Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
Foram encontradas 3.387 questões
( ) Leio Chiavenato desde a época da faculdade. ( ) Ana disse à colega que G chefe havia chegado. ( ) A chefe ainda não foi embora, pois a bolsa dela ainda está no braço da cadeira. ( ) Os pesquisadores encontrarão outra alternativa para solucionar este problema. ( ) O financiamento da pesquisa não trará prejuízos ao erário público.
Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho
Estudo feito com 7155 pessoas revela: para quem tem um emprego ruim, a rua traz mais felicidade do que o escritório.
Fernando Badô e Bruno Cagattoni
Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.
Ao longo de 7 anos, os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em 4 aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.
As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes - marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?
Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo 6 pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas 1 ponto.
Ou seja: ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior. "O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental", diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa.
[Super Interessante, n. 294, p. 22, agosto de 2011.]
Texto 2
ROLLEMBERG, Marcello. Arqueologia machadiana do Rio de Janeiro. Revista Cult. São Paulo: Editora Bregantini, ago. 2000, p. 21-
23.
Cristais
Mais claro e fino do que as finas pratas
O som da tua voz deliciava...
Na dolência velada das sonatas
Como um perfume a tudo perfumava.
Era um som feito luz, eram volatas
Em lânguida espiral que iluminava,
Brancas sonoridades de cascatas...
Tanta harmonia melancolizava.
Filtros sutis de melodias, de ondas
De cantos volutuosos como rondas
De silfos leves, sensuais, lascivos...
Como que anseios invisíveis, mudos,
Da brancura das sedas e veludos,
Das virgindades, dos pudores vivos.
(CRUZ E SOUSA. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 86)
Dolência – mágoa, dor, sofrimento
Lascivo – sensual
Silfo – na mitologia céltica, é o “gênio do ar”
Sonata – peça musical
Volata – série de sons executados com rapidez
Leia novamente os versos:
I. “Mais claro e fino do que as finas pratas O som da tua voz deliciava...”
II. “Era um som feito luz, eram volatas...”
As figuras de linguagem presentes nos versos são, respectivamente:
Disponível em: <https://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/>. Acesso em: 23 out. 2017.
Na tira, além de uma metáfora, observa-se a figura de linguagem
Os ombros suportam o mundo
Carlos Drummond de Andrade
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
[...]
Disponível em: <http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp>. Ac
esso em: 16 out. 2017.
Dadas as afirmativas sobre o poema e seu título,
I. No título do poema, há uma hipérbole que consiste no exagero proposital de fatos, atribuindo-lhes proporções fora do normal.
II. No título do poema, está presente a figura de linguagem metonímia na palavra “ombros”, os quais substituem “pessoas”, baseando-se numa relação de parte (ombros) pelo todo (pessoas).
III. Na primeira estrofe, a palavra tempo é empregada três vezes, constituindo uma figura de linguagem: repetição ou reduplicação.
verifica-se que está(ão) correta(s)
I. O adjetivo se refere sempre a um substantivo, mesmo que subentendido. II. A metonímia é a substituição de um termo por outro devido a uma semelhança ou relação real entre os dois.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A didática é a sistematização e racionalização do ensino, constituída de métodos e técnicas de ensino de que se vale o professor para efetivar a sua intervenção no comportamento do estudante. II. A comparação é a figura de linguagem que realiza a combinação de sentidos (tato, audição, paladar, visão, olfato) na mesma expressão.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A figura de linguagem denominada eufemismo é a substituição de um termo por outro devido a uma semelhança subentendida entre os dois, por meio de uma comparação implícita. II. A não-racionalidade, o subjetivismo, o individualismo e a imaginação são características do Simbolismo no Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A prosopopeia é a personificação, animação ou humanização de um objeto inanimado ou imaginário. II. O numeral refere-se a um substantivo ou o substitui.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A comparação é uma figura de linguagem que faz a ligação do significado de dois ou mais elementos com uso de termos comparativos: “como”, “assim como”, “tal que” , “que nem”, etc. II. Não são características linguísticas mais recentes do português brasileiro o uso quase exclusivo da ordem sujeito-verbo, como em “ele era viciado em anfetaminas” ao invés de “era ele viciado em anfetaminas”.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A catacrese refere-se às metáforas que já se tornaram habituais, como "pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca". II. Pronomes são palavras que expressam qualidades ou características dos seres.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A hipérbole é o exagero explícito de uma ideia. II. O verbo é a palavra que exprime quantidade, número (cardinal), ordem numérica (ordinal), múltiplo (multiplicativo) ou fração (fracionário).
Marque a alternativa CORRETA:
I. Ocorre sinestesia no seguinte trecho de Carlos Drummond de Andrade: "Vem da sala de linotipos a doce música mecânica". II. O eufemismo é o emprego de uma palavra para amenizar algo penoso, desagradável etc.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Ocorre prosopopeia no seguinte trecho de Carlos Drummond de Andrade: As casas espiam os homens / Que correm atrás das mulheres. II. A musicalidade, o misticismo e o uso de figuras de linguagem, como sinestesia e aliteração, são características do Simbolismo no Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O vocábulo “permitem” é uma forma verbal rizotônica. II. Mapas, pergaminhos, jornais, cartas, diários, objetos, pinturas, utensílios, ferramentas, armas, esculturas, ossos humanos e de animais, e fontes advindas de lendas e contos antigos trazidos pela tradição oral são vocábulos e sintagmas incluídos no grupo semântico da expressão “fontes históricas”, no contexto. Enquanto esta é mais geral, aqueles apresentam sentido mais específico. III. No texto, o autor utiliza diversas figuras de linguagem para apresentar os riscos ambientais do descarte de embalagens plásticas na natureza.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia o fragmento seguinte do poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade, e avalie as afirmativas apresentadas sobre ele.
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
In: GOLDSTEIN, Norma Seltzer. Versos, sons, ritmos. São
Paulo: Ática, 2007, p. 10. [Fragmento].
I. A palavra “se” repete-se sempre na mesma posição caracterizando a figura de linguagem denominada “anáfora”.
II. A palavra “se” é valorizada pelo eco que faz no interior de outras palavras.
III. O jogo sonoro apoia-se na alternância de sílabas fortes e fracas.
IV. A força de contraste presente nos dois versos finais apoia-se na alternância entre as sílabas fortes e fracas do poema.
Estão corretas as afirmativas: