Questões de Concurso Sobre encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato em português

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Q1865064 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 



(Disponível em: https://grupoelfa.com.br/impactos-pandemia-gestao-saude/#gestao-saude-publica – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa na qual haja a presença de hiato.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FAPEC Órgão: PC-MS Prova: FAPEC - 2021 - PC-MS - Perito Médico Legista |
Q1862274 Português
A questão refere-se ao texto a seguir e avaliam conhecimentos sobre diferentes itens do conteúdo previsto para a prova. 

Quando não há mais vida, resta à medicina estabelecer a verdade. A missão de desvendar as causas reais de uma morte pertence aos médicos legistas, profissionais que comemoram o seu dia em 7 de abril. Mas, apesar de a ideia recorrente sobre a área remeter ao trabalho com cadáveres, essa é a menor demanda na rotina de um Instituto Médico-Legal. No Paraná, por exemplo, foram 53.322 atendimentos a vítimas vivas e 9.052 casos de óbito em 2015.

“O trabalho realizado por todos os profissionais do Instituto Médico-Legal é muito difícil, sensível, técnico e vem ao encontro da população e demais profissionais da Segurança Pública em momentos críticos. Então, devemos todo respeito, toda consideração e o compromisso de melhorar a qualidade de trabalho, o ambiente de trabalho e o efetivo da Polícia Científica”, declarou o secretário estadual da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita.

“Fazer medicina legal é consagrar a cidadania. Quando pratico medicina legal, eu examino pessoas vivas e pessoas mortas e extraio delas as ofensas às quais foram acometidas. Ofensas físicas, que podem acarretar na morte, mas também ofensas psicológicas e emocionais”, explica o médico e diretor do IML, Carlos Alberto Peixoto Baptista, de origem portuguesa. Ele veio para o Brasil em 1976 e atua no IML em Curitiba desde 1984, onde foi responsável por mais de seis mil necropsias nesse período. [...].

 Mas e quando a vítima está morta? “O cadáver ‘conversa’ contigo e começa a mostrar o que efetivamente aconteceu com ele”, afirmou, usando, em sentido figurado, uma das máximas da medicina forense, o médico legista Alexandre Gebran Neto, com 41 anos de experiência. Ele explica que todas as lesões têm uma origem que “revelam” como aconteceram e até qual instrumento foi utilizado. [...].

O médico perito André Ribeiro Langowiski, 42 anos, se interessou pela Medicina Legal ainda na faculdade. “É uma especialidade que possui esse viés jurídico, então acho importante gostar de Direito”, disse. “É gratificante poder ser um dos partícipes de uma situação que muitas vezes é decisiva. Às vezes um laudo nosso elucida toda a questão jurídica e tem um papel preponderante tanto na absolvição como na condenação em um caso”, afirmou.[...]

Calor, dinheiro no bolso e fim de semana. Essa combinação é garantia de “movimento” no necrotério do IML. [...]

Fonte: Dia do médico legista: a sensível tarefa de “conversar” com os mortos. Agência de Notícias do Paraná. Paraná: Governo do Estado. Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=88588. Acesso em: 2 nov.2021. (Fragmento com adaptações. Texto original publicado em 7/4/2016
Esta questão avalia conhecimentos sobre diferentes itens do conteúdo previsto para a prova. Assinale a alternativa que traz a informação correta sobre o respectivo item. 
Alternativas
Q1859016 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 


Analise, foneticamente, a palavra “Pesquisadores”. Ela apresenta: 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FAPEC Órgão: PC-MS Prova: FAPEC - 2021 - PC-MS - Perito Papiloscopista |
Q1856306 Português
O fragmento de texto a seguir é a referência para a questão. 

A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.". Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" – algo entre os 60 anos e a proximidade da morte.
(Fonte: CASTRO, Ruy. Prazeres da “melhor idade”. Folha de S.Paulo, 28 jan. 2012. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/artigos/4621682 Acesso em: 10 nov. 2021)
Esta questão avalia conhecimentos sobre colocação pronominal, emprego de sinais de pontuação, fonemas e encontros vocálicos. Em qual alternativa está a informação correta?
Alternativas
Q1854779 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Do funk 150 bpm ao rock, Planeta Atlântida 2020 celebra a diversidade musical 




(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/musica/noticia/2020/02/ – texto

adaptado especialmente para esta prova.)

Assinale a alternativa em que a palavra retirada do texto apresenta dois dígrafos e um ditongo.
Alternativas
Q1847045 Português
Leia o texto e responda o que se pede no comando da questão. 

A REDENÇÃO DAS MALDITAS. 
As usinas nucleares podem ser a solução para um mundo poluído que precisa de energia limpa, mas, se quiserem continuar a existir, elas terão de se reinventar.

   Trinta e cinco anos depois do maior acidente nuclear da história, na cidade de Chemobyl, na Ucrânia, então parte da União Soviética, seus impactos ainda são sentidos. Em abril de 1986, uma sucessão de falhas técnicas e erros humanos resultou na explosão de um reator na usina, que acabou por espalhar radiação pela região, ameaçando toda a Europa. Parcialmente ocultado pelas autoridades soviéticas à época, o vazamento poderia ter sido muito pior se um grupo de trabalhadores locais não tivesse sacrificado a saúde - e em muitos casos a própria vida - para isolar o reator. Apesar disso, uma área de 2600 quilômetros quadrados, mais que o dobro da cidade do Rio de Janeiro, continua inabitável. No entanto, mesmo à sombra deste caso - e de outro desastre igualmente grave ocorrido em Fukushima, no Japão, dez anos atrás -, as usinas nucleares ainda pulsam: respondem atualmente por cerca de 10% da eletricidade do planeta, suprindo lares, escritórios, hospitais e fábricas em diversas partes do mundo. São tidas como uma fonte energética que confere estabilidade à malha elétrica, evitando os chamados apagões.
   As usinas nucleares são como grandes chaleiras que produzem vapor de água e, assim, movimentam turbinas para gerar eletricidade. O calor, no entanto, não vem do fogo, mas da fissão controlada de átonos de urânio. Existem hoje 440 reatores em funcionamento em 32 países, incluindo o Brasil. China e Índia pretendem construir novos reatores, assim como Estados Unidos, Reino Unido e Finlândia. A ascensão de fontes alternativas, como as energias eólica e solar, ampliou o leque de opções, mas as usinas nucleares continuam sendo, para muitos países, sinônimo de energia limpa, já que não emitem gases de efeito estufa. Segundo a Agência Internacional de Energia, os reatores atômicos evitaram, nos últimos cinquenta anos, a descarga de 60 gigatoneladas de CO2 na atmosfera, o que talvez justifique o posicionamento da França quanto às usinas nucleares, ora neutro, ora a favor: o país é o segundo maior gerador de eletricidade a partir delas, atrás apenas dos Estados Unidos.
   Os detratores das usinas nucleares costumam apontar o risco sempre presente de contaminação tanto por acidente quanto pelo descarte de combustível, capazes de provocar incontáveis mortes. Os números, porém, dizem o contrário: segundo levantamentos recentes, o carvão e o petróleo são responsáveis, respectivamente, por 24,6 e 38,4 mortes por terawatt de energia fornecida, enquanto a energia nuclear teria provocado 0,07 morte por terawatt - incluindo na conta as tragédias de Chernobyl e Fukushima. Já para o lixo atômico, um subproduto inevitável da operação, existem rigorosas regras de estocagem e reciclagem que têm funcionado a contento.
   Uma alternativa às grandes usinas, que custam caro, levam tempo para ser construídas e exigem rigorosa manutenção, seriam os small modular reactors, reatores modulares pequenos, quase totalmente automatizados, sem necessidade de armazenamento externo e transporte de lixo atômico. Trata-se de uma opção que tem atraído alguns dos mais prestigiados cérebros do planeta. Hoje, a empresa TerraPower - que tem Bill Gates, fundador da Microsoft, como presidente do conselho - está desenvolvendo um dos pequenos reatores mais avançados, capaz de alimentar a rede de uma cidade de 200000 habitantes.
   Por aqui, as usinas de Angra | e Il, no Estado do Rio de: Janeiro, geram cerca 3% de energia elétrica consumida no Brasil. A construção de Angra Ill foi interrompida em 2015 e ainda aguarda investimentos para ser finalizada. Segundo Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, as instalações de Angra Ill estão preservadas, faltando apenas 40% para sua conclusão. “Não dá para pensar em um mundo descarbonizado sem energia nuclear”, disse o executivo a VEJA, corroborando a opinião de outros especialistas. O Brasil ainda demandará muita energia para crescer e, em algum nível, dependerá das usinas nucleares, sejam elas pequenas ou grandes. Implementá-las de forma segura será o enorme desafio.
Fonte: VEJA,14 DE ABRIL,2021. 
Analise a separação silábica, a classificação tônica e os encontros vocálicos e consonantais e assinale a alternativa em que ocorre falha:
Alternativas
Q1845625 Português

Texto  para responder à questão.

 Iphan restaura o Forte de Coimbra


Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/noticias>.

 Acesso em: 29 ago. 2021, com adaptações.

Conforme as regras de ortografia e de acentuação gráfica vigentes, bem como as questões gramaticais do texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1845507 Português
A partir da leitura do excerto abaixo, responda à questão.

Alguns autores consideram que a arte de escrever de maneira original consiste, em última análise, na capacidade de repetir uma ideia com uma abordagem nova, levando o leitor a pensar e sentir que aquele conteúdo é totalmente inédito. Em outras palavras, é como se afirmássemos que ser original é ter a habilidade de esconder as fontes. Todo o edifício da literatura, incluindo os clássicos, é feito a partir dessa técnica. A prática vem de longe, portanto.
Em Passeios na ilha, Carlos Drummond de Andrade admite que o desenvolvimento da originalidade tem etapas bem definidas. Sem muita poesia e com uma boa prosa, ele é claro ao desabafar: “Primeira fase: o poeta imita modelos célebres. Última fase: o poeta imita-se a si mesmo. Naquela, ainda não conquistou a originalidade; nesta, já a perdeu. Não há mais triste elogio que ‘Não é preciso assinatura, isto é de X!’ Esplêndido seria que só se descobrisse que é X pela assinatura”.

(MARCHIONI, RUBENS. Escrita criativa: da ideia ao
texto. São Paulo: Contexto, 2018.)
As palavras “análise”, “inédito”, “clássicos”, “célebres” “edifício” e “há” retiradas do texto acima recebem acento gráfico. Analise os itens abaixo e indique a alternativa correta.
I. Todas as palavras entre aspas acima recebem acento gráfico por razão idêntica. II. As palavras “análise”, “inédito”, “clássicos” e “célebres” recebem acento gráfico por serem proparoxítonas. III. A palavra “edifício” recebe acento gráfico por ser paroxítona terminada em ditongo. IV. A palavra “há” recebe acento gráfico por ser uma monossilábica tônica terminada em “a”.
Alternativas
Q1837157 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.

(ORWELL, George. 1984 – trad. Alexandre Hubner e Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.)

Considere as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) À guisa (1º parágrafo) poderia ser substituído por À espera, sem prejuízo ao sentido original da frase. ( ) Em relação ao uso de figuras de linguagem, são exemplos de antítese os slogans GUERRA É PAZ e LIBERDADE É ESCRAVIDÃO. ( ) Os travessões (último parágrafo) podem ser substituídos por dois pontos, sem que seja afetado o sentido do texto. ( ) A partícula -la (linha 12) retoma o vocábulo voz (linha 12). ( ) As palavras sensação, escravidão e exceção são acentuadas graficamente segundo a mesma regra: são oxítonas terminadas em ditongo nasal.
A sequência correta, de preenchimento das lacunas, é:
Alternativas
Q1835224 Português

A QUESTÃO SE REFERE À IMAGEM A SEGUIR.


Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MTA2MDQ0MQ/>.

Acesso em: 29 jan. 2020. Adaptado.

As palavras “Quero”, “Lua” e “estrelas” são formadas, respectivamente, por
Alternativas
Q1834768 Português

TEXTO I


    Cheio de gargalhadas. Coisa de um ano atrás. Impossível não notar. Ele estava no jardim do clube, os antebraços fincados na grama bem tratada, e as pernas atléticas, eretas, apontando para o céu azul, sem nenhuma nuvem, “uma posição invertida de ioga”, conforme explicou quando se juntou a mim na piscina. “O sangue faz uma espécie de roto-rooter nos nossos vasos sanguíneos”, disse ele, entre dois breves mergulhos, “... bota fora um montão de coisas podres”.

     Meu trabalho era lidar com afiadas lanças de ódio e imensos volumes de ignorância. Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado.

    – Do que você está rindo? – perguntou ele.

    Eu não estava rindo. Minha fotofobia, aumentada pela falta de óculos de sol, me deixava com aquele simulacro de sorriso pregado no rosto.

    Ele se chamava Amir e vivia no meu mundo, era advogado como eu, mais velho que eu, divorciado, e agora eu descobria que éramos sócios do mesmo clube recreativo do bairro de Pinheiros.

    No fórum, muitas vezes eu assistira ao seu desempenho na acusação de criminosos anônimos, com uma oratória sólida, impactante. Notável.

    Ali na água, sem o terno nem os assassinos que destruía e apesar dos dentes que poderiam ser melhores, ele me pareceu ainda mais sedutor. Na verdade sob aquela luz radiante, o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo.

    Meia hora de conversa, e eu já me sentia à vontade.

    Depois de nadarmos, continuamos nosso papo, falamos sobre seus criminosos, e a filosofia que o interessava especialmente. Contei sobre minha tentativa de ler Investigações lógicas.

     – Desisti bem rápido – expliquei –, logo depois de topar com uma divagação sobre o que seria a representação de um não-gato sobre a mesa. Ou de um gato que esteve na mesa.

    – Isso deve ser Husserl – afirmou ele, rindo.

    Logo fomos envolvidos por uma atmosfera bem-humorada. Rir juntos é um afrodisíaco poderoso. Eu disse:

    – Fico pensando se essa sua paixão por esse tipo de filósofo não foi o que acabou enfiando a promotoria pública na sua vida. Você parece gostar de coisas complicadas.

     – Tenho que tomar cuidado com você – respondeu ele. – Mulher inteligente não é fácil.

    O que ele estava me dizendo, naquele momento, é que de forma geral as mulheres são burras. Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso. Pior: inverti os sinais, transformei o negativo em positivo. Ele tinha uma tática eficiente de se transformar em protagonista, que consistia em usar a própria língua como um martelo para botar abaixo tudo ao redor.

Patrícia Melo

(Adaptado de Mulheres empilhadas. São Paulo: LeYa, 2019.)

Um hiato está presente no seguinte verbo:
Alternativas
Q1828798 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Em etapa de captação de recursos, obras da Estátua do Laçador voltam a ficar sem prazo 

(Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/ https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/almanaque/noticia/2017/03/conheca-a-historia-daestatua-do-lacador-9753722.html - texto adaptado especialmente para esta prova.)
Nos vocábulos arquiteta e comissões aparecem os seguintes fenômenos fonéticos, respectivamente:
Alternativas
Q1824155 Português

A questão se refere ao texto a seguir.


O BBBismo

Mentor Neto*


A não ser que você more numa caverna, a essa altura já sabe que o BBB 21 está no ar e na mente de boa parte da população.


Como sempre acontece, antes da temporada começar, o programa é alvo de intensas críticas à Rede. Dizem que é um programa velho, que não aguentam mais, que a fórmula é repetida. Ou que é um absurdo encher uma casa de gente improdutiva para passar meses exercendo suas improdutividades.


Aí... ai, ai, ai!... O programa começa e todo mundo esquece as críticas. O País mergulha num experimento social seríssimo. O que parecem fofocas de um bando de aspirantes a celebridades são, na verdade, matéria bruta para estudos do comportamento humano. Nos quatro cantos das redes sociais surgem especialistas em ética, moral, neurolinguística, psiquiatria e outras disciplinas de humanas.


Então chegam às terças-feiras. Ah, às terças-feiras. O tribunal nacional se reúne para expulsar o fulano que tratou mal a fulana que por sua vez xingou o beltrano que está ficando com sicrana. O paredão é uma decisão tomada pelo espectador com seriedade. Muito mais do que em votações menos importantes.  


Aí, então, muito melhor ir no popular e sugerir o óbvio. Uma forma de governo tipicamente brasileira: O BBBismo. Funciona assim: Em 22 a gente coloca todos os candidatos na mesma casa por 4 anos. Isso mesmo. Governo com transparência 24 horas por dia.


Toda semana, as prioridades do país serão decididas nas provas. Ganhou a prova do líder, governa o país por uma semana. E o melhor, como não sabem o que está acontecendo do lado de fora da casa, não atrapalham a gente.


Poderemos, enfim, construir o país que sempre sonhamos.


Sem políticos pra estragar tudo.


* Escritor e cronista.

Isto É n. 2665, 17 fev. 2021, p. 66. Adaptado.

Considerando-se que a gramática é o conjunto de regras que indicam o uso mais correto da língua, avalie o que se afirma a seguir sobre o artigo de autoria de Mentor Neto.
I - A coerência de ideias e a correção gramatical do texto se mantêm ao se empregar o sinal indicativo de crase no “a” em “Como sempre acontece, antes da temporada começar, o programa é alvo de intensas críticas à Rede”. II – As palavras “Aí” e “ai” na frase “Aí... ai, ai, ai!... O programa começa e todo mundo esquece as críticas.”, além de apresentarem uma relação semântica diversa, contêm, respectivamente, um ditongo e um hiato. III – O vocábulo em destaque na frase: “...não aguentam mais...”, por ser constituído de mais de três sílabas, classifica-se como polissílabo. IV – O termo grifado em “...coloca todos os candidatos na mesma casa por 4 anos...” não recebe acento circunflexo para se diferenciar do verbo “pôr”.
Está correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Q1823036 Português
Leia o fragmento abaixo:
Fuga A vida na fazenda se tornara difícil. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco, os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo (Graciliano Ramos, Vidas Secas) 
1. As palavras apresentadas em negrito no texto, pela ordem em que aparecem, significam: ave parecida com o pombo/acabavam/enfraquecido. 2. O vocábulo família e acentuado porque e paroxítona terminada em ditongo crescente. 3. A oração “A vida na fazenda se tornara difícil”, apresenta-se na voz ativa. 4. “No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido, e oração subordinada.
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
Alternativas
Q1818201 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O mundo 'pós-likes' pode colocar o fact-checking em xeque
(Cristina Tardáguila – Revista Época – 16/09/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação)
Assinale a alternativa na qual NÃO haja a ocorrência de um hiato.
Alternativas
Q1817181 Português
E se a 2ª Guerra Mundial não tivesse acontecido?
Sem a fundação da ONU e a invenção da bomba atômica para
evitar a eclosão de um conflito entre potências, o mundo seria um lugar mais violento

Por Fábio Marton

    Para que a 2ª Guerra não tivesse acontecido, bastaria uma traição. E nem seria a primeira: embora França e Reino Unido fossem aliados da Tchecoslováquia no papel, não reagiram quando Hitler começou a ocupação do país, em 1938. O estopim do conflito veio só em setembro de 1939, quando as duas potências fizeram valer sua aliança com a Polônia e declararam guerra à Alemanha – mas não à União Soviética, que fechou com o Führer para invadir seu quinhão de território polonês pelo outro lado. 
    Hitler não tinha muito interesse em avançar rumo ao Oeste: considerava os britânicos colegas arianos, possíveis aliados. E não faltavam fãs de Hitler entre os anglo-saxões: o parlamentar Edward Mosley, na Inglaterra, criou a União Nacional dos Fascistas, e o herói nacional Charles Lindenberg, nos EUA, usou sua fama como primeiro aviador a cruzar o Atlântico para defender pautas de extrema direita. 
    Ficaríamos, então, com uma guerra entre alemães e soviéticos em 1941, quando Hitler rasgou o acordo Molotov-Ribbentrop, de 1939, que permitiu a divisão da Polônia. Quem venceria? Na vida real, a URSS aniquilou a Alemanha pelo front leste e foi a principal responsável pela vitória aliada.
    A questão é que os soviéticos não teriam conseguido sozinhos. Eles tiveram acesso a material bélico americano e britânico, e os nazistas perderam força quando foram obrigados a lutar em frentes múltiplas após a invasão da Itália, em 1943, e o Dia D, em 1944. Além disso, os japoneses deixaram os alemães em desvantagem sem querer quando dedicaram todas as suas atenções ao conflito contra os EUA no Pacífico em vez de invadir a URSS pela Sibéria.
    O ataque a Pearl Harbor é considerado pela maioria dos historiadores um erro estratégico crasso – ao contrário do que os líderes japoneses cogitaram, os EUA não pretendiam atacar o Japão. A opinião pública americana se opunha à guerra, e se oporia ainda mais caso França e Reino Unido tivessem permanecido neutros. 
    Outro erro estratégico foi a Alemanha apoiar o Japão contra os EUA. Ela não era obrigada a fazê-lo, porque sua aliança com o Japão era defensiva – se os japoneses começassem a briga, era problema deles. Assim, a guerra no Pacífico poderia ter se limitado a Japão vs. China e URSS. 
    Vamos supor, então, que esse conflito terminasse com a Alemanha dominando o Leste Europeu, e o Japão no comando de um amplo império na costa leste da Ásia (mas sem tomar colônias britânicas, francesas, americanas e holandesas, como fez na vida real). A URSS sobreviveria – pequena e abalada, mas de pé.
    [...]

Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/e-se-a-2a-guerra-mundial-nao-tivesse-acontecido-2/ 

Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo com ditongo.
Alternativas
Q1816998 Português
    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)
Sobre algumas palavras localizadas no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) “história” (1º§) contém um hiato. ( ) “teria” (3º§) apresenta um hiato. ( ) “viagem” (5º§) é composta por um ditongo.
A sequência está correta em
Alternativas
Q1816813 Português
Analise as afirmações a seguir, relativamente à fonética e fonologia, de acordo com Bechara:
I. Dígrafo é o emprego de duas letras para a representação gráfica de um só fonema. Há dígrafos que representam consoantes e dígrafos que representam vogais nasais. II. Chama-se encontro consonantal o seguimento imediato de duas ou mais consoantes de um mesmo vocábulo. Há encontros consonânticos pertencentes a mesma sílaba, ou a sílabas diferentes. III. Ditongo é o encontro de uma vogal e de uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba. Sendo a vogal a base da sílaba ou o elemento silábico, é ela o som vocálico que, no ditongo, se ouve mais distintamente.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1816336 Português
O que dizem as últimas pesquisas sobre como educar os
filhos na era digital
   Três horas diárias nas redes sociais são associadas a uma incidência mais alta de problemas de saúde mental entre os adolescentes americanos de 12 a 15 anos. Não existe relação nenhuma entre o uso intensivo da tecnologia e doenças como ansiedade e depressão. O primeiro estudo foi publicado recentemente na revista científica JAMA Psychiatry e o segundo, dias depois, na revista Clinical Psychological Science.
   Confuso? Bem-vindo à realidade dos pais e mães do século XXI. A tecnologia digital vem se insinuando em nossa vida há pelo menos três décadas, mas nada pode se comparar à transformação ocorrida nos últimos dez anos, com o boom dos smartphones. Não existem certezas sobre o que é uso saudável da tecnologia, e a realidade é que todos os pais são cobaias de um grande experimento da humanidade: criar a primeira geração global que cresce imersa no mundo digital. Poucos temas geram tanta ansiedade como o potencial impacto negativo das telas no desenvolvimento das crianças. E o que tira o sono dos pais não para por aí, é claro: da alimentação saudável ao bullying, da relação com o dinheiro à segurança, a lista das preocupações é longa — alguns dirão que é interminável.
   Os bebês de hoje crescem sob a mira das câmeras de celulares. A familiaridade com bits será essencial na educação e na vida profissional dos filhos. Mas qual é a hora certa para o primeiro contato? Segundo as mais recentes diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), nunca antes do primeiro ano de vida. E, para as crianças de 2 a 4 anos, o tempo de tela — seja na frente da TV, do computador, do tablet ou do celular — deve ser de uma hora por dia, no máximo.
   “Não está claro se o uso intensivo das mídias digitais causa depressão ou problemas de saúde mental. Vários estudos sugerem que pode ser o caso, mas são necessários mais estudos para que tenhamos certeza. Porém isso não quer dizer que devemos ficar de braços cruzados”, escreveu num artigo recente Jean Twenge, professora de psicologia na Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, e autora de um livro sobre as crianças hiperconectadas. “Se tivéssemos esperado provas experimentais absolutas de que o cigarro provoca câncer de pulmão, poderíamos ainda estar aguardando para fazer alguma coisa.”
   Uma parte da explicação é muito simples: quanto mais tempo as crianças passam sentadas olhando para uma tela, menos tempo estão brincando e se mexendo. Segundo a OMS, hábitos saudáveis de atividade física são estabelecidos desde muito cedo. “A primeira infância é um período de desenvolvimento rápido e uma época em que o estilo de vida da família pode ser adaptado para estimular a saúde”, segundo a OMS. Outra parte tem a ver com o desenvolvimento humano, especialmente nos primeiros anos de vida. “Temos de lembrar que as crianças aprendem brincando”, disse Peg Oliveira, diretora do Gesell Institute of Child Development, um dos centros de estudos sobre desenvolvimento infantil mais respeitados dos Estados Unidos. “Para uma criança na pré-escola, é muito mais importante brincar fora de casa do que ficar dentro de casa lendo.”
   E os limites também se aplicam aos pais, especialmente aqueles cujos bebês ainda são pequenos. Nunca antes na história os pais dedicaram tanto tempo aos filhos. Mas nunca antes na história eles tiveram tantas distrações durante essa interação. De acordo com um levantamento do think tank Pew Research Center, quase 30% dos adultos americanos dizem estar on-line “quase o tempo inteiro”. “Os bebês respondem ao que chamamos de interações ‘saque e devolução’”, afirmou Oliveira. Gestos, olhares, sorrisos e abraços ajudam a formar as conexões neurais que sustentarão sua comunicação verbal e suas habilidades sociais. [...]
   Os especialistas recomendam paciência e perseverança e enfatizam a importância dos exemplos dos pais. Como disse Naumburg: “Não adianta esperar que os filhos larguem o celular se os pais estão vidrados na tela, assim como não é razoável esperar que eles comam bem se a família não tem hábitos saudáveis”.

(JUNIOR, Sérgio Teixeira. O que dizem as últimas pesquisas sobre como educar os filhos na era digital. Texto adaptado. Disponível em: https://epoca.globo.com/sociedade/o-que-dizem-as-ultimas-pesquisassobre-como-educar-os-filhos-na-era-digital-24024838. Acesso em: 28/11/2019.)
Sobre as palavras destacadas em “Três horas diárias nas redes sociais são associadas a uma incidência mais alta de problemas de saúde mental entre os adolescentes americanos de 12 a 15 anos” (1º§), é correto afirmar que:
Alternativas
Q1814727 Português

Quem foi Alexander von Humboldt, o mais famoso desconhecido da ciência?


Por Bruno Vaiano


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Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/quem-foi-alexander-von-humboldt-o-mais-famoso-desconhecido-da-ciencia/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir, a respeito da palavra “herdeiro”, retirada do texto, e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Trata-se de um adjetivo biforme.

( ) A palavra é constituída de 8 letras.

( ) Apresenta 7 fonemas.

( ) Foneticamente, a palavra apresenta um ditongo crescente.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Respostas
241: D
242: B
243: D
244: A
245: A
246: C
247: E
248: E
249: E
250: B
251: B
252: B
253: B
254: E
255: E
256: D
257: B
258: E
259: A
260: A