Questões de Concurso
Sobre encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato em português
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INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.
(TEXTO)
INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.
(Texto)
Assinale a alternativa que representa corretamente uma palavra retirada do Texto acentuada pela seguinte regra:
“Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.”
Considere o seguinte texto para responder à próxima questão.
Ou isto ou aquilo: (Cecília Meireles).
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
O que é Agricultura Sintrópica?
Dayana Andrade
Não existe uma resposta rápida. Temos que ser francos e, logo de cara, avisar que aqui você não vai encontrar uma receita pronta para copiar e colar. A agricultura sintrópica (também descrita como agrofloresta sucessional) não é um pacote tecnológico que pode ser comprado, nem um plano definitivo de design ajustável para todos os gostos. Ela é, antes de tudo, uma mudança no olhar. É uma nova proposta de leitura dos ecossistemas que abre caminho para que o agricultor aprenda a buscar suas respostas usando outro raciocínio, bem diferente do que estamos acostumados.
A Agricultura Sintrópica é constituída por um conjunto teórico e prático de um modelo de agricultura desenvolvido por Ernst Götsch, no qual os processos naturais são traduzidos para as práticas agrícolas tanto em sua forma, quanto em sua função e dinâmica. Assim podemos falar em regeneração pelo uso, uma vez que o estabelecimento de áreas agrícolas altamente produtivas, e que tendem à independência de insumos e irrigação, tem como consequência a oferta de serviços ecossistêmicos, com especial destaque para a formação de solo, a regulação do microclima e o favorecimento do ciclo da água. Ou seja, o plantio agrícola é concomitante à regeneração de ecossistemas.
Ao invés de receitas, há um conjunto de conceitos e técnicas que viabilizam o acesso a suas características fundamentais. O criador da Agricultura Sintrópica, Ernst Götsch, baseia sua cosmovisão transdisciplinar em muita ciência e a prática diária de mais de cinco décadas. A lógica que orienta sua tomada de decisão percorre um trajeto que nasce na ética de Kant e atravessa a física, a filosofia grega e a matemática. Ele também se apoia na biologia, química, ecologia e botânica, e se abastece da cena tecnológica do momento, adaptando técnicas e ferramentas de outras áreas. Portanto, a agricultura de Ernst Götsch se vale de um encadeamento coerente e sistemático de dados, livre de contradições internas, que não somente percorre uma narrativa lógica como também inclui uma expressão concreta no fim do caminho. Do planejamento à execução do plantio, há método, e há resultado prático. Mais que uma boa ideia, a Agricultura Sintrópica comprovadamente funciona, e pode responder aos maiores desafios sociais e ambientais do nosso tempo.
Disponível em: https://agendagotsch.com/pt/what-is-syntropic-farming/
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
(Disponível em https://www.contioutra.com/a-dor-de-se-sentir-invisivel/ – Texto adaptado especialmente
para esta prova.)
INDIFERENÇA. (Guilherme de Almeida).
Hoje, voltas-me o rosto, se ao teu lado
Passo. E eu, baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto,
Pudéssemos varrer nosso passado.
Passo esquecido de te olhar, coitado!
Vais, coitada, esquecida de que existo.
Como se nunca me tivesses visto,
Como se eu sempre não te houvesse amado
Mas, se às vezes, sem querer nos entrevemos,
Se quando passo, teu olhar me alcança
Se meus olhos te alcançam quando vais
Ah! Só Deus sabe!Só nós dois sabemos.
Volta-nos sempre a pálida lembrança
Daqueles tempos que não voltam mais!
Leia o poema para responder à próxima questão.
(Fonte: https://algarve-saibamais.blogspot.com/2017/02/a-danca-das-horas-poema-de-guilherme-de.html).
A DANÇA DAS HORAS. (Guilherme de Almeida)
Frêmito de asas, vibração ligeira
de pés alvos e nus,
que dançam, tontos, como dança a poeira
numa réstia de luz…
São as horas, que descem por um fio
de cabelo do sol,
e vivem num contínuo corrupio,
mais obedientes do que o girassol.
Dançando, as doze bailarinas tecem
a vida; e, embora irmãs,
não se vêm, não se dão, não se parecem
as doze tecelãs!
E, de mãos dadas, confundidas quase,
no invisível sabá,
elas são silenciosas como a gaze,
ou farfalhante como o tafetá.
Frágeis: têm a estrutura inconsistente
de teia imaterial,
que uma aranha teceu pacientemente
nos teares de um rosal.
E, entre tules volantes, noite e dia,
o alado torvelim
vertiginosamente rodopia,
numa elasticidade de Arlequim!
Vêm coroadas de rosas, num remoinho
cambiante de ouro em pó:
cada rosa, que esconde o seu espinho,
dura um minuto só.
Sessenta rosas, vivas como brasas,
traz cada uma; e, ao bater
da talagarça diáfana das asas,
põem-se as coroas a resplandecer…
À proporção que gira à minha frente
o bailado fugaz,
cada grinalda, vagarosamente,
aos poucos, se desfaz.
E quando as doze dançarinas, feitas
de plumas, vão recuar,
levam as frontes, claras e perfeitas,
circundadas de espinhos, a sangrar…
Assim, depois que a estranha sarabanda
na sombra se dilui,
penso, vendo o outro bando que ciranda
em torno do que fui,
que há uma alma em cada gesto e em cada passo
das horas que se vão:
pois fica a sombra de seu véu no espaço,
fica o silêncio de seus pés no chão!
I - Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão.
II - Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Com relação as palavras em destaque, assinale a alternativa correta:
(Fonte: texto adaptado de https://escolaweb.com.br/artigos/conheca-as-principaiscausas-da-evasao-escolar/, acesso em fevereiro de 2020.)
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( ) Há dígrafo consonantal tanto em “profissionais” como em “pesquisadores”. ( ) Há ditongo nasal tanto em “visual” como em “ciência”. ( ) Há hiato tanto em “gaúcho” como em “reação”. ( ) Há um dígrafo consonantal e um dígrafo nasal em “equipamento”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: