Questões de Concurso Sobre figuras de linguagem em português

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Q1390921 Português
No âmbito da linguagem, a metáfora consiste em nomear um conceito de um dado domínio de conhecimento pelo emprego de uma palavra usual em outro domínio. Desse modo, assinale a opção que não apresenta expressão de uso metafórico:
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Q1390659 Português
Consiste em empregar um termo no lugar do outro, de forma lógica, mantendo a relação de proximidade entre elementos equiparados, como por exemplo, na sentença: meu filho adora danone. Nessa sentença a palavra danone substitui o termo iogurte. Assinale a alternativa que corresponda a figura de linguagem em questão.
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Q1390652 Português
Para que ninguém a quisesse


    Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
    Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. 
    Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
    Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
    Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


Marina Colasanti http://www.contioutra.com/para-que-ninguem-aquisesse-marina-colasanti/
No trecho “ Esquiva como um gato” existe um recurso chamado figura de linguagem, assinale a alternativa que corresponde a esse recurso:
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Q1390589 Português
Verdume Wilmar S. de Andrade
vindos da vertigem dos vendavais os vaga-lumes vadiam no vaivém de veros vândalos viris vestidos de verde vertem veneno nas ventas varam, de viés, o véu do ventre e (madalenas)
as vacas voejam voláteis vagam a vertente dos ventos e varrem a volúpia dos viventes os vaqueiros
os vadios e viciados em vodca e (ceres entre cereais) é venal o vodu da vida e venial vênus virar vésper
ANDRADE, Wilmar Silva de. Onze mil virgens. Rio de Janeiro: 7Letras, 2014. p. 62.
Esse poema explora a figura de linguagem denominada aliteração porque
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Q1389367 Português

Texto I 

Sua carreira em tempos de guerra 



(Texto adaptado de BERNHOEFT, R. Revista Você S/A – Edição 58 – abril/03) 




Texto II 


A doença da pressa 


(Texto adaptado de NOVAES, L. In: Com ciência. Revista Eletrônica de Jornalismo

Científico – SBPC http://www.comciencia.br/comciencia)

O caráter dialógico instaurado no texto I é alcançado pelo uso dos seguintes recursos linguísticos:
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Q1389043 Português
Assinale a alternativa em que o enunciado apresenta figura de linguagem semelhante à do primeiro quadrinho: “João e Maria são o governo”.
Imagem associada para resolução da questão GALHARDO, Caco. Os pescoçudos.
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Q1388116 Português

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <https://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/> . Acesso em: 23 out. 2017.



Na tira, além de uma metáfora, observa-se a figura de linguagem

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Q1387075 Português
Preencha a lacuna com a figura de linguagem que expressa corretamente a explicação da frase.
“A ___________ apresenta certo exagero verbal.”
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Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Desenvolvedor Web |
Q1386770 Português

(In: WATTERSON, B. Os dias estão todos ocupados: as aventuras de Cavin e Haroldo. São Paulo: Conrad, 2011.)

Na fala da mãe de Calvin, no último quadro, ante toda a situação vivenciada por Calvin, bem como da relação entre as personagens, percebe-se a constituição de uma
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Q1384208 Português
Assinale a alternativa em que o enunciado apresenta figura de linguagem semelhante à do primeiro quadrinho: “João e Maria são o governo”.
Imagem associada para resolução da questão
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Q1382814 Português

A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Assinale a alternativa em que não há o emprego de anáforas no texto.
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Q1381932 Português
Leia as manchetes de artigos de jornal.
I. Os Dez Mandamentos no cinema valem mais do que ”mil missas”. II. Festival de Berlim tem três filmes brasileiros que fogem do estereótipo. III. Documentário resgata história de compositoras esquecidas; veja trailer.
Sobre as manchetes acima, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Na manchete I, encontra-se a figura de linguagem hipérbole. ( ) Nas três manchetes encontram-se a figura de linguagem anacoluto. ( ) Na manchete II, encontram-se as figuras de linguagem metáfora e metonímia.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
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Q1381925 Português

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u855.shtml>. . Acesso em: 10 mar. 2016. (Adaptado) 

“A arte do pensar é a ponte para o desconhecido” (linha 43).
A palavra ponte constitui um exemplo de:
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Q1381924 Português

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u855.shtml>. . Acesso em: 10 mar. 2016. (Adaptado) 

O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas (linhas 5-6).
No trecho em destaque, o autor utilizou como estratégia para a construção de seu enunciado a figura de linguagem
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Q1381380 Português

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Assinale a alternativa que classifica corretamente, e respectivamente, as figuras de linguagem presentes, nas seguintes estruturas abaixo: I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas. I. 02-A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”. II. 03-O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis
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Q1381377 Português

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Que relevante figura de linguagem há, no seguinte trecho: “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.” ?
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Q1381338 Português
Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
Nos versos “Eu preparo uma canção / que faça acordar os homens / e adormecer as crianças.”, as palavras “acordar e adormecer” são a chave de uma figura de linguagem. Indique-a entre as alternativas abaixo:
Alternativas
Q1380351 Português
Na sentença a seguir: “O país não quer celebrar heróis anônimos mortos em incêndios.” apresenta-se a seguinte figura de linguagem:
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Q1379661 Português

Leia a descrição do mundo submarino no poema da autora portuguesa Sophiande Mello Breyner Andresen para responder à questão.


Fundo do mar


No fundo do mar há brancos pavores,

Onde as plantas são animais

E os animais são flores.


Mundo silencioso que não atinge

A agitação das ondas.

Abrem-se rindo conchas redondas,

Baloiça o cavalo-marinho.

Um polvo avança

No desalinho

Dos seus mil braços,

Uma flor dança,

Sem ruído vibram os espaços.


Sobre a areia o tempo poisa

Leve como um lenço.


Mas por mais bela que seja cada coisa

Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner. Obra Poética. Lisboa: Caminho. 1998, p. 50.

Analise as proposições sobre as figuras de linguagem empregadas no texto.


I - A primeira estrofe do poema apresenta um mundo fora dos padrões normais, pois propõe duas metáforas que estabelecem uma inversão entre a fauna e a flora marinha.

II - “Mundo silencioso que não atinge/A agitação das ondas” e “Mas por mais bela que seja cada coisa/Tem um monstro em si suspenso”, temos exemplos de antíteses.

III - A estranheza da paisagem também se manifesta pela descrição de características e comportamentos surpreendentes dos seres submarinos. Afigura de linguagem que enfatiza essa atmosfera incomum da cena descrita é a personificação.

IV- Em “Dos seus mil braços,” temos uma metonímia, pois expressa uma parte pelo todo.


Analise as proposições e marque a alternativa correta.

Alternativas
Q1379657 Português

Leia abaixo o texto de um anúncio publicitário de um supermercado.

“Muita gente pode achar que é só frescura, mas frescura tipo Extra só o Extra tem. Basta ver a frescura das frutas, legumes e verduras. Toda essa frescura o Extra chama de respeito à qualidade. Respeito ao cliente.”


Para mostrar que suas frutas, legumes e verduras são fresquinhos, o anunciante adotou como estratégia:

Alternativas
Respostas
1741: E
1742: C
1743: A
1744: A
1745: E
1746: B
1747: A
1748: B
1749: A
1750: B
1751: B
1752: A
1753: B
1754: D
1755: A
1756: E
1757: A
1758: E
1759: B
1760: E