Questões de Concurso
Sobre formação do imperativo em português
Foram encontradas 122 questões
I. A locução verbal “vá cortar” no primeiro quadrinho está conjugada no presente do imperativo, o que dá o tom de ordem à fala da mulher de Hagar. II. A expressão “assim”, no primeiro quadrinho, funciona como um advérbio de modo ligado ao verbo “dar”, que reforça a indignação de Hagar contra o jeito direto e explícito com que a sua mulher se dirige a ele. III. A palavra “assado” é um adjetivo que se liga aos substantivos “frango” e “bolinhos”, caracterizando-os na frase. IV. No último quadrinho, o cartunista usa elementos não-verbais dentro do balão de diálogo, para destacar a expressão “ai ai”, que funciona como advérbio de lugar.
Assinale a alternativa correta.
I. Em “escolas ancestrais e modernas”, os adjetivos são utilizados como antônimos. II. Em “faça do seu alimento o seu remédio”, o verbo “fazer” está no modo imperativo. III. A palavra “guru” remete aos sentidos de “conselheiro”, “guia”, “mentor”. IV. As expressões “mito” e “ciência verificável” são utilizadas como sinônimas.
Assinale a alternativa correta.


As formas verbais “ouça” (linha 1), “Escuta” (linha 3) e “Preste” (linha 4) estão flexionadas no modo imperativo, constituindo instruções do autor ao leitor.
INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.
TEXTO II

Disponível em: <https://www.instagram.com/p/CeeAkqzsCMy/>.
Acesso em: 15 out. 2022.

Assinale a alternativa em que a alteração da estrutura do imperativo tenha sido realizada de acordo com a gramática.

O ESPETÁCULO DA VIDA
(1º§) Que você seja um grande empreendedor. Quando empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo.
(2º§) Que você seja contemplado por encontrar um oásis em seu deserto. Os perdedores veem os raios. Os vencedores veem a chuva e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo.
(3º§) Que você seja sabedor de que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamentos negativos. Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.
(4º§) Que você seja consciente de que sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.
(5º§) Que você seja um persistente dos seus anseios e que jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.
(Dr. Augusto Cury. Médico Psiquiatra, Professor e Escritor) - (Adaptado)
Analise as assertivas com V, para verdadeiro, ou F, para falso:
( )O período: "Que você seja um grande empreendedor". - exemplifica um desejo da voz do texto, escrito em tom imperativo.
( )No trecho: "Dê sempre uma nova chance para si mesmo" - há um termo que serve de pista para identificar que a voz do texto se dirige a um interlocutor masculino.
( )O uso do advérbio "quando" em períodos do (1º§) confirma a fragilidade do receptor da mensagem.
( )No (1º§), temos três períodos escritos com verbos no modo verbal sugestivo de aconselhamento.
( )A preposição usada em: "Receio de chorar" é imposta pela regência verbal.
Marque a alternativas com a série CORRETA:
“Se dirigir, não beba!”
Esse cartaz aconselha que
“Tomar dois comprimidos após as refeições.”
Essa instrução significa que o comprador deve tomar
Leia o texto para responder à questão.
O pensamento patrulheiro ficou vasto e variado. Os militantes das rondas percorrem as ruas da internet e da imprensa.
É uma forma de censura. Quando eu era jovem, alguns patrulheiros diziam que não se podia ler Gilberto Freyre. Era, claro,
uma patrulha ideológica. A questão não era dizer que Casa
Grande e Senzala deveria ser vista com ressalvas históricas.
A postura era do índex inquisitorial: você não pode ler!
Reafirmarei sempre, em todos os lugares: um texto pode
ser conservador e genial, como o de Alexis de Tocqueville.
Um texto pode ser de esquerda e conter conclusões fundamentais, como o de Pierre Proudhon ou de Karl Marx. Texto
bom é o que faz pensar. Não se trata de isenção, mas de
reconhecer que a inteligência não assenta morada exclusiva
em um setor do espectro político. O pensar abomina gaiolas.
Um patrulheiro dogmático é alguém que, em geral, compreende pouco de um tema. A deficiência é compensada pela
retórica e pelo ardor do debate. O ataque é uma forma de
disfarçar o medo.
Pensar é complexo. Necessita esforço constante e direcionamento com foco. A reflexão precisa de dados e de análise.
É uma mistura de esforço braçal e intelectual. Vamos dar um
exemplo. O simples conceito capitalismo traz uma imensa quantidade de leituras e pesquisas. O caminho é árduo. A alternativa
mais fácil é lascar à queima-roupa: o capitalismo nunca deu
certo! Matou milhões! Leia O Livro Negro do Capitalismo!
Slogans são cômodos.
Vamos inverter o vetor. Estudar os socialistas utópicos e
suas experiências já ocupa meses de leitura. Marx, ainda que
seja somente O Capital, é uma tarefa imensa. Melhor disparar
com ar douto*: o socialismo nunca deu certo! Matou milhões!
Vejam O Livro Negro do Comunismo! As frases substituem o
debate com a profundidade de um pires.
Considerem um exemplo que irritará o patrulheiro zeloso.
Um aluno me pergunta: Che Guevara foi um assassino ou um
herói? Respondo com calma: os dois. Matou pessoas, e participou de lutas armadas na América Latina e África para implantar o socialismo. Outros exemplos de heróis com sangue?
Churchill, admirável para alguns ingleses e assassino para
povos do Oriente. Vai depender da sua identidade étnica, caro
estudioso, da sua orientação ideológica e do seu empenho na
pesquisa.
Eu sei: ao dizer essas coisas retirei a certeza moral que
dá à patrulha ideológica a tranquilidade rasa. Tornei o mundo
um caleidoscópio instável e introduzi um incômodo relativismo.
Certezas são próprias de pessoas que, tendo lido (ou
escrito) um único livro, podem afirmar com segurança que
todos os estudos comprovam suas ideias. Nós precisamos de
humildade e método. Insultar é fácil e imediato. Odiar é um ópio.
Vamos esperar o trio elétrico da patrulha passar para continuar
nossa conversa calma. Pensar dá um trabalho imenso.
* Douto – que ou aquele que possui extensos conhecimentos
Texto 2
Sobre esse texto, analise os itens abaixo:
I. Há nele uma referência a um outro texto, o que caracteriza uma relação de intertextualidade.
II. Nas palavras “caixa” e enxurrada, a letra X representa o mesmo fonema.
III. A forma verbal “vem” está no modo imperativo, expressando um pedido.
Está CORRETO o que se afirma em

Na gravura, alterando-se o sujeito dos verbos do período para “nós” (1ª pessoa do plural), tem-se a seguinte modificação das formas verbais:
Leia o texto e responda o que se pede nos comandos da questão.
A força das palavras
Palavras assustam mais do que fatos: às vezes é assim.
Descobri isso quando as pessoas discutiam e lançavam palavras como dardos sobre a mesa de jantar. Nessa época, meus olhos mal alcançavam o tampo da mesa e o mundo dos adultos me parecia fascinante. O meu era demais limitado por horários que tinham de ser obedecidos (porque criança tinha de dormir tão cedo?), regras chatas (porque não correr descalça na chuva? por que não botar os pés em cima do sofá, por quê, por quê, por quê ...?), e a escola era um fardo (seria tão mais divertido ficar lendo debaixo das árvores no jardim de casa...).
Mas, em compensação, na escola também se brincava com palavras: lá, como em casa, havia livros, e neles as palavras eram caramelos saborosos ou pedrinhas coloridas que a gente colecionava, olhava contra a luz, revirava no céu da boca. E, às vezes, cuspia na cara de alguém de propósito para machucar (...).
A palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra seduzimos num texto; com a palavra, liquidamos - negócios, amores. Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas.
"Vá”, “Venha”, "Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço” - dessa forma, marcamos as nossas escolhas, a derrota diante do nosso medo ou a vitória sobre o nosso susto. Viemos ao mundo para dar nome às coisas: dessa forma, nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.
Fonte: Lya Luft. Ponto de Vista. Veja, 14/07/04
Nativos digitais: como as novas tecnologias contribuem para o aprendizado infantil
O uso de tecnologia por crianças exige o acompanhamento cuidadoso
dos pais, mas pode trazer bons resultados no aprendizado
Cada vez mais, a tecnologia é usada no processo de aprendizagem infantil, com ferramentas interativas que facilitam a aquisição de conhecimento, o compartilhamento de pontos de vista e a discussão de diferentes ideias, auxiliando no desenvolvimento de um pensamento crítico e colaborativo. O Brasil vem em queda no ranking mundial de aprendizado de inglês. De acordo com o Índice de Proficiência em Inglês da Education First, em apenas 5 anos o país caiu 10 posições no ranking. Em 2011 ocupava o 31º lugar entre 80 países. Atualmente, a performance dos brasileiros com o inglês desceu até o posto 41.
Em relação ao ensino do inglês na infância, um estudo da plataforma global Lingokids, para crianças de 2 a 8 anos, mostra que os pequenos retêm o dobro de vocabulário com o uso de aplicativos, em comparação com os métodos de aprendizado mais comuns. "A diversão é um fator chave para a rápida aquisição de vocabulário. Aprender brincando é uma forma muito eficaz de ensino, porque motiva as crianças e aumenta consideravelmente o tempo de atenção à atividade. Vídeos e jogos permitem interações com as palavras de forma divertida”, diz Cristobal Viedma, CEO e fundador de Lingokids.
Há alguns anos, os pais tentavam decidir o tempo que seria permitido para seus filhos assistirem a televisão e jogarem videogame. Recentemente, essa preocupação passou a se estender para a utilização de tablets, celulares e computador. Desde tenra idade, as crianças estão imersas em um mundo tecnológico que influencia seus comportamentos. Por isso, há vários estudos que recomendam os limites de utilização de tecnologia, bem como a maneira como os pequenos devem interagir com ela.
Para a diretora de tecnologias de aprendizagem da New America Foundation Lisa Guernsey, autora do livro Toque, clique e Leia com Michael Levine, crianças a partir de 18 meses já podem se beneficiar do uso de dispositivos tecnológicos. É importante que os pais participem ativamente dessas interações, supervisionando a qualidade do conteúdo que seus filhos consomem e o tempo de uso, bem como estabelecendo horários para brincadeiras, estudo, refeições e descanso.
A jornalista Anya Kamenetz, autora do livro A arte do tempo de tela, compartilha da mesma ideia e assinala que “há um exagero quando se fala dos malefícios das telas” e que o importante é o acompanhamento ativo dos pais. “As crianças precisam da nossa ajuda para aprender a respeito das mídias e para interpretar o que veem. E ao ouvir seus filhos, você também pode compreender seus interesses. A paternidade digital positiva exige dedicação”, salienta a especialista.
Com conteúdo da Divisão de Ensino da Língua Inglesa (ELT) da Oxford University Press, o aplicativo da Lingokids contém diferentes tipos de atividades, como vídeos e músicas com personagens animados, jogos e exercícios de alfabetização para atender a diferentes estilos de aprendizagem. Como 50% da capacidade de aprender é desenvolvida nos primeiros anos de vida, os sites e aplicativos pedagógicos são uma das formas mais interessantes de apresentar as crianças à tecnologia. A responsabilidade sobre o uso dos mesmos, como de tudo o que acontece com as crianças, fica do lado dos papais.
Por Camila Achutti Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/colunas/Novos-tempos/noticia/2018/08/nativos-digitais-como-novas-tecnologias-contribuem-para-o-aprendizado-infantil.html
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