Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
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Assinale a alternativa CORRETA para figuras de sintaxe.
I-Mariela comprou banana, eu, pêssego.
II-Você precisa ver com seus próprios olhos!
III- Londres, quantas lembranças e fotos.
“O professor não alfabetiza uma criança sozinho”
As disputas sobre a melhor maneira de alfabetizar já duram algumas décadas no Brasil. Não é de hoje que um método é posto em cheque, como o caso de Paulo Freire na atual gestão do Ministério da Educação (MEC). De um lado, há quem defenda o foco no ensino das relações entre os sons e as letras. Do outro, estão os partidários de uma abordagem que parta do uso de textos reais para fazer com que as próprias crianças desenvolvam o seu conhecimento sobre a escrita.
Debatendo suas experiências em sala de aula no 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, em São Paulo, as professoras Ticiane Maria de Souza, especialista em Gestão Escolar e docente da Rede Municipal de Sobral, no Ceará, e Mirlene Barcelos, do Núcleo de Alfabetização e Letramento, um projeto da Secretaria de Educação da prefeitura Municipal de Lagoa Santa, concordam que a principal discussão não é o método ideal de alfabetização a ser aplicado, mas, sim, como englobar todos os alunos nesse processo.
“A preocupação é fazer com que os alunos aprendam de forma lúdica, porque brincando também se aprende, e assim conseguimos atingir a todos”, explica Mirlene. A professora participa de projetos adequados à Base Comum Curricular (BNCC) em que alunos do Ensino Fundamental retomam conteúdos por meio de jogos. É o caso do Alfalendo, em que as crianças expõem trabalhos literários que o professor desenvolve em sala de aula, de leituras escolhidas por elas. Há ainda o Soletrando, em que diferentes escolas da rede competem entre si pelos maiores acertos em Língua Portuguesa.
Essas experiências lúdicas nas escolas da cidade trazem resultados animadores para a aprendizagem. O Ideb 2017 nos anos iniciais da rede pública de Lagoa Santa atingiu a meta, cresceu e alcançou a nota 6,5, acima da média dos municípios do país, que foi 5,8.
Para que os bons trabalhos continuem, a professora de Sobral, Ticiane de Souza, vê como imprescindível que as decisões em Educação sejam tomadas em rede. “O professor não alfabetiza sozinho, ele precisa de apoio da gestão da escola e da secretaria de sua rede de ensino”, defende. Nas escolas da cidade do Ceará, os professores fazem a escuta individual dos alunos, diagnosticando o que a criança ainda precisa aprender e como o professor e a coordenação podem intervir, além de visitar as famílias e compartilhar com elas essas avaliações.
A rede também foca na leitura como gancho para a Alfabetização e o envolvimento subjetivo e familiar dos alunos. “Os pais participam de contação de histórias na escola, os professores fazem cafés e cirandas da leitura, descobrindo o que desperta a curiosidade das crianças”. Essa atuação coletiva faz da cidade o destaque nacional em Educação. Sobral atingiu resultados acima da meta estipulada desde a criação do Ideb, em 2007. De lá para cá, o município cearense se manteve em curva crescente e no Ideb 2017 conseguiu a nota 9,1, quando a meta estabelecida para o ano era 5,6.
“O método de Alfabetização bom é aquele que o professor conhece, é uma mistura de estratégias diferentes, é o desafio de cativar os alunos, sem deixar ninguém para trás”, afirma Mirlene Barcelos. Segundo a professora, para replicar boas experiências, é preciso dar autonomia ao professor para trabalhar com a sua turma. De acordo com ela, ainda é necessário aproveitar a idade certa da Alfabetização. “Dos 4 aos 6 anos, as crianças aprendem muito”, diz. “Usar essa facilidade a favor do letramento é ideal”.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/18211/o-professor-nao-alfabetiza-uma-crianca-sozinho
Leia o poema “O apanhador de desperdícios”, de Manoel de Barros:
Leia as afirmativas a seguir, feitas sobre o texto:
I. O poeta não se sente à vontade no mundo contemporâneo, repleto de tecnologia.
II. O poeta considera que a Ciência é um valor maior que a Natureza,lastimando não poder entendê-la.
III. O poeta, por não se integrar ao mundo, se sente desprezível, daí se comparar às moscas.
IV. A poesia é uma linguagem que usa as palavras do cotidiano, mas sem a finalidade de informar.
V. No verso 25 (“Só uso a palavra para compor meus silêncios”) observa-se a figura de linguagem conhecida como paradoxo.
Assinale a alternativa correta:
BRASIL NO PROJETO EHT
A primeira imagem de um buraco negro está circulando pelo mundo já faz uma semana. Esse feito só foi possível a partir de uma combinação de sinais capturados por oito radiotelescópios e montada com a ajuda de um "telescópio virtual" criado por algoritmos. Mais de 200 cientistas de diferentes nacionalidades, que participaram do avanço científico, fazem parte do projeto Event Horizont Telescope (EHT).
Entre eles, está o nome da brasileira Lia Medeiros, de 28 anos, que se mudou na infância para os Estados Unidos, onde acaba de defender sua tese de doutorado (conhecida lá fora como PhD) pela Universidade do Arizona. Filha de um professor de Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou, em entrevista ao G1, que cresceu perto de pesquisas científicas. Ela também precisou usar inglês e português nos vários lugares em que morou e, por isso, viu na matemática uma linguagem que não mudava.
Especializada em testar as teorias da física nas condições extremas do espaço, Lia encontrou no EHT o projeto ideal para o seu trabalho. Ela atuou tanto na equipe que realizou as simulações teóricas quanto em um dos quatro times do grupo de imagens. Os pesquisadores usaram diferentes algoritmos para ter os pedaços da imagem do buraco negro captados pelos sinais dos radiotelescópios e preencher os espaços vazios para completar a "fotografia".
O feito de Lia recebeu destaque no site da Universidade do Arizona, que listou o trabalho no projeto de mais de 20 estudantes da instituição, começando pela brasileira. Segundo a pesquisadora, embora os resultados do projeto EHT tenham sido obtidos graças ao trabalho de mais de tantas pessoas, o foco que as mulheres participantes do projeto receberam é positivo para mudar o estereótipo de quem pode e deve ser cientista.
Como você se envolveu com ciência e, mais especificamente, com a astronomia?
Meu pai é professor universitário e cresci perto da pesquisa científica. Decidi que queria fazer um PhD desde cedo, mesmo antes de saber o que queria estudar. Mudei muito durante a minha vida e troquei de línguas entre português e inglês três vezes até os 10 anos. Quando era criança, percebi que, mesmo que a leitura e a escrita fossem completamente diferentes em países diferentes, a matemática era sempre a mesma. Ela parecia ser uma verdade mais profunda, como se fosse de alguma forma mais universal que as outras matérias. Mergulhei na matemática e amei.
No ensino médio, estudei física, cálculo e astronomia ao mesmo tempo e, finalmente, entendi o real significado da matemática. Fiquei maravilhada e atônita que nós, seres humanos, conseguimos criar uma linguagem, a matemática, que não é só capaz de descrever o universo, mas pode inclusive ser usada para fazer previsões.
Fiquei especialmente maravilhada pelos buracos negros e a teoria da relatividade geral. Decidi então que queria entender os buracos negros, que precisava entender os buracos negros. Lembro que perguntei a um professor qual curso eu precisava estudar na faculdade para trabalhar com buracos negros. Ele disse que provavelmente daria certo com física ou astronomia. Então eu fiz as duas.
E como você se envolveu com o projeto do EHT?
Meus interesses de pesquisa estão focados no uso de objetos e fenômenos astronômicos para testar os fundamentos das teorias da física. Eu vejo a astronomia como um laboratório onde podemos testar teorias nos cenários mais extremos que você possa imaginar. O EHT era o projeto perfeito para isso, porque as observações dele sondam a física gravitacional no regime dos campos de força em maneiras que ainda não tinham sido feitas antes. (...)
Tenho dedicado uma porcentagem significativa do meu tempo, durante meus estudos, em tentar expandir a representação das mulheres na ciência, especificamente focando em dar às meninas jovens exemplos positivos nos modelos femininos na STEM [sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática]. Por exemplo, frequentemente visito escolas de ensino médio e outros locais para dar palestras públicas.
Na minha opinião, reconhecer que muitas mulheres
estão envolvidas nesse resultado pode ser muito benéfico
para mudar o estereótipo de quem pode e deve ser
cientista. É importante que garotas e jovens mulheres
saibam que essa é uma opção para elas, e que não estarão
sozinhas se optarem por uma carreira científica.
https://gazetaweb.globo.com
— Não aconselho. O filé hoje está uma sola de sapato.
— Peço o quê?
— Peça licença e vá para outro lugar. Olhe bem o cardápio. Pelo preço de um bife o senhor compra mais de um quilo no açougue. Quer jogar seu dinheiro fora?
Vou para outro e escolho: salmão. O garçom:
— Se o senhor quiser, eu trago. Mas salmão, salmão, não é. É surubim, alimentado de forma ___ ficar com a carne rosada. Ainda quer?
— Nesse caso fico com escargots.
— Lesmas, quer dizer? Por que não vai catar no jardim?
Ou então entro numa butique de griffe. Experimento um jeans, que está apertadinho na barriga. O vendedor aproxima-se:
— Ficou bom? Ah, não ficou, não, está apertado e não tenho um número maior.
— Acho que dá... ando pensando em fazer regime.
— Pois compre depois de obter algum resultado. Se bem que não sei, não... essa barriga parece coisa consolidada.
— Eu quero o jeans. Quero e pronto!
— Não vou deixar que cometa essa loucura. Aliás, falando francamente, o que o senhor viu nesse jeans, que nem cai bem nas suas adiposidades? Só pode ser a etiqueta. Meu amigo, ainda acredita em griffe?
Corro ___ casa de chocolates e peço um dietético. A mocinha no balcão:
— Confia nessa história de dietético? Ou só quer calar ___ sua consciência?
— E se eu quiser confiar, estou proibido?
— Pois saiba que engorda. Menos que o chocolate comum, mas engorda. E o senhor não me parece em condição de fazer concessões a doces. Não vou contribuir para o seu auto-engano, jamais poria esse chocolate nas suas mãos. Vá ___ feira e peça um jiló.
Resolvo trocar de carro. Passeio pela concessionária, escolho:
— Este vermelho, que tal?
— O motor funde mais dia, menos dia - alerta o vendedor.
— Parece tão bonitinho...
— Desculpe, mas você acha que a lataria anda sozinha? Já alertei o dono da loja, este carro está péssimo. Fique com aquele.
— Mas é velho e horroroso!
— Pode ser, mas anda. Está decidido, leve aquele. E não discuta!
O embate com a honestidade absoluta também poderia ser uma galeria de arte.
— Gostei daquele - aponto o quadro à marchande.
— Está precisando de pano de chão?
— Não... é que... bem, posso não entender de arte, mas achei bonito.
— Sinceramente, o senhor não entende mesmo. Isso aqui é um horror. Não vale a tinta que gastou. Está exposto porque o dono da galeria insistiu. Leve aquele, é valorização na certa. — Aquele? É muito sombrio... eu queria alguma coisa alegre e ...
— Não insista. Sombrio ou não, vou embrulhar. Faça o cheque, é melhor pra você.
E numa loja de móveis? Mostro as cadeiras que me interessam. O decorador:
— É amigo de algum ortopedista?
— Está precisando de um? Posso indicar...
— Você é quem vai precisar. Essas cadeiras vão desmontar na terceira vez em que alguém se sentar. Fratura na certa.
— Caras assim e desmontam? Eu devia chamar o Procon.
— Se quiser, eu chamo para o senhor!
Pior seria alguma vaidosa querendo fazer plástica. O cirurgião examina:
— Hum... hum...
— Meu nariz vai ficar bom, doutor?
— Se a senhora se contenta em trocar uma picareta por um parafuso, fica! Agora, se ambiciona uma melhora significativa, o melhor é morrer e reencarnar de novo. Pode ser tenha mais sorte.
A paciente sai chorando. Eu, que vivo me irritando com vendedores, chego a uma conclusão: quero comprar o jeans que me oprime a barriga, o chocolate que não emagrece e o quadro colorido. Deliciar-me com as pequenas fantasias. Feitas as contas, delírios de honestidade podem transformar-se em pesadelos cruéis. Os pequenos enganos abrem as comportas dos pequenos sonhos e adoçam o dia-a-dia.
Soneto
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada saía,
dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís Vaz de Camões
Soneto
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada saía,
dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís Vaz de Camões
Livro sobre nada (Manoel de Barros)
É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir.
Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem para pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão para mim.
Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada.
Só se compara aos santos.
Os santos querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.
Relacione as duas colunas sobre figuras de linguagem e assinale a alternativa correta:
COLUNA I
A) Metáfora
B) Metonímia
C) Catacrese
D) Anáfora
E) Silepse
F) Paradoxo
COLUNA II
1 - “Como caíram tantas águas, nublou-se o horizonte, nublou-se a floresta, nublou-se o vale.” (Cecília Meireles).
2 - Estou com a barriga da perna doendo.
3 - “Quem acha vive se perdendo.” (Noel Rosa).
4 - “De repente do riso fez-se o pranto.” (Vinícius de Moraes).
5 - “E pela minha lei / A gente era obrigado a ser feliz.” (Chico Buarque).
6 - “Lua de São Jorge / lua soberana / nobre porcelana / sobre a seda azul.” (Caetano Veloso).
Ele então começou a me enviar milhões de textos que eram uma mistura frenética de sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de exigências de sequestrador, tudo num fluxo insano de criação, que ele mesmo dizia que um dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir o dito conselho.
O fato é que um dia passei em frente ao notebook dele e lá estava a tela quase inteiramente coberta de post-its, todos iguais, escritos: NÃO PIRA. E ele então me confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. Eu só não posso pirar! É isso!
Esse episódio obviamente fala muito mais sobre essa característica de esponja afetointelectual dele do que sobre alguma qualidade do meu conselho. E foi sendo assim, esponja que se enche e se comprime (deixando desaguar seus textos em redes sociais), que foi surgindo um escritor muito especial. Especial não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para a cidade do Rio de Janeiro.
Com uma voz e um estilo absolutamente singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo do pensamento, o que poderia gerar textos apenas egoicos e herméticos, eventualmente mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão com uma relevância quase política, pois jogam luz sobre partes da cidade que merecem ser mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais problematizadas.
Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas ruas, seus personagens e seus modos, numa linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas muitas vezes também sobre bairros já enjoativos, de tão submersos em clichês, como o tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este livro, a cidade fica muito maior, mais plural e consequentemente mais justa.
Espero que este seja apenas o primeiro de uma série. Se é que posso dar mais algum conselho, o único que me ocorre ao vê-lo escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!
LÍNGUA PORTUGUESA
O poder da amizade
Se depender do ritmo de vida que adotamos ultimamente, vivemos isolados. Isso porque a agenda está sempre lotada de compromissos profissionais, mas a vida social vai ficando de lado. Porém a medicina faz um alerta importante: ter amigos (e conseguir mantê-los por perto, claro!) faz bem para a saúde.
Segundo o psicólogo Yuri Busin (SP), doutor em Neurociência do Comportamento, as amizades são capazes de transformar a saúde mental das pessoas. “Cultivar boas relações traz uma sensação de não estar só, além de alegrias e suporte no momento dos problemas”, comenta. Mas, o profissional também alerta, é importante observar a qualidade dos relacionamentos. “Vale lembrar que tem amizades que são tóxicas, e dessas você deve se afastar.”
Segundo um estudo que começou em 2004, algumas regiões do mundo são conhecidas pela longevidade dos seus habitantes. Entre as características em comum estão uma dieta muito próxima do modelo mediterrâneo, atividade física diária, uma atitude positiva em relação à vida e amigos sempre presentes. Chamadas de Blue Zones, essas regiões ainda são conhecidas pela baixa incidência de doenças crônicas. O conceito começou a ser desenvolvido pelos estudiosos Gianni Pes e Michel Poulain, que descobriram que a província de Nuoro, na Sardenha (Itália), era uma área com alta concentração de centenários. Desde então, outras quatro Blue Zones surgiram: a ilha de Ikaria, na Grécia, Okinawa, no Japão, a península de Nicoya, na Costa Rica, e Loma Linda, no sul da Califórnia (EUA). A cidade Jaraguá do Sul (SC) foi pré-selecionada e é a primeira na América Latina indicada para participar do estudo.
I. O artigo indica exclusivamente o gênero dos substantivos. II. O paradoxo é a figura de linguagem que se refere a algo “contrário ao que se pensa”, utilizando-se assim de referências a diferentes sentidos humanos (visão, audição, olfato etc).
Marque a alternativa CORRETA:
I. Os artigos indefinidos determinam os substantivos de maneira vaga. Por exemplo: Eu comprei um carro.
II. Ao trocar o termo “morreu” por “foi para o céu“, configura-se um eufemismo.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O eufemismo é a troca de um termo por outro mais “leve”, a fim de passar uma conotação menos agradável a um sentido.
II. A metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por um estrangeirismo a fim de alterar o sentido da frase.
Marque a alternativa CORRETA: