Questões de Português - Flexão verbal de número (singular, plural) para Concurso

Foram encontradas 1.558 questões

Q1327192 Português

Considere o trecho do texto a seguir e responda àquestão.


    Que desejamos para os nossos filhos? Que eles sejam felizes. Sorrimos ao vê-los por aí a correr, a pular, a cantar, a brincar, pensando nas coisas de criança. Mas enquanto brincam e riem eles não pensam em nós. Se um filho ao se levantar viesse até você e o elogiasse, e agradecesse porque você lhe deu a vida e jurasse amor para sempre, e fizesse a mesma coisa na hora do almoço, e repetisse os mesmos gestos e palavras ao meio da tarde, e de noite fizesse tudo de novo, suspeitaríamos de que alguma coisa não está bem. O que desejamos é que eles gozem a vida sem pensar em nós. Quem pensa demais e fala demais sobre Deus é porque não o está respirando.

(Trecho extraído do texto Deus e a beleza, de Rubem Alves)

A respeito dos verbos “viesse”, “elogiasse” e “agradecesse”, analise as alternativas a seguir e assinale a correta.
Alternativas
Q1326381 Português
Complete as lacunas das frases abaixo com a forma adequada da conjugação dos verbos entre parênteses. Em seguida, assinale a alternativa correspondente:
I. ________ muitas brigas entre o árbitro e os jogadores, no jogo de ontem à noite. (HAVER) II. Teus irmãos, tu e eu __________ isso, na próxima semana. (COMPRAR) III. ___________ marido e mulher, durante a discussão. (OFENDER/SE) IV. Cerca de dez mil funcionários ________ à greve. (ADERIR) V. Os Estados Unidos da América ________ um novo presidente. (ELEGER)
Alternativas
Q1325555 Português

Texto

Por que a gente é assim?

Quem nunca questionou por que algumas pessoas pensam e agem de certa forma, geralmente em momentos de total oposição aos nossos pensamentos e certezas? A questão é que essa pergunta é sempre feita em relação ao outro, àquele que não é igual a nós. Mas e quando a pergunta é direcionada para o próprio umbigo: por que a gente é assim?

Há dois anos, vivo a aventura de pensar e produzir o projeto transmídia “Por que a gente é assim?”, uma tentativa tão ousada quanto exaustiva de mapear os comportamentos e os valores dos brasileiros hoje.

Nossa proposta foi ter três frentes de comunicação: mídia digital, televisão e teatro de rua - todos desenvolvidos num processo de criação colaborativa. No site do projeto e no Facebook, reunimos artigos e imagens de blogueiros e fotógrafos convidados a refletir sobre os temas Sexo, Autoridade, Fé, Preconceito, Consumo e Educação. [...]

Mas afinal, por que a gente é assim? Para onde queremos ir com este Brasil? Quais legados queremos deixar como sociedade? Em alguns países, como os Estados Unidos, esta discussão está mais articulada. [...]

Por aqui, talvez o único valor cristalizado nos últimos 50 anos (com orgulho ou desprezo) seja o “jeitinho brasileiro”, a tal malandragem que resolve tudo - não sem consequências. No entanto, é evidente que este Brasil está mudando e, em alguns aspectos, vertiginosamente.

Nos últimos 18 anos, o Brasil se institucionalizou e mostrou que boa regulamentação é possível, além de absolutamente necessária. Hoje, a implantação das UPPs no Rio é uma parte evidente e concreta disso.

Muito se tem falado - e o assunto é de extremo interesse e relevância - sobre a mudança demográfica que vivemos hoje com um novo paradigma: nos tornamos um país majoritariamente de classe média. Mas o que quer e como se comporta esta classe média? Com mais gente e mais consumo, como vamos solucionar os desafios de vivermos juntos nas grandes cidades? Daremos, de fato, importância à inclusão via educação pública, ou manteremos um regime de “reserva de mercado” ao deixarmos grande parte da população alijada de educação de qualidade? Continuaremos fingindo que as pessoas não são discriminadas por conta da sua classe social, da sua origem geográfica e da cor de sua pele?

Enfim, algumas perguntas que devemos nos fazer ao tentarmos trazer para o presente o país do futuro que acreditamos merecer. O que queremos de nós?

Guilherme Coelho – O Globo – publicado em 21/07/2011

[adaptado]

Diversas vezes no texto, quando o autor usa a primeira pessoa do plural, busca aproximar-se dos leitores brasileiros, ressaltando a coincidência de suas intenções. Porém, isto NÃO é o que ocorre em:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE - Nível Médio |
Q1325439 Português

Leia o TEXTO 2 para responder a questão..

TEXTO 2

EDUCAÇÃO E COOPERAÇÃO: PRÁTICAS QUE SE RELACIONAM

  A educação e a cooperação são duas práticas sociais em que, sob certos aspectos, uma contém a outra. Na educação, podem-se identificar práticas cooperativas; na cooperação, podem-se identificar práticas educativas. Entrelaçam-se e potencializam-se como processos sociais. A organização da cooperação exige de seus atores uma comunicação de interesses, de objetivos, a respeito dos quais precisam falar, argumentar e decidir. Nesse processo de interlocução de saberes, acontece a educação. , portanto, uma estreita relação entre esses dois fenômenos: na prática cooperativa, para além de seus propósitos e interesses específicos, produz-se conhecimento, aprendizagem, educação; na prática educativa, como um processo complexo de relações humanas, produz-se cooperação. Assim, as práticas cooperativas na escola podem constituir-se em privilegiados "espaços pedagógicos", através dos quais os seus sujeitos tomam consciência das diferentes dimensões da vida social.

FRANTZ, Walter. Educação e cooperação: práticas que se relacionam. Sociologias [online]. 2001, n.6, pp.242- 264. ISSN 1517-4522. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222001000200011. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222001000200011> . Acesso em: 27 nov. 2019 (adaptado)

Observe a forma verbal destacada no TEXTO 2 e assinale a alternativa cuja explicação justifica CORRETAMENTE sua flexão no singular.
Alternativas
Q1325416 Português

“A diversidade nas salas favorece o aprendizado”


Rachel A. Lotan, da Universidade de Stanford, defende a existência de classes mais heterogêneas e os trabalhos em grupo como estratégia para a equidade no ensino


THAIS PAIVA

24 de março de 2017


[1] Há quase vinte anos dirigindo o Programa de Formação de Professores da Universidade de Stanford, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, e com forte trabalho direcionado à diversidade e equidade na educação, Rachel A. Lotan chama a atenção para o desafio duplo que é ser um aluno imigrante. “Eles precisam aprender o conteúdo curricular e a língua ao mesmo tempo”.


[2] A professora diz, no entanto, que uma solução para essa e outras questões de disparidade na escola é tão simples quanto eficaz: a aprendizagem cooperativa, isto é, trabalhos em grupo. Na medida em que interagem com seus colegas, aprendem de forma horizontal sobre diversas habilidades e assuntos escolares.


[3] Em São Paulo, onde esteve para o lançamento da primeira versão em português do seu livro Planejando o Trabalho em Grupo – Estratégias para Salas de Aula Heterogêneas (Instituto Sidarta), que escreveu em coautoria com Elizabeth Cohen (1932-2005), a professora falou sobre a importância do ensino para a equidade, as razões pelas quais deveríamos buscar salas heterogêneas e como a estratégia dos trabalhos em grupo pode favorecer uma educação mais democrática.


[4] Carta Educação: A senhora possui um amplo trabalho sobre o desafio de incluir estudantes com ascendência latina em escolas americanas. Em São Paulo, vemos uma situação semelhante com crianças imigrantes da Bolívia, Haiti e países africanos – dificuldade que é agravada pela barreira da língua. O que pode ser feito para mudar esse quadro?


[5] Rachel Lotan: O meu livro surgiu justamente dessa preocupação: como assegurar que esses alunos – imigrantes ou filhos de imigrantes – que estão aprendendo a língua usada na instrução, no nosso caso, o inglês, tenham oportunidades iguais de aprendizagem? Como esses alunos que se veem mal preparados comparados aos outros alunos que possuem o inglês como língua nativa podem melhorar seu desempenho? Qual o tipo de pedagogia que precisamos adotar para que isso aconteça? As crianças das quais você pergunta têm dois desafios: precisam aprender o conteúdo curricular e a língua ao mesmo tempo. Por isso, em alguns casos, a educação bilíngue pode ser uma resposta, mas nem sempre. Isso porque há classes onde cinco alunos são falantes do espanhol, sete falam suaíli, três falam chinês e todo o resto português. Nesses casos, que língua usar para o bilinguismo? Não funciona. Então, a resposta está em facilitar a interação e assegurar que as crianças se envolvam e tenham iniciativa. Segundo minha experiência, dar para elas livros e ensiná-las pontualmente palavras como “isso é uma mesa”, “isso é um livro” não é muito útil. No entanto, se você juntá-las e propor que elas façam algo em conjunto, elas vão ter que se comunicar e é nesse momento que a aprendizagem acontece. Por exemplo, precisamos fazer um experimento para descobrir em qual temperatura a água evapora. Eu não falo português, mas estou em um grupo com você que fala e te pergunto “como se diz isso?”, você me diz. Ao fim do dia, já aprendi 20 novas palavras, cheguei a algum lugar.


[6] CE: O que é uma sala de aula heterogênea e quão importante é ter diversidade nas escolas? Quais são os ganhos para alunos, professores e famílias?


[7] RL: Um dos aspectos da heterogeneidade nós acabamos de falar, a língua. E mesmo quando, por exemplo, nos Estados Unidos, você tem em uma sala apenas falantes de inglês, é sabido que crianças vindas de diferentes contextos sociais também se expressam diferentemente. Crianças da classe média têm um 4 repertório linguístico diferente das crianças que nasceram em lugares mais pobres, por uma série de razões como acesso à leitura, conversações, etc. Há também diferenças culturais, técnicas, raciais, na forma como as pessoas interagem, entre muitas outras. Então isso é uma classe heterogênea. Hoje, nos Estados Unidos, o cenário é de segregação, isto é, as classes estão menos heterogêneas etnicamente e em outros aspectos, inclusive, nas escolas públicas por conta da segregação residencial. É lamentável, porque a diversidade deveria ser uma meta, um valor, é um tesouro por uma série de razões. Há muitas pesquisas de relevância que mostram que a diversidade nas salas favorece o aprendizado. Alunos universitários, por exemplo, quando estão cercados por diversidade possuem um desenvolvimento intelectual muito maior. Isso porque quando você interage com pessoas que possuem perspectivas distintas da sua, você precisa explicar o seu ponto de vista e ouvir o do outro. E fazendo isso você aprende! Certamente, a diversidade também nos enriquece do ponto de vista cultural e humanístico, porque nos torna muito mais compreensíveis e tolerantes. Resumindo, nos torna pessoas melhores.


[8] CE: A senhora dirige o Programa de Formação de Professores de Stanford. Quais habilidades apontaria como essenciais para que o professor seja capaz de promover a equidade?


[9] RL: Antes de tudo, os professores precisam ter em mente os interesses de seus alunos, ou seja, lembrar constantemente que o seu trabalho é fazer o melhor que podem pelas crianças. Para que isso aconteça, meu conselho é: abra oportunidades, tente conhecer ao máximo seus alunos, se importe com eles e assegure que você espere o melhor deles. O professor está no comando da classe, então tem que saber orquestrar com competência o que acontece naquele ambiente.


[10] CE: Seu livro fala do trabalho em grupo como uma ferramenta eficiente para construir salas de aula mais equitativas. Por que a senhora acha que esse tipo de trabalho ainda é mal interpretado e visto com suspeita por pais, alunos e até mesmo professores. Como convencê-los de que trabalhar em grupo é uma boa estratégia de ensino e aprendizagem?


[11] RL: Acho que a maior parte das reclamações relacionadas ao trabalho em grupo vem de uma preocupação legítima que é quando a criança chega em casa e diz “odeio trabalho em grupo, fiz tudo sozinho, ninguém mais fez nada e todos tiraram a mesma nota”. Na outra ponta, temos a reclamação dos pais que dizem “você é o professor, é seu trabalho ensinar os alunos, então por que pede para meu filho ensinar os colegas? O que está fazendo em sala, tomando café?”. De fato, trabalhos em grupo mal feitos são um desastre. Então, se o professor optar por esse tipo de metodologia e todos os benefícios que ela traz para alunos e professores, precisa saber fazer direito. Isto é, precisa garantir que todo mundo participe igualmente, que os alunos tenham o tipo adequado de tarefa para desempenhar em grupo e que saibam como fazê-lo, porque ninguém nasce sabendo. Outro ponto importante é como avaliar. Não dê nota por grupo sem saber exatamente como o trabalho foi distribuído. Na verdade, eu iria além e diria não dê nota. O professor pode dar um retorno, um feedback para o grupo e seu processo, mas não uma nota. Outro fator importante é: como você reconhece que todo mundo ali tem algo para contribuir? Acho que é aí que nós, professores, pecamos. Muitas vezes só olhamos com atenção para as crianças que sabem ler, escrever e fazer tudo certo e rapidamente, mas não deveria ser assim.


[12] CE: Trabalhar em grupo incentiva uma aprendizagem mais democrática?


[13] RL: Sim. Ser democrático significa, por princípio, ouvir mais atentamente aquilo que os outros têm a dizer e, na outra parte, que os outros também te escutem com respeito. Praticar a democracia em sala é saber que todos têm um objetivo comum, que é o bem-estar da sociedade na qual você está inserido. E esse exercício acontece, principalmente, em grupos. Não acontece entre você e o computador, mas entre você e outras pessoas. Logo, trabalhar em grupo é literalmente começar a democracia desde o jardim de infância.


Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/a-diversidade-nas-salas-favorece-o-aprendizado/. Acesso em: 29/03/2017. [adaptado].



TEXTO 2



Disponível em: http://sharllesguedes.blogspot.com.br/2015/03/charge-sobre-educacao.html. Acesso em: 04/04/2017.

Leia as afirmativas a seguir.


I. No trecho “Na medida em que interagem com seus colegas, aprendem de forma horizontal sobre diversas habilidades e assuntos escolares”, o sujeito dos verbos “interagir” e “aprender” pode ser recuperado no primeiro parágrafo.


II. De acordo com a norma culta, o uso do singular do verbo “ser” é facultativo no trecho “A professora diz, no entanto, que uma solução para essa e outras questões de disparidade na escola é tão simples quanto eficaz: a aprendizagem cooperativa...”.


III. O verbo “haver” pode ser classificado como impessoal no trecho “Isso porque classes onde cinco alunos são falantes do espanhol, sete falam suaíli, três falam chinês e todo o resto português”, portanto deve ficar no singular.



Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas
Q1324832 Português
Com relação ao emprego do verbo, assinale a oração incorreta.
Alternativas
Q1324346 Português
Assinale a alternativa em que o verbo da segunda coluna está correto quanto à indicação do número e pessoa em relação ao verbo da primeira.
Alternativas
Q1324217 Português
Em qual alternativa abaixo a forma verbal não está correta?
Alternativas
Q1322049 Português
Assinalar a alternativa que apresenta o plural INCORRETO:
Alternativas
Q1320305 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.
    Estaremos criando uma sociedade de jovens de pais ausentes, distraídos demais com a Internet, à qual Leonardo Calembo, de 41 anos, pai de um dos adolescentes mortos a tiros no colégio de Goiânia por um colega de classe, chamou, enquanto enterrava o filho, de “órfãos de pais vivos”, de pais já mortos para eles, porque ignoram seus problemas? O eco da tragédia de Goiânia, que se revela a cada dia com informações mais alarmantes sobre a personalidade complexa do jovem de 14 anos que disparou na sala de aula contra os colegas, levará tampo para se dissipar, já que despertou o alarme em não poucas famílias. É como se, de repente, nos _____________ se realmente _____________ nossos filhos e o que estão vivendo sem que ____________.[…]
     Enquanto escrevo esta coluna, o jornal Folha de S. Paulo publica o que chama de “o mapa da morte”, com os dados de homicídios no Brasil em 2016, com um aumento de quase 4% em relação ao ano anterior. No total foram 61.689 homicídios, o que equivale a sete a cada hora, algo que supera muitas guerras juntas. É como se o Brasil sofresse a cada ano a explosão de uma bomba atômica. A de Hiroshima matou pouco mais do que se mata no Brasil todos os anos.
     Algo que agrava esse mapa da morte é que metade desses homicídios é de jovens, o que significa que mais de 30.000 pais e mães tenham que enterrar filhos, algo que fere as leis da natureza. O normal é que os filhos enterrem os pais. A matança desses milhares de jovens conduz à aberração de que os pais se sintam órfãos dos filhos, sem poder desfrutar deles em vida.
     Permitir ou não que as crianças e jovens vejam todo o tipo de violência virtual nos jogos, nos filmes, na televisão e nos celulares? Quando eu era estudante de psicologia em Roma, tive uma discussão com um de meus professores que defendia que as crianças deviam familiarizar-se com a violência para poder administrá-la quando adultas. É o que pensam ainda hoje até mesmo ilustres sociólogos. Para mim, porém, a vida real de hoje já oferece doses de sobra de violência, desde que se nasce, dentro e fora das casas, para que seja preciso acrescentar-lhe a violência virtual.[…]
     Jovens órfãos de pais vivos, pais que se veem sujeitos a enterrar filhos em flor e, se fosse pouco, desde 1980 até hoje segue aumentando no Brasil o número de suicídios juvenis, segundo o IPEA. É o ápice da tragédia da sociedade. […]
     Mais do que saber se têm mais votos Lula, Doria ou Bolsonaro, os institutos de pesquisa deveriam se interessar em descobrir por que a juventude de uma sociedade como a do Brasil, que sempre teve como vocação a felicidade e os encontros festivos, se vê de repente representada por um triplo drama de orfandade. Quem salvará o Brasil não será, de fato, nenhum caudilho, herói ou messias, mas a tomada de consciência da sociedade de que as famílias precisam apostar para que seus filhos voltem “a ser sonhadores”, como pedia o jovem de outra escola em Olinda.
     Quando um jovem pede aos pais que lhe dediquem mais tempo que a seu celular, ele lhes está suplicando mais afeto, ou está tentando contar-lhes que algo se está rompendo dentro dele. Quando lhe dizem: “depois, agora estou ocupado”, esse “depois” poderia ser tragicamente tarde.
Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/31/opinion/1509452129_128889.html>.Acesso em 06 nov. 2017)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto acima.
Alternativas
Q1314255 Português
Leia a Canção de Carlota para responder a questão. 

O Mundo é Um Moinho
Cartola
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés.
Observe os verbos grifados na canção: Irás, serás, serás, herdarás, estarás. Assinale a alternativa que corresponde a conjugação desses verbos.
Alternativas
Q1308337 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere.



Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/a-presenca-que-as-criancas-podem-nos-ensinar/.
Acesso em 15 fev. 2020.

Se no trecho “Quem de nós pode dizer que consegue agir assim?” (linha 15-16) o pronome “Quem” for substituído pelo pronome “Quais”, é CORRETO afirmar que os verbos ‘pode’ e ‘consegue’ desse trecho 
Alternativas
Q1306034 Português
INSTRUÇÃO: James Heckman, cientista, economista e estudioso da primeira infância, foi o entrevistado das páginas amarelas da revista Veja, ed. 2549. Leia atentamente trechos da entrevista e responda às questão.  

1 - Por que os estímulos nos primeiros anos de vida são tão decisivos para o sucesso na vida adulta?
É uma fase em que o cérebro se desenvolve em velocidade frenética e tem um enorme poder de absorção, como uma esponja maleável. As primeiras impressões e experiências na vida preparam o terreno sobre o qual o conhecimento e as emoções vão se desenvolver mais tarde. Se essa base for frágil, as chances de sucesso cairão; se ela for sólida, vão disparar na mesma proporção. Por isso, defendo estímulos desde muito cedo.

2 - O senhor pode soar fatalista: ou bem a criança é estimulada cedo ou terá perdido uma oportunidade única para o aprendizado?
A discussão realmente abre margem para essa interpretação, mas não é bem isso. A mensagem jamais pode ser: depois dos cinco anos, já era. Desde que a criança esteja vivendo em sociedade, ela vai aprender. Existe na espécie humana uma extraordinária capacidade de se beneficiar do ambiente. Só não podemos deixar de encarar o fato de que uma criança que tenha sido alvo de elevados incentivos conquistará uma vantagem para o resto da vida. De outro lado, quanto mais uma criança fica para trás, mais dificuldade ela terá para preencher as lacunas do princípio.  
No trecho Se essa base for frágil, as chances de sucesso cairão, a relação entre os verbos ser e cair está perfeitamente correta, em termos de escrita padrão, garantindo a articulação necessária entre as orações. Assinale a afirmativa que NÃO apresenta relação correta entre os verbos.
Alternativas
Q1305151 Português

Leia o texto para responder à questão.


Saudáveis loucuras

     São 22 contos curtos em que a principal característica é não se prender a nenhum padrão da lógica. Assim, Dona Tinzinha vai a uma loja de armarinhos, onde pede meio litro de botões amarelos para o pijama novo de seu filho – ela descobriu que essa cor ajuda a criança a parar de fazer xixi na cama. Ou então o irmão mais velho, ao ser questionado pelo mais novo sobre o que vai ser quando crescer, conta estar dividido entre preguiçólogo ou dorminhólogo.
     São relatos assim que formam Tantãs, novo livro infantil de Eva Furnari, autora e ilustradora exímia em atiçar a curiosidade das crianças por meio do inusitado e do bom humor. Assim, nenhum leitor deve se surpreender com a carta que uma bruxinha escreve ao Papai Noel pedindo um vestido rosa; ou com o jovem advogado que defende um passarinho. Histórias que não agridem a lógica dos pequenos que, justamente por falta de vivência, ainda não foram contaminados pelas regras de convivência. Olham o mundo com frescor.
     Tantãs apresenta uma linguagem artesanalmente construída, que não se atém a convenções gramaticais ou sociais – encontrar a simplicidade é sua meta. E, com mais de 60 livros publicados, Eva entende perfeitamente a lição passada pelo poeta Manoel de Barros que, certa vez, disse: “A gente precisa se vigiar ao escrever. Não podemos, ao escrever, abandonar o canto, a harmonia ‘letral’. Não podemos desprezar o gorjeio das palavras”.
      Eva mostra às crianças as possibilidades de jogo que separam a literatura da linguagem comum: a liberdade de desmontar lógicas, dar espaço ao inusitado. Nem por isso as personagens de Eva beiram a loucura. Ela garante que há loucuras e loucuras. Há aqueles que são chamados de loucos (mesmo sem ter doença mental) pelo simples fato de não corresponderem ao modelo esperado pela sociedade. São os artistas, os criadores, as pessoas que pensam fora dos padrões e do senso comum. Esses, diz ela, “acho que têm intuições lúcidas e trazem reflexões que as pessoas sãs não costumam trazer. No caso dos tantãs do livro, é uma loucurinha que vem do olhar ingênuo da criança. As pessoas gostam, têm saudade desse olhar puro, inesperado e sem malícia. Talvez, essa seja uma das graças do livro.”

(O Estado de S.Paulo, 02.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase quanto à conjugação verbal.
Que nenhum leitor se ____________ nem _________________ se a bruxinha _________________ pedir um vestido rosa ao Papai Noel.
Alternativas
Q1302347 Português

Pós virtual deve tornar relativo o valor de cursos tradicionais


Vinícius T. Freire





    Quem faz mestrado ou doutorado acaba por ganhar mais do que um graduado no ensino superior na média, é sempre bom lembrar. Mas a anunciada revolução da automação, da inteligência artificial e da robótica dá o que pensar: agora é o caso de se especializar no quê? Para complicar, a tecnologia modifica os ritmos e as necessidades de especialização. Cursos virtuais, de duração variada e outros tipos de formação devem tornar relativo ou talvez logo obsoleto o valor de uma pós-graduação. Diante da incerteza, ficar paralisado de ansiedade não é obviamente uma saída.

    O ajuste de economia e sociedade a uma revolução tecnológica pode ser lento e doloroso. Pode haver desemprego crônico para muitas categorias de trabalhadores, como aconteceu na "era das revoluções" na Europa; pode cair a participação dos salários na renda nacional, em favor do capital. Não está nem de longe certo, porém, que o cenário será de catástrofe. Enfim, do ponto de vista individual, é possível navegar no meio da tormenta.

    A automação vai criar novos tipos de tarefas, como ocorre desde o século 18. Pode criar oportunidades para quem faz a comunicação ("interface") dos serviços automatizados com o restante do público (além de emprego para criadores e gerentes dessas tecnologias, claro).

    As manufaturas serão ainda mais mecanizadas, como tem acontecido faz quase 250 anos. Organização de informação, logística e estoques, contabilidade, serviços financeiros básicos, tradução, reconhecimento de padrões, previsões estatísticas elementares, construção civil e diagnósticos legais e médicos estão sendo automatizados. Mas alguém terá de "treinar" esses sistemas artificiais, comunicar seus resultados a pessoas, cuidar de seus efeitos humanos e éticos, consertar e aperfeiçoar máquinas ou criar novos usos para robôs virtuais ou mecânicos, como contam Daron Acemoglu e Pascual Restrepo em artigo sobre como pensar a revolução econômica ("Artificial Intelligence, Automation and Work", 2018, na internet).

    Devem surgir mais atividades a exigir raciocínio complexo, decisão em situações ambivalentes, comparações, solução abstrata de problemas, negociação, mediação. Ou em serviços que envolvam atividade física, empatia e comunicação, como em entretenimento ou cuidados especializados de educação. E daí? É possível tirar alguma conclusão para a pós-graduação que se pretende fazer no ano que vem? Difícil, claro. Mas a própria automatização mostra caminhos.

    O treinamento quantitativo (matemática, em português claro) pode ajudar a navegar nesse novo universo, mesmo que você jamais venha a ser engenheiro, programador, matemático ou analista de big data. Vai fazer diferença ter conhecimento técnico de sistemas de computação, de máquinas inteligentes e de tratamento de dados, o bastante ao menos para gerenciá-los ou pensar suas potencialidades nos negócios. Esse treinamento permite que se faça a ponte entre o mundo ultra-técnico e outras atividades humanas e profissionais. Além do mais, melhor ter uma formação que facilite novos aprendizados adiante. Uma base quantitativa pode ser relevante.

    Aprender a trabalhar com o que está bem fora do núcleo da revolução técnica é uma alternativa. Isto é, dedicar-se àquelas atividades como serviços que envolvam simultaneamente presença física, empatia e comunicação, diga-se outra vez. O que está fadado ao fim ou a pagar pouco é a atividade mecânica, rotineira, padronizada.

    O mero fato de se dedicar a uma pós-graduação "sinaliza", como dizem os economistas, a capacidade de se esforçar. Mas esse efeito talvez entre em declínio. Mais importante, talvez, seja: a) estudar aquilo que lhe dê fundamentos sólidos para aprender mais, mais tarde; b) preparar-se para o trabalho fora do núcleo tecnológico da revolução, ou: c) mergulhar no olho do furacão e se tornar um especialista da área.

No fragmento “A automação vai criar novos tipos de tarefas, como ocorre desde o século 18.” Respectivamente em ‘vai criar’ e ‘ocorre’ existe a configuração de uma
Alternativas
Q1300258 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2016/02/1741366-com-urbanizacao-bichossilvestres-invadem-e-se-adaptam-as-cidades.shtml (Texto adaptado especialmente para esta prova.) 
Assinale a alternativa INCORRETA acerca do que se afirma sobre a estrutura das seguintes formas verbais retiradas do texto.
Alternativas
Q1295399 Português

Texto para as questão.

Internet: <www.noticiasterra.com> (com adaptações).

Assinale a alternativa correta em relação a aspectos linguísticos do texto.
Alternativas
Q1293119 Português
Texto para a questão.

     Língua  é  produto  do  meio  social  e,  uma  vez  constituída,  tem  um  papel  ativo  no  processo  de  conhecimento e comportamento do homem. A língua não é  uma  nomenclatura,  que  se  sobrepõe  a  uma  realidade   pré‐categorizada, ela é que classifica a  realidade. Tomemos  um exemplo: em português, chama‐se de posse a investidura,  por  exemplo,  na  presidência  da  República;  em  inglês,  inauguration; em  francês, investiture. A palavra portuguesa  dá  ideia  de  assenhorear‐se  de  alguma  coisa,  de  domínio;  a  inglesa  indica  apenas  começo;  a  francesa  diz  respeito  ao  recebimento de uma função. Esses termos têm, sem dúvida,  relação com a maneira como concebemos o poder do Estado. 

     A  língua  desenvolve‐se  historicamente  e,  uma  vez  constituída, impõe aos falantes uma maneira de organizar o  mundo.  Quando  Wilhelm  von  Stock  traduzia  Antero  de  Quental para o alemão, escreveu ao poeta português sobre a  dificuldade  de  verter  para  o  alemão  o  soneto  Mors‐Amor,  porque as duas figuras alegóricas – o Amor e a Morte – têm  gêneros  diferentes  nas  duas  línguas  (o amor/ die  Liebe –  a  morte/der  Tod).  Responde  Antero  que  “esse  é  um  caso  interessante de influência da língua sobre a imaginação”, pois  representam a morte como mulher os falantes de uma língua  em que a palavra para designá‐la é feminina e como homem aqueles que falam um idioma em que o termo é masculino.

José Luiz Fiorin. Língua, discurso e política. In: Alea: Estudos   Neolatinos, v. 11, n.º 1, p. 148‐165, 2009. 
A respeito dos aspectos linguísticos do trecho “‘esse é um caso interessante de influência da língua sobre a imaginação’, pois representam a morte como mulher os falantes de uma língua em que a palavra para designá‐la é feminina e como homem aqueles que falam um idioma em que o termo é masculino.”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1292441 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Como as pessoas com quem convivemos afetam nossa forma de ver o mundo

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/blog/comopessoas-funcionam/como-as-pessoas-com-quem-convivemos-afetam-nossa-forma-de-ver-o-mundo/. Acesso em 15 mai 2018.

Quanto aos tempos, aos modos e às conjugações verbais, analise as seguintes proposições:
I. Na frase “tendemos a achar que ninguém mais tem conseguido manter um relacionamento sério” (l. 13 e 14), seria necessário iniciá-la por “tendíamos”, caso quiséssemos conjugar o verbo “tender” no pretérito imperfeito do indicativo. II. Na frase “o estudo descobriu que pessoas que fazem parte de círculos sociais mais diversificados” (l. 22 e 23), o verbo “descobrir” está conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo. III. A frase “Considere dois chefs que usam a mesma receita de molho, mas com pimentões de diferentes regiões” (l. 29 e 30) apresenta dois verbos conjugados no presente do indicativo.
Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
621: A
622: D
623: D
624: A
625: B
626: A
627: C
628: D
629: C
630: D
631: B
632: B
633: C
634: D
635: A
636: B
637: D
638: C
639: E
640: C