Questões de Português - Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas para Concurso

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Q2484794 Português
Assinale a frase que não contém um erro gramatical:
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Ano: 2024 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Londrina - PR Provas: FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Auditor Fiscal de Tributos - Serviço de Auditoria Fiscal de Tributos | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Promotor de Saúde Pública - Serviço de Fonoaudiologia | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Contador - Serviço de Contabilidade | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Analista de Sistemas - Serviço de Análise em Informática | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Cultural - Serviço de Arquivista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Cultural - Serviço de Programação Cultural | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Cultural - Serviço de Biblioteconomia | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Analista de Proteção e Defesa do Consumidor - Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor - Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Administrador - Serviço de Administração | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Promotor de Saúde Pública - Serviço de Farmacêutica Bioquímica | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Promotor de Saúde Pública - Serviço de Farmacêutica | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Promotor de Saúde Pública - Serviço de Enfermagem | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Territorial - Serviço de Geologia | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Social - Serviço de Gestão de Esporte, Da Educação Física e do Lazer | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Social - Serviço de Pedagodia | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor Social - Serviço de Sociologia | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor de Engenharia e Arquitetura - Serviço de Engenharia Química | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor de Engenharia e Arquitetura - Serviço de Engenharia Elétrica | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor de Engenharia e Arquitetura - Serviço de Arquitetura Urbanista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor de Engenharia e Arquitetura - Serviço de Engenharia Agronômica | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Gestor de Engenharia e Arquitetura - Serviço de Engenharia Ambiental | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Promotor de Saúde Pública - Serviço de Nutrição | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Londrina - PR - Promotor de Saúde Pública - Serviço de Psicologia |
Q2483278 Português
A palavra “ultraprocessados”, presente no texto, está escrita corretamente. O mesmo NÃO ocorre com a grafia do termo: 
Alternativas
Q2481266 Português

Julgue o item que se segue. 


Segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, o h inicial é eliminado quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso, como ocorre em: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita). 

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Q2480157 Português
No trecho “Por isso é que o Brasil/Não progrede nisso”, podemos dizer corretamente que:
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Q2480099 Português
POR QUE NÃO SEPARAR ARTISTA E OBRA?

        São numerosos os casos recentes onde vemos toda uma obra artística já consagrada sendo colocada sob julgamento público em decorrência de falhas, erros, abusos diversos e até mesmo de crimes atrozes cometidos por seus artistas. São músicos, cineastas, atores, comediantes, artistas plásticos, escritores e por aí vai.
        Sabemos que o sucesso de uma obra artística é dado por uma confluência de méritos, avanços técnicos e estilísticos reconhecidos no passado e transmitidos no presente. Se aí nos bastarmos, objetivamente, será possível apreciar um filme ou admirar uma tela sem que a vida privada de sua autora ou de seu autor esteja no foco de nossos sentimentos de espectador. Seríamos, então, capazes de esquecer, mesmo que por alguns instantes, as suas contradições pessoais, diriam algumas pessoas.
        Mas, por outro lado, a vitalidade da obra no tempo, em partes, não seria também resultado dos modos pelos quais nós ouvimos e aprendemos a contar as trajetórias pessoais e subjetivas de seus artistas? Podemos hoje, por exemplo, reler e ampliar a obra de Machado de Assis olhando para as relações contraditórias que ele teria vivido enquanto um homem afrodescendente vivendo e escrevendo no Brasil do século XIX, fato, até então, silenciado pelo racismo insistente no mundo das artes. Já a cantora estadunidense Miley Cyrus aproveitou a oportunidade de escrever recentemente uma canção para expressar e expor o drama que vivenciou em sua mais recente relação amorosa com o ator Liam Keith Hemsworth. Se assim for, artista e arte se confundiriam?
        O mais recente filme do diretor estadunidense Todd Field reabre e traz novas pistas para a questão. Nele, Cate Blanchett interpreta Lydia Tár, uma regente de orquestra cujo extenso currículo exibe grandes posições e muitos prêmios. Poderíamos estar diante de uma trajetória pessoal narrada como ascendente, coesa, linear e gloriosa: algo comum nas biografias de grandes gênios. No entanto, o que acompanhamos, dentro e fora das salas de concerto, é surpreendente. Passamos a enxergar Lydia vivendo um processo de erosão pública e individual quando tem suas possíveis contradições pessoais expostas por uma série de acontecimentos que também envolvem a sua carreira. Tár está sendo “cancelada”.
        Por falar em música, no início dos anos 1960, o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, ao estudar os mitos Bororo no Brasil, os comparou a uma grande partitura. Assim como nos mitos, a música não seria tocada exclusivamente nas notas da escala, mas, em especial, nos intervalos entre elas. Para ele, admirador dos compositores de Richard Wagner e Claude Debussy, uma obra é feita também de silêncios e pelas sensações contraditórias provocadas por eles.
        Podemos aí incluir os silêncios biográficos? Como uma música e um mito, uma biografia pode muito nos contar sobre os contextos sociais de uma época: padrões, requisitos culturais, disputas, condições desiguais e opressões. Já se foi o tempo em que grandes artistas como Machado de Assis, Cyrus, Wagner e Tár tinham suas biografias construídas exclusivamente a partir de seus grandes feitos muito coerentes entre si e com a obra na totalidade. A biografia se traduziria, assim, como um monumento que confina a pessoa a um herói público congelado no tempo e nas ideias. O que vemos hoje, para além do simples cancelamento nas redes sociais, é uma atenção maior aos silêncios, isto é, às hesitações, ambiguidades e contradições abertas nas vidas dessas personagens públicas. Isso pode tornar viável o acesso aos seus traços pessoais e coletivos que podem enriquecer e dar complexidade à obra; significa conhecê-la melhor por dentro e ao seu redor.
        Assim como a obra, uma trajetória pessoal também poderá ser um instrumento do conhecimento histórico. Como costuma dizer a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, é importante lançar questões do presente para interrogar o passado. Conhecer os silêncios biográficos implica também em indagar os modos pelos quais nós seguimos compreendendo, atualizando e executando a obra de arte. Isso também faz parte do prazer estético, diria LéviStrauss. Penso que Lydia Tár também concordaria, pelo menos, até a primeira parte do filme.
        Finalmente, as trajetórias também se tornam peças públicas, portanto, objeto da construção do conhecimento crítico, diverso e mais inclusivo. Misturar artista e obra poderá, então, fornecer meios maravilhosamente imprevistos — assim como podemos ver em Tár — não para simplesmente cobrir as lacunas nas histórias, mas assumi-las, habitá-las e, com elas, pensar coletivamente sobre os nossos erros e ambiguidades, no passado e no presente, dentro e fora das molduras impostas a uma obra de arte.

(Autor: Paulo Augusto Franco de Alcântara. Disponível em https://gamarevista.uol.com.br/artigo/por-que-naoseparar-artista-e-obra/)
Assinale a alternativa que está ortograficamente correta: 
Alternativas
Respostas
366: C
367: C
368: C
369: A
370: C