Questões de Concurso
Sobre formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo) em português
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Emprego dos sonhos? Brasileiros sonham em ficar longe do escritório
Por Luísa Granato
Você já se pegou pensando no meio do expediente que poderia realizar aquele mesmo trabalho no conforto de casa? Para 49% dos brasileiros empregados, cumprir o expediente longe do escritório é o maior desejo.
É o que diz a pesquisa Alelo Hábitos do Trabalho, realizada pelo Ipsos, que ouviu 1.518 pessoas com trabalho registrado nas 12 principais regiões do país, além de 468 desempregadas e 347 autônomas.
Nos dois últimos grupos, o trabalho remoto é valorizado por 55% dos respondentes. A pesquisa apresenta margem de erro de 2 pontos percentuais.
Para os empregados, o trabalho remoto é a tendência principal. Em seguida, 10% dos entrevistados apontaram que gostam de espaços de trabalho compartilhados, o chamado “coworking”. Em terceiro lugar, com 7%, aparece o modelo de ambiente de trabalho focado apenas nos resultados.
Em 6% das respostas, os profissionais citaram as tendências de trazer seu próprio dispositivo eletrônico e também estruturas sem hierarquia.
Quando se trata de escritórios, a maioria (97) dos empregados acredita que novos ambientes de trabalho são positivos por conferirem maior conforto, qualidade de vida e produtividade.
No entanto, apenas 35% dos entrevistados disseram que trabalham em empresas que adotam tendências do mercado. Em primeiro lugar, 42% podem desfrutar de espaços com pufes e sofás para descanso. Depois, 36% afirmaram que podem se vestir casualmente.
Disponível em https://exame.abril.com.br/carreira/emprego-dos-sonhos-brasileiros-sonham-em-ficar-longe-do-escritorio/
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
A doçura da generosidade
Para responder à questão, leia o quadrinho
abaixo.
Observe as três formas verbais presentes no texto e apresentadas abaixo.
deixam - é - querendo
Agora, analise as quatro afirmativas sobre elas.
I. Todas pertencem ao mesmo modo verbal.
II. Há duas formas nominais.
III. Todas estão flexionadas no mesmo tempo verbal, futuro.
IV. Duas delas estão na terceira pessoa do plural.
Está correto o que se afirma em:
A respeito dos termos “inventar”, “descobrir”, “destruir”, e “multiplicar”, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Os verbos “inventar” e “multiplicar” terminam em -ar, enquanto os verbos “descobrir” e “destruir” terminam em -ir, o que significa que têm conjugações diferentes.
II. Os quatro verbos estão no modo infinitivo.
III. Os quatro verbos são transitivos diretos, pois complementam seus sentidos com objetos diretos, sem necessidade de preposição.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados nas questões.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/27/ciencia/1540643073_895649.html (Adaptado para esta prova)
Coluna 1 1. Fato atual. 2. Fato passado concluído. 3. Fato passado anterior a outro também passado. 4. Fato a ser realizado. 5. Fato futuro situado no passado.
Coluna 2 ( ) as últimas descobertas da neurociência derrubaram essa crença... (l.04). ( ) novos neurônios haviam sido gerados em seu hipocampo... (l.12-13). ( ) voltavam a aparecer... (l.14). ( ) pesquisas mais recentes mostram que o exercício também melhora a secreção do fator neurotrófico cerebral... (l.21-22).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Analise a tirinha a seguir para responder à questão.
I. No primeiro quadrinho, devido à pergunta feita ao garoto, entende-se que o verbo ‘vender’ foi conjugado na primeira pessoa do singular, no presente do indicativo. II. No segundo quadrinho, devido à resposta do garoto, entende-se que o verbo ‘ver’, em “vendo pôr do sol”, foi conjugado na segunda pessoa do singular, no presente do indicativo. III. No terceiro quadrinho, em “aproveite para ver também”, tem-se o gerúndio do verbo ‘ver’.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
1. Em: “A despeito de tabu na vida, a morte sempre foi um prato cheio para a literatura e para as artes em geral.” (3º parágrafo), a locução conjuntiva destacada, de valor concessivo, destaca uma contradição (na vida, a morte é um tabu) e introduz uma oposição (mesmo que a morte seja um tabu, a morte sempre foi um prato cheio (...). 2. No enunciado: “Tolstói se tornou uma espécie de especialista em morte na literatura de tanto descrever pormenorizadamente o trespasse de seus heróis.” (3º parágrafo), há uma relação sintático-semântica de comparação. 3. No enunciado: “ ‘Em quem está com Aids o que mais dói é a morte antecipada que os outros nos conferem’, escreveu.” (9º parágrafo), os termos destacados exercem, respectivamente, as funções de complemento direto e complemento indireto da forma verbal “conferem”. 4. O enunciado: “Fazer o quê, se o infinitivo do verbo viver é também o gerúndio do verbo morrer?” (10º parágrafo) faz uma alusão ao aspecto processual (que se prolonga no tempo) do gerúndio e se justifica com a ideia de que estar vivo é também estar morrendo.
Estão CORRETAS:
Considerando alguns dos aspectos formais da gramática de nossa língua, aplicados ao Texto 1, analise as afirmativas a seguir.
Estão CORRETAS
I. O termo é formado a partir da palavra “trava”, que significa restrição, bloqueio. II. Trata-se do verbo “atravancar” na forma do particípio presente, ou gerúndio. III. O sujeito que conjuga a ação do verbo “atravancar” no texto é oculto e inexistente.
refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em:
20/09/2019.)
Disponível em:<https://assets.almanaquesos.com/wpcontent/uploads/ 2018/06/sos-menos_plastico.jpg.>
Diversamente do que ocorre no texto, onde o narrador diz, com absoluta correção, que o gerente do hotel “mantinha” (§ 4) estreitas relações com as autoridades, é INACEITÁVEL a forma do mesmo verbo empregada em:
Leia a anedota.
A professora pede ao aluno:
– Dê um exemplo de um verbo.
Ele pensa e responde indeciso:
— Bicicleta!
— Bicicleta não é verbo!
Pede, em seguida, exemplo de verbo a outro estudante. Ele também pensa, pensa e arrisca:
— Plástico!
Ela se irrita.
— Pelo amor de Deus, plástico não é verbo.
Pergunta então a um terceiro:
— Diga um verbo.
Luisinho nem pensa e, prontamente, diz o que ela entende de forma nítida como “hospedar”.
— Muito bem, até que enfim. “Hospedar” é um verbo. Agora diga uma frase com o verbo que você escolheu.
— Os pedar da bicicreta é de prástico.
Revista Língua Portuguesa, n° 4. Adaptado
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação à anedota.
( ) Luisinho não teve dúvidas para dar a sua resposta à pergunta da professora.
( ) A professora, ao ouvir a frase do Luisinho, percebe que ele também não sabe o que é um verbo.
( ) “Hospedar” é um verbo e está no infinitivo.
( ) Se Luisinho tivesse dito: “Os pedais da bicicleta é de plástico” teria falado corretamente, de acordo com a norma culta.
( ) As palavras “bicicleta” e “ plástico” são adjetivos e não verbos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
O termo “Vindo” (l.5) corresponde ao gerúndio do verbo vir
e, no texto, indica um prolongamento da ação de que trata a
última oração do texto.
Judia, fingi ser antissemita para fugir do Holocausto
Já era noite quando os soldados alemães chegaram ao Gueto de Varsóvia, uma espécie de fortaleza, ou prisão, onde ficavam as famílias de judeus poloneses durante a Segunda Guerra Mundial. Do lado de fora dos muros, estavam os poloneses cristãos. Ao oficial que ficava na entrada do Gueto, os soldados nazistas deram o nome de uma família. Alguém fizera uma denúncia. E os soldados não precisavam de uma razão para matar judeus. O oficial abriu o livro de registros, encontrou o endereço e repassou aos soldados. Os soldados levaram aquela família inteira para uma ponte. Mataram todos. O sobrenome daquela família era muito parecido com o nosso. Não sabíamos se os soldados procuravam por aquela família ou se o oficial da entrada do Gueto entendeu o nome errado e os mandou para outro endereço. Os mortos poderíamos ser nós.
A notícia chegou na manhã seguinte. Se minha memória embaralha a sequência dos acontecimentos, não há sombras sobre os momentos marcantes que vivi no Holocausto. Naquele dia de 1942, meu avô, um polonês muito culto, recebeu uma carta de anistia dos alemães. A mensagem dizia que seríamos perdoados – com direito até a vale-alimentação -, caso saíssemos do Gueto. Meu avô depositou um longo olhar naquele pedaço de papel antes de falar com minha avó. Fingi estar brincado, mas prestei atenção em cada palavra. Meu avô aceitou a proposta dos nazistas. Retornaria à cidade onde nasci, Sokolov. Minha avó, chorando, disse que era uma armadilha preparada pelos alemães. Tinha certeza de que seriam mortos no regresso. Vovô respondeu que já estavam velhos, e não era justo dificultar a fuga dos filhos. Era melhor que partissem. Minha mãe, a filha mais velha e viúva (meu pai faleceu em decorrência de uma pneumonia), decidiu acompanhá-los. Impôs aos irmãos uma única condição: que me mantivessem viva. Abracei minha mãe e implorei para que ela ficasse. Minha última lembrança é ver minha mãe empurrando, sutilmente, a maleta dela para baixo da mesa de centro. Ninguém percebeu, só eu. Minha mãe sabia que ia morrer. Quando minha tia avistou a maleta, disse: “Sua mãe só sabe chorar, olha o que ela esqueceu.”
Não tínhamos outra escolha senão fugir. Como era fácil desconfiarem de uma família dizimada como a nossa, meus tios se encarregaram de providenciar um novo passado para nós quatro – eu, minha tia solteira, meu tio viúvo e o filho dele. Meus tios, que eram irmãos, fingiriam ser um casal. Na história, a esposa do meu tio faleceu em decorrência de pneumonia – o que aconteceu na vida real. Diante da morte da esposa, meu tio se casou com a irmã mais nova da falecida. Eu era a filha do primeiro casamento. Meu primo, do segundo. Por muito dinheiro, meu tio comprou documentos falsos, com nomes de poloneses mortos, para ele e minha tia. Depois, pediu ajuda a um fazendeiro conhecido nosso – e respeitado pelos poloneses cristãos – para fugir. Antes de partir, soubemos por um rapaz que conseguiu escapar de um campo de concentração que meus avós e minha mãe tinham sido exterminados na cidade de Treblinkla. (...)
Desembarquei no Brasil com 17 ou 18 anos. Desde então, moro na cidade de São Paulo. Casei com Francisco Gotthilf, um polonês conhecido como o apresentador do programa Mosaico na TV. Idealizado por Francisco, o programa, destinado à comunidade judaica, foi ao ar em 1961. Entrou para o Guinness, o livro dos recordes, como o programa mais antigo da televisão brasileira (está no ar hoje pela TV Aberta São Paulo).
Tenho 85 anos, três filhos, sete netos e dois bisnetos. Francisco faleceu há quatro anos. Ele nem imaginava que eu seria capaz de contar minha história sem chorar. Para voltar à Polônia e visitar à casa de meu avô, que deu a vida por mim, amealhei coragem por 30 anos. Já se passaram sete décadas, e eu ainda preciso me proteger dessas lembranças, mas não posso levá-las guardadas comigo. O mundo precisa saber o que aconteceu. Nós, sobreviventes, precisamos encontrar uma maneira de romper o silêncio que nos impusemos. Minha estratégia, que estou estreando com você, é contar como se estivesse narrando a trajetória de uma vizinha. De outra maneira, essa conversa não seria possível.
Artigo escrito por Rachela Gotthilf, na Revista Época, edição de 25 de janeiro de 2016, n 919, São Paulo, Capital.
O trecho adiante transcrito servirá de base para a questão.
“Minha avó, chorando, disse que era uma armadilha preparada pelos alemães.”
Em forma nominal se encontra o verbo chorar, nessa construção?