Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
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Cantada do Adeus
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/cantada-do-adeuscluh77x6v004501bg1s0xmao1.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
A saúde pública como dever da sociedade
Por Eduardo Luiz da Silva e Rose Meusburguer
(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/artigos/saude-publica-tambem-e-um-dever-da-sociedade e
www.elaborandoprojetos.com.br/remuneracao-do-conselheiro-de-cultura-2/ – texto adaptado especialmente
para esta prova).
No 2º quadro da tirinha acima um dos personagens fala “Meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto inefável de paixão”.
Nessa fala temos um exemplo de:
Leia os Textos 2, 3 e 4 para responder à questão.
Texto 2
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
BÍBLIA SAGRADA. 1ª Coríntios: 13.
Texto 3
Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
Trecho do soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões.
Texto 4
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder
Trecho da música “Monte Castelo”, de Legião Urbana.
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Chega de saudade
Tom Jobim
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza, é só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 03
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/394698354833272096/. Acesso em: 3 mar. 2024.
Analise as afirmativas a seguir tendo em vista os recursos de expressão usados na composição do texto.
I. A ambiguidade presente na palavra “vergonha” é um dos recursos de expressão usado na construção do texto.
II. A expressão “de vergonha” foi usada para expressar uma circunstância de causa.
III. A expressão “matar o sujeito de vergonha” constitui um recurso expressivo denominado hipérbole.
IV. A expressão “sem matar” foi usada para expressar uma circunstância de modo.
V. A expressão “de vergonha” foi usada para caracterizar o substantivo “sujeito”.
Estão CORRETAS as afirmativas
1- “A vida é uma nuvem que voa.”
2- “Com aqueles olhos frios, disse que ela estava demitida.”
Leia o poema “Eu, Etiqueta”, de Carlos Drummond de Andrade:
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei,
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda,
ainda que a moda seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou — vê lá — anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
(https://www.escritas.org/pt/t/54265/eu-etiqueta)
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Creches na Finlândia construíram um ‘piso de floresta’ que mudaram o sistema imunológico das crianças
Leia o Texto 3 para responder à questão.
Texto 3
Disponível em: <https://www.bonito.ms.gov.br/wpcontent/uploads/media/images/1635/1635//54b686bd085363230984190668
657d965b4ea9dc682bf.jpg>. Acesso em: 26 fev. 2024.