Questões de Português - Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas para Concurso
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O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?
Por Redação National Geographic Brasil
De início, o Cebolinha diz “tlezentos e qualenta e quatlo…”. Percebemos a troca do R de trezentos e quarenta e quatro por L. Esse desvio se chama rotacismo (do grego rotakismós – uso demasiado ou errôneo da letra R) (…)
O que muita gente não leva em consideração é que esse aspecto da língua ocorre há séculos, inclusive por um inspirador da nossa literatura, Luís de Camões, em seu livro Os Lusíadas, publicado pela primeira vez em 1572, conforme trechos abaixo:
“E não de agreste avena, ou frauta ruda.”
“Pruma no gorro, um pouco declinada”
“Era este ingrês potente, e militara”
Qual desvio abaixo também é rotacismo?
Julgue o item que se segue.
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, o uso do
trema foi abolido em palavras da língua portuguesa,
exceto em nomes próprios estrangeiros e seus derivados,
como em "Müller" e "Hübner".
Julgue o item que se segue.
De acordo com as regras de acentuação do português, os
verbos "pôr" e "pôde" recebem acento circunflexo para
distinguir de suas formas homógrafas "por" e "pode",
respectivamente.
Alguns escritores talvez sejam _______demais pela ideia de uma escrita perfeita, sem _______, sem exageros; sempre atentos a não deixar qualquer traço de ______, desmazelo ou distração conferem e revisam tudo dentro de um processo de análise bem rigoroso e _______.
Julgue o item que se segue.
A grafia correta da palavra que indica o utensílio usado
para segurar objetos é ""tenáz"", segundo as regras da
ortografia oficial do português.
Julgue o item a seguir.
De acordo com o novo Acordo Ortográfico, recebem
acento circunflexo as palavras paroxítonas que contêm,
na sílaba tônica, as vogais fechadas com a grafia “a”, “e”,
“o” e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: bênção(s),
zângão(s); devêreis (de dever), escrevêsseis (de escrever),
fôreis (de ser e ir), têxteis (pl. de têxtil).
Julgue o item a seguir.
Na ortografia, em casos de aglutinação, a letra “h”
desaparece, como em desumano. O “h” inicial mantémse, no entanto, quando, numa palavra composta, pertence
a um elemento que está ligado ao anterior por meio de
hífen, como anti-higiênico, pré-história, sobre-humano.
Julgue o item a seguir.
Segundo o novo Acordo Ortográfico, é facultativo
assinalar com acento agudo as formas verbais de
pretérito perfeito do indicativo, do tipo AMÁMOS,
LOUVÁMOS, para as distinguir das correspondentes
formas do presente do indicativo AMAMOS e
LOUVAMOS.
Julgue o item a seguir.
Deve-se usar letra minúscula quando em referência a
condições climáticas e meteorológicas: dia de sol, lua
cheia; já em relação a corpos celestes, deve-se usar letra
maiúscula: Sol, Lua, Terra, Marte, Via Láctea.
Julgue o item a seguir.
Considerando a ortografia oficial, é obrigatório grafar com
letra maiúscula nomes que designam domínios do saber,
cursos e disciplinas, como Português, Matemática,
Línguas e Literaturas Modernas.
Não é justo só chamar de viúvo ou viúva o atual parceiro no momento da partida
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/nao-e-justo-so-chamarde-viuvo-ou-viuva-o-atual-parceiro-no-momento-da-partida – texto adaptado especialmente para esta prova).
Segundo o novo Acordo Ortográfico, usa-se hífen quando a palavra seguinte começar com h ou com vogal igual à última do prefixo, como em micro-ondas e semi-hospitalar.
Lembranças do passado
1 Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e mudamos para a cidade de São Paulo, em 1900. Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé!
2 Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. Tinha horta; galinheiro; forno de barro para fazer pães e pizzas; duas cabras e um porco.
3 De tardezinha, a gente brincava na rua. Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha carros naquele tempo. Para ir de um lugar para outro, só a pé, a cavalo ou nos bondes puxados a burros.
4 Quando escurecia, passava o acendedor de lampiões, carregando uma vara comprida, com fogo na ponta, e, com ela, ia acendendo os bicos de gás dos postes. Quando a eletricidade chegou, muita coisa mudou. Os lampiões a gás foram substituídos pelas lâmpadas elétricas. Chegou o rádio e a família toda ficava ouvindo as notícias e as novelas. Chegou também o cinema, que, naquele tempo, tinha imagem, mas não tinha som. A inauguração dos bondes elétricos foi uma emoção. Todo mundo foi ver. Ele passou descendo a ladeira, e a molecada foi correndo atrás…
5 No fim de semana, a diversão preferida era o futebol. Foram os ingleses que trouxeram este esporte para o Brasil e todo mundo gostou. Cada bairro tinha seu time e muitos campinhos de futebol. Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições de natação.
6 Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram.
7 A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades foram chegando: panelas de alumínio, geladeira, liquidificador, aspirador de pó, fogão a gás, objetos de plástico, roupas de náilon e, por fim, a melhor das novidades – a televisão. Mas quem era pobre só conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser fabricadas no Brasil.
8 São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em todo o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. […]
Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna, 1992
Com base na palavra em destaque na frase acima, ela está também grafada corretamente na frase do excerto: