Questões de Concurso Sobre funções da linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. em português

Foram encontradas 1.062 questões

Q1688683 Português
Dentre as definições apresentadas abaixo, assinale aquela que caracteriza corretamente metalinguismo ou metalinguagem.
Alternativas
Q1688680 Português

TEXTO II


O apanhador de desperdícios


Uso a palavra para compor meus silêncios.

Não gosto das palavras

fatigadas de informar.

Dou mais respeito

às que vivem de barriga no chão

tipo água pedra sapo.

Entendo bem o sotaque das águas

Dou respeito às coisas desimportantes

e aos seres desimportantes.

Prezo insetos mais que aviões.

Prezo a velocidade

das tartarugas mais que a dos mísseis.

Tenho em mim um atraso de nascença.

Eu fui aparelhado

para gostar de passarinhos.

Tenho abundância de ser feliz por isso.

Meu quintal é maior do que o mundo.

Sou um apanhador de desperdícios:

Amo os restos

como as boas moscas.

Queria que a minha voz tivesse um formato

de canto.

Porque eu não sou da informática:

eu sou da invencionática.

Só uso a palavra para compor meus silêncios.


Manoel de Barros

Disponível em -Memórias Inventadas – As Infâncias de

Manoel de Barros – Manoel de Barros – Editora Planeta, 2008, p.45.

Em todo o poema de Manoel de Barros, percebe que o eu-lírico expressa seus sentimentos em relação às coisas simples da vida. Essa característica representa a figura de linguagem conhecida por
“Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes”.
Alternativas
Q1687415 Português
Com base no texto, indique se as afirmações abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F). A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta das letras, de cima para baixo.
( )O prazo de tempo transcorrido desde a saída do navio Kota Pemimpin da China para o Brasil foi decisivo para mudar não só o cenário em relação à contaminação da tripulação pelo coronavírus, mas também em relação ao número de contaminados e de países com a presença desse vírus.
( )Pelas informações do texto, em termos de datas e do número de pessoas contaminadas pelo coronavírus, podemos afirmar que o texto pertence à tipologia descritiva.
( )O primeiro numeral do texto expressa a mesma circunstância que o segundo numeral do terceiro parágrafo e o primeiro do quarto parágrafo.
( )No texto predomina o sentido denotativo das palavras e a função referencial da linguagem.
( )O período “Pode ser que vire uma”, presente no quarto parágrafo do texto (linha 29), expressa, em relação à afirmação anterior, um desejo e uma vontade do presidente Tedros Adhanom em relação à COVID-19.
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Q1685390 Português

A invenção do horizonte


Deu-me uma angústia danada a notícia de que, num futuro próximo, muito próximo, teremos toda a literatura do mundo na tela do computador. Angústia duplicada. Primeiro, pela minha intolerância figadal a esta maquinazinha dos infernos. Segundo, pela suspeita de desaparecimento dos livros, esses calhamaços impressos, cheirando a novo ou a mofo, roído pelo uso ou pelas traças, mas que são uma gostosura viajá-los pelas trilhas das letras como quem explora um mundo mágico, tanto mais novo quanto mais andado.

Sem o gozo de um livro nas mãos, fico cego, surdo e mudo, fico aleijado, penso, torto, despovoado. Espiá-los enfileirados nas estantes, gordos e magros, novos e velhos, empaletozados e esfarrapados, cobertos de pó e de teias de aranha, essa visão me transporta para todos os mundos e para todas as idades [...].

As minhas mãos ficariam nuas e inúteis quando não pudessem mais sustentar um livro, que não fosse pela velhice dos dedos. Mesmo assim, eles estariam por ali, nas prateleiras, amontoados na mesa, espalhados pelo chão, sempre comungando com o meu tempo, meu espaço, minha vida. Eles são a expressão digital da minha alma [...].

Um livro não é um simples objeto, um amontoado de folhas impressas. Vai mais longe, intangivelmente longe. É corrimão, é degrau, é escada, é caminho, é horizonte. Por mais que sonhe a tecnologia, jamais será capaz de inventar um horizonte.

(MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 57. 

A linguagem desempenha determinada função, de acordo com a ênfase que se queira dar a cada um dos componentes do ato de comunicação. Nesse sentido, a função predominante do texto é:
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Q1685350 Português

A invenção do horizonte


Deu-me uma angústia danada a notícia de que, num futuro próximo, muito próximo, teremos toda a literatura do mundo na tela do computador. Angústia duplicada. Primeiro, pela minha intolerância figadal a esta maquinazinha dos infernos. Segundo, pela suspeita de desaparecimento dos livros, esses calhamaços impressos, cheirando a novo ou a mofo, roído pelo uso ou pelas traças, mas que são uma gostosura viajá-los pelas trilhas das letras como quem explora um mundo mágico, tanto mais novo quanto mais andado.

Sem o gozo de um livro nas mãos, fico cego, surdo e mudo, fico aleijado, penso, torto, despovoado. Espiá-los enfileirados nas estantes, gordos e magros, novos e velhos, empaletozados e esfarrapados, cobertos de pó e de teias de aranha, essa visão me transporta para todos os mundos e para todas as idades [...].

As minhas mãos ficariam nuas e inúteis quando não pudessem mais sustentar um livro, que não fosse pela velhice dos dedos. Mesmo assim, eles estariam por ali, nas prateleiras, amontoados na mesa, espalhados pelo chão, sempre comungando com o meu tempo, meu espaço, minha vida. Eles são a expressão digital da minha alma [...].

Um livro não é um simples objeto, um amontoado de folhas impressas. Vai mais longe, intangivelmente longe. É corrimão, é degrau, é escada, é caminho, é horizonte. Por mais que sonhe a tecnologia, jamais será capaz de inventar um horizonte.

(MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 57.

A linguagem desempenha determinada função, de acordo com a ênfase que se queira dar a cada um dos componentes do ato de comunicação. Nesse sentido, a função predominante do texto é:
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Q1682487 Português
O verão da inteligência artificial

     Panaceia ou armadilha diabólica são as posições extremas no espectro de quem discute Inteligência Artificial (IA) e as consequências de sua aplicação. Provavelmente a verdade (mas, o que é “verdade?”) deve localizar-se em algum ponto intermediário. E tanto os apologéticos como os apocalípticos obtém apoio de peso: o próprio Stephen Hawking teria declarado que “conseguir sucesso na criação real de IA poderá ser o maior evento da história da nossa civilização. Ou o pior. Não sabemos...”
      O que ajuda a carrear tanta atenção à IA é que, talvez levianamente, grudamos o rótulo de IA em muitas coisas que seriam, apenas, sofisticada tecnologia, tratamentos estatísticos e exame de correlação de dados.
       Reconhecimento facial, por exemplo, é um tema de pesquisa desde os anos 60, e até recentemente não relacionado a IA. O mesmo se pode dizer das eficientíssimas máquinas de busca de que dispomos da internet de hoje. Foi o rápido e contínuo desenvolvimento do poder computacional que, aplicado a algoritmos, permitiu que usássemos a impressão digital, ou imagem da íris, ou reconhecimento facial como identificadores pessoais de acesso. Processamento, associado a capacidade quase ilimitada de armazenamento e intercomunicação em rede, gerou ferramentas de busca e de localização.
       Parece vontade de “dourar a pílula” da IA – por si já muito poderosa – colocar tudo sob o mesmo guarda-chuva. Aliás, cunha-se a sigla IA (Inteligência Artificial) para designar essa simplificação matreira e oportunista.
     Os exemplos citados podem ser muito potencializados com a introdução da IA. Algoritmos fixos usados tornam-se dinâmicos: “aprendem” com seus próprios erros e resultados e buscam refinar sua ação. Não se trata mais, apenas, de identificar uma face, mas de detectar o estado de espírito do indivíduo e, se possível, inferir suas intenções. Não estamos simplesmente encontrando coisas na rede, mas recebendo resultados personalizados que, além de ter maior sintonia com o que procuramos, procuram causar mais impacto no que faremos depois. O céu (ou o inferno...) é o limite do que se pode conseguir quando sistemas evoluem a partir da sua própria experiência, afastam-se do seu funcionamento original e chegam a obter autonomia de difícil predição ou controle.
        Há, assim, um efeito “moda” sobreposto a um real e afetivo progresso rumo a uma IA exuberante. Se previsões alarmantes, como 1984, de George Orwell ou Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, parecem estar se concretizando rapidamente, outras mais otimistas e animadoras, como robôs domésticos, viagens interplanetárias e carros totalmente autônomos ainda situam-se no campo das possibilidades. A história da IA começa nos anos 60 e apresenta uma “ciclotimia”: passa-se de momentos de euforia para momentos de retração, que ficaram conhecidos como os “invernos da IA”.
      Estamos claramente num pleno verão, um pouco forçado, mas indiscutível. Há também alguns indícios de reconhecimento: levantam-se dúvidas sobre “carros automáticos”, se chegaremos mesmo à singularidade de Ray Kurzweil etc.. Há quem prenuncie um novo inverno pela frente. Se esse inverno vier, que seja na forma de oportunidades para avaliar riscos e benefícios, o uso ética e controle de tecnologias críticas que representam a ameaças à civilização.
        Ou seja, que esse inverno traga um renascimento auspicioso como Shakespeare coloca na boca de Ricardo III: “... o inverno do nosso descontentamento converte-se agora em glorioso verão... e todas as nuvens que ameaçavam nossa casa estão enterradas no mais profundo dos oceanos”.

(Disponível em: https://link.estadao.com.br/noticias/geral,o-verao-dainteligencia-artificial,70003166362. Demi Getschko.)
“Parece vontade de ‘dourar a pílula’ da IA – por si já muito poderosa – colocar tudo sob o mesmo guarda-chuva [...].” (4º§). Nesse trecho, como recurso expressivo foi utilizada a:
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Q1680036 Português
TEXTO 
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

O BRASILEIRO E A LEITURA NA ATUALIDADE

(1º§) O brasileiro não lê. Ao menos é isso que eu tenho escutado hoje. Por obrigação profissional e por obsessão nas horas vagas, costumo conversar muito sobre livros. Atualmente, com uma frequência incômoda, não importa qual é a formação de quem fala comigo, essa frase se repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas, escritores e até executivos de editoras já me disseram que o brasileiro não lê.

(2º§) Quando temos dificuldade para entender uma frase, uma boa técnica de aprendizado é repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros professores de inglês me ensinou isso. Nunca pensei que fosse usar esse truque com uma frase em português. Mas, depois de ouvir tantas vezes que o brasileiro não lê, e de discordar tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer esse exercício. Talvez enfim eu os entenda. Ou talvez eu me faça entender.

(3º§) O brasileiro não lê, mas a quantidade de livros produzidos no Brasil só cresceu nos últimos anos. Na pesquisa mais recente da Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se aproximava dos 500 milhões de exemplares. Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada brasileiro, se o brasileiro lesse.

(4º§) O brasileiro não lê, mas o país é o nono maior mercado editorial do mundo, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras estrangeiras têm desembarcado no país para investir na publicação de livros para os brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela época, imagino, os brasileiros já não liam. Outras editoras vieram depois, no mesmo movimento incompreensível.

(5º§) O brasileiro não lê, mas desde 2004 o preço médio do livro caiu 40%, descontada a inflação. Entre os motivos para a queda estão o aumento nas tiragens, o lançamento de edições mais populares e a chegada dos livros a um novo público. Um mistério, já que o brasileiro não lê.

(6º§) O brasileiro não lê - e os poucos que leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida por suas edições baratas de clássicos da literatura, vendeu mais de 30 milhões de exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os livros conquistaram pontos de venda alternativos, como padarias, lojas de conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para levar seu acervo a mais brasileiros que não leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos de venda porta-a-porta de grandes empresas de cosméticos. Não é preciso nem sair de casa para praticar o hábito de não ler.

(7º§) O brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome dado aos autores cujos livros muitos brasileiros compram e, evidentemente, não leem. Uma delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu mais de um milhão de exemplares. Seus textos são escritos para crianças e adolescentes - que, como todos sabemos, trocaram os livros pelos tablets e só querem saber de games. Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou um fenômeno editorial com seus romances de fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero, que escrevem para centenas de milhares de jovens brasileiros que não leem.

(8º§) O brasileiro não lê - e, mesmo se lesse, só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um poeta estava entre os mais vendidos do país. Em algumas livrarias, a antologia Toda poesia, de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta tons de cinza, até então a favorita dos brasileiros (e brasileiras) que não leem. (...)

(Danilo Venticinque escreve às terças-feiras para a Revista EPOCA. 04.06.2014) -

(Texto Adaptado) (http://revistaepoca.globo.com/cultura/danilo-venticinque/noticia/2013/06/o-brasilei ro-nao-le.html) - Disponível 05.01.2021ponível 05.01.2021
Marque a função da linguagem que predomina no período: "O brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem best-sellers por aqui".
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Q1679679 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A EDUCAÇÃO POSSÍVEL

(1º§) Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.

(2º§) Estamos tristemente carentes de bons modelos, e o sucesso da visita do papa também fala disso: além do fator religião, milhares foram em busca de uma figura paternal admirável, que lhes desse esperança de que retidão, dignidade, incorruptibilidade, ainda existem.
(3º§) Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
(4º§) É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
(5º§) Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar, ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento, é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
(6º§) No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: "cidadania".
(7º§) O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.
(...)
(8º§) Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós, que os escolhemos e sustentamos.


(Lya Luft é escritora. Texto da VEJA - Edição 2009) - (Adaptado)
Marque a alternativa com a predominância correta da função da linguagem de cada um dos textos seguintes:
I - "Você, amigo livro, é como cada pessoa que passa em minha vida, mas com uma diferença, sempre me recebe de braços abertos. A cada página sua folheada recebo mais um abraço, nem sinto a vida passar, porque Você é o melhor amigo de quem quer crescer como ser humano". (Renato Luiz de Oliveira Ferreira) - (Adaptado)
II - Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. (...) O conceito de educação engloba o nível de cortesia, delicadeza e civilidade demonstrada por um indivíduo e a sua capacidade de socialização. (https://www.significados.com.br/educacao/)
Alternativas
Q1679380 Português
Marque a alternativa com a predominância correta da função da linguagem de cada um dos textos seguintes:
I - "Você, amigo livro, é como cada pessoa que passa em minha vida, mas com uma diferença, sempre me recebe de braços abertos. A cada página sua folheada recebo mais um abraço, nem sinto a vida passar, porque Você é o melhor amigo de quem quer crescer como ser humano". (Renato Luiz de Oliveira Ferreira) - (Adaptado)
II - Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. (...) O conceito de educação engloba o nível de cortesia, delicadeza e civilidade demonstrada por um indivíduo e a sua capacidade de socialização. (https://www.significados.com.br/educacao/)
Alternativas
Q1678632 Português

Estudo rejuvenesce células de idosos em 25 anos.

Profissionais de Israel observaram regeneração dos telômeros e queda nas células ligadas ao envelhecimento

“Em um estudo inovador, cientistas da Universidade de Tel Aviv relataram ter revertido o processo de envelhecimento. O método escolhido pelos pesquisadores foi a terapia de oxigênio.

Os pesquisadores utilizaram câmaras hiperbáricas para observar seu efeito em células e material genético de vida útil curta. A ideia era analisar se a terapia, baseada na respiração de oxigênio na cabine pressurizada, poderia reverter efeitos conhecidos do envelhecimento em idosos. Os participantes eram 35 pessoas de 64 anos de idade.

Assim, os idosos foram colocados na câmara hiperbárica por 90 minutos diários, cinco dias por semana ao longo de três meses. Ao longo da pesquisa, os cientistas investigaram o funcionamento de células associadas à deterioração de tecidos e órgãos no organismo, além de medir os telômeros (molécula cujo encurtamento está relacionado ao envelhecimento celular precoce) de cada participante.

Como resultado, os israelenses constataram um aumento em 20% no comprimento dos telômeros dos idosos e uma queda de 37% nas células estudadas. De acordo com os estudiosos, isso seria equivalente a 25 anos de rejuvenescimento.

O estudo é inovador por apontar cientificamente para a possibilidade da reversão do processo de envelhecimento em nível celular. No entanto, é claro que muitas outras pesquisas precisam ser feitas acerca do assunto,
https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-rejuvenesce-celulas-de-idosos-em-25-anos/


Considerando a situação comunicativa que o texto estabelece, é possível afirmar que sua função é
Alternativas
Q1678574 Português

Leia o texto a seguir com atenção.
“Cuidar da pele é essencial, e não importa o sexo, a idade e o tipo de pele. E fatores como poluição, estresse, tabagismo, clima, consumo de bebida alcoólica, exposição ao sol, alimentação e falta de alguns cuidados diários, associados ao processo de envelhecimento, contribuem para o surgimento de manchas, doenças e problemas que, a curto ou longo prazo, podem causar danos para a saúde.” ABM+Saúde
Que tipo de função da linguagem prevalece no texto?
Alternativas
Q1677041 Português
Sobre os versos do poema "A educação pela pedra", marque a alternativa correta.
Uma educação pela pedra: por lições, para aprender da pedra, frequentá-la, captar sua voz inenfática, impessoal (pela de dicção ela começa as aulas). A lição de moral, sua resistência fria ao que flui e a fluir, a ser maleada, a de poética, sua carnadura concreta, a de economia, seu adensar-se compacta: lições da pedra (de fora para dentro, cartilha muda), para quem soletrá-la.
Outra educação pela pedra: no Sertão (de dentro para fora, e pré-didática). No Sertão a pedra não sabe lecionar, e se lecionasse, não ensinaria nada, lá não se aprende a pedra: lá a pedra, uma pedra de nascença, entranha a alma.
(João Cabral de Mello Neto)
Alternativas
Q1652881 Português
Assinale a alternativa CORRETA quanto à função de linguagem presente no texto.
Alternativas
Q1637601 Português
TEXTO I
Poética


Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo
                                                 [e manifestações de apreço ao sr. diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário

                        [o cunho vernáculo de um vocábulo

Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.

De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de cossenos
[secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas
[e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

MANUEL, Bandeira. Estrela da vida inteira. 5ª ed. Livraria José Olympio: Rio de Janeiro, 1974. 

TEXTO II
Nova Poética


Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito
                [bem engomada, e na primeira esquina
                [passa um caminhão, salpica-lhe o paletó
                 [ou a calça de uma nódoa de lama:

É a vida.

O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas,

[as virgens cem por cento e as amadas
[que envelheceram sem maldade.

MANUEL, Bandeira. Estrela da vida inteira. 5ª ed. Livraria José Olympio: Rio de Janeiro, 1974.
Analise atentamente as proposições abaixo feitas sobre os textos I e II e assinale o item em que há informação correta
Alternativas
Q1634797 Português

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 (Disponível em: <www.adnews.com.br>  Acessado em: 03/11/2018.)


Considerando o fato de que a linguagem é uma forma de os indivíduos aprenderem as coisas do mundo e de se comunicarem, ela foi dividida teoricamente, para efeitos didáticos, em seis funções. Sabe-se que as linguagens se entrecruzam e, por isso, a pureza de um texto quanto a uma função específica pode nem sempre surtir efeito no contexto comunicativo.


Diante disso, marque a alternativa que direciona o leitor para a função da linguagem PREDOMINANTE na publicidade acima:

Alternativas
Q1633192 Português

Vozes de um túmulo


Morri! E a Terra — a mãe comum — o brilho

Destes meus olhos apagou!… Assim

Tântalo, aos reais convivas, num festim,

Serviu as carnes do seu próprio filho!


Por que para este cemitério vim?!

Por quê?! Antes da vida o angusto trilho

Palmilhasse, do que este que palmilho

E que me assombra, porque não tem fim!


No ardor do sonho que o fronema exalta

Construí de orgulho ênea pirâmide alta,

Hoje, porém, que se desmoronou


A pirâmide real do meu orgulho,

Hoje que apenas sou matéria e entulho

Tenho consciência de que nada sou!

Além da função poética, está presente no texto a função:
Alternativas
Q1630292 Português
Quais são as funções da linguagem ligadas ao ato de comunicação?
Alternativas
Q1627539 Português
Leia:
“Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade Solto para onde estás, e fico de ti perto! Como, depois do sonho, é triste a realidade! Como tudo, sem ti, fica depois deserto!” [...]
Predominam nesse texto as seguintes funções da linguagem:
Alternativas
Q1627091 Português
Viagem ao centro da Terra
Pesquisadores iniciam missão para perfurar a crosta do planeta e atingir o manto, camada profunda que tem muitos segredos a revelar
Ana Carolina Nunes

Em um ponto isolado do Oceano Índico, 34 cientistas, incluindo um brasileiro, trabalham dia e noite para cumprir uma missão inédita: perfurar a crosta terrestre e atingir o manto, camada profunda praticamente desconhecida. A bordo do navio perfurador americano Joides Resolution, eles iniciaram a primeira das três fases da missão, que deve terminar em 2020. O local de perfuração foi escolhido por ser onde o manto está mais próximo da superfície oceânica. Segundo os cientistas, uma inversão de camadas ocorreu na região. É como se o manto tivesse inchado, ficando mais acessível. Na primeira fase, que termina em 30 de janeiro, o plano é chegar a 1,5 km de profundidade (confira infográfico).
Hoje, as informações de que os cientistas dispõem sobre o manto são captadas indiretamente, com análises sísmicas e de material vulcânico. “Rochas e sedimentos compõem o livro da história da Terra, e essa perfuração significa que poderemos ler esse livro”, diz um dos líderes da equipe, o professor Henry Dick, do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, em Massachusetts (EUA), uma das dezenas instituições envolvidas no projeto. “Alcançar essa fronteira é um dos grandes desafios científicos do século.” 

O brasileiro Gustavo Viegas, pós-doutorando em geologia na Universidade de Plymouth (Inglaterra), disse à ISTOÉ que um dos principais objetivos da expedição é investigar a interação da água com as rochas na região entre crosta e manto. As reações químicas desse processo têm impacto no depósito de carbono e oxigênio no mar. “Esse estudo trará informações cruciais para o avanço no entendimento da dinâmica terrestre”, afirma. Os cientistas ainda esperam encontrar pistas sobre o aparecimento de vida. “As amostras poderão indicar desde a origem na vida nos oceanos até as relações entre o ciclo externo e a dinâmica interna do clima no planeta”, diz o professor do Instituto de Geociências da USP Fábio de Andrade. Agora que os pesquisadores dispõem da tecnologia e da verba necessárias, a Terra finalmente pode revelar seus segredos.
 

A função de linguagem que prevalece no texto Viagem ao centro da Terra é a:
Alternativas
Q1622975 Português
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Considerando o fato de que a linguagem é uma forma de os indivíduos aprenderem as coisas do mundo e de se comunicarem, ela foi dividida teoricamente, para efeitos didáticos, em seis funções. Sabe-se que as linguagens se entrecruzam e, por isso, a pureza de um texto quanto a uma função específica pode nem sempre surtir efeito no contexto comunicativo.

Diante disso, marque a alternativa que direciona o leitor para a função da linguagem PREDOMINANTE na publicidade acima:
Alternativas
Respostas
521: B
522: B
523: C
524: A
525: A
526: B
527: A
528: E
529: B
530: B
531: B
532: A
533: B
534: E
535: D
536: D
537: A
538: C
539: D
540: D