Questões de Concurso Sobre funções da linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. em português

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Q1621230 Português
Como educar uma geração digital com tanta dificuldade para se concentrar?
Se os celulares e as novas mídias estão prejudicando a capacidade dos estudantes de prestar atenção, como os professores podem mudar seus métodos de ensino para
ensinar as habilidades de que eles precisam?
Por BBC (03/04/2019) 

Os estudantes de hoje têm de lidar com um problema - e ele não está escrito no quadro negro. Eles estão tão acostumados a constantes estímulos de aplicativos de smartphone e plataformas de streaming que não conseguem se concentrar na aula.
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional? 
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo. 
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
"Hoje, os alunos parecem achar especialmente exaustivo ler textos complexos ou longos sem fazer pausas constantes. No passado, os alunos pareciam estar acostumados a se dedicar a um texto por um longo período de tempo", diz Erica Swift, professora do 6º ano de uma escola de Sacramento nos Estados Unidos. [...]
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Taylor explica que o ato de prestar atenção não só tem um valor inerente, mas funciona como porta de entrada para formas mais profundas de aprendizado - especialmente em termos de memória.
"Sem a capacidade de prestar atenção, crianças não conseguem processar [informações]. Eles não consolidam o conhecimento na memória, o que significa que não podem interpretar, analisar, resumir, criticar e chegar a uma conclusão sobre a informação recebida", diz Jim Taylor. 
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
[...]
Ainda assim, enquanto alguns educadores estão adotando a tecnologia em sala de aula, vários estudos mostraram que salas de aula tradicionais podem ter mais sucesso. Um estudo de 2015 da London School of Economics mostrou que os resultados do teste GCSE, que avalia estudantes do ensino médio no Reino Unido, melhoraram quando escolas de Birmingham, Londres, Leicester e Manchester proibiram os celulares em sala de aula.
O professor de neurociência William Klemm, autor de The Learning Skills Cycle (O Ciclo de Habilidades de Aprendizado, em tradução livre), destaca um estudo de 2014 que apontou que anotações à mão ajudam alunos a reter mais informações em comparação com o uso de um computador. Klemm também aponta que dividir lições em partes menores pode ser prejudicial, porque isso pode impedir que os alunos tenham uma compreensão mais ampla do que é ensinado. Até mesmo educadores que veem com bons olhos o uso da tecnologia acreditam que os métodos tradicionais têm seu valor e sugerem uma abordagem de "aprendizagem mista".
[...]
Embora a tecnologia mine alguns aspectos da educação, também capacita estudantes de formas inesperadas. "Existe essa visão de que os jovens ficam um pouco apáticos, preguiçosos, distraídos com a tecnologia", diz Choksi, da Pearson. "Realmente, subestimamos o papel que a tecnologia está desempenhando na educação das crianças e o poder que isso dá a elas em seu aprendizado."
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas." 
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
"Se você pensar em Mark Zuckerberg, Bill Gates e em todas estas pessoas que obtiveram sucesso no mundo da tecnologia, elas não chegaram até aí porque sabiam programar, mas porque são capazes de raciocinar", diz ele.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.

Adaptado
https://g1.globo.com

A função referencial da linguagem presente no texto está relacionada ao seguinte elemento da comunicação:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Areal - RJ Provas: GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Arquiteto | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Educação Física | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Artes | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Ciências | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Geografia | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Língua Inglesa | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - História | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Matemática | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Professor Ensino Fundamental 6º a 9º Ano - Língua Portuguesa | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Auditor Fiscal | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Contador | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Engenheiro Civil | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Fiscal Ambiental | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Químico | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Supervisor Escolar | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Orientador Pedagógico | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Biólogo | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Arquivista | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Engenheiro Ambiental | GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Areal - RJ - Gestor Ambiental |
Q1618722 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

PRÉ-SAL


Antônio Prata


Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impedenos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como Polo Norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira-mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...
A linguagem e a estrutura do texto permitem considerar que seu principal objetivo é:
Alternativas
Q1615776 Português
Analise as informações sobre alguns conteúdos da Gramática Normativa:
I. Na frase: “Não sabemos o porque de tanta violência na cidade”, a palavra destacada está escrita corretamente; II. A palavra têm, 3ª pessoa do plural, a forma verbal pôde, na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo e o verbo pôr são exemplos de palavras que não perderam o acento diferencial após a reforma ortográfica; III. Em um texto há o predomínio da função conativa quando o objetivo é persuadir o leitor. Tal função está centralizada no receptor; IV. Na frase “Batiam oito horas quando ele acordou”, a concordância verbal está correta.
Assinale a opção correta:
Alternativas
Q1615205 Português
A relação estabelecida em diálogos, estritamente, atrelados à situação comunicativa, com a finalidade de verificar se a mensagem que está sendo transmitida é, de fato, assimilada pelo enunciatário do discurso representa a função fática da linguagem. Essa função pode ser identificada em qual dos diálogos e situações de comunicação representadas nas tirinhas em quadrinhos abaixo?
Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1609884 Português

INOCÊNCIA

Visconde Taunay

Estava Cirino fazendo o inventário da sua roupa e já começava a anoitecer, quando Pereira novamente a ele se chegou.

- Doutor, disse o mineiro, pode agora mecê entrar para ver a pequena. Está com o pulso que nem um fio, mas não tem febre de qualidade nenhuma.

- Assim é bem melhor, respondeu Cirino.

E, arranjando precipitadamente o que havia tirado da canastra, fechou-a e pôs-se de pé.

Antes de sair da sala, deteve Pereira o hóspede com ar de quem precisava tocar em assunto de gravidade e ao mesmo tempo de difícil explicação.

Afinal começou meio hesitante:

- Sr. Cirino, eu cá sou homem muito bom de gênio, muito amigo de todos, muito acomodado e que tenho o coração perto da boca, como vosmecê deve ter visto...

- Por certo, concordou o outro.

- Pois bem, mas... tenho um grande defeito; sou muito desconfiado. Vai o doutor entrar no interior da minha casa e... deve postar-se como...

- Oh, Sr. Pereira! Atalhou Cirino com animação, mas sem grande estranheza, pois conhecia o zelo com que os homens do sertão guardam da vista dos profanos os seus aposentos domésticos, posso gabar-me de ter sido recebido no seio de muita família honesta e sei proceder como devo.

Expandiu-se um tanto o rosto do mineiro.

- Vejo, disse ele com algum acanhamento, que o doutor não é nenhum pé-rapado, mas nunca é bom facilitar... E já que não há outro remédio, vou dizer-lhe todos os meus segredos... não metem vergonha a ninguém, com o favor de Deus; mas negócios da minha casa não gosto de bater língua... Minha filha Nocência fez 18 anos pelo Natal, e é rapariga que pela feição parece moça de cidade, muito ariscazinha de modos, mas bonita e boa deveras... Coitada, foi criada sem mãe, e aqui nestes fundões.

- Ora muito bem, continuou Pereira caindo aos poucos na habitual garrulice, quando vi a menina tomar corpo, tratei logo de casá-la.

- Ah! É casada? Perguntou Cirino.

- Isto é, é e não é. A coisa está apalavrada. Por aqui costuma labutar no costeio do gado para são Paulo um homem de mão-cheia, que talvez o Sr. Conheça... o Manecão Doca...

(...)

- Esta obrigação de casar as mulheres é o diabo!... Se não tomam estado, ficam jururus e fanadinhas...; se casam podem cair nas mãos de algum marido malvado... E depois, as histórias!... Ih, meu Deus, mulheres numa casa, é coisa de meter medo... São redomas de vidro que tudo pode quebrar... Enfim, minha filha, enquanto solteira, honrou o nome de meus pais... O Manecão que se aguente, quando a tiver por sua... Com gente de saia não há que fiar... Cruz! Botam famílias inteira a perder, enquanto o demo esfrega um olho.

Esta opinião injuriosa sobre as mulheres é, em geral, corrente nos sertões e traz como consequência imediata e prática, além da rigorosa clausura em que são mantidas, não só o casamento convencionado entre parentes muito chegados para filhos de menor idade, mas sobretudo os numerosos crimes cometidos, mal se suspeita possibilidade de qualquer intriga amorosa entre pessoa da família e algum estranho.

(...)

- Sr. Pereira, replicou Cirino com calma, já lhe disse e torno a dizer que, como médico, estou há muito tempo acostumado a lidar com famílias e a respeitá-las. É este meu dever, e até hoje, graças a Deus, a minha fama é boa... Quanto às mulheres, não tenho as suas opiniões, nem as acho razoáveis nem de justiça. Entretanto, é inútil discutirmos porque sei que falou-me com toda franqueza, e também com franqueza quero responder. No meu parecer, as mulheres são tão boas como nós, se não melhores: não há, pois, motivo para tanto desconfiar delas e ter os homens em tão boa conta... Enfim, essas suas ideias podem quadrar-lhe à vontade, e é costume meu antigo a ninguém contrariar, para viver bem com todos e deles merecer o tratamento que julgo ter direito a receber. Cuide cada qual de si, olhe Deus para todos nós, e ninguém queira arvorar-se em palmatória do mundo. 

Tal profissão de fé, expedida em tom dogmático e superior, pareceu impressionar agradavelmente a Pereira, que fora aplaudido com expressivo movimento de cabeça a sensatez dos conceitos e a fluência da frase.

No fragmento “Minha filha Nocência fez 18 anos pelo Natal, e é rapariga que pela feição parece moça de cidade, muito ariscazinha de modos, mas bonita e boa deveras...Coitada, foi criada sem mãe, e aqui nestes fundões.” As funções predominantes da linguagem, respectivamente, são:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: HMDCC Prova: IBFC - 2015 - HMDCC - Técnico em Administração |
Q1401952 Português

Texto I

Nem anjo nem demônio

Desde que a TV surgiu, nos anos 40, fala-se do seu poder de causar dependência. Os educadores dos anos 60 bradaram palavras acusando-a de “chupeta eletrônica”. Os militantes políticos creditavam a ela a alienação dos povos. Era um demônio que precisava ser destruído. Continuou a existir, e quem cresceu vendo desenhos animados, enlatados americanos e novelas globais não foi mais imbecilizado – ao menos não por esse motivo. Ponto para a televisão, que provou também ser informativa, educativa e (por que não?) um ótimo entretenimento. Com exceção da qualidade da programação dos canais abertos, tudo melhorou. Mas começaram as preocupações em relação aos telespectadores que não conseguem dormir sem o barulho eletrônico ao fundo. Ou aos que deixam de ler, sair com amigos e até de namorar para dedicar todo o tempo livre a ela, ainda que seja pulando de um programa para o outro. “Nada nem ninguém me faz sair da frente da TV quando volto do trabalho”, afirma a administradora de empresa Vânia Sganzerla.

Muitos telespectadores assumem esse comportamento. Tanto que um grupo de estudiosos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, por meio de experimentos e pesquisas, concluiu que a velha história do vício na TV não é só uma metáfora. “Todo comportamento compulsivo ao qual a pessoa se apega para buscar alívio, se fugir do controle, pode ser caracterizado como dependência”, explica Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos da Mídia da Universidade de Rutgers. 

Os efeitos da televisão sobre o sono variam muito. “Quando tenho um dia estressante, agitado, não durmo sem ela”, comenta Maurício Valim, diretor de programas especiais da TV Cultura e criador do site Tudo sobre TV. Outros, como Martin Jaccard, sonorizador de ambientes, reconhecem que demoram a pegar no sono após uma overdose televisiva. “Sinto uma certa irritação, até raiva, por não ter lido um bom livro, namorado ou ouvido uma música, mas ainda assim não me arrependo de ver tanta TV, não. Gosto demais.” É uma das mais prosaicas facetas desse tipo de dependência, segundo a pesquisa do Centro de estudos da Mídia. As pessoas admitem que deveriam maneirar, mas não se incomodam a ponto de querer mudar o hábito. Sinal de que tanto mal assim também não faz.

(SCAVONE, Míriam. Revista Claudia. São Paulo: Abril,

abr. 2002. P.16-7) 

Considerando o modo pelo qual o assunto é apresentado no texto, é possível perceber o predomínio da seguinte função da linguagem:
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Q1394628 Português

Gregório de Matos Guerra: o Boca do Inferno


    Gregório de Matos Guerra nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife (PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formou-se em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno, graças a sua irreverente obra satírica. Gregório de Matos firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia lírica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos.

    O poeta religioso - A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do tema da salvação espiritual do homem (...).

    O poeta satírico – O Boca do Inferno é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, por satirizar seus desafetos.

    O poeta lírico - Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado.

    O poeta erótico - Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade.

Texto adaptado. Fonte: http://www.soliteratura.com.br/bar-roco/barroco06.php

A função da linguagem exercida no texto é a
Alternativas
Q1394627 Português

Gregório de Matos Guerra: o Boca do Inferno


    Gregório de Matos Guerra nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife (PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formou-se em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno, graças a sua irreverente obra satírica. Gregório de Matos firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia lírica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos.

    O poeta religioso - A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do tema da salvação espiritual do homem (...).

    O poeta satírico – O Boca do Inferno é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, por satirizar seus desafetos.

    O poeta lírico - Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado.

    O poeta erótico - Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade.

Texto adaptado. Fonte: http://www.soliteratura.com.br/bar-roco/barroco06.php

Com relação à função da linguagem exercida no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1394280 Português

TEXTO

AUDIÊNCIA PÚBLICA


A audiência pública realizada esta semana no DF reuniu representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) de diversas cidades do Distrito Federal e o comando da Polícia Militar do DF na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, no plenário da Casa. O intuito foi debater questões de segurança pública. Da audiência pública saiu a cobrança ao GDF de mais eficiência do serviço 190. Conselheiros reclamaram que o serviço é inoperante: o número não atende diuturnamente, há demora durante o atendimento ao usuário e ineficiência no envio de viaturas.

Entre as sugestões de integrantes dos Conseg está a descentralização do serviço 190, localizado na Secretaria de Segurança Pública, para os comandos das PM, além da modernização e desburocratização do serviço. José Valmir dos Santos, de Samambaia, um dos conselheiros que se manifestaram em plenário, disse que o “190 pode ser útil para alimentar bancos de dados, mas não como atendimento de emergência”, porque, segundo ele, “muitas perguntas são feitas à comunidade em um serviço que era para ser emergencial”.

Liliane destacou que “o 190 é um serviço para o qual as pessoas ligam quando estão em situação de desespero”. Segundo a parlamentar, há vários relatos de dificuldade de acesso do cidadão a esse serviço. “Precisamos encontrar soluções para que o cidadão não se sinta abandonado pelo Estado”, declarou. Ela prometeu levar as sugestões dos conselheiros ao governador.

O texto acima deve ser considerado:
Alternativas
Q1394235 Português

O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante esse cair de água sombriamente luminosa, que se destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.

PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 77.


Ao analisar o texto, deduz-se que o autor utilizou

Alternativas
Q1394232 Português

Poema tirado de uma notícia de jornal

Manuel Bandeira


    João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

    Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

    Bebeu

    Cantou

    Dançou

    Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.


Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/manuelbandeira04.html>. Acesso em: 14 jul. 2016.


No que se refere às funções da linguagem, o texto desenvolve uma movimentação que parte da função

Alternativas
Q1393107 Português
A barbárie, o medo e a comoção em um mundo mais perigoso
Amauri Segalla e Helena Borges

     Poucas horas depois dos atentados que mataram 129 pessoas em Paris, uma mulher parou diante da boate Bataclan, um dos palcos das atrocidades, retirou um bloco de anotações da bolsa e leu em voz alta um poema do inglês John Donne: “Quando um homem morre eu sou atingido, porque pertenço à humanidade. Jamais me pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti”. Seria difícil encontrar versos mais apropriados. O massacre perpetrado por terroristas do Estado Islâmico não atingiu apenas o coração da França. Ele lacerou toda a civilização. Por mais que a capital francesa tenha se tornado o alvo preferencial de um crescente número de extremistas, é a humanidade que se quer atingir. Os terroristas alvejaram quem não está em combate, aniquilaram os que não se envolveram com guerra alguma. Ao atirar a esmo, abatendo qualquer um, o EI acabou ferindo o mundo inteiro. A França não é uma escolha aleatória. Apesar de todas as suas imperfeições, ela encarna, em diversos aspectos, o que há de melhor nas sociedades desenvolvidas. Os franceses valorizam as liberdades civis, prezam a diversidade de religiões, respeitam o confronto de ideias. Com sua cólera sanguinária, o Estado Islâmico pretende destruir os preceitos que, desde o Iluminismo, subjugaram as trevas da era medieval. São essas trevas que os terroristas pretendem agora reavivar.
     A sociedade livre enfrentará, daqui por diante, uma longa, difícil e perigosa jornada. Na quinta-feira 19, os deputados franceses aprovaram, a pedido do presidente François Hollande, a ampliação do estado de emergência no país pelo prazo de três meses. A medida ainda precisa passar pelo Senado. Na prática, isso pode implicar em uma série de reduções de liberdades individuais, com o fechamento de pontos turísticos, a imposição de toques de recolher e a restrição à circulação de veículos por determinadas áreas. O estado de emergência não é previsto na Constituição francesa, mas foi criado por uma lei aprovada em 1955, durante a luta dos argelinos pela independência. O ponto mais polêmico é que ela permite a realização de prisões administrativas e buscas sem mandado judicial. Até a quarta-feira, ao menos 130 operações desse tipo haviam sido feitas.
(...) 

Adaptado de http://www.istoe.com.br/reportagens/441123_A+ BARBARIE+O+MEDO+E+A+COMOCAO+EM+UM +MUNDO+MAIS+PERIGOSO
A função de linguagem predominante no fragmento abaixo é:
“Poucas horas depois dos atentados que mataram 129 pessoas em Paris, uma mulher parou diante da boate Bataclan, um dos palcos das atrocidades, retirou um bloco de anotações da bolsa e leu em voz alta um poema do inglês John Donne: “Quando um homem morre eu sou atingido, porque pertenço à humanidade. Jamais me pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti”. 
Alternativas
Q1392918 Português
A lama que ainda suja o Brasil
Fabíola Perez([email protected])

     A maior tragédia ambiental da história do País escancarou um dos principais gargalos da conjuntura política e econômica brasileira: a negligência do setor privado e dos órgãos públicos diante de um desastre de repercussão mundial. Confirmada a morte do Rio Doce, o governo federal ainda não apresentou um plano de recuperação efetivo para a área (apenas uma carta de intenções). Tampouco a mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton. A única medida concreta foi a aplicação da multa de R$ 250 milhões – sendo que não há garantias de que ela será usada no local. “O leito do rio se perdeu e a calha profunda e larga se transformou num córrego raso”, diz Malu Ribeiro, coordenadora da rede de águas da Fundação SOS Mata Atlântica, sobre o desastre em Mariana, Minas Gerais. “O volume de rejeitos se tornou uma bomba relógio na região.” 
     Para agravar a tragédia, a empresa declarou que existem riscos de rompimento nas barragens de Germano e de Santarém. Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, pelo menos 16 barragens de mineração em todo o País apresentam condições de insegurança. “O governo perdeu sua capacidade de aparelhar órgãos técnicos para fiscalização”, diz Malu. Na direção oposta 
     Ao caminho da segurança, está o projeto de lei 654/2015, do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que prevê licença única em um tempo exíguo para obras consideradas estratégicas. O novo marco regulatório da mineração, por sua vez, também concede prioridade à ação de mineradoras. “Ocorrerá um aumento dos conflitos judiciais, o que não será interessante para o setor empresarial”, diz Maurício Guetta, advogado do Instituto Sócio Ambiental (ISA). Com o avanço dessa legislação outros danos irreversíveis podem ocorrer.

http://www.istoe.com.br/reportagens/441106_A+LA MA+QUE+AINDA+SUJA+O+BRASIL, acesso em 27 de novembro de 2015. 
A função de linguagem predominante no período abaixo é:
“Confirmada a morte do Rio Doce, o governo federal ainda não apresentou um plano de recuperação efetivo para a área (apenas uma carta de intenções)”.
Alternativas
Q1392134 Português

MUSSAK, Eugenio. Revista Vida Simples. jan. 2017.  

No texto, verifica-se a predominância de que função de linguagem?
Alternativas
Q1389041 Português
Motivo
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. [...] MEIRELES, Cecília. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
Nos versos de Cecília Meireles, predomina a função da linguagem:
Alternativas
Q1388198 Português
A presença algodoeira no Nordeste é antiga. Os indígenas alagoanos dominavam a produção dessa planta, mesmo antes do descobrimento do Brasil e, com ela, fabricavam redes, cordas e panos para vestimentas.
CARVALHO, Cícero Péricles de. Formação histórica de Alagoas. Maceió: Edufal, 2016. p. 210.
Pelas características do texto, qual a função predominante?
Alternativas
Q1384249 Português

Catar Feijão


Catar feijão se limita com escrever:

joga-se os grãos na água do alguidar

e as palavras na folha de papel;

e depois, joga-se fora o que boiar.

Certo, toda palavra boiará no papel,

água congelada, por chumbo seu verbo:

pois para catar esse feijão, soprar nele,

e jogar fora o leve e oco, palha e eco.


Ora, nesse catar feijão entra um risco:

o de que entre os grãos pesados entre

um grão qualquer, pedra ou indigesto,

um grão imastigável, de quebrar dente.

Certo não, quando ao catar palavras:

a pedra dá à frase seu grão mais vivo:

obstrui a leitura fluviante, flutual,

açula a atenção, isca-a como o risco.


(João Cabral de Melo Neto).


Sobre o poema acima, é CORRETO se afirmar que:
Alternativas
Q1384206 Português
Motivo
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. [...] MEIRELES, Cecília. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
Nos versos de Cecília Meireles, predomina a função da linguagem:
Alternativas
Q1379658 Português

Leia o anúncio publicitário abaixo para responder à questão.

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Considerando o fato de que a linguagem é uma forma de os indivíduos apreenderem as coisas do mundo e de se comunicarem, ela foi dividida teoricamente, para efeitos didáticos, em seis funções. Sabe-se que as linguagens se entrecruzam e, por isso, a pureza de um texto quanto a uma função específica pode nem sempre surtir efeito no contexto comunicativo. Diante disso, marque a alternativa que direciona o leitor para a função da linguagem predominante na publicidade acima:
Alternativas
Q1373667 Português

QUINTANA,Mário. O Batalhão das Letras. Disponível em PT.slideshare.net. Acesso em 03 nov 14.


TEXTO III

Dia das Crianças é tema de Doodle animado do Google; entenda a data

Marlon Câmara

    O Dia das Crianças, data comemorada no Brasil neste domingo (12), ganhou uma homenagem na página inicial da busca do Google. O Doodle mostra brinquedos antigos, que já foram bem populares entre os mais jovens no passado: bloquinhos de madeira, que constroem o nome do site, e um pião, que fica girando sem parar. 

     O dia é celebrado nos diversos países do mundo em datas variadas. O Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef), aliás, instaurou o dia 20 de novembro como a data oficial das crianças, em homenagem à assinatura da Declaração dos Direitos da Criança,em 1959.

Dia das Crianças no Brasil

    No nosso país a data comemorativa surgiu na época do governo de Artur Bernardes, mais exatamente no ano de 1923. Na ocasião do dia 12 de outubro, ocorreu o 3o Congresso Sul-Americano da Criança em solo brasileiro, que ficou marcado positivamente. Por isso, no ano seguinte, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou um projeto de lei para celebrar a realização do evento no país, tornando a data oficialmente o Dia das Crianças no Brasil.

Disponível em http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014. Acessado em 31 Out 14.

Os textos II e III têm, respectivamente, finalidade
Alternativas
Respostas
541: A
542: C
543: D
544: B
545: C
546: D
547: C
548: E
549: D
550: A
551: C
552: D
553: B
554: C
555: E
556: D
557: C
558: E
559: B
560: A