Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
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Por Andréa de Nicola
Por Andréa de Nicola
Enumere a coluna 2 de acordo com a coluna 1.
Coluna 1 Frases
1. Gosto dos seus livros, mas acho difícil ler Érico Veríssimo.
2. Para a receita do molho, picou vários dentes de alho.
3. Gustavo é um pavão de tão exibido.
4. O rio Purus, na Amazônia, é sinuoso feito uma cobra.
Coluna 2 Figuras de Linguagem
( ) metáfora
( ) comparação
( ) metonímia
( ) catacrese
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
LEIA O TEXTO E RESPONDA A QUESTÃO SEGUINTE.
Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”…
Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilharse diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.
A figura de linguagem predominante no trecho acima é a:
“O cipreste inclina-se em fina reverência/e as margaridas estremecem, sobressaltadas.” (Cecília Meireles)
Assinale a alternativa que apresenta a figura de linguagem utilizada.
I. A ambiguidade presente na palavra “vergonha” é um dos recursos de expressão usado na construção do texto.
II. A expressão “de vergonha” foi usada para expressar uma circunstância de causa.
III. A expressão “matar o sujeito de vergonha” constitui um recurso expressivo denominado hipérbole.
IV. A expressão “sem matar” foi usada para expressar uma circunstância de modo.
V. A expressão “de vergonha” foi usada para caracterizar o substantivo “sujeito”.
Estão CORRETAS as afirmativas
Discorrendo-se figuras de linguagem, relacione a Coluna I com a Coluna II e marque a alternativa correta.
Coluna I.
A- Aliteração.
B- Onomatopeia.
C- Silepse.
D- Gradação.
Coluna II.
1- É uma sequência de ideias dispostas em sentido ascendente ou descendente.
2- Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro significativo.
3- Ocorre quando efetuamos a concordância não com os termos expressos, mas com a ideia a eles associada em nossa mente.
4- Ocorre quando se tentam reproduzir na forma de palavras os sons da realidade.
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar Sem pedir licença, muda a nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Disponível em: https://www.culturagenial.com/poema-versos-intimos-de-augusto-dos-anjos/. Acesso em: 26 abr. 2024.
Texto 1
I “O gatinho, usando de mil astúcias, armava um salto sobre o papagaio,...” (linhas 7-8)
II “Na praça sonolenta do sábado de sol fui visitar a grande igreja de Nossa Senhora do Amparo,...” (linhas 24-26) III “O alto-falante é a grande praga do interior...” (linha 33)
As expressões sublinhadas nos enunciados I, II e III, exemplificam, respectivamente, as seguintes figuras: