminal do foneticista português Gonçalves Viana, Ortografia Nacional, saído em Lisboa em 1904, obra que pôs a questão ortográfica nos trilhos da ciência linguístico-filológica do seu tempo. O subtítulo do livro anunciava claramente a intenção que movia seu autor: simplificação e uniformização sistemática das ortografias portuguesas.
(3º§) O plural "ortografias" alude às bases dos dois sistemas que presidiam cada corrente apontada como digna de ser seguida: a etimológica e a sônica ou fonética; segundo esta última, as palavras deviam ser escritas como se pronunciam. A escrita etimológica era a que se atribuía ares de ciência, por seguir a tradição greco-latina, com suas letras dobradas e com os dígrafos ph (phosphoro), th (theoria), sc (sciencia), etc. Ambas tiveram de buscar ajuda de diacríticos desconhecidos das duas línguas clássicas: os acentos agudo (´), grave (`) e circunflexo (^), o apóstrofo ('), o til (~), o hífen (-), a cedilha (,) sotoposta ao c e poucos outros, no que já eram dispositivos que seriam aproveitados nos formulários ortográficos oficiais elaborados pelas comissões acadêmicas a partir do século 20. A utilização dos acentos gráficos tem por objetivo indicar a correta sílaba tônica para os falantes nativos e estrangeiros que não desejam ou não podem cometer erros de pronúncia. Línguas há que dispensam o recurso aos sinais gráficos, como é o caso do latim clássico e dos idiomas germânicos, pelo fato de terem estruturalmente marcada a posição da sílaba tônica. No grego antigo a necessidade do uso dos acentos gráficos se deu no Egito em virtude de a língua da Hélade ter passado a ser veículo de comunicação falada entre estrangeiros que desejavam acertar na posição da sílaba tônica. Entre portugueses e brasileiros a acentuação gráfica também visava a um expediente didático.
(4º§) Se os acentos tinham funções bem demarcadas entre os timbres aberto e fechado da vogal da sílaba tônica, desde cedo os ortógrafos variaram as funções do hífen e das iniciais maiúsculas e minúsculas, concedendo-lhes aspectos objetivos e subjetivos, criando aos utentes perplexidades de emprego que não puderam ser disciplinadas inteligentemente pelas técnicas e postas em prática pelo homem comum na hora de registrar por escrito esses sinais ortográficos, perplexidades que chegam até ao acordo de 1990 que os signatários tentaram disciplinar e simplificar.
(5º§) Cabe, hoje, aos representantes das duas Academias e aos especialistas estudar-lhes as normas aprovadas e dar-lhes condições técnicas para que seja alcançado o propósito dos signatários do acordo, qual seja "um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional". (...)


(Evanildo Bechara é filólogo e gramático, membro da Academia Brasileira de Letras e Coordenador da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da instituição.)
Marque a alternativa com enunciação INCORRETA.
Alternativas
Q1725075 Português
Qual dos termos abaixo possui um ditongo que, segundo as novas regras, não é mais acentuado?
Alternativas
Q1723858 Português
Analise a frase abaixo: “Você está agindo igual à sua mãe.” O termo destacado é um:
Alternativas
Q1723857 Português
Assinale a alternativa que apresenta encontro vocálico:
Alternativas
Q1723736 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão:

O MÉDICO E O ADVOGADO

         Um médico não consegue encontrar emprego nos hospitais do Rio de Janeiro, então, ele decide abrir uma clínica e coloca uma placa com os dizeres: “QUALQUER TRATAMENTO POR R$ 20,00. SE NÃO FICAR CURADO, DEVOLVO R$ 100,00.”.
          Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100,00 e entra na clínica, e diz:
           - Eu perdi o meu sentido do paladar.
           - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente. – diz o médico.
           - Credo, isso é querosene! – diz o advogado após a primeira dose.
           O médico responde:
           - Parábens, o seu paladar foi restaurado. Dê-me R$ 20,00.
           O advogado, irritado, volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro, e diz:
           - Eu perdi minha memória, não me lembro de nada.
          - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." – diz o médico.
           - Mas aquilo é o querosene de novo?
           - Parábens, você recuperou sua memória. Dême R$ 20,00.
        O advogado, já furioso, sai da clínica e volta uma semana mais tarde, determinado a ganhar os R$ 100,00. Ele diz:
           - Minha visão está muito fraca e eu não consigo ver nada.
          O médico, então, responde:
           - Bem, eu não tenho nenhum remédio para isso, sendo assim, tome R$ 100,00.
           - Mas isso aqui é uma nota de R$ 2,00!!! – diz o advogado.
           - Parábens, sua visão foi restaurada. Deve-me mais R$ 20,00.
(Fonte adaptada https://www.tudoporemail.com.br/).
Qual das palavras do texto apresenta encontro vocálico?
Alternativas
Q1722595 Português

A atualidade do pensamento de Paulo Freire vem sendo atestada pela multiplicidade de experiências que se desenvolvem tomando o seu pensamento como referência, em diferentes áreas do conhecimento e em diferentes países do mundo.

Foi criador de uma teoria epistemológica de aprendizagem que grande parte das publicações denomina de Método Paulo Freire, e é também o cidadão brasileiro mais condecorado do País.

Foram 39 títulos de Doutor Honoris Causa – 34 em vida e cinco in memoriam – e mais de 150 títulos honoríficos e/ou medalhas. Em 2012, foi declarado Patrono da Educação Brasileira, por meio da Lei Federal nº 12.612, de 13/4/2012.

Paulo Freire escreveu mais de 20 livros como único autor e 13 em coautoria. Seu livro mais importante, Pedagogia do Oprimido, foi traduzido em mais de 20 idiomas e, somente em inglês, já foram publicados mais de 500 mil exemplares.

Seu livro Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários à Prática Educativa vendeu mais de 1 milhão de exemplares. Seus livros são comercializados em 80 países, podendo-se afirmar, em razão disso, que ele é o educador brasileiro mais lido no mundo.

Tal projeção confere ao conjunto de suas produções o caráter de uma obra universal, que vem sendo destacada na literatura, nos depoimentos de importantes autores, em diferentes países, e no crescente número de pesquisas que se referenciam na matriz de pensamento de Paulo Freire.

Michael W. Apple, professor da Universidade de Wisconsin – Madison, um dos mais conhecidos especialistas internacionais na área do currículo e na análise das políticas educacionais e um dos principais difusores do pensamento freireano nos Estados Unidos, destaca que as numerosas obras de Freire serviram de referência a várias gerações de trabalho educacional crítico.

Para António Nóvoa, professor da Universidade de Lisboa, Portugal, autor de diversas obras científicas no domínio da Educação, a vida e a obra de Freire constituem uma referência obrigatória para várias gerações de educadores.

Considere os itens a seguir:


I – Autonomia é exemplo de ditongo crescente.

II – Freire é exemplo de encontro consonantal perfeito.

III – Crescente é exemplo de encontro consonantal misto.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q1721547 Português

TEXTO

Importância do Pantanal


    O Pantanal é um dos biomas mais importantes do Brasil e do mundo e é extremamente rico quando se trata da fauna brasileira. A região abriga grande parte dos animais existentes no país, com mais de 1,2 mil espécies de animais nativos e dezenas deles em extinção. Em suas dimensões, o Pantanal chega a cerca de 220 mil km², sendo que 120 mil km² estão em solo brasileiro, nos estados do Mato Grosso do Sul (65%) e Mato Grosso (35%), na região Centro-Oeste. O Pantanal também abrange os países da Bolívia e Paraguai, que fazem fronteira com a região. 

    A importância do Pantanal, além da fauna e de sua rica vegetação, também se destaca como uma das áreas contribuintes para a redução do aquecimento global, já que sua capacidade de absorção do carbono ajuda a conter o efeito estufa. As características do local levaram a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) a considerar o Pantanal como Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera Mundial.

    A principal característica do bioma é a planície inundada, mas também há a presença do Cerrado, Caatinga e Floresta Tropical. A área do Pantanal é cercada por planaltos com elevada altitude, o que faz o bioma ser a nascente de vários rios pantaneiros, e possuir a característica de inundações. A paisagem da região é diversificada, possui árvores de médio e grande porte, assim como árvores tortuosas, comuns no Cerrado. Também há vegetações aquáticas, muitas utilizadas de forma medicinal. Além disso, nas matas ciliares, a vegetação é densa e possui muitas árvores altas. 


Causas dos incêndios 

    

    Essa é uma região que possui duas estações climáticas muito bem definidas. Ocorre o verão, com grandes chuvas, tempo úmido e inundação das planícies. A outra estação, o inverno, tem poucas chuvas, a umidade do ar fica muito baixa e o clima extremamente seco. É no período do inverno que as queimadas costumam surgir em maior número, já que o tempo seco facilita para que os incêndios possam se propagar. No entanto, as ações do homem também interferem no aumento das queimadas, agravando ainda mais a situação. Por isso, as origens do fogo no Pantanal são causadas tanto pelos aspetos naturais da região como pelas atividades exercidas pelo homem no local, principalmente pelo desmatamento e da transformação de áreas vegetais em pastos para a prática agropecuária.

    Segundo a professora de Geografia e Atualidades do Colégio Oficina do Estudante, Andreza Bernardi, os atuais incêndios no Pantanal têm causas humanas, geralmente relacionadas ao desenvolvimento e à expansão de atividades agropecuárias: prática da queima da área de pastagem, incêndios em equipamentos agrícolas e fogo nas raízes das árvores para extração de mel. Mesmo que essas atividades sejam frequentes na região, muitas vezes são feitas de forma ilegal e as consequências têm sido grandes. “Apesar de o fogo poder ser utilizado em alguns casos, como forma de manejo, há a necessidade de autorização prévia dos órgãos públicos competentes para utilização da técnica, fato que tem sido negligenciado”, informou a professora.

    Neste ano, o clima registrado foi ainda mais seco que o de costume, assim como o nível de chuvas muito abaixo. Consequentemente, houve a contribuição do aumento das queimadas, chegando ao número recorde informado pelo Inpe. Dos mais de 2 milhões de hectares queimados, 1,2 milhão está registrado no Mato Grosso e mais de 1 milhão no Mato Grosso do Sul. O aumento começou a se tornar mais preocupante em julho, quando a umidade do ar era registrada abaixo de 10%. Neste período, queimadas começaram a ser registradas em propriedades privadas da região.


Fauna e os impactos

    

     Uma das maiores preocupações com os incêndios na região do Pantanal está ligada à sua riquíssima fauna. Por conter espécies raras de animas, a região já sofre com fatores, como a caça e a pesca, que, mesmo proibidas em algumas situações, ainda são frequentes no local e contribuem para a extinção de alguns animais.

    Com os incêndios, muitos animais estão morrendo queimados ou por falta de alimentação e água. Além disso, os hábitats estão sendo perdidos e o ecossistema da região sofrendo alterações. De acordo com a professora de biologia, Paula Gadioli, as consequências virão em médios e longos prazos. “A preocupação não é apenas com a morte direta dos animais incinerados ou mortos por asfixia, mas também com as consequências a médio e longo prazo, já que com a destruição de seus hábitats há uma consequente alteração das populações, uma vez que as queimadas estão eliminando as fontes de alimento, bem como os locais de abrigo, repouso e reprodução dos animais”, afirma.

    Entre as espécies presentes no Pantanal, é possível encontrar mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes. Entre eles, estão alguns dos seguintes animais:

- Mamíferos: mais de 130 espécies entre antas, capivaras, veados, onças-pintadas, morcegos;

- Répteis: mais de 80 espécies, sendo a maior variedade de jacarés;

- Aves: mais de 400 espécies entre tucanos, araras, tuiuiú, carão;

- Anfíbios: mais de 30 espécies como a rã verde;

- Peixes: mais de 200 espécies de pacu, pintado, bagre, traíra, dourado, piau, jaú (o maior da região).

    Entre toda a atual situação enfrentada pelas queimadas na região, a professora também relembrou a presença do Parque Estadual Encontro das Águas. No local há a maior concentração de onças-pintadas do mundo e mais de 80% do território foi destruído pelas queimadas, de acordo com dados da ONG SOS Pantanal. “A onçapintada (Panthera onca) é um dos animais em risco de extinção, juntamente com a onça-parda (Puma concolor), que já sofriam com a caça punitiva. Além destes, o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), a ariranha (Pteronura brasiliensis) e o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) também estão nas listas de ameaçados de extinção”, comentou Paula.


Fumaça e a população

    

   Um outro fator preocupante é a fumaça proveniente das queimadas. Nos últimos dias, algumas cidades, já incluindo também a região Sul e Sudeste do país, relataram que houve uma chuva de tom escuro. De acordo com o Inpe, essas partículas de fumaça são liberadas na atmosfera e levadas pelos ventos para as demais localidades. No entanto, além do Pantanal, a Amazônia e o Cerrado também têm sofrido com queimadas, contribuindo mais ainda para a ocorrência desse tipo de fenômeno.

    Essa fumaça que chega às cidades é altamente prejudicial à saúde da população. Podem acarretar novas doenças ou piorar quadros de situações já existentes, como até mesmo a situação de pandemia do coronavírus. “As queimadas podem liberar diferentes gases tóxicos, como óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, além de material particulado. Essas substâncias podem causar problemas a curto, médio e longo prazo, provocando desde problemas oftálmicos, doenças dermatológicas, cardiovasculares e pulmonares, até câncer, devido aos efeitos carcinogênicos de substâncias tóxicas liberadas”, informou a professora de biologia.

    Além disso, as queimadas alteram totalmente as questões ambientais como a temperatura, o que pode influenciar na vegetação, populações animais e, consequentemente, na distribuição de insetos vetores de doenças. Já nas áreas atingidas pelo fogo, além dos animais, os moradores ribeirinhos também são diretamente afetados, ficando desabrigados e necessitando, em alguns casos, de serem resgatados.

    Nesse sentido, de acordo com a professora de Geografia e Atualidades do Colégio Oficina do Estudante, Andreza Bernardi, os impactos que estão sendo causados no Pantanal podem ser irreversíveis. “Apesar de haver a possibilidade de regeneração da flora em algumas localidades, a perda de extensas áreas com cobertura vegetal causa queda na evapotranspiração, aumento dos poluentes na atmosfera e perda da diversidade vegetal”, afirmou. Animais estão morrendo, pessoas estão sendo desabrigadas e a fumaça das queimadas já atingem as cidades, sendo extremamente prejudicial à saúde humana. Com isso, a situação do Pantanal, assim como dos biomas Amazônia e Cerrado, que também estão sofrendo com as queimadas neste período, é muito preocupante.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/atualidades/queimadas-no-pantanal-causas-e-impactos-no-meio-ambiente.htm (com adaptações). Acesso em 30-09-20.

Levando-se em consideração a Fonética e Fonologia, área da Gramática que trata do plano sonoro da língua, analise os vocábulos abaixo e assinale a opção em que NÃO haja um ditongo:
Alternativas
Q1721064 Português

    A menininha foi visitar a avó no campo. A avó tinha uma criação enorme de aves, e a menininha, que morava na cidade, ficou encantada. De repente, passeando pelos arredores da fazenda da vovó, ela viu um pavão. Voltou correndo para casa e, toda alegre, avisou para a vovó:


– Vovó… vovó… uma de suas galinhas está dando flor!


(Ziraldo. O livro do riso do Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2000, p. 60)

Há, respectivamente, encontro consonantal e encontro vocálico em:
Alternativas
Q1719305 Português

Leia o Texto X para responder à questão.


Fácil


É fácil cair

Cair dos céus

Das alturas

É tão fácil cair

No chão

No abismo

No inferno

Até no inferno

Em teus braços

É fácil cair.


(Carlos Henrique Nery Costa. Inédito) 

Constata-se no poema grande musicalidade, marcada principalmente na exploração sistemática de vogais e consoantes idênticas. Relacionada à questão da fonologia portuguesa, a afirmação que justifica o exemplo transcrito ocorre
Alternativas
Q1717537 Português

NÃO: JÁ NÃO FALO DE TI. (Cecília Meireles).


Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.

Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,

de palavras adormecidas, em altas prateleiras,

até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,

que um dia, pode ser, parece tão terrível.


A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.

Resplandecem os azulejos e tudo quanto posso ver.

O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário

cismar. Talvez se as pálpebras pudessem

inventar outros sonhos, não de vida...


Ah! rompem-se na noite ardentes violas,

pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.

Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,

nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...

Não só de amor a noite transborda mas de terríveis

crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.


Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,

e os homens da lei sonolentos movem letras

sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...

Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?

Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos

da álgebra e da geometria.

Marque a alternativa onde todas as palavras do texto são hiatos.
Alternativas
Q1717536 Português

NÃO: JÁ NÃO FALO DE TI. (Cecília Meireles).


Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.

Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,

de palavras adormecidas, em altas prateleiras,

até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,

que um dia, pode ser, parece tão terrível.


A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.

Resplandecem os azulejos e tudo quanto posso ver.

O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário

cismar. Talvez se as pálpebras pudessem

inventar outros sonhos, não de vida...


Ah! rompem-se na noite ardentes violas,

pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.

Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,

nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...

Não só de amor a noite transborda mas de terríveis

crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.


Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,

e os homens da lei sonolentos movem letras

sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...

Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?

Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos

da álgebra e da geometria.

As palavras do texto (saudade, prateleira, dia) são respectivamente:
Alternativas
Q1716607 Português
Observe as alternativas abaixo e indique aquela cuja palavra NÃO apresenta encontro vocálico:
Alternativas
Q1715960 Português

INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.


(TEXTO) 


(Fonte adaptada: https:/g1.globo.com> acesso em 9 de abril de 2019)

Sobre os encontros vocálicos e consonantais, analise:
I. Há encontro consonantal em “vinho” (linha 1); II. A palavra “contesta” (linha 3) possui um hiato e um encontro consonantal, respectivamente; III. Em “evidência” (linha 14) há um ditongo.
Dos itens acima:
Alternativas
Respostas
301: D
302: B
303: B
304: B
305: C
306: D
307: A
308: D
309: B
310: B
311: A
312: C
313: C
314: D
315: D
316: B
317: D
318: A
319: C
320: B