Questões de Concurso
Comentadas sobre flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) em português
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Assinale a alternativa em que, na reescrita da passagem – Curiosamente, as críticas não eram à versão Disney cujo aniversário se comemorava, mas à personagem em si… (1º parágrafo) –, a forma verbal destacada confere sentido de conjectura ao enunciado.
Leia o poema para responder à questão.
aqui
nesta pedra
alguém sentou
olhando o mar
o mar
não parou
pra ser olhado
foi mar
pra tudo quanto é lado
(Paulo Leminski, Caprichos e relaxos)
No poema, há uma relação entre passado e presente, este marcado pelo emprego do termo
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 04
Hector Macdonald. Verdade: 13 motivos para duvidar de tudo que te
dizem. Rio de Janeiro: Objetiva, 2019, p. 16-17 (com adaptações).
No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do
texto, julgue o item.
Texto 2
A casa das palavras
Eduardo Galeano
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno.
15. ed. Porto Alegre: L&PM, 2021. p. 19.
Internet: : <www.fonosp.org.br>
Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.
O emprego do verbo “dar” (linha 11) estaria incorreto
caso fosse flexionado no texto da seguinte forma: dá.
Texto CB1A1-II
Em 23/3/2023, o presidente da PETROBRAS, Jean Paul Prates, afirmou à imprensa que a companhia não deve praticar o preço de paridade internacional (PPI). "Se lá fora o preço do petróleo diminuiu, entendo que diminuiu também em termos de insumos para as refinarias, logo isso tem de refletir no preço para o consumidor final. Não é necessário que o preço do combustível esteja amarrado ao preço do importador, que é o nosso principal concorrente. Ao contrário. Paridade de importação não é preço que a companhia deve praticar."
Prates disse que, em sua gestão como presidente da estatal, não haverá o "dogma do preço de paridade internacional (PPI)”, abrindo espaço para a negociação de preços que levem em consideração o cenário econômico nacional.
Instituída em 2016, a política do PPI prevê que a PETROBRAS alinhe os valores que cobra das distribuidoras pelo combustível ao que é cobrado pelas importadoras que trazem o petróleo refinado em forma de diesel e gasolina para o Brasil.
Questionado se haverá redução no preço da gasolina, Jean Paul Prates disse que as equipes estão avaliando o mercado sobre possíveis oscilações no preço do combustível. "A gente está avaliando a referência internacional e o mercado brasileiro. Essa é a nossa política agora. O mercado nacional é composto pelo que é produzido aqui com o produto importado. Sempre que a gente puder ter o preço mais barato para vender para o nosso cliente, para o nosso consumidor brasileiro, a gente vai fazer isso", concluiu.
O presidente da companhia também garantiu que a venda dos ativos do Polo Bahia Terra, em negociação entre a PETROBRAS e um consórcio formado por PetroReconcavo e Eneva, está sendo reavaliada sob uma nova ótica e que nada está decidido. Segundo ele, “o que está assinado será cumprido; o que não está assinado será revisto".
Em relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue o próximo item.
Infere-se do segundo parágrafo do texto, sobretudo pelo emprego da forma verbal "haverá", flexionada no tempo futuro, que Jean Paul Prates ainda não foi efetivado na presidência da PETROBRAS.
As velas do Mucuripe Vão sair para pescar Vou levar as minhas mágoas Prás águas fundas do mar Hoje a noite namorar Sem ter medo da saudade Sem vontade de casar
Calça nova de riscado Paletó de linho branco Que até o mês passado Lá no campo ainda era flor Sob o meu chapéu quebrado O sorriso ingênuo e franco De um rapaz novo encantado Com 20 anos de amor
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/fagner/45932/#abum:raimundo-fagner-1993>. Acesso em: 06 mar. 2023.
Dadas as afirmativas a respeito das marcas linguísticas da composição musical,
I. No verso: “Vida, vento, vela, leva-me daqui”, as vírgulas foram empregadas para separar orações que apresentam função sintática semelhante.
II. Em: “Vida, vento, vela, leva-me daqui”, o pronome oblíquo está proclítico, atendendo à eufonia, ou seja, ao som harmonioso do verso.
III. Nos versos: “Vão sair para pescar” / “Vou levar as minhas mágoas”, as locuções verbais, empregadas na linguagem informal, equivalem ao futuro do presente, formado pelo verbo “IR” no presente do indicativo mais o infinitivo do verbo principal.
IV. Nos versos: “Vão sair para pescar” / “Vou levar as minhas mágoas”, as locuções verbais são exemplos de tempos compostos.
verifica-se que está/ão correta/s apenas
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 02
Disponível em: https://brainly.com.br. Acesso em: 7 jan. 2023.
I. A conjugação do verbo, no segundo quadro, permite afirmar que o personagem é um viking.
II. As expressões “de ouro”, “de prata” e “de cem anos” são acessórias e, por isso não interferem no sentido do que se quis dizer.
III. Os tipos de linguagem que compõem o texto são, exclusivamente: formal, verbal e objetiva.
IV. A pessoa verbal usada na primeira fala inclui o personagem entre aqueles os quais consideram que para ser feliz é necessário ter uma casa grande ou um navio imenso.
V. A linguagem não verbal do texto traz informações que estão relacionadas ao termo “vikings”, usado na primeira fala do texto.
Estão CORRETAS as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 04
Disponível em: https://medium.com/. Acesso em: 7 mar. 2023.
I - A conjunção “mas” insere, na terceira fala, uma ideia de contradição. II - A grafia “por quê” justifica-se por estar no final de frase interrogativa. III - O uso do “eles” em “Você já leu eles?” é uma marca da oralidade. IV - A frase “Você já leu eles?”, normativamente, seria “Você já os leu?”. V - O verbo “vive” insere, na primeira fala, uma ideia de continuidade.
Estão CORRETAS as afirmativas
- Texto CGIAI-I
Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.
Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.
Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.
Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.
Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).
Sem alteração da coerência das ideias do texto CGIAl-I, a expressão de tempo e de modo verbal da oração "haja milho" (terceiro período do último parágrafo) seria preservada caso a forma verbal "haja" fosse substituída por
- Texto CGIAI-I
Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.
Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.
Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.
Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.
Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).
No terceiro período do segundo parágrafo do texto CGIAl-I, a forma verbal "levara" está flexionada no
( ) Na sentença “E se às vezes, distraído, murmurava sozinho alguma coisa, [...]” (3º§), o sinal indicativo de crase em “às vezes” se justifica porque se trata de uma expressão temporal. ( ) Em “Nua, obedecia ao esforço de seu jardineiro [...]” (13º§) há erro de regência verbal. ( ) Ao se reescrever, no plural, a frase “Já se fazia grande e frondosa a primeira árvore que havia plantado naquele jardim,[...]” (4º§), o verbo auxiliar de “havia plantado” deve permanecer no singular, respeitando as normas de concordância verbal. ( ) Na frase “E ardendo de amor e febre na cama, inutilmente chamou por sua amada.” (14º§), a preposição “por” pode ser suprimida, sem que haja prejuízo de sentido. ( ) Em “Nunca Rosamulher fora tão rosa.” (16º§), o pretérito mais-que-perfeito foi usado para fazer referência a uma ação que aconteceu em um passado distante.
A sequência está correta em