Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

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Q3046257 Português
Que animais o homem já enviou ao espaço?

Animais no espaço: até moscas já foram enviadas para fora da Terra. 


Entre os terráqueos, o homem não foi o pioneiro no espaço. Mas foi o responsável por enviar várias espécies de animais antes de Yuri Gagarin e Neil Armstrong. Moscas, peixes, tartarugas, lesmas, minhocas e abelhas já tiveram sua experiência extraterrena. Até mesmo aranhas foram enviadas para testar suas habilidades de tecer uma teia em ambiente de microgravidade.


A viagem de animais ao espaço começou em 1947, quando os americanos enviaram moscas-das-frutas em uma cápsula. A partir de então, Rússia e EUA passaram a mandar animais maiores. Primatas eram os preferidos pelos astronautas (NASA/União Europeia), enquanto os cães eram os escolhidos dos cosmonautas (russos). Já na França, um gato ficou famoso por ser o primeiro, e único, felino escolhido para desbravar o cosmos.


Entre todos os animais que estiveram no espaço, a cadela Laika é a mais famosa. Em 4 de outubro de 1957, a era espacial teve início com o lançamento da Sputnik 1. Um mês depois, a cadela foi enviada ao espaço, a bordo da Sputnik 2, sem chances de retornar com vida. Embora sua morte tenha provocado revolta, Laika e os outros animais que ultrapassaram os limites terrenos abriram caminho para os humanos.


De acordo com Douglas Galante, doutor em Astronomia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), esse pioneirismo animal foi importante para entender os possíveis efeitos que o ambiente espacial poderia provocar nos seres humanos. “Um dos objetivos na época era o de enviar humanos ao espaço. Nesse cenário, as naves espaciais e os sistemas de manutenção de condições vitais no espaço foram testados sucessivamente, com animais maiores e mais complexos (dos insetos aos macacos), até que houvesse uma confiança grande o suficiente para enviar o primeiro astronauta”, argumenta.


Adaptado
https://www.terra.com.br
GHX Comunicação - maio/2013
“[...] Laika e os outros animais que ultrapassaram os limites terrenos abriram caminho para os humanos.” 3°§
É correto afirmar que o tempo verbal na frase acima é: 
Alternativas
Q3042076 Português

Texto 04 


Lembrança do mundo antigo


Clara passeava no jardim com as crianças.

O céu era verde sobre o gramado,

a água era dourada sob as pontes,

outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,

o guarda-civil sorria, passavam bicicletas,

a menina pisou a relva para pegar um pássaro,

o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era

tranquilo em redor de Clara. 


As crianças olhavam para o céu: não era proibido.

A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia perigo.

Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.

Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas,

esperava cartas que custavam a chegar,

nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava

no jardim, pela manhã!!!

Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia Completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2002.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a flexão de verbos que compõem o texto 04.

I - No texto, predomina o uso dos verbos no pretérito imperfeito do modo indicativo, o qual expressa ações e acontecimentos passados e contínuos.

II - O verbo “pisou” é o único que foi usado no pretérito perfeito do indicativo, o qual expressa ação passada e concluída.

III - Em “Havia manhãs, havia jardins naquele tempo!!!”, o verbo “haver” foi usado como impessoal, formando orações sem sujeito e, por isso, foi usado no singular.

IV - Em “Não havia perigo [...]”, se o termo “perigo” fosse usado no plural, de acordo com a norma, o verbo deveria ser flexionado, resultando em “Não haviam perigos [...]”.

V - No trecho “Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas [...]”, o verbo “ter” foi usado no sentido de “haver”, e, por isso, encontra-se no singular.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3042073 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura do texto 02.
I - Na primeira fala, foi usada a interjeição “uau”, que exprime ideia de admiração. II - Na segunda fala, a expressão “em breve” expressa uma ideia de tempo futuro. III - Na segunda fala, o tempo do verbo “poderão” está ligado ao uso de “em breve”. IV - Na tira, há uma fala com indicações de que ela foi proferida em tom mais alto. V - Na tira, a linguagem não verbal acrescenta ideias que ajudam a compor o texto
Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3041948 Português
Julgue o item subsequente. 

É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo AMÁMOS, LOUVÁMOS, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo AMAMOS, LOUVAMOS, já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português. 
Alternativas
Q3039776 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.
Assuntos da ONU
13 nov. 2022

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.

A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.
Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados. Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas. Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado. [...]

Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.

Adaptado
https://news.un.org

Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global [...].”


Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque.

Alternativas
Respostas
16: E
17: B
18: A
19: C
20: C