Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso

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Q1612696 Português
Leia as assertivas a seguir:
I. Os agricultores da aldeia ficaram isolados no meio do campo pela tempestade. II. Shakespeare escreveu comédias e tragédias para o teatro. III. O barco foi levado pela correnteza, apesar dos esforços dos remadores.
Assinale a alternativa que se aplica, quanto à voz das orações acima:
Alternativas
Q1612500 Português

Rios que matam e morrem


Há quem diga que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água, cuja disponibilidade vem diminuindo por culpa do homem


       Os números são alarmantes. Segundo a ONU, há cerca de 1,1 bilhão de pessoas sem acesso adequado à água, ou 1,8% da população do planeta. Se nada for feito, esse número deve chegar a 3 bilhões em 20 anos. A contaminação das águas é responsável por mais de 10 milhões de mortes por ano causadas por doenças como cólera e diarreia, principalmente na África. No Haiti, um dos países mais miseráveis do planeta, muita gente mata a sede com o esgoto que corre a céu aberto. Alguns especialistas chegam a prever que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água em vez do petróleo. Não seria uma novidade. No Antigo Egito, o controle das enchentes do Nilo serviu de pretexto para a conquista de civilizações e territórios. Hoje, a maior expressão de luta armada envolvendo a água está no conflito entre Israel e Palestina, que tem como pano de fundo o estratégico vale do rio Jordão.

    Parece incrível que a água seja motivo de tanta disputa. Afinal, a Terra não é chamada de “planeta água”? De fato, as águas cobrem 77% da superfície do planeta, mas somente 2,5% são de água doce. E menos de 1% está acessível ao uso pelo homem. Embora a água existente na Terra seja suficiente para todos, há a dificuldade de distribuição, a população não para de crescer, e a ação humana vem alterando drasticamente o sistema hídrico. O desmatamento e a impermeabilização do solo nos centros urbanos, por exemplo, quebram o ciclo natural de reposição da água, secando rios centenários. Alguns rios, como o Colorado, nos Estados Unidos, e o Amarelo, na China, muitas vezes secam antes de chegar ao mar. Isso sem falar nos frequentes acidentes, como vazamentos de óleo, que causam verdadeiros desastres ambientais. 

        A situação é preocupante, mas com algumas mudanças no comportamento de empresários, do governo e da população, é possível reverter o quadro em pouco mais de uma década, segundo o geólogo Aldo Rebouças, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e um dos organizadores do livro Águas doces do Brasil. 

        Nas zonas rurais, muitos produtores aplicam água em excesso ou fora do período de necessidade das plantas. Quanto às indústrias, bastaria que seguissem a lei: 80% dos resíduos industriais nos países em desenvolvimento são despejados clandestinamente em rios, lagos e represas. 

        Já o usuário doméstico, embora represente a menor fatia de consumo, pode, com sua atitude, influenciar os volumes consumidos pela indústria e pela agropecuária. Para isso, basta que cada um siga algumas recomendações simples, como varrer a calçada em vez de lavá-la com a água da mangueira, não lavar a louça ou escovar os dentes com a torneira aberta e não transformar o banho diário em uma atividade de lazer.


(Karen Gimenez. Superinteressante. O Livro do Futuro. São Paulo: Abril, mar. 2005. Fragmento adaptado)

        

Transpondo a frase “Os resultados da pesquisa estão sendo analisados pelos cientistas” para a voz ativa, obtém-se a forma verbal:
Alternativas
Q1611420 Português

A epidemia e a população desamparada


(Disponível em: https://matinal.news/porto-alegre-com-gripe-espanhola - texto adaptado especialmente para esta prova.) 

Analise as seguintes formas verbais retiradas do texto:


I. aconteceu (l. 20).

II. chegou (l. 21).

III. falecendo (l. 22).

IV. havia governado (l. 23).


Quais delas podem ser passadas para a voz passiva?

Alternativas
Q1406820 Português

Leia as afirmativas a seguir:


I. De acordo com as novas regras ortográficas, permanece o acento diferencial em pôr/por. Assim, o vocábulo "Pôr" é verbo e o vocábulo "Por" é preposição. Por exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por ela.

II. Do ponto de vista morfológico, o verbo marca pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), número (singular ou plural), tempo (pretérito, presente ou futuro), modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: HMDCC Prova: IBFC - 2015 - HMDCC - Técnico em Administração |
Q1401949 Português

Texto I

Nem anjo nem demônio

Desde que a TV surgiu, nos anos 40, fala-se do seu poder de causar dependência. Os educadores dos anos 60 bradaram palavras acusando-a de “chupeta eletrônica”. Os militantes políticos creditavam a ela a alienação dos povos. Era um demônio que precisava ser destruído. Continuou a existir, e quem cresceu vendo desenhos animados, enlatados americanos e novelas globais não foi mais imbecilizado – ao menos não por esse motivo. Ponto para a televisão, que provou também ser informativa, educativa e (por que não?) um ótimo entretenimento. Com exceção da qualidade da programação dos canais abertos, tudo melhorou. Mas começaram as preocupações em relação aos telespectadores que não conseguem dormir sem o barulho eletrônico ao fundo. Ou aos que deixam de ler, sair com amigos e até de namorar para dedicar todo o tempo livre a ela, ainda que seja pulando de um programa para o outro. “Nada nem ninguém me faz sair da frente da TV quando volto do trabalho”, afirma a administradora de empresa Vânia Sganzerla.

Muitos telespectadores assumem esse comportamento. Tanto que um grupo de estudiosos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, por meio de experimentos e pesquisas, concluiu que a velha história do vício na TV não é só uma metáfora. “Todo comportamento compulsivo ao qual a pessoa se apega para buscar alívio, se fugir do controle, pode ser caracterizado como dependência”, explica Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos da Mídia da Universidade de Rutgers. 

Os efeitos da televisão sobre o sono variam muito. “Quando tenho um dia estressante, agitado, não durmo sem ela”, comenta Maurício Valim, diretor de programas especiais da TV Cultura e criador do site Tudo sobre TV. Outros, como Martin Jaccard, sonorizador de ambientes, reconhecem que demoram a pegar no sono após uma overdose televisiva. “Sinto uma certa irritação, até raiva, por não ter lido um bom livro, namorado ou ouvido uma música, mas ainda assim não me arrependo de ver tanta TV, não. Gosto demais.” É uma das mais prosaicas facetas desse tipo de dependência, segundo a pesquisa do Centro de estudos da Mídia. As pessoas admitem que deveriam maneirar, mas não se incomodam a ponto de querer mudar o hábito. Sinal de que tanto mal assim também não faz.

(SCAVONE, Míriam. Revista Claudia. São Paulo: Abril,

abr. 2002. P.16-7) 

No trecho “fala-se do seu poder de causar dependência.” (1º §), a construção em destaque cria o seguinte efeito sintático:
Alternativas
Respostas
601: A
602: A
603: B
604: A
605: A