Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

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Q486067 Português
Os verbos destacados a seguir estão no presente do indicativo: “O menino foi abrindo caminho entre as pernas e braços de móveis, contorna aqui, esbarra mais adiante.” (l. 34-36)

Nos verbos destacados, o uso do presente do indicativo
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Q485502 Português
O emprego do verbo destacado no trecho “‘queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas’” (L.. 18-19) contribui para indicar uma pretensão do presi- dente do Sindicato dos Lojistas, que começa no presente e se estende no futuro.

Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicasse uma pretensão que começasse no passado e se estendesse no tempo, o verbo adequado seria o que se destaca em:
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Q485024 Português
Guardar água em vasilhame de material de limpeza

Não adianta lavar mil vezes. Nunca reutilize galões de material de limpeza ou de qualquer outro produto que tenha substância química para guardar água para consumo. A água pode ser contaminada e causar problemas à saúde.

Sobre as formas destacadas nas frases “Nunca reutilize (1) galões de material de limpeza” e “outro produto que tenha (2) substância química para guardar água para consumo”, é correto afirmar que
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Q485020 Português
Os sete erros que devem ser evitados em tempos de seca

O primeiro desses “erros" era “usar água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar". Segundo o aviso, “A água da chuva armazenada em casa não pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentração de poluentes atmosféricos, que podem causar mal à saúde. Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor usá-la apenas na limpeza da casa". 


Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar".

O segmento sublinhado mostra formas reduzidas; a forma reduzida do verbo “bastar" poderia ser adequadamente substituída por
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Q484004 Português
                                                Escola de bem-te-vis

      Muita gente já não acredita que existam pássaros, a não ser em gravuras ou empalhados nos museus - o que é perfeitamente natural, dado o novo aspecto da terra, que, em lugar de árvores, produz com mais abundância blocos de cimento armado. Mas ainda há pássaros, sim. Existem tantos, ao redor da minha casa, que até agora não tive (nem creio que venha a ter) tempo de saber seus nomes, conhecer suas cores, entender sua linguagem. Porque evidentemente os pássaros falam. Há muitos, muitos anos, no meu primeiro livro de inglês, se lia: “Dizem que o sultão Mamude entendia a linguagem dos pássaros ...”
      Quando ouço um gorjeio nestas mangueiras e ciprestes, logo penso no sultão e nessa linguagem que ele entendia. Fico atenta, mas não consigo traduzir nada. No entanto, bem sei que os pássaros estão conversando.
      O papagaio e a arara, esses aprendem o que lhes ensinam, e falam como doutores. E há o bem-te-vi, que fala português de nascença, mas infelizmente só diz o próprio nome, decerto sem saber que assim se chama. [...]
      Os pais e professores desses passarinhos devem ensinar-lhes muitas coisas: a discernir um homem de uma sombra, as sementes e frutas, os pássaros amigos e inimigos, os gatos - ah! principalmente os gatos ... Mas essa instrução parece que é toda prática e silenciosa, quase sigilosa: uma espécie de iniciação. Quanto a ensino oral, parece que é mesmo só: “Bem-te-vi! Bem-te-vi!”, que uns dizem com voz rouca, outros com voz suave, e os garotinhos ainda meio hesitantes, sem fôlego para as três sílabas.


                                                                                                (MEIRELES, Cecília. O que se diz e o que se entende. Rio de Janeiro:
                                                                                                                                                             Nova Fronteira, 1980, p. 95-96)

                  (nem creio que venha a ter)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o sublinhado acima está em:
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Q483887 Português
Com relação às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item seguinte.

O tempo empregado nas formas verbais “enviaria” (l.4), “seria transformado” (l.6), “ficaria” (l.7) e “seriam instituídas” (l.8) dá a entender que as ações correspondentes a essas formas verbais não se concretizaram, de fato, no ano de 1880.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar |
Q483691 Português
Um manual de instruções de um mouse sem fio, diz o seguinte: Instalação: 1. Retire o receptor acoplado na parte interior do mouse. 2. Insira o receptor na porta USB de seu computador. 3. Seu computador irá localizar e instalar o receptor automaticamente. 4. Acione o botão ON de seu mouse.

O problema de redação dessas instruções é:
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Q482812 Português
Dos verbos assinalados, só está corretamente empregado o que aparece na frase:
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Q482179 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


João e Maria

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

Sivuca e Chico Buarque. Chico Buarque de Holanda. São Paulo, Abril Educação, 1980. (Literatura Comentada) 

Em: “Agora eu era o herói”, ao passar o verbo destacado para o pretérito perfeito do indicativo, tem-se a seguinte forma:
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Q482176 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


João e Maria

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

Sivuca e Chico Buarque. Chico Buarque de Holanda. São Paulo, Abril Educação, 1980. (Literatura Comentada) 

Em: “E você era a princesa que eu fiz coroar”, o verbo destacado, ao ser substituído pelo futuro do pretérito do modo indicativo, fica da seguinte forma:
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Q482072 Português
      No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com dificuldades nos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. “Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os encaminham para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a coordenadora da escola, Cristina Sá.
      Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextas-feiras para discutir casos específicos dos alunos e para formar os educadores na filosofia da escola. Neste dia, não há aula. “É um trabalho de formiguinha”, diz a diretora. Vários professores não se adaptaram e pediram transferência. “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos”, afirma Cristina.
      Num dos dias em que a Folha visitou a escola, um morador da mesma rua apareceu em frente à entrada, com um carrinho de sucata com o pneu furado, perguntando: “Cadê a dona Êda? Preciso de ajuda para arrumar meu pneu”. A naturalidade do pedido mostra como a integração com a comunidade funciona.

                                                                                                (http://arte.folha.uol.com.br. 30.11.2014. Adaptado)


Considere o trecho – “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos…” – (segundo parágrafo), para responder à questão.

Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente reescrito, com todos os verbos no tempo passado.
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Q481955 Português
Observe atentamente o trecho literário e responda as questões de 6 a 10:

“(...)
E à tarde, quando o sol — condor sangrento —,
No ocidente se aninha sonolento, Como a abelha na for...
E a luz da estrela trêmula se irmana
Co’a fogueira noturna da cabana,
Que acendera o pastor, (...)”

(©Castro Alves Boa Vista, 1867, Espumas Flutuantes, 1870)

Nos versos “Co’a fogueira noturna da cabana,/ Que acendera o pastor” o verbo sublinhado denota uma ação passada anterior a outro fato também passado. A forma verbal corresponde ao:
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Q481950 Português
“Ela limparia a corrente sanguínea, fortaleceria o sistema imunológico, revitalizaria o cérebro, diminuiria a depressão, retardaria o envelhecimento, evitaria a ressaca e – pasme – até ajudaria no tratamento de doenças como o câncer e a Aids” (1º §, l. 12-16). Nesta passagem, o autor indica a incerteza frente ao que está sendo expresso. Assinale a alternativa que apresenta o elemento linguístico utilizado para concretizar esse posicionamento:
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Q481627 Português
                                                Molécula da moralidade

      “O nível de confiança dentro de uma sociedade determina se ela está próspera ou se mantém-se na miséria”, afirma o norte-americano Paul Zak, precursor no estudo da Neuroeconomia - ramo da ciência que estabelece relações diretas entre cérebro, comportamento e economia. Apoiado na descoberta do hormônio oxitocina como a “molécula da moralidade”, Zak diz que tantos aspectos pessoais como a generosidade e a compaixão, até a tomada de decisões econômicas, são influenciadas pela química cerebral.
      [...]
      O professor de Economia, Psicologia e Administração na Universidade de Claremont e de Neurologia na Universidade de Loma Linda, ambas nos Estados Unidos, Paul Zak hoje coordena o primeiro curso de doutorado em Neuroeconomia. Criticado por ser demasiadamente entusiasta de sua própria teoria, o dr. Love, como é popularmente conhecido, costuma ser comparado por alguns de seus pares aos religiosos, por falar da oxitocina como a “Terra Prometida” - enquanto outros cientistas afirmam que as questões sociais são mais relevantes do que as biológicas para se pensar a Economia.
      Diante do cenário atual de protestos sociais, a dúvida dos estudiosos é pertinente: seria uma única molécula capaz de mudar um quadro de violência, ou mesmo explicar nossa moralidade? Paul Zak afirma que não. “O que encontramos, em nossos dez anos de experimentação, é uma molécula evolutivamente antiga, responsável por um grande número de comportamentos pró-sociais que nós, geralmente, chamamos de moral ou virtude, porque nos fazem colocar as necessidades de outra pessoa antes das nossas próprias.

                                                            VASQUES, Lucas. Revista Filosofia: Ciência & Vida. n° 89, dez 2013.
“O nível de confiança dentro de uma sociedade determina se ela está próspera ou se mantém-se na miséria”. O verbo “manter” está conjugado na terceira pessoa singular. Sem alterar o modo e o tempo, como ficaria esse verbo na terceira pessoa do plural?
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Q481286 Português
                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".

Caso a frase acima iniciasse com a expressão Se houvesse de fato, as formas verbais sublinhadas deveriam ser substituídas, na ordem dada, por:
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Q481041 Português
Identifique a alternativa que completa corretamente as lacunas das orações abaixo:

I. Isto ______ bagatelas.
II. Nossa história _____ maluquices.
III. Eles _____ meu carma.
IV. As cores preta e vermelha ______ as cores da bandeira.
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Q480983 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
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Q480982 Português
Leia o poema de Mário Quintana para responder às questões de números 01 e 02.

– Eu amo o mundo!
Eu detesto o mundo!
Eu creio em Deus! Deus é um absurdo!
Eu vou me matar! Eu quero viver!
– Você é louco?
– Não, sou poeta.

Quanto ao emprego das formas verbais em destaque, é correto afirmar que exprimem fatos
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Q480924 Português
Assinale a alternativa que apresenta forma verbal associada, no texto, à ideia de uma ação pontual, ou seja, localizada em ponto preciso do tempo, sem continuidade.
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Q480804 Português
            Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas festas que para muitos são tormento.
            Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.
            Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.
            Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.
            Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital - e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
            Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande aquelas feridas da alma que sempre temos.

                                                                                                (Lya Luft, Um band-aid na alma. Veja, 01.01.2014)

Para responder à questão , considere a seguinte passagem do texto:

                  Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais.

Substituindo-se a expressão verbal formos por fôssemos, o verbo da sequência, de acordo com a norma-padrão, deverá ser:
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Respostas
3281: D
3282: A
3283: D
3284: B
3285: B
3286: E
3287: C
3288: C
3289: A
3290: A
3291: D
3292: E
3293: B
3294: C
3295: A
3296: D
3297: D
3298: E
3299: D
3300: D