Questões de Português - Flexão verbal de número (singular, plural) para Concurso

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Q2899452 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Texto 1


Dia e noite em frente ao monitor

um desfile de informação

sobre o teclado meus dedos escravizados

ombros cansados, olhos fixos

mente viajando sem notar


O som do cooler em minha mente

a estática a minha frente

ao meu redor nada muda

sensação de desconforto em meu coração

minha alma clama por liberdade.


Não há felicidade numa vida assim

mas algo em mim se satisfaz com isso

não sei o que é, mas preciso de tudo isso

muitos não acreditam, outros criticam, nem ligo


Rezo para que tais dias acabem

Mas também para que eu possa

continuar em contato com a tecnologia

da qual vivo e na qual me desenvolvo

já nem sei mais.


Sigo em frente, sentado nesta cadeira

seja em casa ou no escritório

sem saber se é o caminho certo

mas sei que é o meu caminho

sei que é o que faço de melhor.


(http://williamwmj. blogspot.com/2008/06/poesia-sobre-informtica.html)

“Não há felicidade numa vida assim.” Substituindo o verbo haver, no verso destacado, pelo verbo existir e flexionando-o para o plural, no mesmo modo e tempo, obtemos, seguindo a norma culta, a seguinte estrutura:

Alternativas
Q2753015 Português

Assinale a alternativa que traz a forma conjugada do pretérito imperfeito do indicativo da segunda pessoa do plural do verbo “ser”:

Alternativas
Q2739246 Português

Passando a frase para o plural e modificando as palavras destacadas, em qual das ocorrências abaixo os pronomes e a pessoa verbal estão em desacordo com a gramática normativa:


Você está se esforçando bastante, por isso vencerá.

Alternativas
Q2704274 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.


Vida de clichê


___O jornalista Humberto Werneck lançou seu O pai dos burros – Dicionário de lugares-comuns e frases feitas. Dono de um dos grandes textos da imprensa brasileira, ele passou quase 40 anos colecionando os clichês que sujam as páginas de jornais, revistas, livros. Aquelas palavras que, de tanto ouvi-las, são as primeiras a aparecer na nossa cabeça, na ponta dos nossos dedos. Foram ditas muitas vezes antes, não causarão nenhuma reação inesperada. Não provocarão nada, nem de bom, nem de ruim.

___Por que então os clichês são tão populares? Porque são seguros, é o que disseram gente brilhante como H.L. Mencken e Hannah Arendt. Ao repetir uma ideia velha, o que foi dito e redito por tantos antes de nós, nada sai do nosso controle. Também nada acontece. Uma nova ideia é sempre um risco, não sabemos aonde ela vai nos levar. E, na falta de ousadia, o que nos sobra é medo.

___Li todas as 208 páginas, os 4.640 clichês, para conhecer as palavras das quais deveria fugir. Desde então, adquiri um incômodo que não sai de mim. Ao colecionar lugares-comuns, Werneck espera nos instigar a pensar antes de sair escrevendo – ou falando. Caso o jogo de palavras venha muito fácil, é porque já foi dito tantas vezes que abriu um escaninho no nosso cérebro. Basta apertar uma tecla invisível e sai de lá pronto. Não custa nada, nem mesmo um esforço mínimo. “O tempo é o senhor da razão”, “a esperança é a última que morre”, “nunca antes na história deste país”...

___Clichês são letra morta. Palavras que nasceram luminosas e morreram pela repetição, já que a morte de uma palavra é o seu esvaziamento de sentido. Agarrar-se aos lugares-comuns para não ousar arriscar-se ao novo é matar a possibilidade antes de ela existir. Parece-me que os lugares-comuns vão muito além das palavras. A gente pode transformar nossa vida inteira num clichê. Não basta apenas pensar antes de escrever, na tentativa de criar algo nosso. É preciso pensar para viver algo nosso – antes de repetir a vida de outros.


(Eliane Brum. A menina quebrada e outras colunas de Eliane Brum.

Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2013, Adaptado)

Um verbo flexionado no plural por força de expressão, mas que, segundo a norma-padrão da língua, deve manter-se no singular, está em:

Alternativas
Q2668513 Português

Leia o texto.


Conversinha mineira.


— É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?

— Sei dizer não senhor: não tomo café.

— Você é dono do café, não sabe dizer?

— Ninguém tem reclamado dele não senhor.

— Então me dá café com leite, pão e manteiga.

— Café com leite só se for sem leite.

— Não tem leite?

— Hoje, não senhor.

— Por que hoje não?

— Porque hoje o leiteiro não veio.

— Ontem ele veio?

— Ontem não.

— Quando é que ele vem?

— Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.

— Mas ali fora está escrito “Leiteria”!

— Ah, isso está, sim senhor.

— Quando é que tem leite?

— Quando o leiteiro vem.

— Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?

— O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?

— Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?

— Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.

— E há quanto tempo o senhor mora aqui?

— Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.

— Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?

— Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.

— Para que Partido?

— Para todos os Partidos, parece.

— Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.

— Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida…

— E o Prefeito?

— Que é que tem o Prefeito?

— Que tal o Prefeito daqui?

— O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.

— Que é que falam dele?

— Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.

— Você, certamente, já tem candidato.

— Quem, eu? Estou esperando as plataformas.

— Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?

— Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí…


(Fernando Sabino)


Considere a frase retirada do texto.


“Há quanto tempo o senhor mora aqui?”


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Respostas
16: C
17: C
18: A
19: C
20: E