Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
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A partir do fragmento acima responda a questão.
As expressões “fato real, multidão de
pessoas, habitat natural, há muitos anos atrás,
encarou de frente, saí pra fora, comparecer
pessoalmente” são classificadas numa figura de
linguagem denominada:
Mallarmé tinha o sonho de escrever um livro com uma palavra só. Achei-o louco. Depois compreendi. Para escrever um livro assim, de uma palavra só, seria preciso ter-se tornado sábio, infinitamente sábio. Tão sábio que soubesse qual é a última palavra, aquela que permanece solitária depois que todas as outras se calaram. Mas isso é coisa que só a Morte ensina. Mallarmé certamente era seu discípulo.
"De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um o de água que se dirige para o norte, e engrossado com os mananciais que recebe no seu curso de dez léguas, torna-se rio caudal. É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se espreguiçar na várzea e embeber no Paraíba, que rola majestosamente em vasto leito. Dir-seia que vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde, então, a beleza selvática; suas ondas resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o látego do senhor."
Acerca das descrições do rio Paquequer:
I - A linguagem utilizada é predominantemente conotativa; II- A linguagem utilizada é predominantemente denotativa; III - A figura de linguagem predominante é a personificação; IV - O narrador mostra a relação entre os rios Paraíba (como rei) e o Paquequer (como escravo).
Considerando as afirmações:
“Ao fim da audiência, o Juiz, por entender que a testemunha faltou com a verdade, incidindo no crime de falso testemunho, determinou que ela fosse conduzida à Delegacia de Polícia para lavratura do Termo Circunstanciado.”
Que figura de linguagem representa a expressão sublinhada?
O obscurantismo do século 21
Movimentos antivacinas, negação das mudanças no clima, terraplanistas. Tais retrocessos vêm da confusão entre o que é opinião e o que é fato.
Por Salvador Nogueira
O obscurantismo do século 21 é um fenômeno global. Para alguns arautos da irracionalidade, aliás, a palavra “global” nem faz sentido. É o caso dos terraplanistas, que seguem colecionando adeptos. Em outubro de 2018, um grupo de “pesquisadores” terraplanistas foi recebido por deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, onde ganharam uma homenagem por seus “estudos” sobre a forma do nosso planeta.
O terraplanismo é folclórico. Rende risadas. Mas o fato de sandices como essa ganharem popularidade não tem a menor graça. Por duas razões. Primeiro porque trata-se de um sintoma de que parte significativa da população viva hoje desconhece fatos objetivos sobre o mundo – como a Lei da Gravitação, que os terraplanistas dizem ser uma farsa. Segundo, porque estamos descobrindo que quase ninguém sabe distinguir fatos de opiniões – você simplesmente não pode ter uma “opinião” sobre o formato da Terra ou sobre a existência da gravidade. Isso pertence ao reino dos fatos. O pior, de qualquer forma, é que isso definitivamente não se aplica só a conceitos como o formato da Terra.
Uma pesquisa do Pew Research Center, feita em 2018, entrevistou 5.035 americanos adultos selecionados aleatoriamente pela internet. Tudo que eles tinham de fazer era ler dez frases simples e apontar se eram afirmações factuais ou opiniões.
Apenas 26% foram capazes de apontar corretamente as cinco factuais e só 35% conseguiram identificar corretamente as cinco que eram opinativas.
Resumindo a ópera, três em cada quatro americanos não sabem separar fato de opinião. Poucos acreditariam que no Brasil a situação seja muito melhor. E isso explica muita coisa. Ou você nunca ouviu alguém dizer por aí, pelas redes sociais, quando encurralado pelos fatos, que “essa é a minha opinião”, como forma de encerrar um debate?
A partir do momento em que as pessoas se sentem à vontade para desconectar suas opiniões dos fatos objetivos, temos um problema grave. A Terra plana é entretenimento, mas e o movimento antivacinas? A Europa viu um aumento de 400% no número de casos de sarampo em um ano – de 5.273 em 2016 para 21.315 em 2017.
E mesmo quando defensores do movimento antivacinas são confrontados com esses números, e com a explicação clara de como vacinas funcionam e de como simplesmente não há evidência de que elas possam causar os males que se atribuem a elas, ainda assim eles podem se esconder por trás de teorias conspiratórias sobre a “malévola indústria farmacêutica”. E, claro, quando não houver outro recurso, parte-se para um “mas essa é a minha opinião”. Eita.
Ao longo do progresso fantástico realizado pela humanidade durante o século 20, fomos nos esquecendo do que era a vida antes que a ciência entrasse para valer no nosso cotidiano. Sem vacinas e antibióticos, a mortalidade infantil era altíssima. Durante o século 19, ela era de 30%; a cada três crianças nascidas, uma morria antes de completar cinco anos. Na Alemanha chegava a 50%.
Então a ciência entrou em cena, com três contribuições essenciais: a percepção de que saneamento básico era essencial para evitar infecções, o desenvolvimento dos antibióticos e a criação das vacinas. O ser humano passou milhares de anos tentando proteger sua prole com rezas, chás e superstições de todo tipo, mas o que deu certo foi entender como as doenças funcionam e combatê-las com armas eficazes.
Ao longo do século 20, pela primeira vez na história, vimos um declínio acentuado na mortalidade infantil. Em 2015, ela era, em termos globais, de 4,3%. Ou seja, a cada cem crianças, apenas quatro morriam antes de completar 5 anos. E isso numa média tirada do mundo inteiro. No Brasil, no mesmo ano, era só de 1,7%. Na Suécia, dado de 2014, 0,3%.
Outro tema adorado pela turma do “mas essa é a minha opinião” é a mudança climática. Pouco importa que a Nasa e quem mais for apresente fartas evidências do aquecimento global. Pouco importa que os registros de temperaturas, feitos com termômetros (pouco afeitos a ideologias), apontem que a temperatura média do planeta já subiu 0,9°C entre 1880 e 2017. Pouco importa que 17 dos 18 anos mais quentes nos 138 anos de registros tenham acontecido depois de 2001, ou que 2016 tenha sido o ano mais quente de todos os registros. O sujeito espera a primeira brisa gelada soprar para dizer “cadê o aquecimento global?”. É dramático, e se trata de um problema que está ganhando proporções cada vez maiores. Não é mais o seu primo doido no WhatsApp. É o Ministro das Relações Exteriores que atribui às medições feitas pela Agência Espacial dos Estados Unidos o status de “complô ambientalista globalista esquerdista sei-lá-mais-o-que-ista”.
O SUS gasta US$ 17 bi por ano com homeopatia, aromaterapia, bioenergética, florais – práticas com zero evidência de eficácia
Da mesma forma, vemos o descalabro nas políticas de saúde. Basta lembrar a quantidade de dinheiro que o SUS (Sistema Único de Saúde) gasta em “práticas alternativas”, também conhecidas como “tratamentos sem qualquer evidência de eficácia”. É homeopatia, acupuntura, aromaterapia, bioenergética, cromoterapia, florais; tudo pago com dinheiro público. Em 2017, foram R$ 17,2 bilhões nisso.
É o tal negócio: o sujeito pode acreditar no que quiser. É direito dele. Mas ninguém pode aplicar crenças pessoais no âmbito da gestão pública. E estamos chegando num ponto em que agentes públicos se sentem à vontade para ditar políticas de acordo com premissas completamente desconectadas da realidade objetiva. Tudo não passaria de um escândalo embaraçoso, não fosse um detalhe: essas atitudes nunca tiveram tanto apoio popular.
Como é possível? Hoje, qualquer um de nós tem mais informação disponível nas mãos, com um celular e uma conexão 4G, do que tinha o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca nos anos 1960. É um disparate imaginar que, diante do tamanho poderio tecnológico de que dispomos, estejamos ficando, na média, cada vez mais desinformados e ignorantes. No entanto, é verdade.
E só vamos desarmar essa arapuca se encontrarmos uma base comum de fatos objetivos com os quais todo mundo possa concordar. Essa base só pode ser uma: a ciência. E não porque ela seja moralmente ou ideologicamente superior. Mas porque ela se aceita como falível. Porque está fundamentada na dúvida, não na certeza. E a certeza inabalável, imune aos fatos, é o caminho mais curto para o retrocesso
(Adaptado de: NOGUEIRA, Salvador. Superinteressante, 3 jan.
2019. Disponível em:< https://super.abril.com.br/opiniao/o-obscurantismo-do-seculo-21/>. Acesso em: 23 fev. 2019.)
Da urgência da práxis neuropsicopedagógica no futuro da educação
A aprendizagem humana, doravante somente aprendizagem, está intimamente relacionada a toda a experiência humana, cuja compreensibilidade é quase impossível sem a aprendizagem. Em se tratando do ensino sistemático, como o que ocorre nas agências de ensino sistematizado, como são as escolas, por exemplo, a questão de como se compreende a aprendizagem é sempre unilateral, adultocêntrica e monológica – todas características totalmente às avessas do que hoje se compreende o que seja e como se dá a aprendizagem, características que são produto do século XX.
Não há como qualquer professor, em qualquer grau de ensino, produzir sentido no que diz (falando e/ou escrevendo), no que gesticula, no que aparenta, sem compreender hoje que conhecimento não é transmissão. O é a informação – constructo em estado primário que poderá se tornar conhecimento, e isso é um discernimento fundamental para todo aquele que ensina sistemática ou assistematicamente. Além disso, que não constitui apenas uma leve nuança semântica entre termos, são necessárias ambiências (neurológicas, emocionais, sócio-históricas, discursivas) que mediem e possibilitem momentos para que o Outro então se aproprie à sua maneira, revele tal apropriação como a significou, optando por uma linguagem das linguagens disponíveis em nossa sociedade (constituída semioticamente por multilinguagens) e publicize (fale, escreva, desenhe, gesticule, pinte, expresse-se em Libras etc.) o que pensa, de tal sorte que o professor analise sobre como o Outro se apropriou, revelou e agora publiciza o que internalizou. Nesta sociedade que também é do Conhecimento, somos e valemos o que está dito sobre nós, por quem é/foi dito e quando o foi dito.
A questão é que os professores, agora focalizando somente a instituição Escola, não estão preparados para os que se revelam por outras linguagens e até mesmo pelo silêncio, porque esperam que todos os alunos compreendam da mesma forma, no mesmo momento, revelando sua compreensão da mesma maneira também. Um tipo de formação em série. Em plena segunda década de um século que avança na área dos estudos sobre o cérebro e que publica, porque isso é da ciência fazê-lo, é inadmissível ainda usar a memória dos alunos exclusivamente como depósito, já que outros suportes podem fazê-lo.
A inserção da Neuropsicopedagogia, acreditamos, pode dar conta disso, porque, ao constituir-se uma área de fronteira, pode contribuir com os avanços da Neurociência e das Ciências da Cognição em prol da Educação, com o objetivo de argumentar quão importantes são ao professor essas áreas, as quais dão ao cérebro, à inteligência, à memória e à compreensão humanos seus devidos lugares, no complexo sistema cognitivo humano.
Graças aos estudos de Neuroeducação, por exemplo, o professor está mais consciente de que como agem os alunos é resultante de como pensam, como organizam seus pensamentos, como reagem diante de intempéries, como aprendem. Estar nas redes sociais, ou estar desenhando algo, ou ainda estar passando bilhetinho para o colega ou para a mina de quem está a fim, na sala de aula, são sinais, são indícios para o professor de que algo não está funcionando bem durante uma aula. Da mesma forma, compreender que a linguagem diferenciada que usou numa aula e que “deu certo”, refletir sobre um suporte tecnológico que mediatizou o início de um seminário e que impulsionou a compreensão dos alunos, ou ainda, ressignificar uma atividade que há anos fazia de outra forma e fê-lo de outra e que deu resultado imediato são também índices de que é possível que eles aprendam de forma efetiva. Essas compreensões docentes decerto vieram não só de uma habilidade desenvolvida pelo professor mas também dos avanços das neurociências no campo da Educação.
Como área de estudo das neurociências, a Neuropsicopedagogia busca analisar os processos cognitivos das pessoas para compreender suas potencialidades, de forma a construir indicadores formais para prevenção e/ou para o tratamento clínico ou institucional dos envolvidos. Os saberes oriundos das neurociências de modo geral, entre eles os da Neuropsicopedagogia, são sistemática, particular e culturalmente saberes necessários a uma autonomia cognitiva, ao desenvolvimento de pessoas por pessoas. Os estudos da cognição do homem verticalizaram-se a tal ponto que hoje não se concebe mais que só pertençam a essa área tudo o que for ligado ao racional e ao mental. Muito mais vista como fenômeno essencialmente social, elaborado intersubjetivamente no plano discursivo (Marcuschi, 2007), a Cognição é um sistema criativo, pois inventa e reinventa suas aprendizagens. Se as interações humanas são moduladas pelas nossas mentes, é, em se tratando do tema Educação, de responsabilidade do professor criar situações de aprendência do Outro, uma vez que uma aula também é uma forma de interação; é uma cena interativa que necessita estar imbuída de significação. Uma maneira de fazê-lo é usar nas aulas metáforas, que muito mais do que figuras de linguagem, são mecanismos superiores de compreensão mental, porque aproximam a cognição do aluno ao seu constituinte cultural imediato, facilitando a sociointeração que precisa haver em uma sala de aula sempre. Logo, conhecer os alunos antes de entrar em sala ou assim que entrar é uma forma de mapear suas cognições, além de propositar assuntos para aulas vindouras, de forma que as metáforas contribuam com/para a aprendência do Outro. Por isso, para desenvolver as pessoas de forma que a linguagem docente atinja seu objetivo mister, o professor precisa se eivar desses e de outros conhecimentos oriundos da área da linguagem também, de forma a aprender a elaborar atividades que desenvolvam funções cerebrais de forma mais sistemática. Não que a vida das pessoas sem a escola não possa ser desenvolvida em funções que se acreditou que só a escola desenvolveria, posto que hoje sabemos que há muitas pessoas que não estuda(ra)m na escola ou pouco estudaram e ainda assim fazem as conexões necessárias por conta de sua curiosidade ou por sua necessidade de sobrevivência. O próprio cérebro se ocupa de criar plasticamente as condições. A escola só adianta, de forma sistemática, tais conexões.
O que professor precisa é dar oportunidade para o aluno se relacionar efetiva e afetivamente com a disciplina, com os assuntos tratados. Como? Partindo dos saberes do aluno, pois é isso o mais importante que o aluno precisa aprender e demonstrar aprendizagem. Ele precisa aprender o que ele já sabe, muito embora nem sempre saiba que sabe.
Não há modelos indiscutíveis que levam/levem o aluno à aprendizagem suprema! Há caminhos a percorrer, avaliando e reavaliando como está se dando o processo de aprendizagem do Outro. A aprendizagem precisa eivar-se do caráter ipsativo da avaliação; isto é, analisar como estava (antes da aula) e como ficou (depois da aula) uma informação, um conhecimento orientado pelo professor. É necessário também um trabalho quase personalizado. Mas como, se o século XIX nos deixou o caráter de salas de aulas em massa para dar conta logo de muitos? Se o professor for um profissional do desenvolvimento humano, isto é, responsável de fato por gerir, gerar e compartilhar conhecimento, saberá orientar-se, sim, diante de (des)aprendizagens discentes. E quando se diz trabalho personalizado não exatamente se quer dizer um para um. Podem ser dois para dois e assim em diante. Cada cérebro tem a sua própria maneira de internalizar, significar e ressignificar, como também tem seu próprio tempo e velocidade para isso; afinal, não existe ninguém que não aprenda.
É urgente desmistificar a ideia de que alguém não aprende porque não quer. De que a aprendizagem não ocorre para alguns. O que não ocorre é professor se preocupando com o aluno que não aprende, que não aprendeu. As possibilidades de construção do conhecimento são inúmeras, mas a escola brasileira, na subjetividade do professor brasileiro, acredita que o problema está sempre no aluno (Pedagogia da Culpa). Qual das possibilidades ou quais delas é a melhor para um aluno aprender? Só perguntando para ele, que depois de ter sido exposto a algumas dessas possibilidades, provavelmente saberá como é que ele aprende. O papel do neuropsicopedagogo é, com o aluno, encontrar uma e/ou outras possibilidades personais de aprendizagem, divulgar isso para os pais e/ou responsáveis bem como para o próprio aluno e ainda revelar para o professor, com quem está com dificuldades de aprendizagem, a maneira como esse aluno aprende, ou as maneiras como este apreende, entende e compreende. Ou ambos podem fazer isso.
O professor precisa adaptar seu processo de ensino ao de aprendizagem do aluno, principalmente quando a maioria dos alunos de uma turma não entendeu sua aula. Aliás, mesmo que somente um não tenha entendido. O processo de ensino deve sempre dialogar, interagir com o de aprendizagem e não o contrário, como por muito tempo foi/é visto. O cérebro humano sob condições de ensino e de aprendizagem precisa sentir-se seguro, ter claro do que se trata o assunto, de forma que as redes cognitivas, que são muitas e algumas ainda sequer mapeadas, possam ativarem-se.
(...).
LISBÔA, Wandré de. Da urgência da práxis
neuropsicopedagógica no futuro da educação – um olhar
multifacetado sobre a (des)aprendizagem: INEPE/RS, 2014.
INSTRUÇÃO: Leia o trecho abaixo de artigo de Lya Luft – Seremos todos trouxas? – publicado na revista Veja de 30 de março de 2016, para responder à questão.
Tenho escolhido muito cuidadosamente minhas palavras nas tantas dezenas, já centenas, de artigos aqui publicados, para não ser diretamente ofensiva e jamais incorrer em alguma injustiça que poderia ter sido prevenida, pois pobre de quem quiser ser juiz de outro. Mas aos poucos as palavras começam a fugir dos arreios que a prudência lhes tem imposto, e reclamam, e se agitam, e se queixam, exigindo que as deixe brotar naturalmente. Por isso tenho me perguntado, e a algumas pessoas mais chegadas, diante dos absurdos que acontecem: somos mesmo um país de trouxas para nos tratarem assim? Que falta de noção, de ridículo, que falta de respeito, tanta empulhação feita e dita com cara séria e até frases de retórica, como se fôssemos uma manada de imbecis.
[...]
Não é possível que nós, o povo brasileiro – que, repito, não é constituído só de operários, sindicalistas,
despossuídos, explorados, mas de cada um dos que, como eu, trabalham para pagar suas contas e seus
impostos, labutam, se desgastam, correm, criam sua família, cuidam de seus amigos, e à noite perdem o sono
pensando no que será de nós – aceitemos o que está ocorrendo.
(Texto 01)
Mas os ecos da cidade retornam em sua obra inteira, e permanecem nela qual uma inscrição latejante, sem correspondente cronológico contabilizável – como a tal “fotografia na parede”, que dói, ou como um sino repercutindo traumas e avivando o vivido. (2°parágrafo)
assinale a alternativa correta.
Analise os trechos abaixo, extraídos do texto 3.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), a partir dos trechos 1 e 2.
( ) Em 1, o vocábulo “que” funciona, na primeira ocorrência, como pronome relativo introduzindo uma oração adjetiva, e na segunda, como conjunção introduzindo um complemento verbal oracional.
( ) Em 1, na construção “a mais conhecida é a do Cretáceo-Terciário”, ocorre elipse de um termo contextualmente implícito.
( ) Em 2, o pronome “se” pode vir anteposto ou posposto ao verbo, em cada uma das ocorrências, sem ferir a norma culta da língua escrita: “se refere” e “refere-se”.
( ) Em 2, a expressão “Por analogia” pode ser substituída por “Consequentemente”, sem prejuízo de significado no texto.
( ) Os três níveis mencionados em 2 funcionam de forma autônoma e independente no meio ambiente.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
Texto para responder à questão.
O Búfalo
Texto para responder à questão.
Restos de Carnaval